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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Analisar detalhadamente a forma como os alunos escrevem é a primeira providência para determinar os pontos que devem ser ensinados
Língua Portuguesa
Prática pedagógicaProdução de textos
Edição 220 | Março 2009
O que cada um sabe
Analisar detalhadamente a forma como os alunos escrevem é a primeira providência para determinar os pontos que devem ser ensinados
Anderson Moço (novaescola@atleitor.com.br)
Os problemas mais comuns - e as propostas
para resolvê-los. CLIQUE PARA AMPLIAR
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Sobretudo do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental, a prática é indispensável porque as turmas costumam ser bastante heterogêneas: enquanto alguns estudantes demonstram mais familiaridade com os conteúdos gramaticais e a organização textual, outros, recém-alfabéticos, enfrentam dificuldades básicas em questões de ortografia. É claro que nada disso é problema: erros desse tipo são parte do processo de apropriação da linguagem. Mas às vezes as dificuldades são tão alarmantes e variadas que fica a sensação de que não há nem por onde começar...
A sondagem inicial serve justamente para mostrar - com o perdão do surrado ditado - que o diabo não é tão feio quanto se pinta. "Nos diagnósticos bem feitos, o objetivo não é contabilizar os erros um a um, porém agrupar problemas semelhantes para direcionar o planejamento de atividades capazes de corrigi-los", explica Cláudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa da prefeitura de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Em outras palavras, entender as principais dificuldades da turma é fundamental para saber o que é mais importante ensinar. E isso deve ser feito também com as crianças que têm deficiência (leia mais no quadro abaixo).
Inclusão - Deficiência física
Para realizar a sondagem inicial da produção de texto em alunos com deficiência física nos membros superiores, é preciso encontrar alternativas para que as crianças possam escrever. A avaliação deve levar em conta o grau de deficiência - o importante é valorizar o que o estudante faz dentro das suas possibilidades. Para os que conseguem escrever com uma adaptação para o uso do lápis, é possível que os traçados sejam disformes e distantes da representação formal das letras e palavras. Nessa situação, o melhor é não se prender às diferenças de forma - ao contrário, procure se focar no conteúdo, analisando o que o texto revela em termos de compreensão do assunto abordado. Já para aqueles que necessitam da ajuda de um colega para escrever, o ideal é observar a interação entre o aluno com deficiência e o colega, em especial a maneira como ele dita e revisa o que está escrevendo. Em todos os casos, a avaliação nas atividades de produção coletiva se torna ainda mais importante. Nas aulas de revisão, por exemplo, você pode pedir que as crianças com deficiência exponham suas ideias sobre a construção do texto e registrar as falas como uma referência na avaliação.
Uma lista para mapear as dificuldades da turmaPara realizar a sondagem inicial da produção de texto em alunos com deficiência física nos membros superiores, é preciso encontrar alternativas para que as crianças possam escrever. A avaliação deve levar em conta o grau de deficiência - o importante é valorizar o que o estudante faz dentro das suas possibilidades. Para os que conseguem escrever com uma adaptação para o uso do lápis, é possível que os traçados sejam disformes e distantes da representação formal das letras e palavras. Nessa situação, o melhor é não se prender às diferenças de forma - ao contrário, procure se focar no conteúdo, analisando o que o texto revela em termos de compreensão do assunto abordado. Já para aqueles que necessitam da ajuda de um colega para escrever, o ideal é observar a interação entre o aluno com deficiência e o colega, em especial a maneira como ele dita e revisa o que está escrevendo. Em todos os casos, a avaliação nas atividades de produção coletiva se torna ainda mais importante. Nas aulas de revisão, por exemplo, você pode pedir que as crianças com deficiência exponham suas ideias sobre a construção do texto e registrar as falas como uma referência na avaliação.
Antes de começar a atividade, é preciso montar uma lista com os itens que serão analisados. Não podem faltar aspectos relacionados aos padrões de escrita e às características do texto. Do 3º ao 5º ano, o foco deve recair sobre a ortografia e a pontuação e é essencial verificar se a turma conhece e respeita os traços do gênero escolhido (veja na imagem acima um exemplo de diagnóstico com base em alguns dos erros mais comuns nessa fase).
Em seguida, você já pode pedir que os alunos escrevam. Não há segredo: como em qualquer proposta de produção escrita, os alunos precisam saber para que vão escrever (ou seja, a intenção comunicativa deve estar bem definida), o que vão escrever (o gênero selecionado) e quem vai ler o material (o destinatário do texto). "Também é importante explicar que essas produções servem para mostrar ao professor como ajudá-los a ser escritores cada vez mais competentes", afirma Soraya Freire de Oliveira, professora da EE Carvalho Leal, em Manaus. Em sua classe de 5º ano, ela propôs que a garotada produzisse uma autobiografia, gênero que vinha sendo trabalhado desde o ano anterior - uma opção válida, já que os estudantes tinham familiaridade com o tipo de texto. Contudo, os especialistas apontam que pode ser ainda mais produtivo sugerir que os alunos recriem, com suas próprias palavras, histórias conhecidas, como uma fábula (leia mais no plano de aula). "Assim, você pode se concentrar nos aspectos que têm de ser melhorados para aproximar o texto que os alunos fazem daquilo que é considerado bem escrito", afirma Cláudio.
Com as produções em mãos, Soraya, a professora de Manaus, partiu para a análise, anotando na lista de aspectos sondados quantas vezes cada tipo de erro se repetia nas produções. No fim, descobriu que muitas crianças não utilizavam sinais de pontuação. "Percebi que esse deveria ser o conteúdo prioritário naquele início de ano", ressalta.
Do 3º ao 5º ano, a ortografia é um dos problemas comuns
O resultado do diagnóstico de Soraya é bastante comum: ortografia e pontuação costumam ser os pontos mais críticos para as crianças dessa faixa etária. "Muitos alunos escrevem do jeito que falam e até inventam palavras", conta Cláudio. Mesmo assim, dizer que a turma tem problemas com "ortografia e pontuação" é vago demais. Quais problemas, especificamente? Faltam vírgulas? Muitos trocam letras? Poucos sabem dividir os parágrafos? Mais uma vez, a sondagem pode ajudar: se os itens analisados forem bem determinados, você saberá com bastante precisão que pontos atacar.
É importante lembrar, ainda, que cada conteúdo deve ser abordado por meio de novas propostas de textos, sempre com etapas de revisão. Refletir sobre os aspectos notacionais (relativos às regras de uso da língua) e discursivos (relativos ao contexto de produção) é o jeito mais eficaz de levar os alunos a aprender os padrões de escrita e a superar os problemas que enfrentam ao escrever.
Quer saber mais?
CONTATOS
Cláudio Bazzoni
EE Carvalho Leal , R. Borba, s/nº, 69065-030, Manaus, AM, tel. (92) 3216-9050
BIBLIOGRAFIA
Ortografia: Ensinar e Aprender , Arthur Gomes de Morais, 128 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 36,90 reais
Por Que (Não) Ensinar Gramática na Escola , Sírio Possenti, 96 págs., Ed. ALB & Mercado de Letras, tel. (19) 3289-4166, 19 reais
INTERNET
Neste site , na seção Biblioteca Pedagógica, o documento Aprender os Padrões da Linguagem Escrita de Modo Reflexivo, sobre como realizar um diagnóstico de produção de texto
Cláudio Bazzoni
EE Carvalho Leal , R. Borba, s/nº, 69065-030, Manaus, AM, tel. (92) 3216-9050
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Por Que (Não) Ensinar Gramática na Escola , Sírio Possenti, 96 págs., Ed. ALB & Mercado de Letras, tel. (19) 3289-4166, 19 reais
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Neste site , na seção Biblioteca Pedagógica, o documento Aprender os Padrões da Linguagem Escrita de Modo Reflexivo, sobre como realizar um diagnóstico de produção de texto
fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/cada-sabe-427730.shtml
domingo, 5 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
História da Educação: Oriental, Grega, Romana e Tecnológia. Com uma podcast
Tópicos das civilizações orientais: China, Índia, Egito, povo hebreu e suas relações com práticas pedagógicas.
Antiguidade Oriental e Educação
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Tópicos relacionados com a contribuição filosófica e pedagógica da Grécia para a Educação.
Antiguidade Grega
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Análise da Antiguidade Romana e sua contribuição para a Educação:Patriarcalismo-Tradicionalismo-Junção Greco-Romana. Representantes: Cícero, Quintiliano, etc. Ênfase na Humanitas: conhecimento universal, semelhança com Paidéia
Antiguidade Romana
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Breve histórico da Educação e Tecnologia: rádio, tv, correspondência, computador, internet, no Brasil.
Histórico da Educação Tecnológica
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fonte dos slides: http://www.slideboom.com/people/ROBSSANTOSS
BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna, 2005 FILHO, Gerado Francisco. História Geral da Educação. São Paulo: Alínea editora, 2005
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Fundação Editora UNESP (FEU), 1999
LOPES, Eliane Teixeira; GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. História da Educação (o que você precisa saber sobre...) Rio de Janeiero: DP&A editora, 2005
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação – da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1989.
HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da Educação Brasileira: Leituras. São Paulo: Thomson, 2006
Vídeos
http://www.google.com.br/search?hl=pt-br&client=firefox-a&hs=ZDt&rls=org.mozilla:pt-BR:official&q=historia%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o&um=1&ie=UTF-8&tbo=u&tbs=vid:1&source=og&sa=N&tab=wv
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Bobby Brown - Rock witcha
Por welcomeback
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