sábado, 12 de julho de 2008

O que é Taxa SELIC?


Taxa SELIC

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





Evolução histórica da taxa básica de juros no Brasil.
Evolução histórica da taxa básica de juros no Brasil.

A taxa Selic é, no Brasil, a taxa de financiamento no mercado interbancário para operações de um dia, ou overnight, que possuem lastro em títulos públicos federais, títulos estes que são listados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, ou Selic. Também é conhecida como taxa média do over que regula diariamente as operações interbancárias. A taxa Selic reflete o custo do dinheiro para empréstimos bancários, com base na remuneração dos títulos públicos.

Em outras palavras, esta taxa é usada para operações de curtíssimo prazo entre os bancos, que, quando querem tomar recursos emprestados de outros bancos por um dia, oferecem títulos públicos como lastro (garantia), visando reduzir o risco, e, conseqüentemente, a remuneração da transação (juros). Esta taxa é expressa na forma anual para 252 dias úteis.

Assim, como o risco final da transação acaba sendo efetivamente o do governo, pois seus títulos servem de lastro para a operação e o prazo é o mais curto possível, ou apenas um dia, esta taxa acaba servindo de referência para todas as demais taxas de juros da economia.

Esta taxa não é fixa e varia praticamente todos os dias, mas dentro de um intervalo muito pequeno, já que, na grande maioria das vezes, ela tende a se aproximar da meta da Selic, que é determinada oito vezes por ano, consoante regulamentação datada de 2006.

Todas as negociações interbancárias realizadas no Brasil, com prazo de um dia útil (overnight), envolvendo títulos públicos federais, são registradas nos computadores do DEMAB, cuja sede fica no Rio de Janeiro, e que faz parte do Banco Central do Brasil. Depois do fechamento do mercado, o DEMAB calcula a taxa média ponderada pelo volume dos negócios realizados naquele dia. Esta será a taxa média Selic daquele dia, que normalmente é publicada por volta das 20h00 do próprio dia. Também é chamada simplesmente de "taxa básica".

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Ligações externas


De: pfilosofia


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O que é, Superávit primário ?

Superávit primário

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O superávit primário é a economia feita para o pagamento de juros da dívida de um governo. Como no orçamento doméstico, as contas públicas têm receitas e despesas. Quando a diferença entre esses dois itens é positiva – com sobra de caixa para o governo – os recursos são usados para o pagamento de juros e quitação de parte das dívidas. Essa tentativa de reduzir o endividamento é feita com base no superávit primário.

Impostos, tributos e lucros de estatais, por exemplo, compõem as receitas nas contas públicas. No outro lado, estão o pagamento de salários, manutenção de prédios públicos e investimentos em infra-estrutura. Essa conta nem sempre é positiva. A história do Brasil tem décadas de governantes que gastavam mais que poderia ser arrecadado. Isso gerou seguidos déficits primários – o contrário do superávit primário –, cujo prejuízo nas contas teve de ser coberto com o endividamento do Estado.

Para conseguir pagar salários e fornecedores, o Brasil sempre pediu mais dinheiro emprestado. Tal dívida, como em qualquer empréstimo, tem juros. Para pagar esses juros e ainda tentar reduzir a dívida como um todo, o governo realiza o superávit primário. Apesar disso, a dívida do Brasil tem crescido em termos nominais porque – novamente, como nos bancos – há a incidência de juros sobre juros. Em 2006, essa dívida superou R$ 1.000.000.000.000,00 – um trilhão de reais.


Superávit primário no Brasil

Superávit primário do setor público consolidado:

Em 2005 = 4,83% do PIB.

Veja também

Referências

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O que é Commodity?

Commodity

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Commodity é um termo de língua inglesa que, como o seu plural commodities, que significa mercadoria, é utilizado nas transações comerciais de produtos de origem primária nas bolsas de mercadorias.

Usada como referência aos produtos em estado bruto ou com pequeno grau de industrialização, de qualidade quase uniforme, produzidos em grandes quantidades e por diferentes produtores. Estes produtos "in natura", cultivados ou de extração mineral, podem ser estocados por determinado período sem perda significativa de qualidade.

O que torna as commodities muito importantes na economia é o fato de que, embora sejam mercadorias primárias, possuem cotação e "negociabilidade" globais; portanto, as oscilações nas cotações destas commodities têm impacto significativo nos fluxos financeiros mundiais, podendo causar perdas a agentes econômicos e até mesmo a países. O mercado de derivativos surgiu como uma proteção aos agentes econômicos contra perdas provocadas pela volatilidade nas cotações das commodities.

Tipos

Exemplos


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Habeas corpus . O que é?


Habeas corpus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Habeas corpus, etimologicamente significa em latim "Que tenhas o teu corpo". A expressão completa é habeas corpus ad subjiciendum. É uma garantia constitucional em favor de quem sofre violência ou ameaça de constrangimento ilegal na sua liberdade de locomoção, por parte de autoridade legítima.

Sua origem remonta à Magna Carta libertatum, de 1215, imposta pelos nobres ao rei da Inglaterra com a exigência do controle legal da prisão de qualquer cidadão. Este controle era realizado sumariamente pelo juiz, que, ante os fatos apresentados, decidia de forma sumária acerca da legalidade da prisão. O writ de habeas corpus, em sua gênese, aproximava-se do próprio conceito do devido processo legal (due process of law). Sua utilização só foi restrita ao direito de locomoção dos indivíduos em 1679, através do Habeas Corpus Act.

O habeas corpus no Brasil

O instituto do habeas corpus chegou ao Brasil no Código de Processo Criminal do Império do Brasil, de 1832 (art. 340) e foi incluído no texto constitucional na Constituição Brasileira de 1891Constituição Brasileira de 1988: "conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder". (art. 72, prágrafo 22). Atualmente, está previsto no art. 5°, inciso LXVIII, da

O habeas corpus pode ser liberatório, quando tem por escopo fazer cessar contrangimento ilegal, ou preventivo, quando tem por fim proteger o indivíduo contra contrangimento ilegal que esteja na iminência de sofrer. A ilegalidade da coação ocorrerá, por exemplo, quando não houver suporte probatório mínimo apto a ensejar legítima persecução penal (art. 648 do Código de Processo Penal Brasileiro).

O habeas corpus é um tipo de ação diferenciada de todas as outras, não só pelo motivo de estar garantida na Constituição Federal, mas sim porque, conforme já delineado, é garantia de direito à liberdade que é direito fundamental, e por tal motivo é ação que pode ser impetrada por qualquer pessoa, não sendo necessária a presença de advogado ou pessoa qualificada, nem tampouco de folha específica para se interpor tal procedimento.

Pode o H.C., como é mais conhecido, ser impetrado em folha de papel higiênico, com assinatura de pessoa semi-analfabeta, ou que não possua instrução para impetrar qualquer outro tipo de procedimento. Espera-se, no habeas corpus, que logo após a interposição do mesmo, seja a liminar concedida, fazendo com que a pessoa que está sendo privada de sua liberdade tenha-a de volta.

Esta liminar é pedido feito na interposição da ação.

É importante frisar, que como já se disse, ser a liberdade direito de suma importância e garantido em nossos Tribunais e Constituição, os tribunais o analisam com o maior rigor e agilidade para que nenhum dano à pessoa, que tem sua liberdade privada, muitas vezes, por atos que são absolutamente ilegais ou excessivos.

Importante ressaltar que a parte que interpõe a ação de habeas corpus não é a que está sendo vítima da privação de sua liberdade, via de regra e sim um terceiro que o faz de próprio punho. Como a ação de habeas corpus é de natureza informal, pois qualquer pessoa pode fazê-la, não é necessário que se apresente procuração da vítima para ter ajuizamento imediato. Ela tem caráter informal. Portanto, a ação tem características bem marcantes, a se ver:

  • Privação de liberdade injusta;
  • Direito de, ainda que preso por "justa causa", de responder o processo em liberdade.

Categorias

É mister se dizer que há dois tipos de habeas corpus. O preventivo e o habeas corpus propriamente dito (o liberatório). O primeiro ocorre quando alguém, ameaçado de ser privado de sua liberdade, interpõe-no para que tal direito não lhe seja agredido, isto é, antes de acontecer a privação de liberdade e, o segundo, quando já ocorreu a "prisão" e neste ato se pede a liberdade por estar causando ofensa ao direito constitucionalmente garantido.

Há que se salientar ainda, que para se ocorrer a possibilidade da impetração do H.C,. deve-se ter presente o "fumus boni juris", que vem a ser a fumaça do bom direito, ou, trocando em miúdos, a justiça e o "periculum im mora", que significa o perigo de se ocorrer dano irreparável, ou seja, se preventivo, o dano de se cometer uma ilegalidade, e se o H.C. propriamente dito, a ilegalidade do "paciente", que é o nome designado para pessoa privada de sua liberdade em H.C.


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LANÇAMENTO (lan.ça.men.to) : Palavra do Dia.


Palavra do Dia:

LANÇAMENTO (lan.ça.men.to)

Na última sexta-feira, 11/06, aconteceu o lançamento oficial do novo modelo de telefone celular da empresa norte-americana Apple, o 'IPhone'. Cobiçado por milhões de consumidores, seu lançamento levou várias pessoas a passaram horas nas portas de lojas em vários países para comprarem o aparelho. A palavra "lançamento" é oriunda do verbo "lançar", que tem origem do termo latino 'lancea'.
Na situação citada no início deste texto, "lançamento" se entende como apresentação ou início de vendas de determinado produto ou filme, mas possui outros diversos significados, como: atirar determinado objeto; início de uma ação publicitária; envio ao espaço de uma nave ou foguete; etc..

Significado no dicionário Aulete Digital:

LANÇAMENTO (lan.ça.men.to)

Substantivo masculino.
1 Ação ou resultado de lançar(-se); LANCE; LANÇO
2 Apresentação ao público, venda ou exibição de produto ou atração inéditos: O lançamento do filme foi concorrido.
3 Aquilo que foi lançado: os lançamentos de Natal da editora.
4 Publ. Período inicial de uma campanha publicitária
5 Formalização da obrigação de pagamento de determinado tributo por um contribuinte
6 Jur. Procedimento pelo qual um juiz declara expirado o prazo para apresentação de provas ou documentos a um processo
7 Astnáut. Envio ao espaço de nave, foguete ou satélite, por meio de mecanismo de propulsão
8 Cont. Anotação feita em livro contábil
9 Esp. Arremesso, passe
10 Cons. Colocação das peças de uma construção; AJUSTAMENTO; ASSENTAMENTO.
11 Fut. Passe que percorre grande distância
12 Bot. O rebento, o gomo das árvores

[Formação: lançar + -mento]

Lançamento de dardo
1 Atl. Prova na qual o atleta arremessa um dardo com uma das mãos, à maior distância possível.

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sexta-feira, 11 de julho de 2008

O que é webquest.


O que é WebQuest?

Homepage de WebQuest
que orienta como
construir uma WebQuest
Fotos: Reprodução
A WebQuest é uma atividade didática para os ensinos Fundamental, Médio e Superior para incluir nas aulas a Internet, em especial a busca de informação na Rede. Pode desenvolver o pensamento reflexivo e crítico dos alunos, como também estimular a sua criatividade.

O principal objetivo da WebQuest é desenvolver a pesquisa dos alunos em sites da Internet com critérios e perguntas especificadas pelos professores. A busca pode ser realizada em grupos ou individualmente, conforme o tempo disponível, o tema curricular abordado e a idade dos alunos. Contudo, é importante ressaltar que apresenta melhores resultados se realizada em grupos.

Pelas WebQuests, propõem-se aos alunos a resolução de um determinado problema e, ao finalizar a tarefa, eles expõem de algum modo suas conclusões. Os estudantes simulam um papel, por exemplo, ser jornalista para investigar a crise energética que afeta uma região.

Como surgiu
A metodologia de trabalho denominada WebQuest foi proposta pelo professor Bernie Dodge, da San Diego State University (EUA), em 1995.
Desse modo, as WebQuests utilizam problemas ou situações do mundo real e tarefas autênticas para despertar o interesse dos alunos. Sua base teórica é construtivista, o que permite aos alunos transformar a informação e compreendê-la. Suas estratégias de aprendizagem colaborativa ajudam os estudantes a desenvolver habilidades e a contribuir com o produto final do grupo, que pode ser uma produção escrita, oral ou eletrônica, uma obra teatral, um jornal escolar e um material de divulgação, entre outros.

Podemos distinguir seis elementos em uma Webquest:

Introdução: apresenta as informações básicas aos alunos, orientando-os sobre o que vão encontrar na atividade proposta. Além disso, tem como objetivo despertar o interesse deles para realizar o trabalho, isto é, motivá-los para começar.

Tarefa: descreve o que os alunos deverão elaborar ao finalizar o trabalho. Os projetos podem ser uma página Web, uma apresentação em PowerPoint ou uma exposição oral do tema trabalhado (de acordo com o que o professor planejou).

Processo: especifica os passos que os alunos devem fazer para concretização da tarefa, incluindo orientações sobre como subdividir as tarefas, detalhes dos papéis que podem assumir cada um dos alunos e estratégias de trabalho.

Recursos: disponibiliza aos alunos uma lista de sites Web a serem consultados para a realização do trabalho. Previamente, o professor tem que verificar se esses sites são confiáveis e estão atualizados de acordo com o tema em questão. Essa seleção de sites facilita a navegação pela rede e evita desvios do tema central. Podem ser incluídos outros recursos que não sejam da Internet.

Avaliação: nessa parte, são explicados os critérios que serão utilizados na avaliação do trabalho.

Conclusão: corresponde à finalização da atividade. Apresenta um resumo que leva à reflexão da atividade para reconhecer o que foi aprendido.

Orientações para construção de uma WebQuest

A proposta de trabalho de uma WebQuest implica certas considerações por parte dos professores para a sua construção:

Tempo
- Qual é o tempo que podemos dedicar para atividade?
- Quanto tempo estimamos para cada etapa da atividade?

Recursos
- Dispomos de computadores necessários na escola?
- Possuímos conexão com Internet?
- Os alunos possuem computadores em suas casas?

Participantes
- Qual a idade dos alunos? Quantos são?

Organização
- É mais proveitoso que o trabalho seja realizado individualmente ou em grupo?
- Qual será o número de integrantes de cada grupo?

Temática
- Que tema do currículo queremos ensinar?
- Trabalhamos só com conteúdos de nossa disciplina ou realizaremos um trabalho interdisciplinar?

Atividade
- Construíremos essa atividade para:
dar início a um novo tema, avaliar o progresso dos estudantes na aprendizagem de um tema já apresentado ou articular uma seqüência de conteúdos que trabalhamos?

Informação
- Na seleção do material para os alunos trabalharem, levamos em conta os critérios de validação de informação da Web?

Exposição
De que maneira queremos que, na finalização da atividade, os estudantes apresentem seus aprendizados?

Existem várias WebQuest já construídas na Web, e você também pode construir a sua. Confira algumas sugestões de sites sobre WebQuest:

Webquest Aprendendo na Internet
http://www.webquest.futuro.usp.br

Senac Webquest
http://webquest.sp.senac.br

Uma webquest sobre webquest
http://www.vivenciapedagogica.com.br/webquest/equipe

Wikipédia – Webquest
http://pt.wikipedia.org/wiki/webquest

PHP Webquest - ferramenta para criar WebQuest
http://www.livre.escolabr.com/ferramentas/wq/index.php

Instant WebQuest - site para criar e hospedar WebQuest (em inglês)
http://www.instantprojects.org/webquest/main.php

As melhores webquests (em inglês)
http://bestwebquests.com/


Este texto é uma tradução do original publicado no Portal Educared Argentina, na seção Aulas Interactivas

09/05/2006
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=233
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Aluno da Virtual é aprovado para mestrado em Harvard

Aluno da Virtual é aprovado para mestrado em Harvard Formado em Gestão Financeira na UnisulVirtual, Maurílio foi aprovado no mestrado de Harvard, considerada a melhor universidade do mundo.
Na foto, Maurílio em Harvard, em outubro do ano passado, quando foi inscrever-se no programa de mestrado.

Maurílio Braz Santana Junior, formado no curso de Gestão Financeira da UnisulVirtual em 2006, foi aprovado para fazer o curso de mestrado em Administração Pública e Desenvolvimento Internacional na Universidade de Harvard. Localizada na cidade de Cambridge, nos Estados Unidos, a instituição norte-americana é considerada a melhor universidade do mundo, de acordo com todos os rankings.

Com bolsa do Banco Mundial, Maurílio fará o curso por dois anos. Licenciou-se de seu emprego em uma gerência da Caixa Econômica Federal em Curitiba (PR) e embarca em setembro para os Estados Unidos.

“Resolvi me candidatar ao mestrado numa universidade norte-americana porque com certeza vai me acrescentar muito”, diz Maurílio, que tem diploma de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O mestrado de Harvard está centrado em economia e tem por objetivo formar profissionais que trabalham em instituições que atuam na eliminação da extrema pobreza em seus países.

“No processo de admissão, foi bem importante o fato de eu ter cursado Gestão Financeira, especialmente as matérias de estatística, microeconomia e de finanças. E, claro, ter boas notas e uma recomendação do coordenador do curso, Adriano Cunha, foram bem importantes”, acrescenta o bancário.

http://www.unisul.br/content/jornalunisulhoje/home/integradanoticia.cfm?objectid=2A22FFA1-3048-6857-88F22BDA63341A7A&secao=Geral
Fica provado que o ser humano é capaz de se superar parabéns, ao Maurílio por sua conquista, muitos alunos presenciais não passaram neste teste. Parabéns também aos coordenadores, tutores eletrônicos, turoes de sala, professores bem como os alunos da Unisul. Está sua conquista vem firmar cada vez mais a EAD nos cursos de graduação. No Brasil, e com isto criando novos paradigmas. O que diga-se de passagem é salutar. estudo pedagogia à distância pela Unopar Virtual, mas fico feliz por vocês. Hoje os alunos que fazem, cursos á diatância estão comemorado juntos com vocês.
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O Analfabeto Político.

Ao ler sobre os dados referentes à educação básica no Brasil constatei que nunca esteve tão atual o poema “O Analfabeto Político”, do Bertolt Brecht. A cada dia saem mais e mais notas alarmantes sobre o analfabetismo não apenas funcional, mas o absoluto, aquele em que a pessoa não consegue decodificar palavras e frases, ainda que em textos simples.

A título de ilustração, reproduzo trechos de algumas reportagens que sairam nos jornais nos últimos dias.

“Estudo mostra que 12% dos alunos de 1ª a 4ª série não sabem ler nem escrever

Maiá Menezes e Isabela Martin escrevem para ”O Globo”:

O resultado de um simples ditado, feito por uma professora do 4º ano do ensino fundamental (antiga 3ª série) numa escola municipal na Zona Oeste do Rio, revela o tamanho do fosso entre o que ensinam as lições no quadro-negro e o que aprende um aluno. Nesse caso, de 13 anos. Diante do som das palavras, relacionadas ao Natal, ele improvisou um alfabeto próprio, em nada semelhante às letras convencionais”.

“(…)A taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 a 64 anos que freqüentam ou freqüentaram os primeiros cinco anos do ensino fundamental também atesta a ineficiência da rede escolar (…) Apenas 20% dos alunos que cursaram da 5a a 8asérie podem ser considerados plenamente alfabetizados, enquanto 26% ainda permanecem no nível rudimentar.

Além disso, a desigualdade econômica advém da precária educação, só faz aumentar a distância entre pobres e ricos no Brasil, tornando nosso país um campeão mundial no quesito desigualdade social.

O Analfabeto Político
Bertolt Brecht

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão ... que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o ... que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

Posted by Jorge Alberto under Educação | Etiquetas: |

http://recantodaspalavras.wordpress.com/2007/12/28/brasil-um-pais-de-analfabetos/#comment-2374
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Vírus: Palavra do dia.



Palavra do Dia:

VÍRUS (ví.rus)



Por meio de uma mensagem falsa de e-mail da Receita Federal, criminosos tentam contaminar computadores com um "vírus" dos usuários, apesar dos insistentes avisos da Receita de que nunca envia e-mails aos contribuintes. Apesar de este fato se referir a um vírus de computador, seu primeiro significado e o mais conhecido diz respeito ao microorganismo que causa diversas doenças. "Vírus" deriva do latim 'virus', palavra que designava, em seu sentido original, a "secreção" produzida por plantas ou animais, e que passou a conotar, por extensão, o "veneno", a "peçonha", e toda substância nociva ao ser humano. Vale observar que, inicialmente, não estava presente a idéia de um microorganismo, mas somente a sugestão de que, em diversas doenças, havia o desencadeamento de um processo viral - isto é, de "envenenamento" - dos tecidos orgânicos. Este sentido foi, de certa forma, recuperado no sentido da informática: os "vírus de computador", expressão que surgiu no início dos anos 80, "envenenam" as máquina, e, também com este sentido, "vírus" tornou-se um termo comum nos dias de hoje.


Definição do dicionário Aulete Digital:


Vírus (ví.rus)


substantivo masculino de 2 números
1 Biol. Denominação comum a organismos diminutos causadores de várias doenças, e cuja característica principal é não possuir nenhuma atividade metabólica ou reprodutiva fora de uma célula hospedeira.

2 Inf. Programa que se instala de maneira sub-reptícia em computadores, causando danos de vários tipos.
3 Fig. Mal de caráter moral que pode contagiar: O vírus da corrupção instalara-se em seu sangue.

[Formação: Do lat. virus,i. Idéia de 'vírus': vir (i /o)-]

Vírus da imunodeficiência humana
1 Vir. Designação de dois tipos de vírus da família dos retrovírus (o HIV 1 e o HIV 2), que causam a imunodeficiência (AIDS) ao destruir os linfócitos CD4, que usaram para se reproduzir.

Vírus da vacínia
1 Vir. Vacínia (1)

Vírus de ação lenta
1 Med. Vir. Cada um de um grupo de vírus que ficam por longo tempo (meses ou anos) em latência, para atacar eletivamente um certo órgão ou tecido de uma certa espécie animal (inclusive o homem) e produzir doença que pode levar à morte.

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O TESTE KTK EM ESTUDOS DA COORDENAÇÃO MOTORA.

Dndo. José Irineu Gorla

Dr. Paulo Ferreira de Araújo

Dr. José Luiz Rodrigues

Faculdade de Educação Física/UNICAMP

Dr. Vanildo Rodrigues Pereira

Universidade Estadual de Maringá

Resumo

O objetivo deste estudo consiste em realizar uma análise do teste de coordenação corporal KTK para que possamos identificar suas vantagens e desvantagens, suas características técnicas e a possibilidade de sua utilização em nosso contexto, principalmente com pessoas portadoras de deficiência mental. Foi realizado um breve relato de sua origem e evolução, a descrição da estrutura e da forma de administração do KTK, uma analise do processo de validação do teste e por último uma revisão dos estudos realizados com o KTK. Em síntese o teste de coordenação corporal para crianças KTK se mostrou eficiente dentro dos objetivos a que se propõem.Por isso , é um instrumento que pode ser utilizado tanto na

educação física regular como na especial, para delinear programas de educação física, diagnosticar crianças com problemas, verificar o desenvolvimento e a aquisição de habilidades motoras globais. Também torna-se interessante e necessário realizar outros estudos utilizando estes instrumentos na prática, para verificar sua adequação em diferentes

contextos sociais, econômicos e culturais de nossas escolas.

Em face de inquietações e da complexidade dos processos avaliativos em educação física adaptada, objetivou-se neste estudo buscar uma maior compreensão a respeito dos estudos realizados com o teste de coordenação motora KTK.

Existem diferentes métodos para avaliar o nível de competência motora e eventualmente estabelecer o diagnóstico de deficiência. Um teste que avalia as competências percepto-motoras tem que satisfazer às condições de fidelidade e validade, assim como apresentar tabelas relativas às diferentes idades.

Uma das maiores preocupações quando da seleção de instrumentos de avaliação para examinar processos é verificar por que o teste está sendo utilizado e para que propósito os resultados serão usados. Johnson (1972) afirma que é preciso conhecer muito bem os diversos instrumentos de aferição e seus propósitos educacionais, além de aplicá-los com

as técnicas adequadas e interpretar os resultados corretamente. A esse respeito, Faria Júnior (1986) refere que comumente a avaliação é confundida com a simples tarefa de testar, medir e observar.

Contudo, embora não haja o então chamado padrão de ouro de avaliação acredita-se que temos suficientes informações e técnicas para identificar e avaliar com razoável exatidão, levando ao diagnóstico e intervenção. Acredita-se também que um certo número de crianças possui dificuldades presentes que vão além dos contextos, enquanto as dificuldades de outras são vistas mais freqüentemente em certas situações do meio.

Não é surpreendente encontrar um leque de métodos diferentes para identificar crianças com problemas de desordem de movimento. Segundo Sugden e Wright (1998), vários são os instrumentos de avaliação, dentre os quais citam-se: Teste de Integração Sensorial da Califórnia do Sul, Teste de Bruininks-Oseretsky de Proficiência Motora, Teste

de Habilidades de Crianças Jovens, Teste de Sensibilidade Cinestésica, Exame da Criança com Disfunção Neurológica Menor, Teste de Desenvolvimento Motor Grosso, Bateria de Avaliação de Movimento para Crianças - Teste do Movimento ABC, Teste de Coordenação Corporal para Crianças - KTK, entre outros. No entanto, neste estudo foi utilizado o teste de Coordenação Corporal para Crianças - KTK de Kiphard e Schilling (1974).

O objetivo deste estudo consiste em realizar uma análise do teste de coordenação corporal KTK para que possamos identificar suas vantagens e desvantagens, suas características técnicas e a possibilidade de sua utilização em nosso contexto, principalmente com pessoas portadoras de deficiência mental. Para tanto se faz necessário um breve relato

de sua origem e evolução, a descrição da estrutura e da forma de administração do KTK, uma analise do processo de validação do teste e por último uma revisão dos estudos realizados com o KTK.

Teste de Coordenação Corporal para Crianças KTK

O teste de coordenação corporal para crianças (KTK) surgiu de um trabalho estreitamente conjunto do “Westfälischen Institut für Jugendpsychiatrie und Heilpädagogik Hamm” e do “Institut für Ärztl. Päd. Jugendhilfe der Philippe-Universität”, frente à necessidade de diagnosticar mais sutilmente as deficiências motoras em crianças com lesões cerebrais e/ou desvios comportamentais.

O histórico do desenvolvimento do teste KTK foi traduzido de “Motopädagogik” de Kiphard ([19--]).

O desenvolvimento do teste ocorreu durante cinco anos de estudo em diversos estágios, e com apoio da Sociedade Alemã de Apoio à Pesquisa.

Em busca de um procedimento motor exato, Hünnekens, Kiphard e Kesselmann (1967) apresentaram o “Hammer Geschicklich-Keitstest” (teste Hammer de Habilidades). Este primeiro tipo de teste construído na forma de uma escala nominal não possibilitava, no entanto, uma diferenciação suficiente dentro de cada faixa etária dos cinco aos oito

anos. Nos anos de 1968 a 1972 foi realizada uma ampla revisão por Schilling de acordo com os pontos de vista das modernas teorias de testes. Com isso foi abandonado o principio da dificuldade da tarefa relativa à idade (medido pelo conseguir ou não conseguir) e, ao invés disso, assumida uma diferenciação quantitativa do máximo de rendimento dentro

de cada tarefa.

Assim foi obtido o rendimento máximo do testando pela constante repetição das tarefas com dificuldades crescente, através de uma avaliação por pontos ou pela contagem das repetições por unidade de tempo, no teste de

coordenação corporal para crianças Hamm-Marburger (MHKTK-Hamm-Marburger Körperkoordinationtest für Kinder), apresentado por Kiphard e Schilling em 1970. Pela elevação da dificuldade das tarefas, tornou-se possível ampliar o teste de oito a doze anos, podendo mais tarde, ser estendido até os quatorze anos.

A concepção final do teste foi publicada em 1974 em Weinhein (Beltz-Verlag); ela está baseada na normatização nº1228 de 1973-74 usada por Schilling.

O teste de KTK leva cerca de 10 a 15 minutos para ser administrado. A sala de teste deve ser de mais ou menos 4x5 metros. O KTK tem, em sua forma final, quatro tarefas de movimento descritas a seguir:

Procedimentos

Tarefa 1 - Trave de Equilíbrio

Objetivo: estabilidade do equilíbrio em marcha para trás sobre a trave.

Material: Foram utilizadas três traves de 3 metros de comprimento e 3 cm de altura, com larguras de 6cm, 4,5cm e 3cm.

Na parte inferior são presos pequenos travessões de 15 x 1,5 x 5cm, espaçados de 50 em 50 cm. Com isso, as traves alcançam uma altura total de 5cm. Como superfície de apoio para saída, coloca-se à frente da trave, uma plataforma medindo 25 x 25 x 5cm. As três traves de equilíbrio são colocadas paralelamente.

Tarefa 02 - Salto Monopedal

Objetivo: Coordenação dos membros inferiores; energia dinâmica/força.

Material: São usados 12 blocos de espuma, medindo cada um 50 x 20 x 5cm.

Tarefa 03 - Salto Lateral

Objetivo: Velocidade em saltos alternados.

Material: Uma plataforma de madeira (compensado) de 60 x 50 x 0, 8cm, com um sarrafo divisório de 60 x 4 x 2cm e um

Cronômetro.

Tarefa 04 - Transferência Sobre Plataforma

Objetivo: lateralidade; estruturação espaço-temporal.

Material: São usados para o teste, 2 plataformas de 25 x 25 x 5cm e um cronômetro.

As plataformas são colocadas lado a lado com uma distância entre elas de 5cm. Na direção de deslocar é necessário uma área livre de 5 a 6 metros.

Validação do Teste KTK

A testagem dos critérios de validade do teste feita no sentido de normatização resultou num rtt=0,80 - 0,96(sic), em valores ao reteste de confiabilidade para os valores brutos de pontuação. A validade importava em pesquisas anteriores referentes aos critérios de lesões cerebrais, num coeficiente de r=0,70, alcançando, em relação aos LOS KF18 ( escala de

Lincoln-Oseretzki modificada por Eggert), valores entre r=0,50 e 0,60 (N=20 alunos de escola pública) Kiphard ([19--]).

Uma objetividade suficiente da realização e avaliação do KTK é amplamente facultada pela indicação determinada e pelo planejamento das tentativas. No entanto, como o comportamento externo do aplicador pode, segundo experiências, ter grande importância é assegurado a ele, otimizar, pela motivação, o rendimento do teste pela criança.

No projeto piloto de normatização (n=1228) verificou-se algumas diferenças relativas ao sexo em algumas

faixas etárias, nas tarefas do salto monopedal e salto lateral. Por esta razão foram construídas tabelas normativas por sexo

para todas as faixas etárias, nestas duas tarefas (KIPHARD, [19--]).

Para o teste de KTK existem normas de idade na forma de valores do Q.M.G. (quociente motor geral) para crianças de cinco a quatorze anos.

São análogos aos valores do Q.I. (quociente de inteligência) com uma dispersão de 15 em torno dos valores médios de Q.M.G. de 100.

O intervalo de confiança alcançado importa mais ou menos 9,3 valores de Q.M.G. Isto significa que o valor real do Q.M.G. está com 5% de probabilidade de erro na área de mais ou menos 9,3 valores de Q.M.G. em torno do Q.M.G.

obtido.

Um Q.M.G. abaixo de 85 mostra simplesmente a existência de fraqueza ou algo que chama atenção na coordenação de movimento.

Somente abaixo de um Q.M.G. =70 é que se pode falar em perturbações de coordenação no sentido de existência de modelo patológico de movimento.

O teste de KTK possui uma confiabilidade individual de 65 a 87, ficando, porém com uma confiabilidade total de 90 (KIPHARD; SCHILLING, 1976), o que demonstra credibilidade para aplicação do mesmo.

Estudos Envolvendo o Teste KTK

A partir da publicação do manual do teste KTK por Kiphard e Schilling (1974), alguns estudos e pesquisas foram realizados com o intuito de verificar os critérios de autenticidade científica de um teste, ou seja, validade, fidedignidade, objetividade, padrão e padronização. Os estudos com o teste KTK foram utilizados como instrumentos para

obter informações de variáveis das capacidades motoras globais, para estruturar programas de educação física, verificar a validade com outros testes entre outros.

A seguir, estaremos relatando alguns estudos resumidamente sobre o teste KTK.

Silva (1989) desenvolveu um estudo que teve como objetivo detectar a faixa etária de maior desenvolvimento da coordenação motora ampla (grossa) de crianças do sexo masculino e feminino, nas idades de sete a dez anos, assim como verificar se existem diferenças significativas entre os graus de coordenação motora ampla por sexo e idade. A amostra foi

constituída de 1000 escolares (500 do sexo masculino e 500 do sexo feminino) e avaliados pelo teste de KTK. Os resultados mostraram uma superioridade do Q.M.G. no sexo masculino com exceção da idade de 8 anos que foi superior no sexo feminino.

Outro estudo que se utilizou o teste KTK foi o de Lupatini citado por Silva (1989) que procurou observar se o equilíbrio corporal entre 19 meninos e 19 meninas de seis a oito anos desenvolvia-se diferencialmente após um programa específico de Educação Física em uma escola pública da cidade de Águas de Chapecó/SC. Verificou-se que houve melhora significativa tanto no equilíbrio quanto na coordenação motora ampla de ambos os grupos, no entanto, não houve diferença significativa na comparação entre meninos e meninas na faixa etária de seis e sete anos.

As pesquisas de Rapp e Schoder (1972) realizadas com crianças e jovens sadios e com lesões cerebrais (N=43), mostraram que também as pessoas portadoras de Deficiência mental melhoram seus rendimentos de coordenação motora nas tarefas do KTK, com o passar da idade. Neste estudo, suas curvas mostraram um aumento vertical inesperado no

desenvolvimento motor até a idade de 14 anos, e em alguns casos até mais além.

Bianchetti e Pereira (1994) realizaram uma análise da contribuição de um programa de atividades físicas no desenvolvimento da coordenação corporal de crianças deficientes auditivas, de 7 a 9 anos de idade. A amostra constituísse de 8 crianças deficientes auditivas, de ambos os sexos, da ANPACIM (Associação Norte Paranaense de Áudio Comunicação Infantil), no município de Maringá - Paraná. Ao grupo foi aplicado um programa específico (36 sessões), com base na teoria da variabilidade de prática (CLIFTON, 1985). Como instrumento de medida, para avaliar a situação inicial e final da capacidade de coordenação corporal (pré e pós-teste), utilizou-se o teste KTK de KIPHARD e SCHILLING (1974). De acordo com os resultados, verificou-se uma confiabilidade de 95%, como diferença significativa favorável, com relação à hipótese, confirmando-a, portanto, ao nível de p<0,05.>

Smits-Engelsman et al. (1998), realizaram um estudo para verificar a relação entre o teste KTK e a Bateria de Avaliação de Movimento para crianças - Movement ABC de Henderson e Sugden (1992). Os sujeitos do estudo foram 208 crianças Holandesas de escolas populares.

A Bateria de Avaliação de Movimentos para Crianças (Movement ABC; HENDERSON; SUGDEN, 1992).

Bateria de Avaliação de Movimentos para Crianças: Corporação Fisiológica, Londres.) é usado internacionalmente na avaliação de crianças com dificuldades de movimentos. Especificamente na Europa, um outro teste comumente usado para a mesma proposta é o KTK (KTK; KIPHARD; SCHILLING, 1974, KTK Teste de Beltz Gmbh, Weinhein). Os alvos deste estudo foram:

· ter uma visão preliminarmente da conveniência das normas publicadas destes dois testes para usar

com crianças holandesas;

· examinar as correlações entre as pontuações alcançadas nos dois testes;

· examinar a concordância entre os testes em detectar casos de enfraquecimento entre crianças que se acreditava serem pobremente coordenadas.

Os resultados sugeriram que as normas correntes para o Movement ABC são satisfatórias para crianças holandesas, mas para o KTK, alguns ajustes são necessários. A correlação total entre os dois testes foi 0.62. Embora tenha havido crianças que falharam em um teste e passaram para outro, o grau de concordância entre os testes foi estatisticamente significante.

Fernandes (1999), realizou um estudo com o objetivo de comparar e diagnosticar o desempenho motor coordenado de 110 crianças de escolas regulares.Como instrumentos foram utilizados o Teste de Coordenação Motora KTK de Kiphard e Schilling (1974) e uma entrevista semi-estruturada contendo dados relativos à identificação, inserção

habitacional na escola, clubes e associações. As análises revelaram um predomínio de classificação normal para ambas às escolas, com superioridade para o sexo masculino.

Santos et al. (1999), procurou-se avaliar o nível de desenvolvimento da coordenação motora em um grupo de sete crianças portadoras de deficiência mental leve, moderada e severa e não portadora de deficiência mental, inscrito no projeto de extensão "Ginástica Olímpica - Esporte de Base", desenvolvido, na área de Ginástica Olímpica do Centro de

Educação Física e Desportos da Universidade Estadual de Londrina. A faixa etária dos participantes (meninos e meninas) foi de cinco a nove anos de idade. Para verificar os efeitos das atividades de ginástica olímpica sobre a coordenação motora dos participantes, foram coletados dados utilizando-se o Teste de Coordenação Motora Para Crianças - K.T.K., antes e depois da intervenção. O processo metodológico utilizado nas aulas constituiu-se de atividades lúdicas e em circuito, de forma a garantir maiores níveis de participação e vivência do aprendizado. Conforme a verificação do teste K.T.K., o grupo obteve na primeira avaliação um coeficiente motor regular. Após a intervenção, no re-teste, o coeficiente motor mostrou índice normal. Verificou-se assim, que a prática da ginástica olímpica, dentro da proposta de trabalho, influenciou na melhora do desenvolvimento da coordenação motora dos participantes.

Gorla et al. (2000) realizaram um estudo de revisão objetivando uma maior compreensão e entendimento a respeito da avaliação motora em pessoas com deficiência mental, especificamente sobre o teste de coordenação corporal - KTK. Procurou-se identificar os métodos como possibilidades de avaliação e na seqüência apresentou o teste de

coordenação corporal - KTK - como instrumento de avaliação. Com base nas informações consultadas verificou-se a importância da avaliação em pessoas com deficiência mental visto que seu papel e necessidade tornam-se constante no ensino-aprendizagem, tornando este procedimento contínuo no processo educacional.

Outro estudo realizado por Gorla (2001), realizou um estudo com indivíduos portadores de deficiência mental na faixa etária compreendida entre 6 e 11 anos de idade cronológica e desenvolveu um programa de educação física específico (PEFE) durante um período de 23 sessões. Para as análises da coordenação motora global, foi realizado o teste

KTK e para comparação dos índices de coordenação motora global utilizou-se das tabelas normativas de Kiphard e Schilling, 1974. Observou-se que todos os sujeitos tiveram progresso na coordenação corporal total, porém algumas características individuais como: déficit de atenção, ansiedade, distração e timidez, contribuíram para um desempenho não

satisfatório em algumas tarefas. Estes dados apontam que o programa de Educação Física orientado exerceu nos sujeitos do estudo (portadores de deficiência mental) melhoria ou progresso na coordenação motora, sugerindo, entretanto a necessidade de aprofundamento de estudos em cada uma das variáveis numa amostra mais abrangente desta população, o

que se pretende realizar no futuro.

Silva e Ferreira (2001), realizaram um estudo que teve como objetivo verificar, através da aplicação do Teste KTK, os níveis de coordenação motora de nove crianças de seis a dez anos com síndrome de Down. A metodologia de trabalho consistiu de um pré e um pós-teste para coordenação corporal. Os resultados indicaram que a aplicação de um programa diferenciado de atividades físicas produziu melhora significativa no desenvolvimento motor de 78% dos sujeitos. Concluiu-se que atividades físicas específicas com crianças com síndrome de Down mostram melhora na coordenação em toda sua extensão, atingindo o desenvolvimento físico.

Conclusão

De acordo com os estudos citados anteriormente, podemos fornecer algumas evidências concretas da sua validade. Outro aspecto do teste é a facilidade de aplicação bem como a administração e manipulação do equipamento.

Verificou-se também que o teste mostrou-se eficiente dentro dos objetivos propostos pelos estudos, podendo, quando utilizado de forma correta, contribuir para a elaboração de programas específicos de Educação Física, diagnosticar problemas de coordenação motora global e verificar a aquisição de habilidade motora básicas.

É necessário estimular e desenvolver estudos dentro desse tópico geral, desta forma, procuramos esclarecer a seguir alguns cuidados e limitações que devem ser tomadas ao se utilizar este teste, como por exemplo:

· KTK tem suas normas padronizadas para população alemã, e as dificuldades são as utilizações das tabelas normativas, pois não temos definida a população em que foi padronizada, sendo então necessário desenvolver referências para nosso contexto.

· Estudos normativos, refletindo características étnico-culturais, relativos a comportamentos envolvendo o domínio da atenção, bem como comportamentos motores, que contribuam ou, pelo contrário, prejudiquem um desempenho de performance eficaz nas tarefas;

· Estudos que desenvolvam tabelas normativas com uma população brasileira com deficiência mental, para que tenhamos parâmetros de referências, e;

· Também se fazem necessários estudos sobre populações de crianças com problemas específicos, uma vez que é diferente em níveis e graus de deficiência, tentando associar estes aos comportamentos adaptativos e não apenas e simplesmente à deficiência mental.

Concluindo, os profissionais, terapeutas, entre outros, podem utilizar destes princípios gerais para estimular a aquisição ou a melhora da coordenação corporal junto às pessoas com deficiência mental. Também torna-se interessante e

necessário realizar outros estudos utilizando estes instrumentos na prática, para verificar sua adequação em diferentes contextos sociais, econômicos e culturais de nossas escolas.

Abstract

The objective of this study consists of accomplishing an analysis of the test of corporal coordination KTK so

that we can identify its advantages and disadvantages, their technical characteristics and the possibility of its use in our

context, mainly with people bearers of mental deficiency. It was accomplished an abbreviation report of its origin and

evolution, the description of the structure and in the way of administration of KTK, na analysis of the

process of validation of the test and last, a revision of the studies accomplished with KTK. In synthesis the test of corporal

coordination for children KTK was shown efficient inside of the objectives the one that intends. Therefore, it is an

instrument that can be used so much in the regular physical education as in the special, to delineate physical education

programs, to diagnose children with problems, to verify the development and the acquisition of global motive skills. It

becomes also interesting and necessary to accomplish other studies using these instruments in practice to verify its

adaptation in different contexts social, economical and cultural of our schools.

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