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Enviadas: Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010 8:24:47
Assunto: PsiqWeb
Divorciados tendem a ter mais relações sexuais do que os casados ou solteiros.
Mais de 1,8 mil pessoas participaram da enquete sobre os hábitos sexuais dos britânicos encomendada pelo jornal The Sunday Telegraph. O levantamento apontou que 68% dos divorciados têm relações sexuais de seis a 20 vezes por mês - 44% a mais do que os casados, 38% a mais que os solteiros que nunca foram casados e 43% a mais que ou casais que vivem junto.
A pesquisa indica ainda que 11% dos divorciados têm relações sexuais mais de 21 vezes por mês - quase o dobro dos britânicos casados. De acordo com a pesquisa, as pessoas casadas fazem sexo, em média, 9 vezes por mês.
O efeito do estresse gerado no ambiente de trabalho e no ambiente familiar também teve impacto na pesquisa, pois alguns aposentados mostraram ter duas vezes mais relações sexuais do que pessoas mais jovens que trabalham. Entre os aposentados, 29% fazem sexo mais de 11 vezes por mês, em comparação a 24% dos que trabalham em período integral e 20% dos que trabalham meio período.
Rosie Campbell, especialista em psicologia social, disse ao Sunday Telegraph que deve ser levado em conta a tranqüilidade do aposentado inglês, juntamente com mais recursos financeiros do que as gerações anteriores que ainda luta pelo sucesso. Cita como exemplo uma mãe de 40 e poucos anos que lida com carreira, filhos e vida doméstica trabalhando em regime de meio período; "é provável que sexo seja a última coisa que ela tem em mente." Fonte BBC Veja Desejo Sexual em PsiqWeb. |
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Evitar ser tocado pode ser questão neurológica
Um estudo realizado em ratos com a chamada Síndrome do X Frágil mostrou que a área do cérebro responsável à sensação ao toque é formada mais tarde. Esses resultados podem ajudar a explicar por que algumas pessoas têm hipersensibilidade ao contato físico, segundo pesquisadores na revista científica Neuron.
A Síndrome do X Frágil é uma deficiência mental causada por um gene mutante no cromossomo X que interfere na produção de uma proteína chamada proteína do X-frágil e retardo mental (FMRP). Sob condições normais esta proteína coordena a formação de outras proteínas necessárias à formação das sinapses no cérebro. No Autismo Infantil existe verdadeira repulsa ao toque, assim como também na Síndrome do X Frágil.
Esses mesmos achados têm também implicações na maior compreensão e tratamento do Autismo Infantil, uma vez que as alterações nos cérebros dos pacientes com a Síndrome do X Frágil e as pessoas autistas têm significativas semelhanças, conforme disse o professor Peter Kind, autor do estudo.
Além da deficiência mental, hiperatividade, problemas emocionais e comportamentais, ansiedade e alterações de humor, as pessoas com a Síndrome do X Frágil e com Autismo Infantil mostram o que se poderia chamar de defesa táctil, que significa que eles não fazem contato visual e não gostam de contato físico, revelando assim uma hipersensibilidade ao toque e ao som. Esses pacientes não tocam e detestam ser tocados.
O Autismo Infantil é bastante comum em pessoas com Síndrome do X Frágil, no entanto, existem muitas outras causas de Autismo além dessa concordância com o X Frágil. A causa da maioria dos casos de Autismo ainda não é totalmente compreendida. Segundo a Dra. Gina Gómez de la Cuesta, da National Autistic Society, a investigação sobre a Síndrome do X Frágil poderia ajudar a compreensão de certos aspectos do autismo.
A pesquisa com ratos mostrou que as conexões no córtex cerebral sensorial estavam com o amadurecimento atrasado, uma vez que estas mudanças nas conexões cerebrais ocorrem muito mais cedo do que se pensava anteriormente. No bebê essas conexões amadureceriam na metade do desenvolvimento intra-útero. Esse fato sugere que, muito possivelmente, um tratamento bastante precoce (quem sabe intra-útero) poderia ser eficiente para a Síndrome do X Frágil e para o Autismo Infantil.
O Professor Peter Kind, que liderou esse estudo na Universidade de Edimburgo, concluiu que as mudanças responsáveis pelos circuitos relacionados ao toque acontecem no cérebro muito mais cedo do que se pensava, o que dá informações valiosas sobre quando deve começar a intervenção terapêutica para as pessoas com essas condições neurológicas. |
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A pesquisa com animais podem nos dizer muito sobre genética e do cérebro, mas é apenas uma pequena parte do conhecimento e muito mais pesquisas seriam necessárias. Veja em PsiqWeb a Síndrome do X Frágil e Autismo Infantil.
Cientistas americanos acreditam ter descoberto a parte do cérebro responsável pelas pessoas terem medo de perder dinheiro. Seria isso importante para entender melhor o Jogo Patológico (compulsão por jogo).
Um estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences analisou dois pacientes que tinham lesão na amígdala, estrutura localizada profundamente no cérebro. Esses pacientes se mostravam menos preocupados com as perdas financeiras do que voluntários normais. Os cientistas dizem que isso poderia traduzir a forma como as pessoas tomam decisões em domínios que vão da política ao jogo.
A "aversão a perdas" aparece como um sintoma de evasão de escolhas que possam levar a perdas, mesmo quando acompanhado por ganhos de igual ou maior. Este medo de perder afasta as pessoas dos jogos ou atividades que envolvam possibilidade de perda.
Dr. Benedetto De Martino, autor da pesquisa explica esse tipo de comportamento: "Imagine a pessoa estar no show Who Wants to Be a Millionaire (Quem quer ser um milionário). A pessoa vem respondendo certo as perguntas até ter ganhado R$500.000 e aí vem a pergunta final. A chance de você saber é de 50%. Se a pessoa acertar ganha 1 milhão de reais, mas se errar recebe apenas R$ 32.000. As observações mostram que a grande maioria das pessoas é tomada pela "aversão a perdas" e sairiam do jogo com os andar afastado com os R$500.000.
O estudo foi realizado por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) com o objetivo de descobrir se a amígdala desempenha um papel capaz de causar "aversão a perda". Olhou duas pessoas que tinham uma rara condição de lesões em suas amígdalas, mas sem nenhum outro dano cerebral. As lesões impediram de perceber, reconhecer ou sentir medo da perda.
Essas duas pessoas foram comparadas com seis voluntários normais com a mesma idade, renda e educação. Aos participantes do estudo foi oferecida uma série de apostas para testar se a chance de perder dinheiro afetava sua vontade de jogar.
O estudo descobriu que os voluntários saudáveis só optaram por apostar onde os ganhos potenciais tinham uma probabilidade de uma e meia a duas vezes maior que as perdas potenciais. Mas os pacientes cujas amígdalas foram danificadas jogariam mesmo se houvesse uma relação muito mais desfavorável entre os ganhos e perdas, incluindo situações de potencial perda maior que o ganho potencial.
Os autores dizem que a amígdala em pleno funcionamento parece tornar as pessoas mais cautelosas e com medo de perder dinheiro. Pode ser que a amígdala exerça um controle biológico capaz de inibir comportamentos de risco, principalmente quando os resultados são potencialmente negativos. A pesquisa é importante para se compreender melhor os mecanismos envolvidos no Jogo Patológico. |
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Em geral a amígdala é uma região do cérebro importante para a elaboração de respostas emocionais e de como percebemos o nosso ambiente, sob o ponto de vista dos potenciais de ameaça. Ela desempenha também um papel sutil em ajudar as pessoas a discernir os atributos de coisas boas e coisas más. Quando a amígdala está danificada essas funções são seriamente prejudicadas. Fonte BBC - Veja em PsiqWeb Jogo Patológico.
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