sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Feliz dia dos professores, professor-a

Dia do professor

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Em alguns países há um dia especial para os professores. Em alguns deles é feriado enquanto que em outros são realizadas apenas comemorações em dias úteis.

 O Dia do Professor como Feriado Nacional

 Brasil

No Brasil, o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila), Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como "Caetaninho". O longo período letivo do segundo semestre ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, Piracicaba, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça - inclusive dos pais. O discurso do professor Becker, além de ratificar a idéia de se manter na data um encontro anual, ficou famoso pela frase " Professor é profissão. Educador é missão". Com a participação dos professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

 Índia

5 de setembro é o Dia do Professor na Índia. É o dia de nascimento do ex-presidente e professor indiano Dr. Sarvapalli Radhakrishnan. Quando o Dr. Radhakrishnan tornou-se o presidente da Índia em 1962, alguns de seus alunos e amigos se aproximaram dele e lhe pediram para permitir que eles comemorassem seu aniversário no dia 5 de setembro. Em resposta, o Dr. Radhakrishnan disse, "Ao invés de comemorar o meu aniversário separadamente, eu ficaria mais orgulhoso se o dia 5 de setembro fosse marcado como o Dia do Professor."
Ele não é um feriado na Índia. É considerado um "dia comemorativo", onde professores e estudantes vão para as escolas como de costume, mas as atividades habituais e de classe são substituídas por atividades de celebração, agradecimentos e recordações. Em algumas escolas neste dia, a responsabilidade de ensinar é deixada por conta dos alunos das séries mais avançadas como uma avaliação por seus professores.
Tradicionalmente, as pessoas na Índia têm tido grande respeito e estima pelos professores. Um antigo ditado indiano (geralmente ensinado para as crianças), coloca o professor em terceiro lugar: "Maata, Pitha, Guru, Daivam", significando a mãe, o pai e o professor é Deus. Há um outro ditado na forma de uma parelha de versos (doha), que diz, "Guru Govind doou khare kake lagon paai? Balihari guru aap ki Govind deeo batai," significando "Eu estou em dificuldade de saber quem saldar primeiro: o professor ou o Deus. Eu escolherei o professor porque ele é um instrumento da sabedoria de meu Deus". Ainda, um ponto central na escritura Hindu mostra "Guru Bramha, Guru Vishnu, Guru devo Maheshwaraha - Gurusakshath parabramha tasmai shree gurve namaha", que se traduz como "O professor é a santíssima trindade. O professor é a manifestação do próprio senhor".

 Malásia

16 de maio é o Dia do Professor (malaio: Hari Guru) na Malásia.

 Turquia

O Dia do Professor (em turco: Öğretmenler Günü) é comemorado em 24 de novembro na Turquia. O dia 24 de novembro foi dedicado aos professores por Kemal Atatürk. Atatürk achou e declarou que aquela nova geração seria criada por professores. (turco: "Öğretmenler yeni nesil sizin eseriniz olacaktır." - M. Kemal Atatürk)

 O Dia do Professor comemorado em dias úteis

 Albânia

Na Albânia, o Dia do Professor é um feriado não oficial em 7 de março, um dia antes do Dia das Mães (8 de março).

 China

O Dia do Professor foi primeiramente instituído na Universidade Central Nacional em 1931. Foi adotado pelo governo central de Taiwan em 1932 e em 1939 o dia foi transferido para 28 de setembro, que é o dia do aniversário de Confúcio. Foi extinto pelo governo da República Popular da China em 1951 e restabelecido em 1985 sendo que o dia foi novamente mudado para 10 de setembro. Atualmente mais e mais pessoas estão fazendo esforços para retornar o Dia do Professor para o dia de nascimento de Confúcio.

 República Tcheca

Na República Tcheca, o Dia do Professor (Den učitelů) é um feriado não oficial, comemorado em 28 de março, aniversário de Jan Ámos Komenský (Comenius). As crianças levam flores para seus professores. Representantes do governo utilizam este dia para demonstrar agradecimento a esta profissão e premiar os melhores professores.

 Irã

O Dia do Professor no Irã é comemorado em 2 de maio (Ordi,behesht 12, no calendário iraniano).

 América Latina

O Dia Internacional do Professor na América Latina é 11 de setembro, em comemoração ao dia da morte de Domingo Faustino Sarmiento, um político argentino e pedagogo respeitado. Esta data foi estabelecida na Conferência Interamericana sobre Educação de 1943, no Panamá.
Muitos países latino-americanos, porém, têm uma data separada para comemorar o Dia do Professor de acordo com acontecimentos de sua própria história. No Brasil, o Dia do Professor é 15 de outubro. No México, em setembro de 1917, o Congresso Federal decretou o dia 15 de maio como Dia do Professor (Día del Maestro). No Peru, o Dia do Professor é comemorado em 6 de julho.

 Polônia

Na Polônia o Dia do Professor (Dzień Nauczyciela), ou Dia da Educação Nacional (Dzień Edukacji Narodowej) é 14 de outubro. Nesse dia a Komisja Edukacji Narodowej (Comissão de Educação Nacional) foi criada em 1773.

 Rússia

Na Rússia o Dia do Professor é 5 de outubro. Antes de 1994, esse dia era comemorado no primeiro domingo de outubro.

 Cingapura

Em Cingapura, o Dia do Professor é um feriado oficial escolar, comemorado em 1 de setembro. As comemorações são geralmente realizadas no dia anterior, quando os estudantes têm metade do dia livre.

 Eslováquia

Na Eslováquia, o Dia do Professor (Deň učiteľov) é um feriado não oficial, comemorado em 28 de março, aniversário de Jan Ámos Komenský (Comenius).

 Coréia do Sul

Na Coréia do Sul o Dia do Professor (스승의 날) é 15 de maio. Nesse dia, os professores são geralmente presenteados com cravos por seus alunos e ambos desfrutam de um dia escolar mais curto. Ex-estudantes prestam seus respeitos aos seus antigos professores visitando-os e oferecendo-lhes presentes. Atualmente muitas escolas por todo o país suspendem suas aulas para comemorarem esta data.

 Taiwan

Na República da China (Taiwan) é comemorado em 28 de setembro. O dia presta homenagem às virtudes, às dificuldades dos professores e também as suas contribuições não apenas em relação aos seus próprios alunos, mas também para com toda a sociedade. As pessoas geralmente aproveitam o dia para expressar sua gratidão aos seus professores, tais como lhes fazendo uma visita ou enviando-lhes um cartão. Esta data foi escolhida por comemorar o nascimento de Confúcio, que se acredita ter sido o modelo de mestre e educador da antiga China.
Em 1939, o Ministério da Educação estabeleceu que o feriado nacional seria em 27 de agosto, atribuído ao dia de nascimento de Confúcio. Em 1952, o governo o mudou para setembro, alegando ser esta a data correta pelo Calendário gregoriano.
O festival comemorativo acontece nos templos de Confúcio espalhados por toda a ilha, conhecido como a "Grande Cerimônia Dedicada a Confúcio" (祭孔大典). A cerimônia acontece às seis horas da manhã com batida de tambores. 54 músicos vestindo roupões com cintos azuis, 36 (ou 64) dançarinos vestidos de amarelo com cintos verdes. Eles são conduzidos pelo chefe descendente de Confúcio (atualmente Kung Te-cheng) e acompanhado por oficiais do cerimonial. Três animais -- a vaca, a cabra, e o porco -- são sacrificados. A pelagem retirada desses animais sacrificados é chamada de Cabelos da Sabedoria.
Além disso, institutos locais de educação e órgãos civis oferecem prêmios a determinados professores por suas influências excelentes e positivas.

 Tailândia

16 de janeiro foi adotado como o Dia do Professor na Tailândia por uma resolução do governo em 21 de novembro de 1956. O primeiro Dia do Professor aconteceu em 1957.

 Estados Unidos da América

Nos Estados Unidos da América, o Dia do Professor é um feriado não oficial na terça-feira da primeira semana de maio.
A Associação de Educação Nacional (National Education Association) descreve o Dia Nacional do Professor como "um dia para homenagear os professores e reconhecer todas as contribuições duradouras que eles realizam em nossas vidas".
A Associação apresenta uma história do Dia Nacional do Professor: A origem do Dia do Professor não é precisa. Por volta de 1944 um professor de Arkansas Mattye Whyte Woodridge começou a se corresponder com líderes políticos e educacionais sobre a necessidade de se ter um dia nacional para homenagear os professores. Woodbridge escreveu para Eleanor Roosevelt que em 1953 convenceu o Congresso dos Estados Unidos a proclamar o Dia Nacional do Professor.
A Associação juntamente com seus estados afiliados Kansas e Indiana e Dodge City (Kansas) pressionaram o Congresso para criar um dia nacional para os professores. O Congresso declarou 7 de março de 1980, como o Dia Nacional do professor apenas para aquele ano.
A Associação de Educação Nacional e seus afiliados continuaram a comemorar o Dia do Professor na primeira terça-feira de março até 1985, quando a Associação Nacional de Pais e Professores estipulou a Semana de Avaliação do Professor na primeira semana de maio. A Assembléia Representativa da Associação de Educação Nacional então votou para que se fizesse na terça-feira daquela semana o Dia Nacional do Professor.
A partir de 7 de setembro de 1976, foi adotado o Dia do Professor em 11 de setembro no estado de Massachusetts.

 Vietnã

No Vietnã, o Ngày nhà giáo Việt Nam (Dia do Educador Vietnamita) cai em 20 de novembro. Naquele dia, os estudantes têm o dia livre, mas se espera que eles visitem seus atuais e antigos professores em suas casas e lhes levem flores para demonstrar sua consideração.

Ligações externas

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Matemática: grandezas e medidas; tratamento da informação.



Por: EDNA ALVES NEVES

Nas séries iniciais, trabalhar Medidas e Grandezas é de suma importância para o dia-a-dia do estudante. É nessa vida moderna que vem a necessidade de saber compreender o tamanho e o valor de cada objeto.

Quando o professor inicia uma aula e aborda o tema Grandezas e Medidas, logo o estudante associa-o ao seu cotidiano; a vida dele é uma constante medida. Cada objeto em sua casa tem um tamanho e/ou mede alguns centímetros.


Essa importância é caracterizada por ser um conteúdo vinculado ao cotidiano do estudante, de relevância no mundo em que vivemos. Muitas atividades cotidianas das crianças envolvem medidas, como por exemplo, tamanhos dos objetos, pesos, volumes, temperatura diferente e outras.


O educador deve ter claro que ao longo do Ensino Fundamental, bem como da Educação Infantil, as atividades propostas devem propiciar a compreensão do processo de medição. É na Educação Infantil que as crianças aprendem que medir significa comparar grandezas.


Quando esse conteúdo é bem trabalhado, o rendimento no Ensino Fundamental melhora - afinal, a medição está diretamente ligada não só à geometria e à estatística, mas também a outras disciplinas.


Nas Ciências da Natureza, medir é essencial. Nas Humanas, usamos escalas e especialmente, medidas de tempo. E nas Artes há as noções de proporcionalidade. Isso sem falar nos usos cotidianos, como em receitas culinárias e na aplicação de medicamentos.


O professor deve atentar-se para o conhecimento prévio de cada estudante, pois, quase toda criança já viu alguém usar tipos de medidas. O professor deve partir da realidade onde está localizada a escola, as medidas usadas pelos pais, como braças, polegadas, léguas, com unidades de tempo, como dia, mês e ano, partindo assim de questões simples: quantas braças têm o terreno do teu pai, as polegadas de um objeto que ele conhece bem, quantos meses faltam para as férias! Deve pendurar um calendário na parede e explicar seu significado. Quando todos ficarem craques em consultar as datas, lança-se um desafio: fazer o próprio calendário.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Basta abrirmos um jornal, uma revista ou assistirmos à televisão para percebermos que, cada vez mais, a estatística é incluída ao nosso cotidiano e ao de nossos estudantes. Informações de toda natureza passam rapidamente sob nossos olhos em forma de gráficos e tabelas. Este se tornou um hábito tão comum no dia a dia de qualquer pessoa, mas será que os livros didáticos estão vendo a estatística como uma linguagem usual a ser ensinada?

A exposição de dados através de gráficos e tabelas faz parte da linguagem universal matemática e sua compreensão é requisito básico para a leitura de informações e análise de dados. No entanto, para um receptor não alfabetizado em estatística os modos de representar a complexidade de informações podem oferecer dificuldades de entendimento. O não entendimento, a interpretação intuitiva ou equivocada da matemática estatística pode ser uma forma de exclusão do indivíduo da sua cidadania, tornando-o um sujeito mais facilmente manipulável.


Ensinar estatística para as crianças desde o período de alfabetização tornou-se uma necessidade social. Não pensamos o seu ensino de um amontoado de fórmulas e cálculos, mas em desenvolver no aluno a habilidade de coletar, organizar, interpretar e tomar decisões frente aos dados, utilizando a estatística como ferramenta.


A estatística passou, então, a ser alvo de muitos educadores e livros didáticos a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do ensino fundamental, em 1997, pois em seu terceiro volume (destinado à Matemática) um dos princípios norteadores reconhece a importância das diferentes formas de representar as informações matemáticas e a sua relação significativa com a realidade do aluno.


Ao refletirmos sobre a importância de tratar a estatística na escola como uma linguagem a ser ensinada para desenvolver a habilidade de ler, interpretar e organizar dados matemáticos, sentimos que ainda há muito a ser feito na educação matemática em relação ao tratamento da informação. Os documentos oficiais solicitam o seu ensino e a sociedade reconhece a importância do assunto para a formação do cidadão, no entanto, raramente faz parte da prática de sala de aula.


Os livros didáticos, que são fontes de pesquisa dos professores, não têm clareza do que é tratamento da informação e aqueles que incluem o assunto em seus conteúdos, fazem-no de forma desvinculada com a realidade, com dados prontos, sem que o aluno precise coletar, organizar e interpretar. Os tratamentos são muito valorizados principalmente nas tabelas (que são utilizadas em todos os livros), e as conversões são esquecidas. A quase ausência de mudança de sentido entre as conversões observadas nos livros didáticos mostra que o pouco que se fala em ensino de estatística ainda aparece de forma estanque, como a maioria dos conteúdos desta disciplina.


Agora, fator essencial, preponderante que deve ocorrer: a conscientização de que o ensino da estatística deve acontecer de forma contextualizada, participativa e utilizando os diferentes registros de representações que os gráficos e tabelas permitem para que o aluno seja capaz de ir e vir entre eles, conjecturar, refletir e tomar decisões frente aos dados.
RESOLVER PROBLEMAS: O LADO LÚDICO DA MATEMÁTICA
As atividades lúdicas (jogos, brincadeiras, brinquedos...) devem ser vivenciadas pelos educadores. É um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, bem como uma possibilidade para que afetividade, prazer, autoconhecimento, cooperação, autonomia, imaginação e criatividade cresçam, permitindo que o outro construa por meio da alegria e do prazer de querer fazer e construir.

Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos. E a curiosidade que os move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar.


A palavra “problema” ocorre em muitas profissões e tem significados distintos. Para definir problema, é possível compreender que é uma palavra que identifica a questão como “uma situação que um indivíduo ou um grupo quer ou precisa resolver e para a qual não dispõe de um caminho rápido e direto que o leve à solução”. Entretanto, compreende-se que problema matemático “é qualquer situação que exija a maneira matemática de pensar e conhecimentos matemáticos para solucioná-la”.


Dada a importância que se atribui à Resolução de Problemas como estratégia para ensinar Matemática e dada as dificuldades apresentadas pelos alunos em todos os níveis de ensino no momento da efetiva resolução de problemas, cabe destacar a importância da resolução de problemas desde as Séries Iniciais do Ensino Fundamental, compreender as estratégias utilizadas e as principais dificuldades encontradas pelos alunos. É grande a possibilidade de vivenciar a Matemática nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, mais especificamente na 3ª e 4ª séries, através da metodologia de Resolução de Problemas, sendo plenamente viável e profundamente gratificante quanto aos resultados alcançados. O professor deve utilizar-se de propostas de ensino, baseadas em resoluções de situações-problema, procurar desenvolver uma prática em sala de aula que incentive e desenvolva a criatividade do estudante, fazendo-o buscar estratégias próprias para a obtenção de soluções satisfatórias.


Ao examinar e comentar respostas fornecidas pelos alunos às situações-problemas propostas, no decorrer a prática em sala de aula, pode observar as várias estratégias utilizadas por eles de forma extremamente criativa. As intervenções realizadas nos momentos das resoluções e correções procuram propiciar e incentivar a diversidade, valorizando a individualidade. Tanto as análises feitas dos erros cometidos durante as resoluções, quanto as sugestões para as devidas correções trazem amadurecimento e crescimento pessoal, porque “os erros podem informar tanto a respeito das dificuldades que um aluno apresenta para dominar procedimentos técnicos ou estratégicos, como o tipo de teorias ou crenças com as quais ele lida em determinado momento”. As dificuldades dos alunos quanto à linguagem matemática devem ser esclarecidas através de atividades específicas de elaboração de situações-problema, bem como releituras de desafios previamente trabalhados com a turma.


O professor deve inserir-me neste mistério que é o trabalho com a Matemática nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, que exige desprendimento, pesquisa, interação. Precisa de inspiração e paciência, para deixar a experiência acontecer, uma vez que “ninguém pode aprender da experiência do outro, a menos que essa experiência seja de algum modo revivido e tornada própria”.


Sabiamente Exupéry revela que “Quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer.” (SAINT-EXUPÉRY, 1996, p. 10).
Edna Alves Neves
Pedagoga
Pós-graduanda em Psicopedagogia Institucional
Referências:

BRASIL.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. 2. ed Brasília: MEC/SEF, 1997.
SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O Pequeno Príncipe. Rio de Janeiro: AGIR, 1996.
 


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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Bolsas e mochilas solares invadem o mercado internacional

Bolsas e mochilas solares invadem o mercado internacional



Sakku Messenger Traveler
 
O homem está cada vez mais ligado à tecnologia, principalmente aos aparelhos portáteis. Estar com um aparelho descarregado, pode se tornar um grande problema.
Exatamente para evitar este tipo de contratempo, foram criadas bolsas que captam energia solar. A tecnologia permite que a pessoa utilize o acessório normalmente enquanto os seus aparelhos são automaticamente recarregados com a luz do dia.
Já existem diversas bolsas do tipo, selecionamos algumas para vocês.
Sakku Messenger Traveler
Essa bolsa mescla esportividade com elegância. Ela é fabricada a partir de velas de barcos recicladas. Em sua parte exterior, a bolsa contém um painel fotovoltaico com capacidade de armazenamento de 5W.  Essa energia é suficiente para recarregar a bateria de dois, ou até três celulares, em 8 horas. A bolsa possui espaço suficiente para guardar um laptop, vários livros e uma garrafa de água.      
Bolsa de Laptop movida à energia solar
Uma bolsa fotovoltaica comum não é suficiente para recarregar um dos portáteis que mais consome energia, o laptop. Esse modelo foi criado justamente para acabar com esse problema.
Com capacidade para produzir 15W de energia, esta é a primeira bolsa solar com potencial suficiente para recarregar um laptop, em aproximadamente cinco horas.
A bolsa é impermeável e totalmente feita de latinhas recicladas. Ela vem com uma bateria para armazenar energia solar. Assim, mesmo em um dia nublado você pode utilizar a bateria para recarregar os seus aparelhos.
Bolsa de energia solar desenhada por Rogan para a revista Elle
Desenhada por Diane Von Furnstenberg, Tommy Hilfiger, Rogan e outros designers famosos, essa bolsa além de elegante, também é sustentável. Para desenvolver o acessório, os criadores trabalharam em parceria com a revista de moda Elle.
O acessório contém uma luz LED de alto brilho integrada com uma entrada USB, que permite que o celular recarregue a bateria enquanto o sol estiver brilhando.
Mochila fotovoltaica
A mochila contém três placas fotovoltaicas que possuem capacidade para gerar 4W de energia. Ela é perfeita para recarregar objetos pequenos como iPods, celulares, mp3 e outros. Além disso, ela é feita totalmente de latinhas de refrigerante recicladas.
Leia também
 

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Eduardo Marques: "O estudo ajuda, mas não basta para sair da pobreza"

Marisa Cauduro/ÉPOCA
Eduardo Marques: "O estudo ajuda, mas não basta para sair da pobreza"
O cientista político diz que as relações sociais dos pobres são fundamentais para produzir novas políticas sociais
Mariana Sanches
A teoria que relaciona poucos anos de estudo à baixa renda tornou-se lugar-comum na literatura mundial sobre pobreza. Para o cientista político Eduardo Marques, da Universidade de São Paulo, a relação entre escola e pobreza não é errada. Apenas não explica tudo. “Encontrei pessoas com os mesmos anos de estudo, moradoras de um mesmo bairro e com histórias de vida parecidas em que uma delas tinha condição de vida melhor que a outra”, diz Marques. Depois de quatro anos de pesquisa em sete áreas pobres de São Paulo, replicadas agora em Salvador, ele concluiu que o conjunto de relações sociais dos indivíduos – a que chama de redes – pode ser mais importante do que os anos de escola na hora de determinar se alguém terá emprego ou não. Enquanto um ano a mais na sala de aula aumenta em R$ 7 a renda mensal, um padrão de redes específico traz a ele R$ 59 a mais. Os resultados obtidos por Marques, inéditos no Brasil e a ser publicados no fim de setembro, apontam para uma nova geração de políticas sociais. O combate à pobreza pode estar menos ligado a dar dinheiro aos pobres do que a criar oportunidades de novas relações para eles. Marques, no entanto, admite que nenhum governo no mundo sabe ainda como influenciar as redes sociais.
  ENTREVISTA - EDUARDO MARQUES  

QUEM É
Livre-docente em ciência política da Universidade de São Paulo e pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM)


O QUE FAZ

Coordena a área temática de políticas públicas da Associação Brasileira de Ciência Política


O QUE PUBLICOU

Lança neste mês o livro Redes sociais, segregação e pobreza, em parceria do CEM com a editora Unesp

ÉPOCA – Por que o senhor acha que as redes sociais explicam a pobreza?
Eduardo Marques –
Meu principal adversário em termos de argumento é a literatura que diz que a pobreza está associada a certos atributos, o principal deles é a escolaridade. Então indivíduos de menor escolaridade são mais pobres, e ponto. Encontrei algo no meio que faz com que indivíduos que tenham iguais atributos, mas relações sociais diferentes, tenham situações sociais distintas.

ÉPOCA – Mas a escola é importante?
Marques –
Certamente influencia a condição de vida, assim como outras coisas influenciam também. Meu argumento é que relações sociais cotidianas contribuem para a pobreza e a reprodução da pobreza. E isso está ausente do debate brasileiro.

ÉPOCA – As relações sociais de um indivíduo são determinantes para que ele seja pobre?
Marques –
Não são determinantes. Mas a variável que mais explica a chance de alguém ter emprego – num modelo que leve em conta atributos pessoais e a rede de relações – é justamente a rede. Mais que a escolaridade. Há quatro tipos de redes que explicam 93% dos casos das relações dos pobres. Há aqueles que têm redes pequenas, compostas de pessoas territorialmente próximas, em geral família, vizinhos ou amigos. O exemplo clássico são os idosos. Há aqueles com redes grandes, mas também com relações locais. Tipicamente, essa é a situação do soltador de pipa, que passa o dia todo na laje e cumprimenta todo mundo que passa. Há gente com redes médias com as mesmas características das anteriores. E, por fim, há as redes médias pouco locais e menos baseadas em família e vizinhos. Esse tipo de rede, que chamo de rede de “vencedor”, tem grande impacto na renda do indivíduo.

ÉPOCA – É possível medir isso?
Marques –
Constatei que, a cada ano a mais na escola, os pobres ganham, em média, R$ 7 a mais na renda per capita. Se alguém tem essa rede de “vencedor”, acrescenta R$ 59 à renda. É o correspondente a oito anos de estudos. É preciso fazer a ressalva de que os anos de estudos variam pouco entre os pobres, porque eles têm baixa escolaridade. Se levássemos a classe média em conta, a variável de anos de estudos talvez ganhasse efeito maior, porque variaria de 0 a 18 anos, enquanto entre os pobres vai até a 4ª ou 5ª série. As redes ainda trazem outros ganhos. Para quem tem emprego fixo ou aposentadoria, ter relações com quem também tenha rendimento estável aumenta a renda. Para os isolados territorialmente, quanto maior a quantidade de ambientes em que circulam (família, vizinhança, igreja, trabalho), maior a renda.

ÉPOCA – Por que isso acontece?
Marques –
Quanto mais ambientes diferentes alguém pode acessar, mais informação diferente pode receber. Essa é uma diferença fundamental entre as redes de classe média e as de pobre. As redes de classe média têm mais esferas de relações, grande predominância do trabalho e de contatos que vieram da vida escolar. Para os pobres, isso é menor.

ÉPOCA – Mas o que as redes fazem?
Marques –
As redes influenciam o acesso a bens e serviços. E também a apoios sociais que não são mediados por dinheiro. Há mecanismos que explicam por que as redes são como são e como os indivíduos as mobilizam. Cheguei à conclusão de que as redes de pobres não só são menores que as de classe média, como as relações dos pobres eram mais recentes. E isso porque há algo que chamo de economia dos vínculos. Criar vínculo e, especialmente, manter vínculo é custoso financeiramente, psicologicamente e em termos de tempo. Você tem de ligar, dar presente no aniversário, visitar, conversar. Os pobres jogam fora regularmente uma parcela grande de suas redes, diferentemente da classe média, pois não têm como fazer frente a esses custos. Há um segundo mecanismo interessante: a escolaridade. Quando olhávamos adolescentes de 16 anos pobres e de classe média, suas redes eram muito parecidas. Eram grandes, locais e de relações com pessoas muito parecidas com eles, família e amigos. Com 23, 24, 25 anos, as redes são completamente diferentes. O que acontece que as diferencia tão fortemente? Uma parcela grande da rede do adulto de classe média foi construída ao longo da trajetória profissional, que começou na faculdade. O curso superior faz com que ele construa uma transição suave para uma rede da idade adulta em que a profissão é forte. No caso dos pobres, não há transição. Isso porque o sujeito pode até chegar ao ensino médio, mas, quando acaba o estudo, sua rede é composta de família, vizinhos, amigos do bairro e da escola. Um vai ser pedreiro, o outro atendente da padaria, não tem especialização. A ausência da universidade na trajetória escolar dos pobres faz com que eles enfrentem um abismo nas relações e não consigam ter uma transição para uma rede adulta em que a profissão seja importante.

ÉPOCA – Como é possível implementar políticas públicas a partir das redes?
Marques –
Ninguém sabe. O gabinete do primeiro-ministro britânico tem uma unidade estratégica, a Social Exclusion Task Force (algo como Força-Tarefa contra Exclusão Social), que tenta basear suas políticas em redes. Há também tentativas da Policy Research Initiative (Iniciativa de Pesquisas em Políticas Públicas), do governo canadense. Um exemplo bem-sucedido é o baile da terceira idade. Ele é eficaz porque a questão do idoso é o isolamento. Para resolver o problema da pobreza, porém, não adianta criar baile da juventude carente. É preciso produzir relações de um novo tipo. Talvez cheguemos a uma política pública capaz de influenciar redes, mas estamos longe. Não é uma questão de dar dinheiro, mas de criar oportunidades de relações para os pobres.

ÉPOCA – Faria sentido sofisticar as contrapartidas do Bolsa Família?
Marques – A existência de contrapartidas associadas à expansão dos serviços, como o aumento da quantidade de vagas em escolas, é uma boa estratégia para fazer as pessoas entrar nos serviços. Mas não acho que as condicionalidades devem ser expandidas porque elas podem ter o efeito perverso de isolar aquele menino que tira nota baixa, que falta mais na escola mesmo ameaçado de perder o benefício, porque tem de cuidar do irmão mais novo. Quem vai ficar de fora do programa é justamente quem mais precisa dele. 
 
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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Para você, o que é saúde?

 
Texto da Fonoaudióloga Keila A. Baraldi Knobel

Para você, o que é saúde?

Pergunta difícil... de acordo com nossa história de vida e espectativas podemos atribuir significados diferentes às palavras.

Alguns pensarão simplesmente na ausência de doenças ou de sintomas desagradáveis, outros pensarão no funcionamento harmônico entre corpo e mente, outros na saúde coletiva.

Entre muitas definições, encontrei uma bem abrangente, que consta do Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde, organizado por Luís Rey (ed. Guanabara Koogan), que é a seguinte:

"saúde é uma condição em que um indivíduo ou grupo de indivíduos é capaz de realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e mudar ou enfrentar o ambiente. A saúde é um recurso para a vida diária, e não um objetivo de vida; é um conceito positivo, enfatizando recursos sociais e pessoais, tanto quanto as aptidões físicas. É um estado caracterizado pela integridade anatômica, fisiológica e psicológica; pela capacidade de desempenhar pessoalmente funções familiares, profissionais e sociais; pela habilidade para tratar com tensões físicas, biológicas, psicológicas ou sociais com um sentimento de bem-estar e livre do risco de doença ou morte extemporânea. É um estado de equilíbrio entre os seres humanos e o meio físico, biológico e social, compatível com plena atividade funcional."

Quero chamar sua atenção para uma parte muito interessante do conceito exposto acima. Mesmo dentro da "saúde", existem tensões físicas, biológicas, psicológicas ou sociais. O que pode diferenciar a pessoa saudável da doente é a  habilidade que se tem (ou não) para lidar com tais tensões. Portanto, a palavra resiliência está muito ligada ao conceito de saúde. 

Segundo Grotberg, resiliência é a "capacidade humana universal de enfrentar as adversidades da vida, superá-las, ou até ser transformado positivamente por elas".

Para pensar

bullet
Você se considera saudável?
bullet
Se considera resiliente?
bullet
Acha que os dois conceitos estão realmente conectados?

Links sugeridos

Resiliência (texto em espanhol)

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Neuza de Souza Maria, poesia para o dia dos professores

Olá, a vc  que me visita neste espaço. Meu muito obrigado. (clique na imagem para ampliar)
Visitando minha mãe em Osasco recebi um recorte de jornal, e para minha surpresa tinha esta mesagem.
Que fala sobre o dia dos professores, e resolvi compartilhar. 


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sábado, 9 de outubro de 2010

A Revolução da Inteligência (The Intelligence Revolution) 52 min. / Dublado em Português / BBC

Kaku analisa as implicações da inteligência artificial no estilo de vida das pessoas e nos locais de trabalho. Com o avanço da tecnologia, aumentam as possibilidades de os mundos virtuais se tornarem tão realistas quanto o mundo físico. O canal revela com exclusividade a alteração de comportamento de um paciente, que com um aperto de botão abandona a depressão e assume um sentimento feliz. O fenômeno é possível graças a uma combinação de neurociência e inteligência artificial.













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Conversas sobre Didática,