terça-feira, 13 de julho de 2010

Como elaborar um Projeto Pedagógico

 
Como elaborar um Projeto Pedagógico

1. Como fazer um projeto? Tema do Projeto – a questão apresentada pelo educador, pode não ser um problema para o aluno, por isso podemos permitir que os alunos definam os temas, que formulem problemas e coloquem o pensamento em funcionamento pela necessidade de entendê-lo melhor e alcançar soluções.
• Trabalho em grupo – é enriquecedor, pois cada um poderá contribuir de maneira criativa para realização de um trabalho coletivo (uma rede), de acordo com seu interesse, trocando idéias, discussões, ou melhor um processo de construção de cooperação.
2. Como fazer um projeto? Tema do Projeto definido por: alunos professores comunidade. Explorar uma questão; Definir os problemas; Soluções.
3. Como fazer um projeto? trabalhar em grupos enriquece o trabalho; Contribuição criativa; Troca de idéias e discussões.
4. Projeto: Nome/Título
• Justificativa (por que?)
• Objetivos (necessidades a alcançar)
• Atividades (o que fazer?)
• Estratégias (como fazer?)
• Acompanhamento (direcionamento)
• Avaliação (estímulo).
5. Como fazer um projeto? Acompanhamento do Projeto
• Avaliação do processo de desenvolvimento do aluno durante a realização do projeto.
• Perguntar.
• Contra-argumentar
• Orientar sem fornecer soluções.
6. Uso de mídias e tecnologia
•internet, jornais, rádio, tv, máquina fotográfica, filmadora etc.
•Pastas e sub-pastas; grupos; apresentação; outras ferramentas(power point,word, paint, porta USB, etc.)
7. Outras atividades paralelas:
• Show de talentos
• Exposição de desenhos
•Exposição de fotos
•Desfile de modas
•Painel de poesia
•Jogral
•Leitura de textos (Art. da Constituição Federal, Passagens históricas, etc.)
•Teatro.
DICAS:
- Estar sempre interagindo com os alunos;
- Dinamizar ao máximo as atividades;
- Avaliar cada tarefa, sem deixar que as atividades se acumulem muito;
- Incentivar a participação dos professores e dos alunos em todas as fases do projeto;
- Ler sempre sobre o assunto;
- Explicar detalhadamente cada atividade;
- Se colocar sempre a disposição para eventuais dúvidas;
- Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento do projeto.
Verbos adequados à formulação de objetivos
IDENTIFICAÇÃO DESCRIÇÃO COMPARAÇÃO
Identificar Descrever Comparar
Reconhecer Caracterizar Diferenciar
Denominar Expor Contrastar
Apontar Narrar Relacionar
Indicar Traçar Confrontar
Designar Contar Igualar
Intitular Listar Discernir
Mostrar Relatar Separar
Rotular Imitar Nivelar
Assinalar Apresentar Discriminar
Mencionar Enumerar Ligar
Evocar Excluir/incluir
Determinar

Traçar paralelo
Refletir/citar


CLASSIFICAÇÃO CONCLUSÃO APLICAÇÃO
Classificar Concluir Aplicar
Escolher Deduzir Empregar
Ordenar Decidir Utilizar
Numerar Justificar Construir
Separar Resumir Praticar
Selecionar Criticar/julgar Efetuar
Distinguir Analisar Executar
Agrupar/reagrupar Apreciar Efetivar
Categorizar Examinar Criar
Colecionar Conceituar Elaborar
Dividir Definir Confeccionar
Subdividir Generalizar Explicar
Qualificar Inventar



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Monografia, Dificuldade da leitura e escrita



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Conhecer uma palavra desde sua origem é como conhecer uma pessoa desde pequena.

WORD HISTORIES
Conhecer uma palavra desde sua origem é como conhecer uma pessoa desde pequena.


Ricardo Schütz
Atualizado em 17 de outubro de 2009 


A palavra etimologia, etymology em inglês, vem do grego étumos (real, verdadeiro) + logos (estudo, descrição, relato) e significa hoje o estudo científico da origem e da história de palavras. Conhecer a evolução do significado de uma palavra desde sua origem significa descobrir seu verdadeiro sentido e conhecê-la de forma mais completa. O estudo etimológico de palavras, além do aspecto curioso, demonstra as origens comuns e as semelhanças encontradas no plano de vocabulário entre as línguas européias, como é o caso do inglês e do português.
barbaric - ou 'bárbaro' vem do grego barbaros, uma palavra onomatopéica para referir-se aos estrangeiros cujas línguas os gregos não entendiam e interpretavam como bar bar bar (semelhante a 'blá blá blá' em português). Revela o preconceito lingüístico dos antigos gregos, os quais, apesar da grande contribuição deixada para a humanidade nas artes e nas ciências, negligenciaram totalmente o estudo de línguas e culturas diferentes da sua. Posteriormente, a palavra passou a ser usada com a conotação de 'rude, incivilizado', e é com esse significado que acabou sendo transmitida para as línguas modernas.
bible - a origem da palavra bible (bíblia) é remota. A forma mais antiga de livro de que se tem notícia era um rolo de papiro, planta abundante às margens do rio Nilo, usada pelos antigos egípcios, gregos e romanos para escrever. A palavra grega para papiro era biblos, derivada do nome do porto fenício de Byblos, hoje Jubayl, Líbano, através do qual o papiro era exportado. O plural de biblos em grego era ta biblía, que significava literalmente 'os livros', e que acabou entrando para o latim eclesiástico para designar o conjunto de livros sagrados que compõem a bíblia.
calculate - a origem das palavras calculate e calculation (calcular, cálculo) é o latim. Calculus em latim tinha o significado de pedra, pedrinha, daquelas que, em dado momento, na antigüidade, passaram a ser usadas para contar e calcular preços e posteriormente para ensinar crianças a contar. Calculus deu origem também à palavra 'cálculo' (como em cálculo renal), calculus em inglês.
Canada - a provável origem do nome deste país é a palavra kanata (povoado) da língua indígena iroquês. O povo iroquês, do qual faziam parte também os cherokees, habitavam grandes áreas do continente norte-americano. A palavra foi trazida para o vocabulário das línguas ocidentais pelo explorador Jacques Cartier em 1535 para referir-se à região nordeste da América do Norte. Dizem que Jacques Cartier certa vez perguntou a um nativo iroquês o nome da terra onde se encontrava. Este, sem entender a pergunta, imaginou que o explorador branco estivesse se referindo ao povoado do local e respondeu: - kanata (povoado).
crucial - a origem desta palavra, que tem o mesmo significado e a mesma ortografia em inglês e português, é a palavra crux (crucis no genitivo) do latim. O uso desta palavra com o sentido de decisivo, crítico, é uma metáfora criada pelo escritor e filósofo inglês Francis Bacon em 1620. A metáfora refere-se não à cruz, símbolo do cristianismo, mas ao cruzamento, à encruzilhada formada por duas estradas que se cruzam e onde viajantes, não familiarizados com o caminho, teriam que tomar uma decisão "crucial", que afetaria drasticamente seu destino.
History of deletedelete - é interessante de se observar como uma palavra, às vezes, migra ao longo dos séculos, de um idioma para outro, por caminhos tortuosos. O verbo delete vem do latim delere (apagar) e passou do francês para o inglês no século 15. No português, acabou derivando no adjetivo indelével (que não dá para apagar), e, finalmente agora, no virar do milênio, a palavra deletar, na forma de verbo e com seu sentido original, reaparece no português proveniente do inglês.
education - 'educar' vem do latim educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar), e significa literalmente 'conduzir para fora', ou seja, preparar o indivíduo para o mundo.
É interessante observar que o termo 'educação' em português possui uma conotação não encontrada na palavra education do inglês. Enquanto que em português a palavra pode ser associada ao sentido de boas maneiras, principalmente no adjetivo 'educado', em inglês educated refere-se unicamente ao grau de instrução formal.
Friday - Friday, sexta-feira em inglês, vem do alemão antigo Fria (deusa do amor) + daeg (dia) do inglês antigo. Na verdade, trata-se de uma adaptação do latim dies veneris (dia de Vênus). Fria ou Frigg era a deusa nórdica do amor, correspondente a Vênus da mitologia romana, deusa da formosura, do amor e dos prazeres. Coincidência ou não, parece que já na antigüidade a sexta-feira era dia do agito. É ainda curioso observar-se que, com exceção do português, a maioria das línguas ocidentais usam nomes de deuses da mitologia romana para os dias da semana. Também os planetas do sistema solar carregam nomes de deuses romanos.
gazette - gazette (mesma ortografia em inglês e francês) ou 'gazeta' em português, vem do italiano gazzetta, que era o nome de uma pequena unidade monetária do século 16. Uma gazzetta era o preço que se cobrava em Veneza do transeunte que quisesse dar uma lida no jornal sem comprá-lo.
grammar - o mesmo que 'gramática' do português, está presente no inglês desde o século 14. A palavra vem do grego, tendo passado pelo latim, daí para o francês e do francês para o inglês. Grammata em grego significava letras (do alfabeto). Para uma época em que a maioria era analfabeta e a misteriosa arte de escrever era uma área de conhecimento exclusiva dos poucos escolarizados, a palavra assumiu um sentido de coisa incompreensível, até mesmo relacionada à magia negra.
husband - husband (marido) está ligado a house, pois vem do antigo nórdico (da Escandinávia) húsbóndi, composto de hús (house - casa) + bóandi (habitante, morador); ou seja, aquele que existe ou que habita uma casa, também provavelmente relacionado a bind (unir, juntar), significando aquele que com sua presença e trabalho, consolida a união da família. Conseqüentemente esta palavra está também ligada à idéia de agricultura, pois na idade média trabalho consistia predominantemente em plantar e criar animais e a distinção entre 'morador de um lugar' e 'agricultor' não era muito clara. Isto pode ser observado na palavra husbandry (agricultura).
Indian - a palavra indian, ou 'índio', na Europa da Idade Média, aplicava-se não apenas aos habitantes da região hoje conhecida como Índia, mas também a todas as regiões mais distantes do desconhecido Extremo Oriente.
O comércio com o Extremo Oriente era altamente lucrativo, mas a jornada por terra era longa, difícil e cara. Foi isso que acabou motivando as grandes navegações e os descobrimentos por parte de Portugal e Espanha. Quando Cristóvão Colombo alcançou as terras da América, crente que havia descoberto o caminho para as Índias navegando na direção oposta à dos Portugueses, não titubeou em chamar os nativos ali encontrados de índios.
Foi portanto fruto de um tremendo erro de geografia que a palavra 'índio' passou a designar os nativos das novas terras das Américas.
introduce - ou 'introduzir' significa literalmente 'levar para dentro', e é proveniente do latim introducere, composto de intro (dentro) + ducere (conduzir, levar). É interessante observar que os sentidos predominantes da palavra introduce em inglês são os de 'usar pela primeira vez', e 'apresentar ou ser apresentado a alguém', ou seja, ser levado a conhecer por dentro algo ou alguém. O verbo ducere do latim também deu origem às palavras duct (duto), duke (duque), educate (educar), produce (produzir), etc.
Monday - o sentido etimológico de Monday (segunda-feira) é o de 'dia da lua' (moon day), adaptado do latim lunae dies que acabou dando origem também a lunes em espanhol, e Montag em alemão.
OK - considerado por muitos como o mais bem sucedido de todos os americanismos usados hoje no mundo, OK é também uma das palavras que suscitam mais dúvidas e mistérios quanto a sua origem. A teoria mais aceita hoje diz que as iniciais OK representam oll korrect, forma ortográfica jocosa de all correct (tudo certo) usada no início do século 19. OK aumentou em popularidade durante a campanha presidencial de 1840, ao ser usado como slogan do então candidato Martin Van Buren cujo apelido era Old Kinderhook.
plumber - o símbolo da química para o elemento chumbo é Pb, do latim plumbum (chumbo). Uma vez que o encanamento hidráulico para distribuição de água nas edificações era feito de chumbo desde os tempos de Roma até há poucos anos atrás, antes do advento dos canos de PVC, não é de estranhar que em inglês, desde o século 14, a pessoa que instala e conserta encanamentos chame-se plumber (encanador), literalmente, chumbador, aquele que lida com chumbo.
sabotage - ou 'sabotagem' vem do francês sabot, que significa 'tamanco'. A palavra surgiu a partir da revolução industrial e aparentemente se originou do ato de trabalhadores grevistas e descontentes que intencionalmente jogavam seus tamancos nas máquinas para causar danos e paralisações. É possível que o termo esteja associado também ao ato desleixado de caminhar ruidosamente, arrastando os tamancos.
salary - ou 'salário' vem do latim salarium, significando 'do sal'. Isso se explica porque os soldados do Império Romano recebiam uma quantia periódica para compra de sal, uma mercadoria de grande importância e alto valor na época. Além de servir para melhorar o sabor dos alimentos, servia para melhor conservá-los, numa época em que não havia refrigeração.
Eating & playing
sandwich - a origem da palavra sandwich (sanduíche) está na Inglaterra do século 18. Sandwich é o nome de um distrito na municipalidade de Kent. John Montagu, the Earl of Sandwich (Conde de Sandwich), era de tal maneira viciado no jogo de cartas, que para não ter que interromper o jogo durante as refeições, ele pedia que lhe servissem fatias de carne entre duas fatias de pão torrado. Daí surgiu o sanduíche que todos nós comemos hoje nesse mundo em que ninguém mais tem tempo para preparar uma boa refeição.
sarcasm - sarcasmo vem do grego sarx (carne) e do verbo daí derivado sarkázein (arrancar carne). Um comentário sarcástico portanto, é aquele que "arranca carne", isto é, que fere.
sarchofagus - a palavra 'sarcófago' vem do grego sarkophágos, sarx (carne) + phágos (comer), significando literalmente 'comedor de carne'. Este termo era usado no mundo antigo como denominação de um determinado tipo de pedra calcárea usada para fabricação de urnas funerárias que tinha a propriedade de causar uma rápida decomposição.
school - a palavra school, obviamente ligada à palavra 'escola' do português, tem sua origem mais próxima no latim clássico schola, que por sua vez originou-se do grego skhole, que significava 'lazer'. Se para os gregos que viveram um século antes de Cristo, busca de conhecimento era lazer, parece uma ironia do destino que muitas escolas hoje representam um verdadeiro tormento a seus jovens freqüentadores.
soap opera - soap opera (telenovela) é composto da palavra soap (sabão, sabonete) + opera (ópera) e sua origem não é tão antiga. O rádioteatro a partir dos anos 30 e a televisão a partir dos anos 50 nos EUA, popularizaram os dramas melodramáticos retratando situações domésticas cotidianas. Aqueles programas da televisão americana eram (como o são ainda hoje) predominantemente no horário após o almoço, e eram dirigidos principalmente ao público feminino.
É preciso entender que na época a indústria de cosméticos não dispunha da mesma variedade de produtos supostamente proporcionadores de beleza tais como xampus, condicionadores, reparador de pontas, rinse, pomadas, cremes e líquidos hidratantes, esfoliantes, antioxidantes, anti-rugas, revitalizadores, rejuvenescedores, etc. Os produtos que na época exploravam a idéia de proporcionar beleza, tanto à pele como aos cabelos, eram simplesmente os sabonetes.
É preciso também entender que uma grande porcentagem da população feminina na época não possuía carreira profissional nem emprego, e encontrava-se normalmente em casa neste horário após o meio-dia. Se aceitarmos o fato de que grande parte do público feminino é atraído por melodramas, e de que este mesmo público tem preocupação com a beleza estética e é facilmente influenciado pela idéia de adquiri-la, facilmente entenderemos porque os melodramas em TV eram freqüentemente patrocinados por marcas de sabonete, dando origem ao termo soap opera.
Finalmente, se considerarmos que óperas foram no século passado e no início deste uma das mais altas manifestações artistico-culturais da humanidade, facilmente compreenderemos o tom irônico da palavra opera na expressão soap opera para as telenovelas de hoje.
superficial - esta palavra, de ortografia idêntica em inglês e português, vem do latim superficialis, um derivado de superficies (surface em inglês e 'superfície' em português). Superficialis, por sua vez, é composto do prefixo super (sobre) e facies (face); ou seja: a face de cima. O sentido predominante atual, de ser aquilo ou aquele que se preocupa apenas com a aparência externa, surgiu só no século 16.
superman - o criador desta palavra não foi nenhum norte-americano: foi o filósofo alemão Friedrich Nietzsche que cunhou a palavra übermensch para referir-se ao ser humano superior, evoluído intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente, que transcende o bem e o mal - certamente nada a ver com o personagem das revistas em quadrinhos e dos filmes de hoje, corruptela comercial, barata e moderna do verdadeiro super-homem visionado pelo grande filósofo. Foi só em 1903 que o teatrólogo britânico George Bernard Shaw usou pela primeira vez a versão inglesa da palavra.
text - ou 'texto' vem do latim texere (construir, tecer), cujo particípio passado textus também era usado como substantivo, e significava 'maneira de tecer', ou 'coisa tecida', e ainda mais tarde, 'estrutura'. Foi só lá pelo século 14 que a evolução semântica da palavra atingiu o sentido de "tecelagem ou estruturação de palavras", ou 'composição literária', e passou a ser usado em inglês, proveniente do francês antigo texte.
toilet - a palavra toilet (vaso sanitário) está ligada a 'toalha', a 'têxtil', e também a 'texto' do português. A origem é novamente o latim texere (tecer), que por sua vez originou toile (pano, toalha) e toilette (pequena toalha) em francês. O significado de toilette evoluiu para o ato de lavar-se, vestir-se e arrumar-se: fazer a toalete. Foi só na metade do século 19 que nos EUA a palavra passou a ser usada como sinônimo de lavatory (pia ou vaso sanitário).
trivial - os educadores medievais reconheciam 7 artes liberais divididas em 2 grupos: as 3 elementares, denominadas em latim como o trivium de tri (três) + via (caminho) e as outras 4, mais elevadas, denominadas de quadrivium (4 caminhos). As artes do trivium eram a Gramática, a Lógica e a Retórica. As artes do quadrivium eram: Aritmética, Música, Geometria e Astronomia.
Em paralelo, o adjetivo trivialis do latim, além de referir-se às 3 artes do trivium, tinha também o significado de comum, ordinário. Ou seja, a qualidade pertinente a um ponto de encontro, a uma junção de três vias ou caminhos. Isto presumivelmente porque em tais locais públicos, por onde todo mundo passa, as pessoas eventualmente paravam para uma conversa inconseqüente, para botar a fofoca em dia.
Seja pela noção de que as artes do trivium talvez fossem mais elementares, ou porque nas esquinas e nos pontos de encontro de estradas as pessoas acabam parando para trocar informações e conversar sobre acontecimentos cotidianos, assuntos de pouca importância, o fato é que a partir de fins do século 15, a palavra trivial (de ortografia idêntica em português) passava a ser usada em ingês, assim como também em português, com o sentido de comum ou ordinário.
venereal - Vênus, a deusa romana da formosura e do amor é a origem da palavra venereal (venéreo). Foi através do adjetivo latino venereus, referente ao prazer ou ao intercurso sexual, que o inglês adotou venereal no século 15. Também venerate (venerar, adorar) do inglês, viernes (sexta-feira) do espanhol, vendredi (sexta-feira) do francês, camisa-de-vênus, a popular camisinha do português, e o nome do mais brilhante dos planetas têm origem no nome da deusa romana do amor.




SOURCES 


Ayto, John. Dictionary of Word Origins. New York: Arcade Publishing, 1993
Barnhart, Robert K. Chanbers Dictionary of Etymology. New York: Chambers, 2001
Houaiss, Antônio Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Editora Objetiva 2001
McArthur, Tom. The Oxford Companion to the English Language. New York: Oxford, 1992
Merriam-Webster. Webster's Word Histories. Springfield, Massachusetts: Merriam-Webster 1989



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domingo, 11 de julho de 2010

Reciclagem levada a sério

Ciências

Edição 233 | Junho/Julho 2010 | Título original: Lixo interessante

Reciclagem levada a sério

Refletir sobre a reciclagem para fabricar produtos em escala é uma alternativa para sair do lugar-comum ao abordar sustentabilidade

Foto: Marcelo Zochio/Ilustração: Rogério Fernandes
RECICLAGEM DE VALOR Itens que poluem o meio ambiente e ocupam espaço são empregados na fabricação de produtos novos com qualidade, o que ajuda a proteger a natureza.
Foto: Marcelo Zochio/Ilustração: Rogério Fernandes
1. Plásticos para fazer madeira: O material demora até 400 anos para se decompor, mas pode ser usado para fazer a madeira plástica, moldável e resistente a cupins, ajudando a controlar
o desmatamento.

2. Entulho se transforma em tijolos: Geralmente, areia e outros restos de materiais são descartados em terrenos baldios, o que favorece a formação de focos de insetos. Tudo isso pode substituir a argila na fabricação de tijolos.

3. Fitas VHS compõem tecido: Se descartadas erroneamente, oferecem riscos, já que são altamente inflamáveis. Quando incorporadas ao algodão, dão origem a uma trama com brilho e textura diferenciados.

4. Cascas de arroz viram cimento: Queimadas a céu aberto, elas liberam sílica e CO2, que poluem o ar e causam males respiratórios. Usadas na fórmula do produto, dispensam o uso de quartzo e argila, recursos não renováveis.

Fontes: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Universidade Anhembi Morumbi e Universidade Mogi das Cruzes (UMC).

A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século 18, apresentou ao mundo uma nova forma de fabricar produtos. Em pouco tempo, o homem se tornou capaz de produzir mais do que o necessário para sobreviver e a publicidade foi o meio encontrado para ajudar a escoar o excedente, gerando novas demandas e contribuindo para estabelecer um modelo de sociedade altamente influenciado pelo consumo. Desde então, várias questões relacionadas a isso desafiam a inteligência humana. Que destino dar aos restos dos processos industriais? E às mercadorias descartadas depois que cumprem
sua função?

"Os ciclos da natureza são processos de reciclagem constantes para manter o equilíbrio nos ecossistemas. Faz sentido, então, pensar que o homem pode se apropriar deles para conceber estratégias e viabilizar essa harmonia", diz Rosely Imbernon, docente do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza da Universidade de São Paulo (USP), campus Leste. Essa ideia tem impulsionado a pesquisa acadêmica e industrial para que o lixo seja usado como uma matéria-prima para gerar novos materiais, com mais qualidade ou preços melhores (conheça na ilustração acima alguns exemplos).

"Além de levar esse conhecimento à turma, é importante que o professor revele que essa é uma maneira de preservar vários recursos naturais", diz Paulo Sérgio Bedaque Sanches, autor de livros didáticos e professor universitário (leia a sequência didática).

Percebendo a utilização que materiais como esses em produções em escala, a turma compreende que reciclar é mais que usar vidros de molho de tomate como porta-caneta. É agregar valor a produtos tradicionais e criar novos, o que preserva a natureza, faz a economia crescer e a sociedade viver melhor.



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Educação alimentar na hora do recreio

Gestão Escolar

DiretorDiretor escolar
Edição 233 | Junho/Julho 2010 | Título original: Comer bem é de lei

Educação alimentar na hora do recreio

Já existem várias normas regulamentando o que as cantinas podem vender, mas falar da importância da alimentação saudável é papel da escola

Página   1 2 _ _
=== PARTE 1 ====
Ilustração: Tato Araújo
SAUDÁVEIS E SABOROSOS Não é preciso impor sacrifícios para oferecer um cardápio nutritivo e atraente. A chave é apresentar diferentes grupos alimentares. Ilustrações: Tato Araújo
Pães e torradas Oferecem energia para o organismo por serem ricos em carboidratos, que dão a sensação de saciedade. É importante prestar atenção na quantidade de açúcar refinado entre os ingredientes. Frutas São fonte de vitaminas, potássio, fibras e bioflavonoides (pigmentos com propriedades antioxidantes). Maçã, manga, banana, mamão, uva e morango devem estar sempre presentes na hora do lanche. Cereais Ricos em fibras, os cereais matinais e as tradicionais barrinhas ajudam a manter baixo o nível de colesterol ruim, melhoram o trânsito intestinal e garantem a sensação de saciedade por um longo tempo. Sucos, água e água de coco Hidratar-se é fundamental. A água deve ser bebida quase gelada para facilitar a absorção. Os sucos são ricos em minerais e eletrólitos, que prolongam a hidratação. E a água de coco, fonte de potássio, é reidratante. Leite e derivados Contam com altas doses de cálcio, fundamental para os ossos. O iogurte natural traz ainda mais proteínas. O queijo branco tem mais cálcio que o leite. E nos queijos amarelos sobram as vitaminas A e D.
Mais sobre Alimentação
Reportagens Projeto institucional Plano de aula
Todo mundo sabe da importância de comer bem: traz benefícios para a saúde, ajuda a nos manter ativos para realizar as tarefas do dia a dia e melhora até o humor. Uma alimentação saudável é aquela que reúne todas as substâncias químicas de que o corpo precisa para funcionar corretamente. Requer muita diversidade de ingredientes em todas as refeições, com equilíbrio entre carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Na escola, um espaço ocupado por crianças e jovens, isso se torna ainda mais relevante. Porém todo mundo sabe que a oferta de alimentos saudáveis nas cantinas e lanchonetes que funcionam dentro das escolas costuma ficar bem abaixo do desejável. Por questões de praticidade, custo e armazenamento, é mais fácil encontrar produtos industrializados, que têm prazo de validade maior - mas causam mais danos à saúde que os alimentos in natura. O domínio dos salgadinhos, doces e chocolates, porém, já é questão de saúde pública. Há dois anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou uma compilação de diversos estudos sobre o tema, que mostra que o aumento do número de crianças com excesso de peso varia de 10,8% a incríveis 33,8% conforme a cidade ou região. Diversos outros problemas, como diabetes, hipertensão arterial, alterações ortopédicas e elevação dos níveis de colesterol e triglicerídeos, têm se tornado frequentes entre a garotada. "O fato é que na escola se formam as bases do comportamento no que diz respeito à alimentação", diz a nutricionista Nina Flávia de Almeida Amorim, responsável técnica pelo projeto A Escola Promovendo Hábitos Alimentares Saudáveis, do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília (UnB). Ela ressalta que, em média, as crianças consomem de 25 a 33% das calorias diárias no ambiente escolar, entre merenda e lanche, desde a hora em que chegam para a aula até o momento em que voltam para casa. A preocupação com esse tema fez com que muitos estados e cidades aprovassem leis sobre o que pode (e não pode) ser oferecido nas cantinas escolares. Em abril, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que obriga creches, pré-escolas e instituições de Ensino Fundamental, públicas e privadas, a comercializar apenas alimentos saudáveis. A proposta tramita agora no Senado e, por mais que o texto original da lei não cite explicitamente quais são os heróis e os vilões na hora do lanche, está claro que salgadinhos, refrigerantes, biscoitos, balas e chicletes, bem como outros produtos industrializados ricos em gordura, açúcar e sal, entrarão na lista dos proibidos, a ser definida pelas autoridades sanitárias (confira nas ilustrações que acompanham esta reportagem os benefícios de cada grupo alimentar - e também os riscos que os produtos industrializados oferecem às crianças).
=== PARTE 2 ====
Continue lendo
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Lugares lindos

Jerusalém

A cidade tem uma história que remonta ao quarto milênio aC, tornando-se uma das mais antigas cidades do mundo. É também um centro espiritual para as pessoas desde 1000 aC e contém significativa história religiosa do judaísmo, islamismo e cristianismo. 


O Taj Mahal na Índia

O Taj Mahal é considerado o melhor exemplo da arquitetura Mughal, um estilo que combina elementos de persa, indiana, islâmica e estilos arquitetônicos. Os jardins, os detalhes e a decoração são intrincados e cuidadosamente concebidos.


Machu Picchu, Peru

Situado no Vale do Urubamba no Peru, Machu Picchu é um ícone do mundo Inca e muitas vezes referido como "A Cidade Perdida dos Incas". Os incas começaram a construir a fazenda por volta do ano 1400, muito incrível pensar que partes do império ainda estão de pé, depois de tanto tempo!

4. As Pirâmides de Gizé, no Egito
A Grande Pirâmide foi a mais alta estrutura construída pelo homem no mundo mais de 3.800 anos. Até hoje a maneira como foi construída é um mistério para muitos.


A Capela Sistina, Vaticano

Esta cidade do Vaticano é incrível. A história, as tradições, toda a cerimônia do catolicismo é bonita e tem certamente alguma arte inspirada em significados históricos, como o teto da Capela Sistina, onde Michelangelo retrata a "Criação de Adão", famosa pintura.


A Grande Muralha da China

Originalmente construído para proteger a fronteira norte do império chinês contra invasões por diversos grupos nômades, desde o século 5 aC, a grande "muralha" consistiu em várias paredes construídas em diferentes eras, historicamente mais significativas durante a Dinastia Ming.


A Grande Barreira de Coral

O maior recife do mundo está localizado no Mar de Coral ao largo da costa de Queensland, no nordeste da Austrália. O recife é o lar de um número diversificado de espécies ameaçadas de extinção e abriga 2,9000 recifes individuais.


O Grand Canyon

O National Park E.U., no Arizona, é uma mistura de cores brilhantes e pores do sol deslumbrante. A expansividade simplesmente não pode ser posta em termos, deve ser vista!


A Acrópole, Atenas, Grécia

A Grécia está repleta de locais históricos, mas o mais famoso é provavelmente a Acrópole, contando muito sobre a história e mitologia grega de Atenas. 


Parque Nacional de Yellowstone

Yellowstone National Park abrange uma área de 3.468 milhas quadradas, incluindo lagos, cânions, rios e montanhas. Yellowstone também tem um dos maiores super vulcões, a Caldera de Yellowstone no continente….  A caldeira é ainda considerado um vulcão ativo.


Bora Bora


Bora Bora

 é uma ilha do grupo das Ilhas de Sotavento do arquipélago de Sociedade, na Polinésia Francesa, um território ultra-marino francês localizado no Oceano Pacífico. 
A principal atração deste local é a sua laguna de águas calmas e cristalinas, que permite desfrutar de um grande número de atividades náuticas, contando-se entre estas as expedições de mergulho para alimentação de tubarões e arraias. 


Coliseu, Roma

O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina 'Colosseum' (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a edificação. Localizado no centro de Roma, é uma exceção entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitectônico. Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleito umas das "Sete maravilhas do mundo moderno".


Chichen Itza

Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã que funcionou como centro político e econômico da civilização maia. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia. 
Estima-se que Chichén Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455. Foi declarada Patrimônio Mundial da Unesco em 1988.

Adaptado de eeden


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quarta-feira, 7 de julho de 2010

A Origem dos Sinais (matemática)

 
Adição ( + ) e subtração ( - )
O emprego regular do sinal + ( mais ) aparece na Aritmética Comercial de João Widman d’Eger publicada em Leipzig em 1489.
Entretanto, representavam não à adição ou à subtração ou aos números positivos ou negativos, mas aos excessos e aos déficit em problemas de negócio (Cajori vol. 1, página 128).
Os símbolos positivos e negativos vieram somente ter uso geral na Inglaterra depois que foram usados por Robert Recorde em 1557 .
Os símbolos positivos e negativos foram usados antes de aparecerem na escrita. Por exemplo: foram pintados em tambores para indicar se os tambores estavam cheios ou não
Os antigos matemáticos gregos, como se observa na obra de Diofanto, limitavam-se a indicar a adição juntapondo as parcelas - sistema que ainda hoje adotamos quando queremos indicar a soma de um número inteiro com uma fração. Como sinal de operação mais usavam os algebristas italianos a letra P, inicial da palavra latina plus
 

Multiplicação ( . ) e divisão ( : )
O sinal de X, como que indicamos a multiplicação, é relativamente moderno. O matemático inglês Guilherme Oughtred empregou-o pela primeira vez, no livro Clavis Matematicae publicado em 1631. Ainda nesse mesmo ano, Harriot, para indicar também o produto a efetuar, colocava um ponto entre os fatores.
Em 1637, Descartes já se limitava a escrever os fatores justapostos, indicando, desse modo abreviado, um produto qualquer. Na obra de Leibniz escontra-se o sinal para indicar multiplicação: esse mesmo símbolo colocado de modo inverso indicava a divisão.
O ponto foi introduzido como um símbolo para a multiplicação por G. W. Leibniz. Julho em 29, 1698, escreveu em uma carta a John Bernoulli: ” eu não gosto de X como um símbolo para a multiplicação, porque é confundida facilmente com x; freqüentemente eu relaciono o produto entre duas quantidades por um ponto . Daí, ao designar a relação uso não um ponto mas dois pontos, que eu uso também para a divisão. ”
As formas a/b e , indicando a divisão de a por b, são atribuídas aos árabes: Oughtred, e, 1631, colocava um ponto entre o dividendo o divisor.
A razão entre duas quantidades é indicada pelo sinal:, que apareceu em 1657 numa obra de Oughtred. O sinal , segundo Rouse Ball, resultou de uma combinação de dois sinais existentes - e :

Fonte.http://www.matematica.be/2008/05/a-origem-dos-sinais/#more-5 

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terça-feira, 6 de julho de 2010

RESENHA. O que é Politica Educacional

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RESENHA_DA_CLELIA_MARTINS_-_O_QUE_É_POLITICA_EDUCACIONAL                                                            

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A Resenha acima foi feita por,
Edilene Alessandra Gil que é academica do curso de pedagogia da (FACILCAM)
Ela me mandou por email pois constatou a carencia deste material. A você Edilene meu muito obrigado. E você que queira ter um artigo aqui é só me mandar. Valeu

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domingo, 4 de julho de 2010

NECESSIDADES ESPECIAIS ALGUMAS REFLEXÕES. (meus artigos)



NECESSIDADES ESPECIAIS ALGUMAS REFLEXÕES
(meus artigos)


João Carlos Maria

Ao longo de minha vida não me deparei muito com pessoas com algum tipo de necessidade especial. Mas tive um tio o Valdomiro (Nenê) que  por causa de uma injeção mal aplicada perdeu o movimento do braço.  Ele trabalhava na antiga Estrada de Ferro Sorocabana.  Era muito pequeno e lembro me que muito embora as pessoa o limitassem ele não ficou parado em casa com sua prematura aposentadoria. Ele trabalhava como pedreiro e construiu sua casa, e  a casa de seus  3 filhos. É interessante, mas, esta lembrança esta fresca em minha mente. Que internamente me ajudou a, não limitar as pessoas e não limitar a mim mesmo.

O CONCEITO DE DEFICIÊNCIA AO LONGO DO TEMPO

Ao longo do tempo este termo deficiente foi alternando e  as pessoas tem um, jeito de se dirigir a tais pessoas de uma maneira diferente  conforme as circunstâncias.  Para podermos fazer uma consideração sobre o conceito de deficiência vamos dar um resumo da história destas transformações. Logo após daremos nossas  considerações finais.
Elas foram chamadas de portadores de deficiências,  pessoas excepcionais, pessoas especiais, etc.
Hoje nos utilizamos o termo. Pessoas com necessidades educativas especiais, nas escolas.
Se formos  ver detalhadamente todos nos temos uma limitação. Quer seja cognitiva,  emocional.ou comportamental dentre outros.
Mas as terminologias sobre as deficiências estão sempre mudando. Pois os conceitos de uma sociedade vão mudando com o tempo. Isto nos remete ao estudo de Georges Canguilhem e sua obra “O normal e o
patológico”. E também de Michel Foucault em seu livro História da Loucura.

E pela anomalia que o ser humano se destaca do todo formado pelos
homens e pela vida. E ela que nos revela o sentido de uma maneira de ser inteiramente ‘singular’, e o faz primitivamente, de um modo muito radical e impressionante. Essa circunstancia explica por que o ‘ser doente’ não esgota absolutamente o fenômeno da alienação que, impondo-se a nos sob o angulo de ‘ser de modo diferente’ no sentido qualitativo da palavra, abre imediatamente caminho para considerações psicopatológicas feitas sob esse ângulo  Franco, 2010 (apud CANGUILHEM,p. 71).


CONSIDERAÇÕES FINAIS

A relação da humanidade com o diferente, faz com que nesta relação o diferente não seja tão diferente assim. Desta maneira todos os nossos  temores, dúvidas, preconceitos vão caindo por terra. Pois o convívio, o conhecimento de si, e dos outros vai incluindo em nos  o outro como ele é. E vemos em nos nossos limites. E chegamos a conclusão que somos seres inacabados  o grande educador Paulo Freire diz 1997, “gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Está é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado.


REFERÊNCIAS


CANGUILHEM, G. Le normal et le pathologique. 5a ed. Paris: Quadrige/PUF, 1984.

FRANCO,  Fábio Luís Ferreira Nóbrega. Georges Canguilhem e a psiquiatria: norma, saúde e patologia mental. Acesso em 11/abr de 2010. Disponível em < http://www.fflch.usp.br/df/site/publicacoes/primeirosescritos/07.Fabio_Luis_Franco.pdf>

FOUCAULT, Michel. A História da Loucura na Idade Clássica. 1997. São
Paulo, Perspectiva.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
 

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Conversas sobre Didática,