quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Olavo de Carvalho contra um "mundo melhor" - True Outspeak 2010-09-13



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Por que o cristianismo é moralmente superior à esquerda materialista. Ou: A estupidez dos jantares inteligentes (PONDÉ)


Por que o cristianismo é moralmente superior à esquerda materialista. Ou: A estupidez dos jantares inteligentes

Excelente a entrevista do professor e filósofo Luiz Felipe Pondé a Jerônimo Teixeira, nas “Páginas Amarelas” da VEJA desta semana. Reproduzo alguns trechos.
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Luiz Felipe Pondé, de 52 anos, é um raro exemplo de filósofo brasileiro que consegue conversar com o mundo para além dos muros da academia. Seja na sua coluna semanal na Folha de S.Paulo, seja em livros como o recém-lançado “O Catolicismo Hoje” (Benvirá), ele sabe se comunicar com o grande público sem baratear suas idéias. Mais rara ainda é sua disposição para criticar certezas e lugares-comuns bem estabelecidos entre seus pares. Pondé é um crítico da dominância burra que a esquerda assumiu sobre a cultura brasileira. Professor da Faap e da PUC. em São Paulo, Pondé, em seus ensaios, conseguiu definir ironicamente o espírito dos tempos descrevendo um cenário comum na classe média intelectualizada: o jantar inteligente, no qual os comensais, entre uma e outra taça de vinho chileno, se cumprimentam mutuamente por sua “consciência social”. Diz Pondé: “Sou filósofo casado com psicanalista. Somos convidados para muitos jantares assim. Há até jantares inteligentes para falar mal de jantares inteligentes”. Estudioso de teologia, Pondé considera o ateísmo filosoficamente raso, mas não é seguidor de nenhuma religião em particular. Eis um pensador capaz de surpreender quem valoriza o rigor na troca de idéias.
Em seus ensaios, o senhor delineou um cenário exemplar do mundo atual: o jantar inteligente. O que vem a ser isso?
É uma reunião na qual há uma adesão geral a pacotes de idéias e comportamentos. Pode ser visto como a versão contemporânea das festas luteranas na Dinamarca do século XIX, que o filósofo Soren Kierkegaard criticava por sua hipocrisia. Esse vício migrou de um cenário no qual o cristianismo era a base da hipocrisia para uma falsa espiritualidade de esquerda. Como a esquerda não tem a tensão do pecado, ela é pior do que o cristianismo.
(…)
Não há lugar para um pensamento alternativo nem na hora da sobremesa?
Não. A gente teve anos de ditadura no Brasil. Mas, quando ela acabou, a esquerda estava em sua plenitude. Tomou conta das universidades, dos institutos culturais, das redações de jornal. Você pode ver nas universidades, por exemplo, cartazes de um ciclo de palestras sobre o pensamento de Trotsky e sua atualidade, mas não se vêem cartazes anunciando conferências sobre a critica à Revolução Francesa de Edmund Burke, filósofo irlandês fundamental para entender as origens do conservadorismo. Não há um pensamento alternativo à tradição de Rousseau, de Hegel e de Marx. Tenho um amigo que é dono de uma grande indústria e cuja filha estuda em um colégio de São Paulo que nem é desses chiques de esquerda. É uma escola bastante tradicional. Um dia, uma professora falava da Revolução Cubana corno se esse fosse um grande tema. Ela citou Che Guevara, e a menina perguntou: “Ele não matou muita gente?”. A professora se vira para a menina e responde: “O seu pai também mata muita gente de fome”. O que autoriza um professora a usar esse tipo de argumento é o status quo que se instalou também nas escolas, e não só na universidade. O infantilismo político dá vazão e legitima esse tipo de julgamento moral sumário.
Como essa tendência se manifesta na universidade?
O mundo das ciências humanas, em que há pouco dinheiro e se faz pouca coisa, é dominado pela esquerda aguada. Há muito corporativismo, e a tendência geral de excluir, por manobras institucionais, aqueles que não se identificam com a esquerda. Existe ainda a nova esquerda, para a qual não é mais o proletariado que carrega o sentido da história, como queria Marx. Os novos esquerdistas acreditam que esse papel hoje cabe às mulheres oprimidas, aos índios, aos aborígines, aos imigrantes ilegais. Esses segmentos formariam a nova classe sobre a qual estaria depositada a graça redentora. Eu detesto política como redenção.
(…)
Por que o senhor deixou de ser ateu?
Comecei a achar o ateísmo aborrecido do ponto de vista filosófico. A hipótese do Deus bíblico, na qual estamos ligados a um enredo e um drama morais muito maiores do que o átomo, me atraiu. Sou basicamente pessimista, cético. descrente, quase na fronteira da melancolia. Mas tenho sorte sem merecê-la. Percebo uma certa beleza, uma certa misericórdia no mundo, que não consigo deduzir a partir dos seres humanos, tampouco de mim mesmo. Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres. Só encontro isso na tradição teológica.
Post publicado originalmente às 19h25 deste sábado
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/por-que-o-cristianismo-e-moralmente-superior-a-esquerda-materialista-ou-a-estupidez-dos-jantares-inteligentes/

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PALAVRA DO DIA: Férias



PALAVRA DO DIA

Aulete DigitalPalavra do dia: A palavra é sua!
Tema da semana: Verão. 

Férias (19/12/12)
As férias consistem em dias consecutivos para descanso de trabalhadores e de estudantes, após um período anual ou semestral de atividade. A denominação dessa forma, no plural, é muito mais conhecida. O que pouca gente sabe, no entanto, é que também a palavra 'féria', no singular. Ela se sefere à renda de um trabalhador ou ao dia em que não se comemora festa especial. Desta segunda definição é que a palavra 'férias', como conhecemos hoje, se origina. O termo provém do latim 'feria, ae', singular de 'feriae, arum', que significava, entre os romanos, o dia em que não se trabalhava por prescrição religiosa. É muito comum que o período de férias dos trabalhadores e, principalmente, dos estudantes coincida com o verão. Por isso, aqui no Brasil e no restante do hemisfério sul do planeta, as férias mais longas do ano são tiradas entre os meses de dezembro e fevereiro. nos países do hemisfério norte, isso ocorre entre junho e agosto.

 >>Definição do iDicionário Aulete: 
(.ri:as)
sfpl.
1. Dias consecutivos para descanso de trabalhadores e de estudantes, após um período anual ou semestral de atividade (férias regulares; férias de
meio de ano).
[F.: Pl. de féria.]

 
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