quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Técnicas projetivas psicopedagógicas e pautas gráficas para sua interpretação. (sugestão de leitura do editor do blog).


Técnicas projetivas psicopedagógicas e pautas gráficas para sua interpretação

O objetivo geral das técnicas projetivas psicopedagógicas aqui expostas é estudar as redes de vínculos que um sujeito estabelece em três grandes domínios: o escolar, o familiar e consigo mesmo.
Em cada um desses domínios - com diferenças individuais - é possível reconhecer três níveis em relação ao grau de consciência dos distintos aspectos que constituem um vínculo: neste caso o vínculo de aprendizagem.
Um nível inconsciente, no qual um conjunto de conteúdos não é reconhecido e, apesar de sua tentativa de emergir no campo pré-consciente ou consciente, permanece ignorado. Um nível pré-consciente, cujos conteúdos e mecanismos, sem ser estritamente inconscientes, fogem do campo da consciência, mas podem ter acesso ao mesmo. e um nível consciente, no qual os conteúdos e mecanismo, as percepções internas e externas são conhecidas e representadas em pensamentos, palavra, desenhos, etc.

Lic. Silvia Cora Schumacher

Sumário:

Nota da tradutora

Prólogo

Prefácio da segunda edição

Agradecimentos

Prólogo das pautas gráficas para a interpretação das técnicas projetivas psicopedagógicas

INTRODUÇÃO

As técnicas projetivas
Técnicas projetivas psicopedagógicas
As posições na folha
Advertência

Primeira parte

VÍNCULOS ESCOLARES

1. Par educativo
2. Eu com meus colegas
3. A planta da sala de aula

Segunda parte

VÍNCULOS FAMILIARES

1. A planta da minha casa
2. Os quatro momentos do dia
3. Família educativa

Terceira parte

VÍNCULOS CONSIGO MESMO

1. O desenho em episódios
2. O dia do meu aniversário
3. Em minhas férias
4. Fazendo o que mais gosto

A PROPÓSITO DAS TÉCNICAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS

Post-scriptum

Bibliografia

Biografia


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domingo, 27 de setembro de 2009

Obrigado por me fazer alcançar a marca de 200.000 acessos


Meu muito, mas meu muito obrigado mesmo, a todos que acompanham este humilde blog. (João C. Maria).

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O que é cartografia?


Cartografia

A cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo como produto final o mapa. Ou seja, é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. Na cartografia, as representações de área podem ser acompanhadas de diversas informações, como símbolos, cores, entre outros elementos. A cartografia é essencial para o ensino da Geografia e tornou-se muito importante na educação contemporânea, tanto para as pessoas atenderem às necessidades do seu cotidiano quanto para estudarem o ambiente em que vivem.

O surgimento

Os primeiros mapas foram traçados no século VI a.C. pelos gregos que, em função de suas expedições militares e de navegação, criaram o principal centro de conhecimento geográfico do mundo ocidental. O mais antigo mapa já encontrado foi confeccionado na Suméria, em uma pequena tábua de argila, representando um Estado. A confecção de um mapa normalmente começa a partir da redução da superfície da Terra em seu tamanho. Em mapas que figuram a Terra por inteiro em pequena escala, o globo se apresenta como a única maneira de representação exata. A transformação de uma superfície esférica em uma superfície plana recebe a denominação de projeção cartográfica.

Na pré-história, a Cartografia era usada para delimitar territórios de caça e pesca. Na Babilônia, os mapas do mundo eram impressos em madeira, mas foram Eratosthenes de Cirene e Hiparco (século III a.C.) que construíram as bases da cartografia moderna, usando um globo como forma e um sistema de longitudes e latitudes. Ptolomeu desenhava os mapas em papel com o mundo dentro de um círculo. Com a era dos descobrimentos, os dados coletados durante as viagens tornaram os mapas mais exatos. Após a descoberta do novo mundo, a cartografia começou a trabalhar com projeções de superfícies curvas em impressões planas.

Atualmente...

Hoje, a cartografia é feita por meios modernos, como as fotografias aéreas (realizadas por aviões) e o sensoriamento remoto por satélite. Além disso, com os recursos dos computadores, os geógrafos podem obter maior precisão nos cálculos, criando mapas que chegam a ter precisão de até 1 metro. As fotografias aéreas são feitas de maneira que, sobrepondo-se duas imagens do mesmo lugar, obtém-se a impressão de uma só imagem em relevo. Assim, representam-se os detalhes da superfície do solo. Depois, o topógrafo completa o trabalho sobre o terreno, revelando os detalhes pouco visíveis nas fotografias.


A outra técnica cartográfica, o sensoriamento remoto, consiste na transmissão, a partir de um satélite, de informações sobre a superfície do planeta ou da atmosfera. Quase toda coleta de dados físicos para os especialistas é feita por meio de sensoriamento remoto, com satélites especializados que tiram fotos da Terra em intervalos fixos.

Para a geração das imagens pelos satélites, escolhe-se o espectro de luz que se quer enxergar, sendo que alguns podem enviar sinais para captá-los em seu reflexo com a Terra, gerando milhares de possibilidades de informação sobre minerais, concentrações e tipos de vegetação, entre outros. Existem satélites que chegam a enxergar um objeto de até vinte centímetros na superfície da Terra, quando o normal são resoluções de vinte metros.

Mapas

A localização de qualquer lugar na Terra pode ser mostrada em um mapa. Os mapas são normalmente desenhados em superfícies planas, em proporção reduzida do local da Terra escolhido. Nenhum mapa impresso consegue mostrar todos os aspectos de uma região. Mapas, em contraposição a foto aéreas e dados de satélite, podem mostrar concentração populacional e de renda, diferenças de desenvolvimento social, entre outras informações.

Como os mapas possuem representação plana, eles não representam fielmente a forma geóide da Terra, o que levou cartógrafos a utilizarem globos para imitar essa forma. Os mapas mais comuns são os políticos e topográficos. Os políticos representam graficamente os continentes e as fronteiras entre os países, enquanto os topográficos representam o relevo em níveis de altura (normalmente inclui também os rios mais importantes). Para desenhar mapas cartográficos depende-se de um sistema de localização com longitudes e latitudes, uma escala, uma projeção e símbolos. Atualmente, boa parte do material que o cartógrafo necessita é obtido por sensoriamento remoto com foto de satélite ou fotografias aéreas.


Projeções cartográficas

Sabemos que a maneira mais adequada de representar a Terra como um todo é por meio de um globo. Porém, precisamos de mapas planos para estudar a superfície do planeta. Transformar uma esfera em uma área plana do mapa seria impossível se os cartógrafos não utilizassem uma técnica matemática chamada projeção. No entanto, imagine como seria se abríssemos uma esfera e a achatássemos para a forma de um plano. Com isso, as partes da esfera original teriam que ser esticadas, principalmente nas áreas mais próximas aos os pólos, criando grandes deformações de área. Então, para chegar a uma representação mais fiel possível, os cartógrafos desenvolveram vários métodos de projeções cartográficas, ou seja, maneiras de representar um corpo esférico sobre uma superfície plana.

Como toda projeção resulta em deformações e incorreções, às vezes algumas características precisam ser distorcidas para representarmos corretamente as outras. As deformações podem acontecer em relação às distâncias, às áreas ou aos ângulos. Conforme o sistema de projeção utilizado, as maiores alterações da representação localizam-se em uma ou outra parte do globo: nas regiões polares, nas equatoriais ou nas latitudes médias. É o cartógrafo define qual é a projeção que vai atender aos objetivos do mapa.

A projeção mais simples e conhecida é a de Mercator (nome do holandês que a criou). Outras técnicas foram evoluindo e muitas outras projeções tentaram desfazer as desigualdades de área perto dos pólos com as de perto do equador, como por exemplo a projeção de Gall. Como não há como evitar as deformações, classifica-se cada tipo de projeção de acordo com a característica que permanece correta. Temos então:

  • Projeções eqüidistantes = distâncias corretas
  • Projeções conformes = igualdade dos ângulos e das formas dos continentes
  • Projeções equivalentes = mostram corretamente a distância e a proporção entre as áreas

Os três principais tipos de projeção são:

Cilíndricas: consistem na projeção dos paralelos e meridianos sobre um cilindro envolvente, que é posteriormente desenvolvido (planificado). Uma das projeções cilíndricas mais utilizadas é a de Mercator, com uma visão do planeta centrada na Europa.

Cônicas: é a projeção do globo terrestre sobre um cone, que posteriormente é planificado. São mais usadas para representar as latitudes médias, pois apenas as áreas próximas ao Equador aparecem retas.

Azimutais: é a projeção da superfície terrestre sobre um plano a partir de um determinado ponto (ponto de vista). Também chamadas planas ou zenitais, essas projeções deformam áreas distantes desse ponto de vista central. São bastante usadas para representar as áreas polares.


Fonte: http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Cartografia/


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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

http://site.psicopedagogia-sp.com/desenhos-e-diagnosticos.html

Desenhos e diagnósticos


O que se pretende em aulas de artes, é colocar as crianças em contato direto com a arte.

A arte envolve, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais:

experiência de fazer formas artísticas e tudo que entra em jogo nessa ação criadora: recursos pessoais, habilidades, pesquisa de materiais e e técnicas, a relação entre perceber, imaginar e realizar um trabalho de arte.

a experiência de fluir formas artísticas, utilizando informações e qualidades perspectivas e imaginativas para estabelecer um contato, uma conversa em que formas signifiquem coisas diferentes para cada pessoa.a experiência de refletir sobre arte como objeto de conhecimento onde importam dados sobre a cultura em que o trabalho artístico foi realizado, a história da arte e os elementos e princípios formais que constituem a produção artística, tanto de artistas quanto dos próprios alunos.

Para a psicopedagogia, a arte vai além...

Desde criança, gostamos muito de desenhar. Qualquer cantinho vazio de papel, qualquer lugar que possamos rabiscar, lá estamos nós. Desenhamos qualquer coisa e dizemos qualquer significado e os adultos acham lindo, tudo que a criança faz de desenho e mostra aos pais, é lindo.

Estes desenhos no entanto, as vezes apresentam através da interpretação, atitudes negativas ou positivas, pois a criança desenha situações ou objetos por exemplo, da maneira que os interpreta e de acordo com a realidade em que vive.

O Psicopedagogo assim como o Psicólogo, tem habilidades para trabalhar com a criança através do desenho infantil, pois é através de um processo avaliativo e não só do desenho isolado, que estes profissionais poderão detectar algo importante que a criança esteja tentando nos transmitir. Através deste processo, pode-se detectar por exemplo, problemas emocionais, comportamentais, escolares, no âmbito familiar, depressão, entre outros. Verificado o problema, encaminha-se então a criança ao profissional habilitado para realização da terapia adequada.

Lembramos que é importante uma equipe multidisciplinar para a realização de um bom diagnóstico e terapia, contendo psicopedagogo e psicólogo, podendo também ser encaminhado o caso para avaliação com fonoaudiólogo, neurologista, otorrinolaringologista e oftamologista.

A criança é um todo, e não, partes. Quando uma coisa não funciona bem, pode afetar outras coisas.

Para a avaliação diagnóstica através do desenho infantil, podemos realizar alguns testes como:

Projetivos

Avalia os vínculos relacionais que podem interferir no processo de aprendizagem.

  1. Alegoria Animais;
  2. Par Educativo;
  3. Os quatro momentos do dia;
  4. Desenho livre;
  5. Família Educativa;
  6. Plano de minha casa;
  7. Desenhos em episódios;
  8. Dia do meu aniversário.

Estes são alguns dos testes aplicados, dentre tantos.

Se desejar saber mais a respeito do assunto, entre em contato:


contato@psicopedagogia-sp.com



Fonte: http://site.psicopedagogia-sp.com/desenhos-e-diagnosticos.html

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PIAGET E VYGOTSKY: Diferenças e semelhanças


PIAGET E VYGOTSKY: Diferenças e semelhanças


Do que foi visto, é possível afirmar que tanto Piaget como Vygotsky concebem a criança como um ser ativo, atento, que constantemente cria hipóteses sobre o seu ambiente. Há, no entanto, grandes diferenças na maneira de conceber o processo de desenvolvimento. As principais delas, em resumo, são as seguintes:

A) QUANTO AO PAPEL DOS FATORES INTERNOS E EXTERNOS NO DESENVOLVIMENTO

Piaget privilegia a maturação biológica; Vygotsky, o ambiente social, Piaget, por aceitar que os fatores internos preponderam sobre os externos, postula que o desenvolvimento segue uma seqüência fixa e universal de estágios. Vygotsky, ao salientar o ambiente social em que a criança nasceu, reconhece que, em se variando esse ambiente, o desenvolvimento também variará. Neste sentido, não se pode aceitar uma visão única, universal, de desenvolvimento humano.

B) QUANTO À CONSTRUÇÃO REAL

Piaget acredita que os conhecimentos são elaborados espontaneamente pela criança, de acordo com o estágio de desenvolvimento em que esta se encontra. A visão particular e peculiar (egocêntrica) que as crianças mantêm sobre o mundo vai, progressivamente, aproximando-se da concepção dos adultos: torna-se socializada, objetiva. Vygotsky discorda de que a construção do conhecimento proceda do individual para o social. Em seu entender a criança já nasce num mundo social e, desde o nascimento, vai formando uma visão desse mundo através da interação com adultos ou crianças mais experientes. A construção do real é, então, mediada pelo interpessoal antes de ser internalizada pela criança. Desta forma, procede-se do social para o individual, ao longo do desenvolvimento.

C) QUANTO AO PAPEL DA APRENDIZAGEM

Piaget acredita que a aprendizagem subordina-se ao desenvolvimento e tem pouco impacto sobre ele. Com isso, ele minimiza o papel da interação social. Vygotsky, ao contrário, postula que desenvolvimento e aprendizagem são processos que se influenciam reciprocamente, de modo que, quanto mais aprendizagem, mais desenvolvimento.

D) QUANTO AO PAPEL DA LINGUAGEM NO DESENVOLVIMENTO E Á RELAÇÃO ENTRE LINGUAGEM E PENSAMENTO

Segundo Piaget, o pensamento aparece antes da linguagem, que apenas é uma das suas formas de expressão. A formação do pensamento depende, basicamente, da coordenação dos esquemas sensorimotores e não da linguagem.Esta só pode ocorrer depois que a criança já alcançou um determinado nível de habilidades mentais, subordinando-se, pois, aos processos de pensamento. A linguagem possibilita à criança evocar um objeto ou acontecimento ausente na comunicação de conceitos.Piaget, todavia, estabeleceu uma clara separação entre as informações que podem ser passadas por meio da linguagem e os processos que não parecem sofrer qualquer influência dela. Este é o caso das operações cognitivas que não podem ser trabalhadas por meio de treinamento específico feito com o auxílio da linguagem. Por exemplo, não se pode ensinar, apenas usando palavras, a classificar, a seriar, a pensar com responsabilidade.

Já para Vygotsky, pensamento e linguagem são processos interdependentes, desde o início da vida. A aquisição da linguagem pela criança modifica suas funções mentais superiores: ela dá uma forma definida ao pensamento, possibilita o aparecimento da imaginação, o uso da memória e o planejamento da ação. Neste sentido, a linguagem, diferentemente daquilo que Piaget postula, sistematiza a experiência direta das crianças e por isso adquire uma função central no desenvolvimento cognitivo, reorganizando os processos que nele estão em andamento.

Síntese das idéias da Vygotsky

Para Vygotsky, a cultura molda o psicológico, isto é, Determina a maneira de pensar. Pessoas de diferentes culturas têm diferentes perfis psicológicos. As funções psicológicas de uma pessoa são desenvolvidas ao longo do tempo e mediadas pelo social, através de símbolos criados pela cultura. A linguagem representa a cultura e depende do intercâmbio social. Os conceitos são construídos no processo histórico e o cérebro humano é resultado da evolução. Em todas as culturas, os símbolos culturais fazem a mediação. Os conceitos são construídos e internalizados de maneira não linear e diferente para cada pessoa.Toda abordagem é feita de maneira de maneira holística (ampla) e o cotidiano é sempre em movimento, em transformação. È a Dialética.A palavra é o microcosmo, o início de tudo e tem vários significados, ou seja, é polissêmica; a mente vai sendo substituída historicamente pala pessoa, que é sujeito do seu conhecimento.

Vygotsky desenvolveu um grande trabalho, reconhecido pelos estudiosos sobre a formação de conceitos. Os conceitos espontâneos ou do cotidiano, também chamados de senso comum, são aqueles que não passaram pelo crivo da ciência. Os conceitos científicos são formais, organizados, sistematizados, testados pelos meios científicos, que em geral são transmitidos pela escola e que aos poucos vão sendo incorporados ao senso comum. Trabalha com a idéia de zonas de desenvolvimento. Todos temos uma zona de desenvolvimento real, composta por conceitos que já dominamos. Vamos imaginar que numa escala de zero a 100, estamos no 30; esta é a zona de desenvolvimento real nossa. Para os outros 70, sendo o nosso potencial, Vygotsky chama de ZONA de DESENVOLVIMENTO PROXIMAL. Se uma pessoa chega ao 100, a sua Zona de Desenvolvimento Proximal será ampliada, porque estamos sempre adquirindo conceitos novos. Estabelece três estágios na aquisição desses conceitos.O 1º é o dos Conceitos Sincréticos, ainda psicológicos evolui em fases e a escrita acompanha. Uma criança de,aproximadamente, três anos de idade escreve o nome da mãe ou do pai, praticando a Escrita Indecifrável, ou seja, se o pai é alto, ela faz um risco grande, se a mãe é baixa, ela risca algo pequeno.Aproximadamente aos 4 anos de idade, a criança entra numa nova fase, a Escrita Pré-silábica, que pode ser Unigráfica: semelhante ao desenho anterior, mas mais bem elaborado; Letras Inventadas: não é possível ser entendido, porque não pertence a nenhum sistema de signo; Letras Convencionais: jogadas aleatoriamente sem obedecer a nenhuma seqüência lógica de escrita.

No desenvolvimento, aos 4 ou 5 anos, a criança entra na fase da Escrita Silábica, quando as letras convencionais representam sílabas, não separa vogais e consoantes, faz uma mistura e às vezes só maiúsculas ou só minúsculas.

Com aproximadamente 5 anos, a criança entra em outra fase, a Escrita Silábica Alfabética. Neste momento a escrita é caótica, faltam letras, mas apresenta evolução em relação à fase anterior.

Com mais ou menos 6 anos de idade, a criança entra na fase da Escrita Alfabética: já conhece o valor sonoro das letras, mas ainda erra.Somente com o hábito de ler e escrever que esses erros vão sendo corrigidos.Ferreiro aconselha não corrigir a escrita da criança durante as primeiras fases. No início, ela não tem estrutura e depois vai adquirindo aos poucos. Nesse instante o erro deve ser trabalhado, porque a criança está adquirindo as estruturas necessárias.

Sobre educação de adultos, considera que as fases iniciais já foram eliminadas, porque mesmo sendo analfabeta, a pessoa conhece números e letras.

Considera a Zona de Desenvolvimento Proximal de Vygotsky, a lei de equilíbrio e desequilíbrio de Piaget e a internalização do conhecimento. Trabalha com hipóteses, no contexto, com visão de processo, aceitando a problematização, dentro da visão Dialética holística.


Teoria Piagetiana

A Psicologia de Piaget está fundamentada na idéia de equilibração e desequilibração. Quando uma pessoa entra em contato com um novo conhecimento, há naquele momento um desequilíbrio e surge a necessidade, de voltar ao equilíbrio. O processo começa com a assimilação do elemento novo, com a incorporação às estruturas já esquematizadas, através da interação. Há mudanças no sujeito e tem início o processo de acomodação, que aos poucos chega à organização interna. Começa a adaptação externa do sujeito e a internalização já aconteceu. Um novo desequilíbrio volta a acontecer e pode ser provocada por carência, curiosidade, dúvida etc. O movimento é dialético (de movimento constante) e o domínio afetivo acompanha sempre o cognitivo (habilidades intelectuais), no processo endógeno.
Piaget trabalhou o desenvolvimento humano em etapas, períodos, estágios etc.
Erro na teoria Piagetiana

Se uma pessoa erra e continua errando, uma das três situações está ocorrendo:
· Se a pessoa não tem estrutura suficiente para compreender determinado conhecimento, deve-se criar um ambiente melhor de trabalho, clima, diálogo, porque é impossível criar estruturas necessárias. EX: não se deve ensinar conhecimentos abstratos, teorias complicadas para uma criança que ainda não atingiu a faixa etária esperada, que se encontra no período das operações concretas;
· Se a pessoa possui estruturas em formação, o professor deve trabalhar com a idéia de que o erro é construtivo, deve fazer a mediação, ajudando o aluno a superar as dificuldades;
· Se a pessoa possui estruturas e não aprende, os procedimentos estão errados. O professor fará intervenção para que o aluno tome consciência do erro. Em muitos casos quem deve mudar os seus procedimentos é o professor

Por Renata Gonçalves



Fonte: http://www.monografias.brasilescola.com/psicologia/piaget-vygotsky--diferencas-semelhancas.htm

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

EOCA -ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEM

EOCA -ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEM

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SESSÃO LÚDICA CENTRADA NA APRENDIZAGEM

SESSÃO LÚDICA CENTRADA NA APRENDIZAGEM

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Sugestão de leitura do editor do blog: Cuidado, afeto e limites

Ivan Capelatto / José Martins Filho

A educação tem se mostrado um verdadeiro desafio na atualidade.
Rebeldes ou apáticos, por vezes violentos e agressivos, por vezes isolados, crianças, adolescentes e jovens tornaram-se tema de preocupação da sociedade, sobretudo dos pais e dos envolvidos no ensino escolar.
Como educar, transmitir valores morais e contribuir para o desenvolvimento da personalidade de cada um, sem autoritarismo? O que devemos fazer para construir uma relação transparente e honesta, em que haja diálogo mas também respeito mútuo?
São essas questões que o psicólogo clínico Ivan Capelatto e o pediatra José Martins Filho exploram em debate instigante e polêmico nesta obra.

Sumário:

A sociedade e o hedonismo
A figura da babá
O vínculo e a autonomia
Criança normal dá trabalho
Como lidar com os limites
A geração que estamos criando
Pais: Amigos dos filhos?
Sexo, drogas e diálogo
O dever de cuidar é dos pais?
A família na origem do problema
As falhas do sistema de saúde
A adolescência prolongada
Quando a pessoa adoece
Quando a sociedade adoece
A adoção
A mente no comando do corpo
A responsabilidade da educação
Quem precisa de ajuda: Os pais ou os filhos?

Fonte:http://www.clickbooks.com.br/product_info.php?products_id=1933

Ivan Capelatto:É psicoterapeuta, psicólogo clínico e professor do curso de pós-graduação em pediatria da Faculdade de Medicina da PUC - Paraná. Autor da obra Diálogos sobre Afetividade - o nosso lugar de Cuidar (2001)
José Martins Filho: graduado em Medicina na USP (FMRPUSP) em 1967. Doutorado em Medicina na UNICAMP em 1972. Livre docente em neonatologia (pediatria) na UNICAMP em 1982. Diretor da Faculdade de Medicina da UNICAMP (1988/1990). Vice Reitor da UNICAMP (1990/1994) e Reitor daquela Universidade de 1994 a 1998. Desempenha atualmente, como professor titular de pediatria (aposentado), as funções docentes na Pós graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, vinculada à Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Atuou ainda como Pro Reitor Acadêmico e posteriormente de graduação na Universidade Cruzeiro do Sul em São Paulo. Atualmente é Assessor Acadêmico da Reitoria do Centro Universitário FIEO UNIFIEO, em Osasco SP.

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domingo, 20 de setembro de 2009

Psicomotricidade Relacional


*Psicomotricidade Relacional:


O lugar do corpo na educação e o despertar do desejo para aprender


A Psicomotricidade Relacional, criada na década de 60 pelos professores André e Anne Lapierre, nos coloca de forma decisiva a importância do lugar do corpo na educação e de suas influências na comunicação humana.

O corpo e a aprendizagem caminham juntos! É por meio do corpo que o indivíduo entra em contato com o conhecimento. Do nascimento à idade adulta o corpo registra experiências e sentimentos, automatiza e domina movimentos, amplia sua capacidade de ação e produz padrões culturais de comportamentos.

A psicóloga Isabel Batista vê na Psicomotricidade Relacional uma ferramenta que investe não em dificuldades e sintomas, mas em possibilidades de crescimento e de aperfeiçoamento em que o sujeito potencializa a capacidade de desenvolver globalmente sua personalidade. A Psicomotricidade Relacional tem comprovado sua eficácia em termos de:

Comportamento: ajusta positivamente sua agressividade, inibição, falta de limites, baixa tolerância à frustração, hiperatividade etc.

Aprendizagem: desperta o desejo para aprender; eleva seu rendimento escolar; minimiza suas dificuldades de expressão motora, verbal ou gráfica; melhora sua orientação espaço-temporal, apesar de a criança apresentar um desenvolvimento cognitivo normal, aumenta sua capacidade de assimilar novos conteúdos; reduz distúrbios de atenção; desenvolve o potencial criativo, dentre outros.

Socialização: facilita a integração em grupos sociais, potencializa o desejo de participar de atividades grupais, eleva a capacidade para enfrentar situações novas etc.

O Ministério da Educação (MEC) tenta elevar o padrão educacional das nossas escolas e torná-las um lugar onde o conhecimento circule de forma harmônica e prazerosa. Essa tentativa gera todo um investimento na área de ensino por parte de órgãos oficiais, e chega a causar certo impacto social. No entanto, não observamos um resultado palpável na aprendizagem por parte das nossas crianças. Assim, concluímos que todo esse investimento não chega a atingir ou repercutir efetivamente nas próprias crianças, pois são projetos descentralizados do que é primordial para o processo de aprendizagem do indivíduo: o investimento no desenvolvimento pessoal. Curitiba é a primeira cidade oficialmente a validar por meio de um Projeto de Lei a prática das atividades de Psicomotricidade Relacional nas escolas municipais.

A Psicomotricidade Relacional justifica a sua ação nesse processo quando proporciona um espaço na escola para a expressão corporal do aluno e do educador, na manifestação dos impulsos inconscientes que os levem à busca do conhecimento, na afirmação da própria identidade e à superação de conflitos normais do desenvolvimento, o que proporciona a liberação do desejo de aprender.


*José Leopoldo Vieira
é Psicomotricista Relacional didata,
professor e diretor-geral do
Centro Internacional de Análise
Relacional (Ciar)

Fonte: http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=2343



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Grupo Uninter investe em super polos para expandir ensino prático

Por PRSA 31/05/2024 às 17:42 3 concordam Ouça este conteúdo O  Grupo Uninter  tem se destacado como referência em qualidade na Educação a Di...