domingo, 8 de maio de 2011

A origem do dia das mães.

A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".

Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

"Não criei o dia das mães para ter lucro"

O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Cravos: símbolo da maternidade

Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

No Brasil

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

 


 Texto compilado das seguintes fontes

- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra,
 http://www.terra.com.br/diadasmaes/odia.htm
 Fontes / Imagens:
 · Norman F. Kendall, Mothers Day, A History of its Founding and its Founder, 1937.
 · Main Street Mom
 · West Virginia Oficial Site

- O Guia dos Curiosos - Marcelo Duarte. Cia da Letras, S.P., 1995.
 - Revista Vtrine - artigo - Abril, S.P., 1999



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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Da Guedes - Minha Cultura



De: | Criado em: 07/01/2008
Gravado em 1999 no dia da consciência negra em Porto Alegre, onde tinha mais de 30.000 pessoas no "Largo Glênio Peres" Clipe Dirigido por Chico - TGD Filmes.


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Trigueirinho

 



Trigueirinho Neto


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
José Hipólito Trigueirinho Netto, conhecido como Trigueirinho Netto ou simplesmente Trigueirinho, (São Paulo, 1931) foi roteirista, diretor e produtor cinematográfico brasileiro. Depois de realizado seu único filme, Trigueirinho abandonou o cinema e tornou-se líder espiritual, tendo publicado mais de 70 livros desde então (alguns dos quais traduzidos para os idiomas espanhol, inglês e francês).
Começou na Companhia Vera Cruz, como assistente de Alberto Cavalcanti. Com bolsa de estudos do Instituto Cultural Italo-Brasileiro, estudou no Centro Sperimentale de Cinematografia, em Roma, onde viveu de 1953 a 1958.
Síntese de Trajetória
Trigueirinho fundou, no início dos anos 80, uma comunidade espiritual chamada “Comunidade de Nazaré”, instalada no município de Nazaré Paulista, interior de São Paulo. No final da década fundou a comunidade de Figueira, centro espiritual localizado na área rural da cidade mineira de Carmo da Cachoeira.

 Fontes para Consulta

  • Trigueirinho - sítio web oficial [1]
  • Irdin Editora - [2]


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QUANDO A ESCOLA NÃO É UM PARAÍSO

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Fundamentos de Antropologia e Sociologia


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RELIGIÃO

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Professor e Qualidade de Ensino



Professor e Qualidade de Ensino por,

Paulo Nathanael Pereira de Souza Doutor em Educação e Presidente do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE. E-mail: imprensa@ciee.org.br

O ensino será o que forem os professores. Uma política educacional que se esmerasse na construção dos prédios escolares, que se voltasse para equipamentos sofisticados e que se aprofundasse em inovações curriculares e metodológicas, mas que se esquecesse do professor, estaria fadada ao insucesso. Porque o bom professor faz o bom ensino, apesar de todas as precariedades de meios que vierem a cercar o seu trabalho. Se essa é uma regra para todos os níveis de ensino, valerá muito mais para o ensino fundamental e, dentro dele, para as suas séries iniciais.

A obra da educação nessa fase vive das impressões que a presença do mestre causa na criança. Esquece-se a lição, não se esquece a influência marcante do professor. Só com o professor satisfeito e seguro, preparado e afetuoso se formará a criança, porque a educação sempre se fará apesar do ensino, desde que haja um clima de simpatia no relacionamento entre o mestre e o discípulo.
O que se observa hoje, entre nós, é uma incompreensível indiferença em relação ao professor, principalmente os das séries iniciais, por cujas mãos passa a maioria esmagadora dos brasileiros que completam sete anos de idade.
Desvalorizado profissionalmente, mal pago e desestimulado pela falta de perspectivas de realização pessoal, vai o mestre-escola perdendo o interesse pelo que faz, em detrimento da obra educacional que lhe está confiada. A isso se pode, sem exagero, chamar de desastre nacional, pois a qualidade de vida das novas gerações dependerá, em grande parte, do sucesso ou do insucesso da primeira experiência de escolaridade – que, na maioria dos casos, poderá ser a única. Coincide ela, em cada criança, com a fase crítica de formação das bases da personalidade e da aquisição da visão inicial do mundo, daí a gravidade de que se reveste a situação.
Por isso, não basta afirmarem políticos e educadores ser o ensino a maior prioridade nacional e entenderem que, ao garantir vagas nas escolas para todas as crianças de 7 a 14 anos, terão cumprido o seu dever.
Tão importante quanto assegurar a existência de vagas é conceder apoio ao professor, que dará efetividade e consistência à democratização de oportunidades educacionais.
O primeiro, se bem que não o único, apoio devido é o que diz respeito ao regime de trabalho do professor e, por conseguinte, à sua remuneração. Não são necessárias demonstrações estatísticas para evidenciar um fato notório que ninguém desconhece: dos trabalhadores qualificados deste país, poucos ganharão pior do que o professor, especialmente aquele das séries iniciais de ensino fundamental.
A explicação que se dá é sempre a mesma: há professores demais na rede escolar e dinheiro de menos nos orçamentos públicos. Explicação melancólica, já que a ação do professor teria que ser encarada, não como algo que se paga mal, porque há sempre uma permanente limitação de verbas, mas como aquela tarefa para qual não há sucedâneo e que deve ser remunerada à altura de sua importância, ainda que à custa de sacrifícios de outras prioridades.
Afinal, qual é o preço do trabalho do professor de primeiras letras? O mesmo preço do destino de um povo, se é que este possa ser estimado em custos financeiros.
Se outros países resolveram o problema e questões tão ou mais intrincadas do que essa têm sido enfrentadas com sucesso pelos brasileiros, porque não buscar uma solução à altura da sua importância? À altura e com a devida urgência, eis que a situação tende a ficar dramática. Pois não só se acentua a evasão de professores dos quadros do ensino, como as novas gerações não mais demonstram interesse pela carreira do magistério e conhecem-se numerosos casos de professores que abandonam a profissão, trocando-a por empregos mais bem remunerados no comércio, nos bancos, nos escritórios. Nada há de absurdo nisso, considerando que há regiões onde o professor ganha menos que o salário mínimo. Foi-se o tempo em que, num estado como São Paulo, o professor primário ganhava tanto quanto o juiz de direito, sendo ótimo partido para as meninas casadoiras ou, quando mulheres, para os rapazes sem profissão definida, nem renda própria.
O baixo rendimento escolar no ensino fundamental, que tanto preocupa os estudiosos do setor, não será corrigido apenas com a remessa do professorado a reuniões, encontros e até cursos de atualização e aperfeiçoamento didático. Esse é um procedimento com o qual se gastam verbas polpudas e não raro se desperdiçam esforços hercúleos para, ao final, obter-se um resultado próximo a nada.
Preocupado com a sobrevivência no dia-a-dia, fazendo milagres para manter-se e manter sua família num estilo de vida fronteiriço à miséria, tendo que trabalhar num segundo emprego ou, quando não, dando aulas em vários estabelecimentos de ensino, como se fora máquina, o professor não reúne um mínimo de condições psicológicas para melhorar os padrões didáticos à custa de novos cursos e novos seminários de estudo.
No momento em que o professor for pago convenientemente, voltarão a povoar-se as escolas normais e as faculdades de filosofia, os concursos ao magistério terão mais e melhores candidatos, o nível de ensino se qualificará e uma gama imensa dos atuais problemas escolares se resolverá como por um passe de mágica.
E o que é mais importante, o futuro da nação estará mais bem assegurado do que esteve no passado e está no presente.


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terça-feira, 26 de abril de 2011

Depressão










De: | Criado em: 23/05/2008
Série de vídeos, com matéria de reportagem com o médico Psiquiatra Marcos Gebara, onde perguntas sobre "Depressão" são respondidas de maneira simples e clara.


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Conversas sobre Didática,