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domingo, 11 de maio de 2008
CONHEÇA SUA ÁGUA.
CONHEÇA SUA ÁGUA > > v
» Você conhece sua Água Mineral?
Águas minerais são provenientes de fontes naturais, que possuem propriedades físico-químicas distintas das águas comuns. No solo acontecem as maiores modificações químicas da água, principalmente quando atravessa uma região biologicamente ativa.
Na Fazenda Palo Verde, todos estes fatores estão reunidos, aliados ao clima ameno e agradável, distante de centros urbanos, proporcionando a água pura e neutra que seu corpo precisa.
» Como cuidamos da sua Água Mineral
A pureza da Água Mineral Acqua Vita é mantida da fonte ao envase, pois o transporte e armazenagem são feitos através de tubulações e reservatórios em aço inox, sem contato manual algum, através de processos automatizados, preservando assim suas características físico-químicas. A empresa conta com diversas linhas de envase de embalagens retornáveis e descartáveis, que são esterilizadas e lacradas para sua maior segurança.
» Garantia de preservação dos benefícios
Para que não haja interferência nas caracteríscicas da água, são feitas esterilizações constantes das tubulações de aço inox, executadas em diversas etapas por profissionais treinados e em equipamentos específicos para higienização.
» UM POUCO DA HISTÓRIA DA ÁGUA
Desde a antigüidade, a água mineral é conhecida. Os povos dessa época já sabiam de seus benefícios e se utilizavam deles: primeiro os Gregos e depois os Egípcios. Mais tarde os Romanos a difundiram através de seus famosos banhos termais. A Água Mineral foi descoberta por acaso pelos índios habitantes da região – os PURIS. Naquela região, ela brotava de dentro de um caule de árvore que se deteriorou por força da água que saía de dentro da terra. Ela passou a ser consumida pelos nativos beneficiando-os devido ás suas propriedades físico-químicas. Isso chamou a atenção de um médico da época que constatou suas características terapêuticas e começou a receitá-la a seus pacientes com problemas, principalmente, de ordem digestiva e reumática. Embora possua essas indicações, ela também pode e deve ser utilizada por todos, inclusive crianças, por ser uma água mineral extremamente leve.
» ÁGUA: UMA ALTERNATIVA SAUDÁVEL
Com o passar do tempo, os proprietários das terras onde existia nascentes pensaram em fazer com que esta maravilhosa água chegasse ao maior número de pessoas possível.
Então foram projetados os processos de captação da água. Os fontanários foram construídos por especialistas e nos mesmos moldes das águas minerais francesas que faziam e fazem até hoje tanto sucesso.
» COMO SE FORMA A ÁGUA MINERAL ?
Quando a água que aflora do subsolo chega à superfície, ela já passou por todo um processo de transformação na própria natureza. A água mineral é "fabricada" no momento em que as águas das chuvas penetram no solo e vão atravessando diversas camadas até chegar às camadas impermeáveis, onde estacionam. Nesse trajeto por baixo do solo, a água passa por várias rochas cheias de substâncias minerais como, por exemplo, o Carbonato e o Sulfato de Cálcio que se diluem na água enriquecendo-a e fazendo com que adquira propriedades medicinais valiosas. Quando a água acumulada no subterrâneo sofre pressão de um novo volume d’água, ela sobe para a superfície e surge em locais específicos. O lugar onde a água aflora é chamado "nascente".
» OS PERIGOS NOS DIAS DE HOJE
A cada dia que passa nossa qualidade de vida fica mais precária . Até mesmo a água, que deveria ser um presente da natureza, está ficando comprometida. Os rios e lagos estão se tornando poluídos e suas águas cada vez mais sujas e turvas devido à displicência do homem. Em alguns casos, nem mesmo os peixes conseguem sobreviver. Por isso, a vida moderna nos tem obrigado a consumir água tratada com produtos químicos que nada trazem de proveitoso ao nosso organismo, tornando-a pesada e, algumas vezes, insuportável para ser bebida e consumida.
» SÓ A ÁGUA MATA A SEDE
O ser humano elimina, em média, 2,5 Litros de água por dia. Essa quantidade de líquido necessita ser reposta para que o organismo funcione bem. Os alimentos repõem cerca de 1,5 Litro de água e o restante, que complementa o equilíbrio hídrico diário, deve ser ingerido da forma mais pura e natural possível.
» ÁGUA CERTA
Para valer-se dos benefícios terapêuticos das águas minerais é preciso saber em primeiro lugar, que tipo de água esta tomando. Cada água mineral tem sua exclusiva composição físico-química. Não existe uma água igual a outra, mesmo que seja da mesma marca, se a fonte não for a mesma, ela jamais será igual. Isso acontece graças a obra da natureza que controla seus conteúdos de sais minerais, processados ao longo de centenas ou milhares de anos, decorrente de diversificados tipos de rochas por onde são filtradas, assim como a influência de sua composição a radioatividade e temperatura de cada fonte.
Toda Água Mineral Natural, para que suas propriedades minerais permaneçam inalteradas, são engarrafadas como nascem na Fonte "sem nenhum processo químico ou adição de qualquer outro material químico para manter seus minerais e garantir a sua potalidade.
Assim, sua defesa natural, ao ser exposta aos raios solares ou claridade excessiva é a proliferação de "algas" que são inofensivas, porém apresentam aspecto desagradável ao consumidor (ficando com uma coloração verde).
Existem ciclos naturais, que são períodos em que a proliferação dessas algas são menos ou mais intensas.
- Por isso existem métodos práticos que ajudam a diminuir a incidência da proliferação das algas na fonte.
» Por exemplo:
A higienização atualmente de resertvatórios e tubulações são executadas SEMANALMENTE .
- Outra providência é a higienização dos vasilhames , e feita com muita consciência por 3 (TRÊS) processos de limpeza, pois os vasilhames mal higienizados criam "algas" em suas paredes internas.
É IMPORTANTE SALIENTAR QUE A SUA DISTRIBUIDORA TEM QUE TER UM ACONDICIONAMENTO , O MAIS AREJADO E PROTEGIDO POSSÍVEL, com isso é o cliente que ganha na qualidade.
» HIGIENIZAÇÃO DE BEBEDOUROS:
1. Desligar o bebedouro uma hora antes da operação.
2. Enche-lo até a borda.
3. Colocar de 7 a 9 gotas de cloro.
4. Aguardar durante 15 minutos.
5. Escoar toda a água e limpar a parte interna com um pano ou esponja(Limpos).
6. Repetir toda a operação, adicionando 4 gotas de cloro, esperando durante 10 minutos, escoando novamente toda a água.
7. Fazer nova limpeza interna.
8. Encha novamente, o reservatório e deixe que o mesmo se esvazie, eliminando os resíduos de cloro, através da tubulação (Torneira).
9. Tal procedimento deverá ser praticado de 3 em 3 meses.
10. Nunca use qualquer outro produto que não seja cloro (SABÃO, DETERGENTE, FLANELA, PALHA DE AÇO, ETC.) pois caso isto aconteça sua água irá apresentar sérios problemas no seu componente e na sua qualidade.
Fonte: http://firstsite2.travelnet.com.br/6/template.php?pag=MontaTextoImagem.php&codGrupo=550
O que é Andropausa?
A andropausa refere-se à redução de hormônios masculinos principalmente da testosterona de forma semelhante à menopausa na mulher. A redução desse hormônio se inicia por volta dos 40 anos de idade de forma natural, o que não caracteriza a andropausa e essa somente é diagnosticada quando a redução é brusca e provoca sinais no organismo, como desinteresse ou preguiça sexual, fadiga, insônia, dificuldade em manter uma ereção, diminuição da massa muscular, aumento da gordura no organismo e outras. A testosterona é o hormônio masculino produzido pelos testículos e responsável pelo desenvolvimento das características normais como a voz, o crescimento de pêlos, o crescimento da barba, bem como a manutenção de todas elas. Também age diretamente no desempenho sexual sendo que uma vez reduzida pode alterar a função sexual de um indivíduo. Para detectar a andropausa, deve-se estar atento às mudanças corpóreas e ainda procurar um urologista após os 40 anos para verificar a dosagem desse hormônio no organismo. Assim como nas mulheres, esse período pode não apresentar grandes modificações no organismo e passar despercebido. Existem casos em que é recomendada a reposição de testosterona pelo homem, o que pode provocar o crescimento das mamas, o aumento da produção de glóbulos vermelhos no sangue e retenção de líquidos. Mudanças de hábitos alimentares, atividades físicas, monitoramento dos índices hormonais e, se necessário, a reposição de tais hormônios, melhoram a condição física, mental e sexual do indivíduo.
Por Gabriela Cabral Equipe Brasil Escola.
Obrigado Naña por sua postagem no yahoo respostas.
Obrigado por sua visita, volte sempre.
sábado, 10 de maio de 2008
Alguns métodos e técnicas de estudo
Introdução
Na maioria dos casos, apenas a leitura de um texto não é suficiente para possuir conhecimentos, especialmente em matérias tão exigentes em termos de memória como a química ou a medicina. Uma leitura pode dar uma boa imagem inicial do tema, mas é necessário algo mais.
Para tal é necessário um esforço voluntário, o reconhecimento de que é necessário e útil para que os conhecimentos possam ser adquiridos com uma maior eficiência. Tem de ser uma pessoa por si própria a decidir aprender para que qualquer esforço seja recompensado por um resultado final.
Muitas vezes não se resume tudo apenas à memorização. Certas matérias realmente requerem uma grande dose de memorização de termos, relações e reacções. Mas outras, de natureza bastante diversa exigem a compreensão, como é o caso da matemática, dado que é impossível decorar a resolução de um exercício, antes é necessário compreender como se atinge a solução para que se consiga reproduzir o mesmo tipo de processo mas adequado a uma situação diferente. O mesmo acontece com muitos outros ramos e áreas.
Na maior parte dos casos, podemos dizer que em todas as profissões é necessário decorar em primeiro lugar algumas noções e relações básicas e posteriormente é necessário compreender as excepções, os casos que se apresentam diariamente e que requerem mais do que uma simples récita do que se aprendeu. Exigem uma interpretação e uma adaptação. Daí que para o estudo de todas as matérias se comece sempre pelo mais monótono para depois se atingir o que se verifica ser um desafio.
Por isso, não é talvez correcto pensar que exista um dilema entre a memorização e compreensão relativamente ao melhor método de estudo pois, na verdade, é necessária uma combinação de ambos para permitir o sucesso da aprendizagem.
1 - Tipos de Memória
Há três tipos principais de memória: a Automática, a Afectiva e a Cognitiva.
Memória automática
Esta é a memória que se relaciona com os hábitos que possuímos e com a utilização que damos a certas informações que necessitamos todos os dias. A esta memória apela algo tão básico como conduzir, mas também certas coisas como números de telefone. Quando se utiliza um determinado número todos os dias, é natural que ao fim de algum tempo ele fique na memória e já não seja necessário consultar a agenda telefónica. Daqui se retira a ideia de que a prática e a repetição são fundamentais para a memorização de tal maneira que a este nível a informação que pretendemos aparece-nos sem que tenhamos que fazer qualquer esforço para a lembrar.
Memória afectiva
Esta é a memória relacionada com as nossas experiências e recordações. Certo número de informações são obtidas ao longo da nossa vida através de um contacto mais próximo com certas realidades ou mesmo em simples conversas que, pela importância de que se revestiram no momento ficarão connosco durante muito tempo. Desta forma, para que a memorização seja mais simples pode-se associar a determinadas informações dados pessoais que nos permitam uma recordação mais fácil. Deste princípio retiram-se algumas técnicas de memorização importantes.
Memória cognitiva
Memória O estabelecimento de redes lógicas no nosso pensamento favorece a reminiscência e a memória dessas relações causais. Voltamos um pouco ao princípio da compreensão, pois se algo está claro na nossa mente, é de certa forma mais fácil lembrarmo-nos disso. Daí que quando falamos muitas vezes em memorização, também está subjacente uma compreensão, pois é a melhor forma de manter uma informação durante mais tempo na nossa memória.
2 - Fases da memorização
a – Estabelecimento de objectivos
Em primeiro lugar é necessário enumerar a informação a memorizar e a sua urgência e aplicação. Assim, podemos estabelecer como objectivo um teste de uma matéria que irá decorrer daqui a uma semana. A partir daqui organizamos o tempo que temos disponível de forma a melhor o rentabilizar.
b – Selecção
As matérias a estudar necessitam, à partida, de uma selecção do que é importante e relevante, uma vez que não é necessário, nem possível, decorar toda a informação disponível. Deve ser escolhido o material mais básico a partir do qual se podem estabelecer relações causais com outras matérias que assim evitamos decorar. Assim como aquilo que se considera mais provável vir a necessitar.
c – Elaboração de materiais de trabalho
Consoante a matéria a estudar, assim devem ser elaborados apontamentos adaptados à situação, curtos, visualmente atractivos e precisos, onde o processo de memorização se irá basear.
d – Aplicação das técnicas de memorização
Estas técnicas serão aprofundadas em seguida, mas existem diversos tipos, com diferente duração e aplicabilidade a cada caso.
e – Revisão
Finalmente e antes de se aplicar os conhecimentos estudados, é necessário certificarmo-nos de que eles foram correctamente apreendidos e para tal é útil fazer um pequeno teste, quer através de perguntas que outra pessoa possa fazer, quer através da récita de todos os conhecimentos decorados. Este teste pode revelar fraquezas que se podem corrigir antes dos exames.
3 - Memorização: Vantagens e Desvantagens
As técnicas de memorização são talvez as mais fáceis de aprender e explicar pois a compreensão depende não tanto de técnicas mas sim de ginástica mental, em que só uma prática da matéria específica fornece os instrumentos necessários para a apreensão dos conhecimentos.
Assim, concentrando-nos na memorização, é necessário ter em consideração, em primeiro lugar que tem vantagens e desvantagens.
Vantagens:
permite abarcar um vasto leque de conhecimentos;
permite a aquisição de mecanismo mentais que facilitam o desenvolvimento intelectual;
cada pessoa segue o seu ritmo de aprendizagem, uma vez que existem muitos métodos que se coadunam com cada pessoa e o seu ritmo específico;
é uma das formas mais eficientes de lembrar dados que se pretende ou necessita de utilizar frequentemente.
Desvantagens:
exige um grande nível de treino e esforço, pois a facilidade de memorização é algo que se obtém ao fim de algum trabalho;
requer geralmente bastante tempo até se conseguir decorar todos os dados de que se necessita;
muitas vezes os conhecimentos não ficam durante muito tempo na mente de quem os decora, sem compreender;
é uma técnica de aprendizagem muito intensa, que causa bastante cansaço.
4 - Factores influenciadores
No entanto, podemos identificar alguns que nos fornecem pistas para os métodos de memorização a explorar posteriormente:
Ligações afectivas
Naturalmente, é fácil lembrar-nos daquilo que gostamos, do aniversário dos nossos familiares ou amigos, das matérias ou dos assuntos que nos agradaram quando os estudámos. Desta forma podemos pensar que não vale a pena estar a tentar forçar a memorização de algo que nos desagrada profundamente porque mesmo que se consiga com um grande esforço decorar durante algum tempo, o esquecimento é extremamente rápido. Antes é mais útil encontrar algo de que gostamos realmente de estudar, pois essas são as matérias que manteremos mais facilmente e durante mais tempo na nossa memória.
Utilidade
Quando pensamos que um conjunto de informações não tem utilidade nenhuma, a motivação para o memorizar é bastante baixa. Desta forma, é necessário que os dados tenham uma aplicação prática visível para que se consiga novamente reter as informações por um período mais ou menos longo. Deste modo, é necessário apelar bastante ao raciocínio e ao sentido prático para encontrar alguma forma de aplicação dos conhecimentos, pois isso por si só já nos dá algumas ideias de como conseguir memorizá-los.
Compreensão
Assim como se devem encontrar afinidades e aplicações para os conhecimentos, também a sua correcta compreensão permite uma mais fácil memorização. Assim, é sempre útil tentar enquadrar os dados numa sequência lógica e não tentar memorizá-los imediatamente sem se estabelecer previamente relações de causalidade.
Esquematização e Visualização
A memória funciona muitas vezes como uma impressão que se tem de algo estudado anteriormente. Assim, como numa fotografia, é mais fácil lembrarmo-nos da localização de um determinado tópico na página em que o inserimos do que das explicações que se inseriam dentro desse tópico.
Quando lemos um jornal, aquilo que fixamos mais facilmente são as fotografias e os títulos que nos chamam mais a atenção. Por esse motivo, quando se elaboram apontamentos se deve ter o cuidado de fazer uma apresentação muito apelativa e organizada, e se possível gráfica, para que seja mais fácil a memorização dos conceitos.
Necessidade e urgência
Quando um exame se aproxima, é mais urgente memorizar a matéria que nele se insere, mas também a maior pressão faz com que esse estudo tenha menor eficácia e dure menos. Por isso, uma memorização e compreensão com uma certa antecedência é mais benéfico para aplicações futuras dos conceitos estudados.
5 - Técnicas de memorização
Repetição
A forma mais simples de decorar uma determinada informação é exactamente repeti-la um determinado número de vezes até que esteja totalmente apreendida. Esta técnica é muito utilizada, mas pode ser demasiado fatigante ou mesmo pouco útil, uma vez que implica um esforço mental que resulta muitas vezes no posterior esquecimento de tudo o que foi decorado.
Imagens mentais
Esta técnica baseia-se na ideia da memória fotográfica. Para as pessoas que tenham maior facilidade em decorar imagens, aconselha-se o recurso a páginas de informação estruturada e extremamente visual que provoque uma impressão forte na memória e obrigue a uma recordação exacta.
A grande desvantagem deste método é não poder ser aplicado a todas as matérias, mas apenas àquelas que tenham uma maior adaptabilidade a este tipo de estrutura.
Técnica dos espaços
Nesta técnica pretende-se utilizar a familiaridade da pessoa com determinado espaço para recordar determinada informação. Assim, por exemplo, pode-se associar a cada rua de uma pequena cidade uma ideia e o indivíduo, enquanto imagina passear-se por esses espaços vai-se recordando das informações que associou a cada um deles. Esta técnica tem a desvantagem de implicar um bom conhecimento dos espaços, o que não acontece com todos nós, mas também, que a matéria a estudar se associe com eles.
Palavras-chave
A ideia desta técnica é associar um tópico a cada palavra-chave, de modo que ao lembrarmo-nos desse termo nos recordamos de todo um raciocínio ou de toda uma matéria. Embora este método tenha nítidos benefícios do ponto de vista da compreensão da matéria, também é pouco confiável, pois a escolha de uma palavra-chave é muito importante, e também aqui o esquecimento de uma dessas palavras pode ser fundamental para a perda de todo o raciocínio.
Elaboração progressiva
Por vezes pode ser útil encadear as informações de tal maneira que elas sigam uma ordem lógica que nos permita recordar as informações que elas encerram. Esta técnica mostra-se bastante útil para descrever processos, mas para enumerar listas de características ou outras informações que pretendemos decorar, não é muito útil, devido à dificuldade de encadear os diferentes dados.
Técnica dos números
Algumas pessoas têm uma maior facilidade em recordar números do que palavras, o que pode ser comprovado, por exemplo, com os números de telefone. Para essas pessoas, a codificação de um conjunto de informações em números pode ser a forma mais fácil de adquirir todos esses dados. No entanto, esta técnica encerra também outros problemas como o excesso de codificação que pode tornar as mensagens um conjunto de informações sem sentido e de memorização ainda mais difícil.
Técnica das iniciais
Muitas pessoas têm também maior facilidade de decorar um processo ou dados como os elementos da tabela periódica, se estes formarem, com as suas iniciais uma palavra fácil de memorizar e com sentido. No entanto, também este método tem problemas pois a partir das iniciais apenas, muitas vezes é difícil lembrar quais as palavras que pretendem representar.
Rimas e jogos
O ensino de crianças passa muitas vezes por rimas e jogos, que se tornam fáceis instrumentos de memorização. Por exemplo, certas rimas para decorar o nome dos meses e do número de dias que os compõem ou mesmo o ritmo que se imprime à tabuada para que quase se assemelhe a uma cantiga são formas de memorização mais fáceis de implementar. Este tipo de métodos muitas vezes recorre a palavras que soam a outras e que têm um sentido caricato na frase, o que faz com que a memória os fixe mais facilmente pois apela á sua componente afectiva. Para matérias mais complexas, é, no entanto, difícil de aplicar e geralmente baseia-se em jogos tradicionais, que não incluem muitas das novas matérias a estudar.
Texto extraído do canal Educação do Sapo
Na maioria dos casos, apenas a leitura de um texto não é suficiente para possuir conhecimentos, especialmente em matérias tão exigentes em termos de memória como a química ou a medicina. Uma leitura pode dar uma boa imagem inicial do tema, mas é necessário algo mais.
Para tal é necessário um esforço voluntário, o reconhecimento de que é necessário e útil para que os conhecimentos possam ser adquiridos com uma maior eficiência. Tem de ser uma pessoa por si própria a decidir aprender para que qualquer esforço seja recompensado por um resultado final.
Muitas vezes não se resume tudo apenas à memorização. Certas matérias realmente requerem uma grande dose de memorização de termos, relações e reacções. Mas outras, de natureza bastante diversa exigem a compreensão, como é o caso da matemática, dado que é impossível decorar a resolução de um exercício, antes é necessário compreender como se atinge a solução para que se consiga reproduzir o mesmo tipo de processo mas adequado a uma situação diferente. O mesmo acontece com muitos outros ramos e áreas.
Na maior parte dos casos, podemos dizer que em todas as profissões é necessário decorar em primeiro lugar algumas noções e relações básicas e posteriormente é necessário compreender as excepções, os casos que se apresentam diariamente e que requerem mais do que uma simples récita do que se aprendeu. Exigem uma interpretação e uma adaptação. Daí que para o estudo de todas as matérias se comece sempre pelo mais monótono para depois se atingir o que se verifica ser um desafio.
Por isso, não é talvez correcto pensar que exista um dilema entre a memorização e compreensão relativamente ao melhor método de estudo pois, na verdade, é necessária uma combinação de ambos para permitir o sucesso da aprendizagem.
1 - Tipos de Memória
Há três tipos principais de memória: a Automática, a Afectiva e a Cognitiva.
Memória automática
Esta é a memória que se relaciona com os hábitos que possuímos e com a utilização que damos a certas informações que necessitamos todos os dias. A esta memória apela algo tão básico como conduzir, mas também certas coisas como números de telefone. Quando se utiliza um determinado número todos os dias, é natural que ao fim de algum tempo ele fique na memória e já não seja necessário consultar a agenda telefónica. Daqui se retira a ideia de que a prática e a repetição são fundamentais para a memorização de tal maneira que a este nível a informação que pretendemos aparece-nos sem que tenhamos que fazer qualquer esforço para a lembrar.
Memória afectiva
Esta é a memória relacionada com as nossas experiências e recordações. Certo número de informações são obtidas ao longo da nossa vida através de um contacto mais próximo com certas realidades ou mesmo em simples conversas que, pela importância de que se revestiram no momento ficarão connosco durante muito tempo. Desta forma, para que a memorização seja mais simples pode-se associar a determinadas informações dados pessoais que nos permitam uma recordação mais fácil. Deste princípio retiram-se algumas técnicas de memorização importantes.
Memória cognitiva
Memória O estabelecimento de redes lógicas no nosso pensamento favorece a reminiscência e a memória dessas relações causais. Voltamos um pouco ao princípio da compreensão, pois se algo está claro na nossa mente, é de certa forma mais fácil lembrarmo-nos disso. Daí que quando falamos muitas vezes em memorização, também está subjacente uma compreensão, pois é a melhor forma de manter uma informação durante mais tempo na nossa memória.
2 - Fases da memorização
a – Estabelecimento de objectivos
Em primeiro lugar é necessário enumerar a informação a memorizar e a sua urgência e aplicação. Assim, podemos estabelecer como objectivo um teste de uma matéria que irá decorrer daqui a uma semana. A partir daqui organizamos o tempo que temos disponível de forma a melhor o rentabilizar.
b – Selecção
As matérias a estudar necessitam, à partida, de uma selecção do que é importante e relevante, uma vez que não é necessário, nem possível, decorar toda a informação disponível. Deve ser escolhido o material mais básico a partir do qual se podem estabelecer relações causais com outras matérias que assim evitamos decorar. Assim como aquilo que se considera mais provável vir a necessitar.
c – Elaboração de materiais de trabalho
Consoante a matéria a estudar, assim devem ser elaborados apontamentos adaptados à situação, curtos, visualmente atractivos e precisos, onde o processo de memorização se irá basear.
d – Aplicação das técnicas de memorização
Estas técnicas serão aprofundadas em seguida, mas existem diversos tipos, com diferente duração e aplicabilidade a cada caso.
e – Revisão
Finalmente e antes de se aplicar os conhecimentos estudados, é necessário certificarmo-nos de que eles foram correctamente apreendidos e para tal é útil fazer um pequeno teste, quer através de perguntas que outra pessoa possa fazer, quer através da récita de todos os conhecimentos decorados. Este teste pode revelar fraquezas que se podem corrigir antes dos exames.
3 - Memorização: Vantagens e Desvantagens
As técnicas de memorização são talvez as mais fáceis de aprender e explicar pois a compreensão depende não tanto de técnicas mas sim de ginástica mental, em que só uma prática da matéria específica fornece os instrumentos necessários para a apreensão dos conhecimentos.
Assim, concentrando-nos na memorização, é necessário ter em consideração, em primeiro lugar que tem vantagens e desvantagens.
Vantagens:
permite abarcar um vasto leque de conhecimentos;
permite a aquisição de mecanismo mentais que facilitam o desenvolvimento intelectual;
cada pessoa segue o seu ritmo de aprendizagem, uma vez que existem muitos métodos que se coadunam com cada pessoa e o seu ritmo específico;
é uma das formas mais eficientes de lembrar dados que se pretende ou necessita de utilizar frequentemente.
Desvantagens:
exige um grande nível de treino e esforço, pois a facilidade de memorização é algo que se obtém ao fim de algum trabalho;
requer geralmente bastante tempo até se conseguir decorar todos os dados de que se necessita;
muitas vezes os conhecimentos não ficam durante muito tempo na mente de quem os decora, sem compreender;
é uma técnica de aprendizagem muito intensa, que causa bastante cansaço.
4 - Factores influenciadores
No entanto, podemos identificar alguns que nos fornecem pistas para os métodos de memorização a explorar posteriormente:
Ligações afectivas
Naturalmente, é fácil lembrar-nos daquilo que gostamos, do aniversário dos nossos familiares ou amigos, das matérias ou dos assuntos que nos agradaram quando os estudámos. Desta forma podemos pensar que não vale a pena estar a tentar forçar a memorização de algo que nos desagrada profundamente porque mesmo que se consiga com um grande esforço decorar durante algum tempo, o esquecimento é extremamente rápido. Antes é mais útil encontrar algo de que gostamos realmente de estudar, pois essas são as matérias que manteremos mais facilmente e durante mais tempo na nossa memória.
Utilidade
Quando pensamos que um conjunto de informações não tem utilidade nenhuma, a motivação para o memorizar é bastante baixa. Desta forma, é necessário que os dados tenham uma aplicação prática visível para que se consiga novamente reter as informações por um período mais ou menos longo. Deste modo, é necessário apelar bastante ao raciocínio e ao sentido prático para encontrar alguma forma de aplicação dos conhecimentos, pois isso por si só já nos dá algumas ideias de como conseguir memorizá-los.
Compreensão
Assim como se devem encontrar afinidades e aplicações para os conhecimentos, também a sua correcta compreensão permite uma mais fácil memorização. Assim, é sempre útil tentar enquadrar os dados numa sequência lógica e não tentar memorizá-los imediatamente sem se estabelecer previamente relações de causalidade.
Esquematização e Visualização
A memória funciona muitas vezes como uma impressão que se tem de algo estudado anteriormente. Assim, como numa fotografia, é mais fácil lembrarmo-nos da localização de um determinado tópico na página em que o inserimos do que das explicações que se inseriam dentro desse tópico.
Quando lemos um jornal, aquilo que fixamos mais facilmente são as fotografias e os títulos que nos chamam mais a atenção. Por esse motivo, quando se elaboram apontamentos se deve ter o cuidado de fazer uma apresentação muito apelativa e organizada, e se possível gráfica, para que seja mais fácil a memorização dos conceitos.
Necessidade e urgência
Quando um exame se aproxima, é mais urgente memorizar a matéria que nele se insere, mas também a maior pressão faz com que esse estudo tenha menor eficácia e dure menos. Por isso, uma memorização e compreensão com uma certa antecedência é mais benéfico para aplicações futuras dos conceitos estudados.
5 - Técnicas de memorização
Repetição
A forma mais simples de decorar uma determinada informação é exactamente repeti-la um determinado número de vezes até que esteja totalmente apreendida. Esta técnica é muito utilizada, mas pode ser demasiado fatigante ou mesmo pouco útil, uma vez que implica um esforço mental que resulta muitas vezes no posterior esquecimento de tudo o que foi decorado.
Imagens mentais
Esta técnica baseia-se na ideia da memória fotográfica. Para as pessoas que tenham maior facilidade em decorar imagens, aconselha-se o recurso a páginas de informação estruturada e extremamente visual que provoque uma impressão forte na memória e obrigue a uma recordação exacta.
A grande desvantagem deste método é não poder ser aplicado a todas as matérias, mas apenas àquelas que tenham uma maior adaptabilidade a este tipo de estrutura.
Técnica dos espaços
Nesta técnica pretende-se utilizar a familiaridade da pessoa com determinado espaço para recordar determinada informação. Assim, por exemplo, pode-se associar a cada rua de uma pequena cidade uma ideia e o indivíduo, enquanto imagina passear-se por esses espaços vai-se recordando das informações que associou a cada um deles. Esta técnica tem a desvantagem de implicar um bom conhecimento dos espaços, o que não acontece com todos nós, mas também, que a matéria a estudar se associe com eles.
Palavras-chave
A ideia desta técnica é associar um tópico a cada palavra-chave, de modo que ao lembrarmo-nos desse termo nos recordamos de todo um raciocínio ou de toda uma matéria. Embora este método tenha nítidos benefícios do ponto de vista da compreensão da matéria, também é pouco confiável, pois a escolha de uma palavra-chave é muito importante, e também aqui o esquecimento de uma dessas palavras pode ser fundamental para a perda de todo o raciocínio.
Elaboração progressiva
Por vezes pode ser útil encadear as informações de tal maneira que elas sigam uma ordem lógica que nos permita recordar as informações que elas encerram. Esta técnica mostra-se bastante útil para descrever processos, mas para enumerar listas de características ou outras informações que pretendemos decorar, não é muito útil, devido à dificuldade de encadear os diferentes dados.
Técnica dos números
Algumas pessoas têm uma maior facilidade em recordar números do que palavras, o que pode ser comprovado, por exemplo, com os números de telefone. Para essas pessoas, a codificação de um conjunto de informações em números pode ser a forma mais fácil de adquirir todos esses dados. No entanto, esta técnica encerra também outros problemas como o excesso de codificação que pode tornar as mensagens um conjunto de informações sem sentido e de memorização ainda mais difícil.
Técnica das iniciais
Muitas pessoas têm também maior facilidade de decorar um processo ou dados como os elementos da tabela periódica, se estes formarem, com as suas iniciais uma palavra fácil de memorizar e com sentido. No entanto, também este método tem problemas pois a partir das iniciais apenas, muitas vezes é difícil lembrar quais as palavras que pretendem representar.
Rimas e jogos
O ensino de crianças passa muitas vezes por rimas e jogos, que se tornam fáceis instrumentos de memorização. Por exemplo, certas rimas para decorar o nome dos meses e do número de dias que os compõem ou mesmo o ritmo que se imprime à tabuada para que quase se assemelhe a uma cantiga são formas de memorização mais fáceis de implementar. Este tipo de métodos muitas vezes recorre a palavras que soam a outras e que têm um sentido caricato na frase, o que faz com que a memória os fixe mais facilmente pois apela á sua componente afectiva. Para matérias mais complexas, é, no entanto, difícil de aplicar e geralmente baseia-se em jogos tradicionais, que não incluem muitas das novas matérias a estudar.
Texto extraído do canal Educação do Sapo
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VASSOURA DE PET
VASSOURA DE PET
O que você precisa:
18 garrafas de refrigerante de plástico PET de 2 litros
cabo de vassoura
tesoura
estilete
furador
arame
martelo
pregos
Etapas:
1. Retire o rótulo da garrafa.
2. Retire o fundo da garrafa, cortando com o estilete.
3. Faça cortes na garrafa até a parte mais arredondada
A garrafa vai ficar com tirinhas de cerca de 0,5 cm.
4. Retire o gargalo com a tesoura.
5. Faça 18 peças sem gargalo e deixe uma com o gargalo.
6. Encaixe as peças sem gargalo, uma a uma, por cima da peça com gargalo. Está pronta a base da vassoura
7. Corte a parte superior de outra garrafa e encaixe por cima da base da vassoura que você acabou de preparar
8. Faça dois furos e encaixe o arame, atravessando todas as camadas de garrafas
9. Puxe o arame até o outro lado e torça as pontas para arrematar
10. Fixe as peças com o auxílio de dois pregos
11. Está pronta sua vassoura. E pode acreditar, ela varre de verdade!
http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylc=X3oDMTB1a2x0anY5BF9TAzIxMTU1MDA0NDMEc2VjA3BlZXBfZQRzbGsDcQ--?qid=20080510153952AAmewfM
Pesquisa cria tijolos de garrafas pet para a construção de casas
Walter Pinto
Com um mercado em crescimento acelerado nos últimos anos, as embalagens pet tomaram
Pesquisa cria tijolos de garrafas pet para a construção de casas
conta do setor de envasamento. É na forma de garrafas de refrigerante que elas são mais conhecidas, mas o polietileno tereftalato - a resina termoplástica que compõe o pet - pode ser reciclado e empregado em diferentes funções, como, por exemplo, a fabricação de cadeiras, tapetes, linhas, cordas, vassouras, escovas de dente e travesseiros.
Sempre que uma nova utilidade é encontrada para o pet, o meio ambiente agradece, afinal o mundo produz em torno de 7 milhões de toneladas ao ano desse plástico cuja expectativa é de 400 anos para se degradar em aterros sanitários. No laboratório de Engenharia Química, no Centro Tecnológico da UFPA, o recém-graduado Neílton da Silva Tapajós, descobriu mais uma nova função para as garrafas plásticas: a fabricação de tijolos para a construção civil.
O tijolo criado por Neílton foi apresentado como tese de graduação em Engenharia Química e se originou da combinação individual do pet com gesso, cimento, resina cristal e caroço moído de açaí. O melhor resultado para o objetivo proposto, a construção civil, foi alcançado na combinação com o cimento.
Não se trata de reciclagem, pois a garrafa não passa por nenhum processo termoplástico de despolimerização para retirada da resina básica do pet. Neílton trabalhou com a garrafa em estado natural, preferindo as de 600 ml por serem mais compactas e resistentes.
Embutindo três garrafas, ele montou um monobloco plástico que foi envolvido por uma camada de um centímetro e meio de cimento, dentro de uma forma de madeira. Doze horas depois, o cimento estava curado, revelando um tijolo de paredes lisas, com saliências e reentrâncias nas laterais para encaixe de outros tijolos.
Além de encontrar uma nova utilização para um resíduo gerado de forma aceleradamente grande, o tijolo pré-moldado ficou mais resistente com o monobloco em seu interior. Além disso, ao ocupar o lugar do cimento, as garrafas reduzem substancialmente a quantidade de insumo e os custos na construção civil.
O tijolo pode ser empregado na construção de paredes de casas. Ele se enquadra como bloco de vedação definido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, para a qual bloco de vedação é todo aquele que consegue suportar a própria carga. Não pode, porém, ser empregado como bloco estrutural, ou seja, como um pilar capaz de suportar o peso de um telhado.
Estudos correlatos realizados no Centro de Formação Tecnológica do Paraná demonstraram que o monobloco pet não sofre nenhuma dilatação no interior do tijolo mesmo quando este é colocado à prova com maçarico a 75º C, temperatura limite para a despolimerização da resina.
Outra afirmação que o recém-graduado pode fazer é quanto ao nível de ruído e calor. "A literatura afirma que o pet é uma barreira térmica. Logo, numa região quente como Belém, a parede construída com esse tipo de tijolo reduziria o calor e tornaria os cômodos da casa mais refrescantes. O sol não conseguiria propagar o calor através da parede. O mesmo é possível dizer quanto ao som", garante.
O engenheiro químico sonha em ver sua invenção empregada na construção de casas populares para pessoas de baixa renda. De acordo com o padrão Cohab, essas habitações medem 5x5 e se constituem em uma grande sala - geralmente dividida pelo proprietário em quarto e cozinha - e banheiro. Com base nas dimensões do tijolo pré-moldado construído por ele, seriam necessários 285 tijolos para cada parede. No total, seriam utilizadas 3.420 garrafas de 600 ml, uma quantidade ínfima comparada ao montante coletado diariamente no lixão do Aurá, o depósito de lixo de Belém.
Como os tijolos foram projetados com saliências e reentrâncias para se encaixarem, a montagem da parede dispensaria cimento na liga entre eles. O resultado seria uma parede lisa que também dispensaria emboço e reboco. Uma camada de argamassa leve seria suficiente para deixar a parede em condições de receber a pintura final, afirma Neílton Tapajós.
Segundo ele, o tijolo de encaixe poderia ser uma excelente alternativa ao problema do déficit habitacional na região metropolitana de Belém, que atingiu a 117 mil casas. "Como se trata de tecnologia simples, a própria população poderia construir o tijolo, precisando tão somente de garrafas pet, cimento e a forma de madeira fácil de construir", explica. Para agilizar a produção de tijolos em relação ao tempo de 12 horas para a cura do cimento, ele pensa numa grande forma que permita a construção de fileiras de tijolos.
Aurá - Ao realizar seu trabalho de conclusão de curso, o estudante coletou garrafas em bares e restaurantes da rodovia Augusto Montenegro. Em Belém não é feita reciclagem do pet. Catadores reúnem grandes quantidades diárias no Lixão do Aurá que são vendidas às empresas de comercialização de matéria-prima reciclável. A tonelada é vendida a R$ 250,00. Nas empresas, as garrafas são apenas compactadas para reduzir o volume da carga transportada. Nenhuma outra atividade é desenvolvida com o pet no Aurá.
O pesquisador esteve no lixão e verificou as péssimas condições habitacionais dos catadores, geralmente residindo em choupanas construídas com restos de lixo. Ele expôs a sua pesquisa e os estimulou a empregarem o tijolo em suas casas. "Eles demonstraram interesse e garantiram presença no dia da apresentação do trabalho na UFPA. Mas, infelizmente, não compareceram. Acredito que isso ocorreu por causa da distância que há entre o saber científico e a sociedade lá fora. Acho que o desnível de conhecimento gerou um certo mal estar nos catadores", avalia Neílton.
O desapontamento do engenheiro químico não se resume a este episódio. A possibilidade de seu tijolo ficar engavetado no laboratório do curso, como muitos outros trabalhos acadêmicos, é bastante real. Ele acha que está faltando à UFPA um programa qualificado capaz de apresentar resultados de pesquisas à sociedade.
Para ele, a saída é o incremento na extensão universitária. "De nada adianta a alegação de que a universidade é carente de recursos. Somos carentes de recursos, porém de recursos financeiros, não humanos. Há uma gama enorme de profissionais aqui dentro que pode prestar serviços à comunidade, sem necessidade de gastos financeiros", afirma.
Neílton explica que enquanto engenheiro químico, sua preocupação não se resume tão somente à obtenção do diploma e emprego numa fábrica qualquer. "Tenho que dar retorno à sociedade até porque ela investiu em mim nestes cinco anos em que passei aqui. E o retorno que posso dar é através de uma pesquisa científica fácil de ser usufruída por ela, em condições de lhe gerar renda".
Fonte: http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira10/noticia/noticia6.htm
Com um mercado em crescimento acelerado nos últimos anos, as embalagens pet tomaram
Pesquisa cria tijolos de garrafas pet para a construção de casas
conta do setor de envasamento. É na forma de garrafas de refrigerante que elas são mais conhecidas, mas o polietileno tereftalato - a resina termoplástica que compõe o pet - pode ser reciclado e empregado em diferentes funções, como, por exemplo, a fabricação de cadeiras, tapetes, linhas, cordas, vassouras, escovas de dente e travesseiros.
Sempre que uma nova utilidade é encontrada para o pet, o meio ambiente agradece, afinal o mundo produz em torno de 7 milhões de toneladas ao ano desse plástico cuja expectativa é de 400 anos para se degradar em aterros sanitários. No laboratório de Engenharia Química, no Centro Tecnológico da UFPA, o recém-graduado Neílton da Silva Tapajós, descobriu mais uma nova função para as garrafas plásticas: a fabricação de tijolos para a construção civil.
O tijolo criado por Neílton foi apresentado como tese de graduação em Engenharia Química e se originou da combinação individual do pet com gesso, cimento, resina cristal e caroço moído de açaí. O melhor resultado para o objetivo proposto, a construção civil, foi alcançado na combinação com o cimento.
Não se trata de reciclagem, pois a garrafa não passa por nenhum processo termoplástico de despolimerização para retirada da resina básica do pet. Neílton trabalhou com a garrafa em estado natural, preferindo as de 600 ml por serem mais compactas e resistentes.
Embutindo três garrafas, ele montou um monobloco plástico que foi envolvido por uma camada de um centímetro e meio de cimento, dentro de uma forma de madeira. Doze horas depois, o cimento estava curado, revelando um tijolo de paredes lisas, com saliências e reentrâncias nas laterais para encaixe de outros tijolos.
Além de encontrar uma nova utilização para um resíduo gerado de forma aceleradamente grande, o tijolo pré-moldado ficou mais resistente com o monobloco em seu interior. Além disso, ao ocupar o lugar do cimento, as garrafas reduzem substancialmente a quantidade de insumo e os custos na construção civil.
O tijolo pode ser empregado na construção de paredes de casas. Ele se enquadra como bloco de vedação definido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, para a qual bloco de vedação é todo aquele que consegue suportar a própria carga. Não pode, porém, ser empregado como bloco estrutural, ou seja, como um pilar capaz de suportar o peso de um telhado.
Estudos correlatos realizados no Centro de Formação Tecnológica do Paraná demonstraram que o monobloco pet não sofre nenhuma dilatação no interior do tijolo mesmo quando este é colocado à prova com maçarico a 75º C, temperatura limite para a despolimerização da resina.
Outra afirmação que o recém-graduado pode fazer é quanto ao nível de ruído e calor. "A literatura afirma que o pet é uma barreira térmica. Logo, numa região quente como Belém, a parede construída com esse tipo de tijolo reduziria o calor e tornaria os cômodos da casa mais refrescantes. O sol não conseguiria propagar o calor através da parede. O mesmo é possível dizer quanto ao som", garante.
O engenheiro químico sonha em ver sua invenção empregada na construção de casas populares para pessoas de baixa renda. De acordo com o padrão Cohab, essas habitações medem 5x5 e se constituem em uma grande sala - geralmente dividida pelo proprietário em quarto e cozinha - e banheiro. Com base nas dimensões do tijolo pré-moldado construído por ele, seriam necessários 285 tijolos para cada parede. No total, seriam utilizadas 3.420 garrafas de 600 ml, uma quantidade ínfima comparada ao montante coletado diariamente no lixão do Aurá, o depósito de lixo de Belém.
Como os tijolos foram projetados com saliências e reentrâncias para se encaixarem, a montagem da parede dispensaria cimento na liga entre eles. O resultado seria uma parede lisa que também dispensaria emboço e reboco. Uma camada de argamassa leve seria suficiente para deixar a parede em condições de receber a pintura final, afirma Neílton Tapajós.
Segundo ele, o tijolo de encaixe poderia ser uma excelente alternativa ao problema do déficit habitacional na região metropolitana de Belém, que atingiu a 117 mil casas. "Como se trata de tecnologia simples, a própria população poderia construir o tijolo, precisando tão somente de garrafas pet, cimento e a forma de madeira fácil de construir", explica. Para agilizar a produção de tijolos em relação ao tempo de 12 horas para a cura do cimento, ele pensa numa grande forma que permita a construção de fileiras de tijolos.
Aurá - Ao realizar seu trabalho de conclusão de curso, o estudante coletou garrafas em bares e restaurantes da rodovia Augusto Montenegro. Em Belém não é feita reciclagem do pet. Catadores reúnem grandes quantidades diárias no Lixão do Aurá que são vendidas às empresas de comercialização de matéria-prima reciclável. A tonelada é vendida a R$ 250,00. Nas empresas, as garrafas são apenas compactadas para reduzir o volume da carga transportada. Nenhuma outra atividade é desenvolvida com o pet no Aurá.
O pesquisador esteve no lixão e verificou as péssimas condições habitacionais dos catadores, geralmente residindo em choupanas construídas com restos de lixo. Ele expôs a sua pesquisa e os estimulou a empregarem o tijolo em suas casas. "Eles demonstraram interesse e garantiram presença no dia da apresentação do trabalho na UFPA. Mas, infelizmente, não compareceram. Acredito que isso ocorreu por causa da distância que há entre o saber científico e a sociedade lá fora. Acho que o desnível de conhecimento gerou um certo mal estar nos catadores", avalia Neílton.
O desapontamento do engenheiro químico não se resume a este episódio. A possibilidade de seu tijolo ficar engavetado no laboratório do curso, como muitos outros trabalhos acadêmicos, é bastante real. Ele acha que está faltando à UFPA um programa qualificado capaz de apresentar resultados de pesquisas à sociedade.
Para ele, a saída é o incremento na extensão universitária. "De nada adianta a alegação de que a universidade é carente de recursos. Somos carentes de recursos, porém de recursos financeiros, não humanos. Há uma gama enorme de profissionais aqui dentro que pode prestar serviços à comunidade, sem necessidade de gastos financeiros", afirma.
Neílton explica que enquanto engenheiro químico, sua preocupação não se resume tão somente à obtenção do diploma e emprego numa fábrica qualquer. "Tenho que dar retorno à sociedade até porque ela investiu em mim nestes cinco anos em que passei aqui. E o retorno que posso dar é através de uma pesquisa científica fácil de ser usufruída por ela, em condições de lhe gerar renda".
Fonte: http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira10/noticia/noticia6.htm
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