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segunda-feira, 16 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Mc Leozinho - Se ela dança eu danço - Ela só Pensa em Beijar
Enviado por leandrocdt em 28/09/2006
Funk do bom
Mc Leozinho - Se ela dança eu danço
Mc Leozinho - Se ela dança eu danço
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sábado, 14 de maio de 2011
A indisciplina como aliada
Criança e Adolescente
A indisciplina como aliada
Ela atrapalha e incomoda, mas se for trabalhada de forma adequada pode ajudá-lo a conquistar a turma neste novo ano
Paola Gentile (pagentile@abril.com.br)
Ana Paula, da Vianna Moog,
em São Paulo: o "aluno-
problema" se tornou um
dos mais interessados
com uma dose extra de
atenção e pedidos de ajuda
na organização da sala.
Foto: Masao Goto Filho
em São Paulo: o "aluno-
problema" se tornou um
dos mais interessados
com uma dose extra de
atenção e pedidos de ajuda
na organização da sala.
Foto: Masao Goto Filho
Como lidar com os grupinhos que não param de conversar e não participam das atividades? E com os que, semana após semana, deixam de fazer a lição? Sem falar nos problemas mais graves, como a falta de respeito dentro da classe, os xingamentos e, o pior, as agressões verbais e físicas. Pesquisa realizada no ano passado pelo Observatório do Universo Escolar, em parceria com o Ministério da Educação, constatou que a indisciplina é uma das causas mais apontadas pelos professores para o fracasso do planejamento inicial.
"A família não impõe limites!" "É a televisão que educa as crianças." "Eles não estão a fim de nada, não têm jeito!" Quantas vezes você já não ouviu (ou proferiu) essas frases? Não há dúvidas de que boa parte do problema passa mesmo pela família, ausente e desestruturada, pelos programas de TV, cada vez mais violentos, e pelo próprio jovem, cujo caráter ainda está em formação. Mas saber disso não resolve o problema. Nesta reportagem, são apontados três caminhos para compreender e resolver a questão: a diferença entre autoridade e autoritarismo, a importância de compreender a necessidade que o jovem tem de se expressar e as vantagens de construir pactos com a garotada (tema também da coluna de estréia de Julio Groppa Aquino). Tudo para transformar a indisciplina em aliada.
Autoridade se constrói
É impossível falar de indisciplina sem pensar em autoridade. E é impossível falar de autoridade sem fazer uma ressalva: ela não é dada de mão beijada, mas é algo que se constrói. Ou seja, ter autoridade é muito diferente de ser autoritário (leia o quadro abaixo). Dizer "não faça isso", ameaçar e castigar são atitudes inúteis. O estudante precisa aprender a noção de limite e isso só ocorre quando ele percebe que há direitos e deveres para todos, sem exceção.
Um professor autoritário... | Um professor com autoridade... |
...exige silêncio para ser ouvido; | ...conquista a participação com atividades pertinentes; |
...pede tarefas descontextualizadas; | ...mostra os objetivos dos exercícios sugeridos; |
...ameaça e pune; | ...escuta e dialoga; |
...quer que a classe aprenda do jeito que ele sabe ensinar; | ...procura adequar os métodos às necessidades da turma; |
...não tem certeza da importância do que está ensinando; | ...valoriza o conteúdo de sua disciplina na construção do conhecimento; |
...quer apenas passar conteúdos; | ...adapta os conteúdos aos objetivos da educação e à realidade do aluno; |
...vê o aluno como um a mais. | ...vê o aluno como um ser humano. |
Um dos obstáculos mais frequentes na hora de usar o mau comportamento a favor da aprendizagem é uma atitude comum a muitos professores: encarar a indisciplina como agressão pessoal. "Não podemos nos colocar na mesma posição do jovem", adverte Julio Aquino, professor de Psicologia da Educação na Universidade de São Paulo (USP). Quando a desordem se instala, diz ele, é fundamental agir com firmeza. Como fazer isso? Não há fórmulas prontas, mas um bom caminho é discutir o caso com os envolvidos e aplicar sanções relacionadas ao ato em questão.
Maria Isabel, do Albert Sabin, em São Paulo: as
aulas expositivas deram lugar a peças de teatro
e a turma que gostava de bagunça logo começou
a participar mais. Foto: Rogério Albuquerque
aulas expositivas deram lugar a peças de teatro
e a turma que gostava de bagunça logo começou
a participar mais. Foto: Rogério Albuquerque
Bagunça ou inquietação?
Cintia Copit Freller, professora de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da USP, nos ajuda a compreender essa pergunta. "A indisciplina é uma das maneiras que as crianças e os adolescentes têm de comunicar que algo não vai bem". Por trás de uma guerra de papel podem estar problemas psíquicos ou familiares. Ou um aviso de que o estudante não está integrado ao processo de ensino e aprendizagem. Cerca de 95% dos casos atendidos pelo Serviço de Orientação à Queixa Escolar, coordenado por Cintia, são resolvidos na própria classe. O truque é transformar a contestação em aliada, dando atenção ao jovem e ajudando-o a entender o que o incomoda.
De maneira geral, as escolas consideram rebeldia as transgressões às regras de convivência ou a não adequação a um modelo ideal seja em relação ao ritmo de aprendizagem (bom é quem aprende rápido) seja em relação ao comportamento (só queremos os obedientes). O primeiro passo é tomar consciência de que a inquietação é inerente à idade e faz parte do processo de desenvolvimento e de busca do conhecimento. O segundo, aceitar as diferenças. "A adolescência, em especial, é a fase de descobrir e de testar limites", diz o psicólogo português Daniel Sampaio, autor de Indisciplina: Um Signo Geracional.
Ok, a contestação é natural em crianças e jovens, mas como lidar com ela? Ana Paula Gama, regente de uma turma de 4ª série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vianna Moog, em São Paulo, conta o que fez para "domar" um garoto tido como o terror em pessoa. "Augusto*, então com 12 anos, era conhecido desde a 1ª série como agressivo e desinteressado. A mãe freqüentemente assistia às aulas a seu lado e ajudava nas lições de casa. Tudo em vão", lembra a professora.
Ana Paula começou a pedir ajuda na arrumação da sala e na distribuição e recolhimento de material. Em pouco tempo, ele tomou a iniciativa de abandonar as carteiras do fundão e a sentar-se na frente. Passou a prestar atenção, a freqüentar as classes de reforço e a oferecer-se para executar as mais variadas tarefas. "Ela incentivou o lado bom do estudante, mostrou que ele pode ser útil", analisa Cintia Freller. Só com carinho e atenção, Ana Paula fez com que Augusto superasse o estigma de aluno-problema.
Cely, da Ciro Pimenta, em Belém:
achar o foco de interesse do
aluno foi a chave para integrá-lo.
Foto: Carlos Silva
achar o foco de interesse do
aluno foi a chave para integrá-lo.
Foto: Carlos Silva
Cely sabia que o problema estava em casa. Por ocasião do Dia dos Pais, ela decidiu trabalhar um texto sobre relacionamento familiar. Na hora do debate, Márcio expôs o próprio drama: pai desempregado, alcoólatra e violento. "Ele tinha bom vocabulário e gostava de expor suas idéias", lembra a professora. O passo seguinte foi elogiar as colocações do menino e propor discussões sobre outros temas. Ao ver seus interesses contemplados na classe, o jovem se tornou assíduo e participativo. "Aliar as necessidades de ensino-aprendizagem às preferências da turma é uma estratégia que sempre dá certo", garante Nívea Maria de Carvalho Fabrício, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Contrato pedagógico
Finalmente, chegamos ao contrato pedagógico. Como todos os acordos que celebramos na vida (aluguel, casamento etc.), este também é um pacto com aspirações e obrigações. Como escreve Julio Aquino, não se trata de definir o que não é permitido fazer na sala de aula e na escola, mas de abrir um diálogo entre professor e alunos para estabelecer o que é bom para todos e aqui, o exemplo de uma escola talvez não sirva para outra.
Anna, da Crescimento, em São Luís: o diálogo como
forma de mostrar autoridade e discutir valores e ética.
Foto: Meireles Júnior
forma de mostrar autoridade e discutir valores e ética.
Foto: Meireles Júnior
Com responsabilidade, todos devem dizer o que querem e o que não querem que aconteça neste ano letivo que se inicia. Vale a pena redigir essa carta de intenções. Pode chamar de contrato mesmo, ou de combinado. As regras podem valer para o ano todo ou para uma atividade específica. Como em todo diálogo, esse também pressupõe a possibilidade de rever posições, se necessário. Assim, todos vão incorporar e cumprir as normas de conduta. E a indisciplina, que antes incomodava, se transforma numa grande aliada.
Os especialistas e o nó da disciplina
"A escola precisa quebrar o círculo vicioso e instalar o benigno, ressaltando as qualidades do jovem e mostrando que ele pode ter liderança positiva" Cintia Copit Freller, do Serviço de Queixa Escolar da USP |
"Encontrar o centro de interesse da turma como um todo é uma excelente estratégia para integrar os jovens no processo de aprendizagem" Nívea Maria Fabrício, da Associação Brasileira de Psicopedagogia |
"Quando há relacionamento de afeto e um professor atencioso, qualquer caso pode ser revertido em pouco tempo" Tânia Zagury, psicóloga e pesquisadora em Educação |
Como enfrentar os "rebeldes" | |
Esqueça a imagem do aluno "ideal"; Observe a criança e o grupo com atenção; | Procure criar situações, com histórias ou brincadeiras, que levem a turma a refletir sobre o comportamento de um ou mais colegas, sem expô-los; |
Converse com os que atrapalham a aula, ouvindo suas razões; | Não abra mão do objeto de seu trabalho, que é o conhecimento; |
Não rotule o aluno, em hipótese alguma; | Diferencie as aulas, evitando rotinas; |
Esclareça as conseqüências para a aprendizagem das atitudes consideradas inadequadas; | Lembre-se de que os conteúdos podem ser atitudinais, e não apenas factuais e conceituais. |
Quer saber mais?
Serviço de Orientação à Queixa Escolar do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, bl. D, CEP 05508-900, São Paulo, SP, tel. (11) 3818-4172
BIBLIOGRAFIA
Adolescência na Escola, Margarete Parreira Miranda, 223 págs., Formato Editorial, tel. (31) 3413-1720, 14,90 reais
Histórias da Indisciplina Escolar, Cintia Copit Freller, 251 págs., Casa do Psicólogo Editora, tel. (11) 3062-4633, 30 reais
Indisciplina na Escola Alternativas Teóricas e Práticas, Julio Groppa Aquino (org.), 148 págs., Summus Editorial, tel. (11) 3872-3322, 21,30 reais
(In)Disciplina, Escola e Contemporaneidade, Maria Lúcia M. Carvalho Vasconcelos (org.), 259 págs., Ed. Mackenzie, tel. (11) 3236-8666, 15 reais
Indisciplina: Um Signo Geracional, Daniel Sampaio, publicação do Instituto de Inovação Educacional do Ministério da Educação de Portugal, disponível no site www.iie.min-edu.pt/biblioteca/ccoge06/
BIBLIOGRAFIA
Adolescência na Escola, Margarete Parreira Miranda, 223 págs., Formato Editorial, tel. (31) 3413-1720, 14,90 reais
Histórias da Indisciplina Escolar, Cintia Copit Freller, 251 págs., Casa do Psicólogo Editora, tel. (11) 3062-4633, 30 reais
Indisciplina na Escola Alternativas Teóricas e Práticas, Julio Groppa Aquino (org.), 148 págs., Summus Editorial, tel. (11) 3872-3322, 21,30 reais
(In)Disciplina, Escola e Contemporaneidade, Maria Lúcia M. Carvalho Vasconcelos (org.), 259 págs., Ed. Mackenzie, tel. (11) 3236-8666, 15 reais
Indisciplina: Um Signo Geracional, Daniel Sampaio, publicação do Instituto de Inovação Educacional do Ministério da Educação de Portugal, disponível no site www.iie.min-edu.pt/biblioteca/ccoge06/
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sexta-feira, 13 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
A origem do dia das mães.
A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
"Não criei o dia das mães para ter lucro"
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.
Cravos: símbolo da maternidade
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
No Brasil
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Texto compilado das seguintes fontes
- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra,
http://www.terra.com.br/diadasmaes/odia.htm
Fontes / Imagens:
· Norman F. Kendall, Mothers Day, A History of its Founding and its Founder, 1937.
· Main Street Mom
· West Virginia Oficial Site
- O Guia dos Curiosos - Marcelo Duarte. Cia da Letras, S.P., 1995.
- Revista Vtrine - artigo - Abril, S.P., 1999
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
"Não criei o dia das mães para ter lucro"
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.
Cravos: símbolo da maternidade
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
No Brasil
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Texto compilado das seguintes fontes
- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra,
http://www.terra.com.br/diadasmaes/odia.htm
Fontes / Imagens:
· Norman F. Kendall, Mothers Day, A History of its Founding and its Founder, 1937.
· Main Street Mom
· West Virginia Oficial Site
- O Guia dos Curiosos - Marcelo Duarte. Cia da Letras, S.P., 1995.
- Revista Vtrine - artigo - Abril, S.P., 1999
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segunda-feira, 2 de maio de 2011
Da Guedes - Minha Cultura
De: daguedes2007 | Criado em: 07/01/2008
Gravado em 1999 no dia da consciência negra em Porto Alegre, onde tinha mais de 30.000 pessoas no "Largo Glênio Peres" Clipe Dirigido por Chico - TGD Filmes.
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Trigueirinho
Trigueirinho Neto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
José Hipólito Trigueirinho Netto, conhecido como Trigueirinho Netto ou simplesmente Trigueirinho, (São Paulo, 1931) foi roteirista, diretor e produtor cinematográfico brasileiro. Depois de realizado seu único filme, Trigueirinho abandonou o cinema e tornou-se líder espiritual, tendo publicado mais de 70 livros desde então (alguns dos quais traduzidos para os idiomas espanhol, inglês e francês).Começou na Companhia Vera Cruz, como assistente de Alberto Cavalcanti. Com bolsa de estudos do Instituto Cultural Italo-Brasileiro, estudou no Centro Sperimentale de Cinematografia, em Roma, onde viveu de 1953 a 1958.
Síntese de Trajetória
Trigueirinho fundou, no início dos anos 80, uma comunidade espiritual chamada “Comunidade de Nazaré”, instalada no município de Nazaré Paulista, interior de São Paulo. No final da década fundou a comunidade de Figueira, centro espiritual localizado na área rural da cidade mineira de Carmo da Cachoeira.
Fontes para Consulta
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