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segunda-feira, 8 de julho de 2013
Fisioterapeuta pergunta. Quero fazer complementação pedagógica posso, para ser professora? João Maria responde.
Fisioterapeuta pergunta. Quero fazer complementação pedagógica posso, para ser professora? João Maria responde.
Instituições de Educação Superior e Cursos Cadastrados
http://emec.mec.gov.br/
Centro Universitário Claretiano
http://www.claretiano.edu.br/cursos/graduacao/ead
Complementação lei,
http://educacaodialogica.blogspot.com.br/2010/11/r2-complementacao-pedagogica.html
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Como reciclar papel em casa
Como reciclar papel em casa
Reciclar materiais é sinonimo de ajuda a natureza. Com a reciclagem de papeis por exemplo evitamos que muitas arvores sejam cortadas desnecessáriamente.
Agora que tal participar dessa iniciativa, aprendendo na prática como isso acontece?
Então mão na massa para fazer o seu própio papel reciclado
Agora que tal participar dessa iniciativa, aprendendo na prática como isso acontece?
Então mão na massa para fazer o seu própio papel reciclado
Material necessário :
Sobras de papel (papel de seda, papel crepom, sulfite, jornal, papel de embrulhar pão, filtro de papel usado, etc.)
Água
Balde
Liquidificador
Peneira Plástica (plana)
Bacia Plástica (suficiente grande para caber a peneira dentro)
Panos de prato
Jornal
Esponja
Xícara
Sobras de papel (papel de seda, papel crepom, sulfite, jornal, papel de embrulhar pão, filtro de papel usado, etc.)
Água
Balde
Liquidificador
Peneira Plástica (plana)
Bacia Plástica (suficiente grande para caber a peneira dentro)
Panos de prato
Jornal
Esponja
Xícara
-) Rasgue o papel em pedacinhos pequenos e jogue num balde com água. Encha aproximadamente 3/4 do liquidificador com água e acrescente 1 xícara do papel picado do balde. Bata até o papel desmanchar por completo. Você deverá obter uma pasta com consistencia parecida com a de iogurte. *Para dar um toque especial ao seu papel, acrescente a pasta já batida pedacinhos de linha colorida, folhinhas secas, etc. Use a imaginação
2-)Despeje a mistura na bacia e repita a operação até enche-la. Mergulhe a peneira dentro da bacia e retire-a coberta de massa. Espere alguns segundos para escorrer a água.
3-)Ponha a peneira com a massa em cima do pano de prato, numa surpeficie plana.Coloque mais ou menos 4 camadas de jornal sobre a peneira e com uma esponja, pressione o jornal contra a massa até retirar todo o excesso de água.
Depois, vire a peneira com o jornal para baixo. Dê algumas batidinhas para soltar a massa da peneira. Coloque a massa para secar e repita a operação para fazer mais folhas de papel.
Com a massa ainda umida, retire cuidadosamente o jornal e espere até o dia seguinte para que a massa esteja completamente seca. Pronto! aquele papel usado que ia virar lixo, transformou-se numa folha novinha para ser usada outra vez. E o melhor de tudo: foi você quem fez.
Posted by Henrique Queiroz at 11:54 AM
http://reciclarearte.blogspot.com.br/2008/06/como-reciclar-papel-em-casa.html
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domingo, 7 de julho de 2013
O Espiritismo e a Teosofia Por: Cláudio Azevedo | Sete Questões Para um Diálogo Franco e Fraterno
23.03.10 00:01
Por: Cláudio Azevedo |
Sete Questões Para um Diálogo Franco e Fraterno
Carlos Cardoso Aveline
Desde o século 19, as relações entre movimento teosófico e o movimento espírita têm sido complexas, com aspectos harmoniosos e aspectos difíceis – o que, aliás, ocorre com bastante frequência entre seres humanos. A longo prazo, parece ter ocorrido um progresso lento e constante. O avanço só tem a ganhar, se o diálogo for cada vez mais aberto e mais sincero.
Assim, no final de fevereiro de 2010, uma pessoa engajada no movimento espírita escreveu para os editores do website www.filosofiaesoterica.com . Havia um desejo de conhecer melhor o ponto de vista da teosofia original em relação ao espiritismo, em relação à mediunidade – e algumas outras questões. O texto a seguir é um resultado da correspondência trocada.
1. Crença Cega e Teosofia Original
Pergunta:
Sugiro que você examine se, ao priorizar a literatura original do movimento teosófico, os editores do site www.filosofiaesoterica,com e os associados da Loja Unida de Teosofistas não estão presos à letra morta nem apegados ao passado. Sua atitude não será excessivamente rígida? Por que, afinal, valorizar o que é antigo?
Comentário:
O dogmatismo foge ao debate franco e sereno e teme o exame independente das questões filosóficas.
Cabe a cada leitor examinar por si mesmo e decidir se os textos de www.filosofiaesoterica.cominduzem alguém à crença cega, ou se, ao contrário, estimulam a livre investigação e o estudo individual. O que podemos adiantar, como elemento para a reflexão de cada um, é que o fato de trocar um texto clássico por outro texto, mais recente e menos original, não significa ir além da letra morta. Ainda que possa provocar durante um breve tempo uma “agradável sensação de novidade”, esta troca do que é autêntico por versões açucaradas não constitui garantia de coisa alguma.
Ir além da letra morta não é mudar de textos, ou plagiar obras clássicas. É compreender o ensinamento na sua complexidade, examiná-lo bem, vivenciá-lo, e elevar a consciência individual. Nada deve ser aceito automaticamente: deve-se fazer um exame crítico não só da filosofia esotérica clássica, mas também das já envelhecidas e rotineiras “novidades”, para então saber por mérito próprio o que é joio e o que é trigo.
2. São Válidas as “Canalizações” de Supostos Mestres?
Pergunta:
Há hoje numerosas canalizações mediúnicas. Considera-se bastante comum e até corriqueiro conversar pessoalmente com Maitreya, Cristo e diversos tipos de Mestres, personagens que, aliás, costumam fazer afirmações bastante óbvias, dizendo coisas que todos já sabem, mas sempre com um tom professoral, solene e grandioso.
Comentário:
As canalizações mediúnicas de Mestres imaginários são uma forma natural de folclore popular. Elas também revelam as limitações intelectuais e filosóficas dos bem intencionados “canais” e “médiuns”. Basta estudar as “Cartas dos Mahatmas” e comparar o seu conteúdo com os lugares-comuns e os chavões água-com-açúcar dos chamados “Mestres Ascensos” e outras figurações semelhantes, para que se veja a diferença entre o joio e o trigo.
Colocando as obras “A Doutrina Secreta” e “Ísis Sem Véu”, de Helena Blavatsky, ao lado de livros espíritas ou obras atribuídas aos “Mestres” das canalizações, podemos ver em seguida a enorme diferença que existe em profundidade e em abrangência. A verdade é que um número apreciável de espíritas se aproximam a cada ano do movimento teosófico, ou, no mínimo, passam a estudar teosofia. E qual é a causa disso? O motivo está no fato de que a teosofia é imensamente mais ampla, precisa e coerente.
Apesar das suas limitações, o espiritismo tem algumas vantagens em relação aos que acreditam em canalizações. Grande parte do espiritismo leva a sério a prática da ética e da caridade, o que nem sempre ocorre com os grupos “canalizantes”.
3. A Sabedoria Eterna Está Desatualizada?
Pergunta:
O espiritismo não é uma versão mais moderna e atualizada das velhas doutrinas pitagóricas sobre metempsicose? Por que estudar coisas antigas se há tantos livros recentes, em linguagem fácil e que não requerem qualquer esforço mental?
Comentário:
O caminho fácil é um não-caminho.
O correto esforço mental é indispensável, porque cria novos modos de raciocinar e faz gradualmente com que desperte a inteligência espiritual que abrirá espaço para a civilização do futuro. Só se pode trilhar o caminho espiritual através de um intenso esforço. E não há nada de “desatualizado” em Platão ou Pitágoras, e tampouco nos Upanixades, no Tao Te King, noBhagavad Gita ou no conceito de Metempsicose. A sabedoria eterna só fica fora de moda do ponto de vista dos modismos superficiais. O caminho espiritual não foi inventado no século vinte, e até mesmo a limitada Bíblia cristã afirma que há uma sabedoria anterior ao mundo. Repetindo a antiga filosofia oriental, o Eclesiástico afirma:
“A areia do mar, os pingos da chuva, os dias da eternidade, quem os poderá contar? A altura do céu, a amplidão da terra, a profundeza do abismo, quem as poderá explorar? Antes de todas estas coisas foi criada a Sabedoria, e a inteligência prudente existe desde sempre.” [1]
A Sabedoria eterna é a theosophia . Ela não pertence ao movimento teosófico. É o movimento teosófico que tenta pertencer humildemente a ela. Esta sabedoria está presente na essência de cada grande religião e filosofia antiga e moderna. Está presente em nosso passado, mas também é uma coisa do momento presente, e do nosso futuro. As grandes verdades universais são tão atuais hoje quanto eram há dois mil anos, e continuarão perfeitamente atuais não só durante os próximos três milênios, mas muito além disso.
4. Os Espíritas Conversam Com Cascas Astrais?
Pergunta:
Em fevereiro de 2010, após um terremoto que matou milhares de pessoas no Haiti, afirma-se que “foram atendidos em um centro espírita brasileiro inúmeros irmãos vitimados no terremoto, que ainda se encontravam perdidos e em completo desespero”.
O que a filosofia teosófica tem a dizer sobre isso?
Comentário:
As Cartas dos Mahatmas afirmam que, em geral, as pessoas mortas de modo súbito devido a desastres naturais passam para um estado de “sono akáshico” – e não para algum estado de “desespero”. Este sono akáshico dura até o momento em que sua morte deveria ocorrer naturalmente.
Esta é a tendência geral destas situações: o tema é complexo, e vale a pena estudar o processo da reencarnação em detalhe, incluindo a Carta 68 de “Cartas dos Mahatmas” e as outras Cartas que abordam o tema. [2]
Do ponto de vista teosófico, há algo que é básico e elementar. As tentativas de atrair pessoas que morreram para um diálogo no plano físico – violentando assim a fisiologia sutil dos médiuns - são uma forma de necrofilia. Necrofilia é a atenção excessiva e equivocada à morte. Constitui um problema amplo, lucidamente descrito – em outros contextos - pelo pensador e psicanalista Erich Fromm.
A teosofia não se apega a cadáveres astrais, e valoriza a vida na sua dimensão transcendente.
Mas vamos supor, por um momento, que fosse possível e desejável um contato entre almas e médiuns. Neste caso, por que motivo os mortos do Haiti viriam procurar orientações e conselhos precisamente no Brasil?
Todas as afinidades cármicas dos haitianos, tanto individual como coletivamente, estão no Haiti. Aquele país tem as suas próprias tradições religiosas – algumas das quais são, aliás, pouco recomendáveis, e estão ligadas ao pesado carma daquela nação: um exemplo disso é o Vudu.
Não faz sentido pensar que houvesse algum caminho energético e cármico que passasse a ligar de fato – subitamente e fora do contexto – estas almas a algum ambiente sutil brasileiro. A lei do carma não é algo que opera de vez em quando. Ela funciona em todos os aspectos da vida, sem exceção, sempre, e faz isso através do processo de afinidades e sintonias, harmoniosas ou não.
O carma de uma nação constitui uma aura. O carma de uma pessoa constitui uma aura. O carma individual é um processo dinâmico, sistêmico, que tem o seu próprio centro de gravidade. Não há casuísmos no processo pós-morte. Colhe-se após a vida física o que se plantou durante a vida.
As almas que parecem ter surgido nesta instituição espírita brasileira são do Haiti, e o desastre natural do Haiti foi motivo de ampla cobertura da mídia. Poderíamos perguntar:
“Mas por que não é mencionada a aparição em círculos espíritas brasileiros de vítimas da catástrofe de Darfur, na África, onde tantos milhares de pessoas vêm morrendo há anos, de fome e inanição ou por massacres promovidos por tropas tribais hostis? Será porque Darfur hoje não é notícia na mídia? Será porque os espíritas, em geral, desconhecem tudo sobre as mortes por fome e por massacres na África, enquanto que o desastre do Haiti foi – durante alguns dias – um fenômeno de mídia?”
Examinemos isso com calma, sabendo que os nossos irmãos espíritas são honestos e bem intencionados.
Uma explicação possível para o mistério está no fato de que na luz astral tudo é plástico e multiforme. A luz astral, nos seus planos inferiores, é essencialmente maiávica, isto é, ilusória. Não há, nela, qualquer diferença clara entre fantasia e realidade. Assim, as cascas astrais não-evoluídas que flutuam pelo astral inferior depois de serem abandonadas pelos seus eus superiores têm todas as condições de adotar a forma dos pensamentos e das expectativas emocionais e mentais dos presentes em qualquer sessão espírita. Fazem isso de modo natural e inconsciente. Ocorre deste modo um processo de osmose e de “empatia vampirizadora”: as cascas astrais sugam a energia vital dos médiuns e de outras pessoas ali presentes, obtendo uma fugaz sensação de sobrevida física. O fato é gravemente prejudicial para todos os envolvidos. [3]
Se há nos presentes à sessão espírita a expectativa de conversar com Napoleão Bonaparte, qualquer casca astral atraída para aquele círculo mediúnico terá grande prazer em fazer-se passar por Napoleão Bonaparte e obter assim energia vital dos pobres médiuns e ajudantes da sessão.
O mesmo vale para Elvis Presley, para Sigmund Freud, São Francisco de Assis, o escritor francês Vitor Hugo, e assim sucessivamente. A capacidade humana de auto-ilusão não pode ser subestimada: basta alguma pessoa famosa morrer para que as cascas astrais que rondam os círculos espíritas comecem a adotar em suas aparições as imagens e as frases de tais pessoas que estão presentes nas auras e nas memórias dos médiuns, e nas auras e memórias dos que participam das sessões mediúnicas, atendendo, assim as expectativas emocionais dos ingênuos movidos por boas intenções.
5. O Contato Real Com Os Que Partiram
Pergunta:
Há alguma forma de contato real com os que morreram?
Comentário:
O contato substancial e não-verbal da alma de quem morreu com os seres queridos ocorre de modo natural, num plano sutil, através do processo de afinidade cármica e sem “intermediários”.
Pretender trazer o contato sutil para o plano externo, verbal e físico, através de intermediários sem afinidade cármica, é algo que avilta, materializa e torna falso um processo que, quando ocorre no plano elevado, é autêntico. O processo mediúnico pelo qual se tenta conversar fisicamente com cascas astrais deste ou daquele falecido é literalmente anti-evolutivo, porque a evolução natural pede que a alma avance, e não se detenha – e muito menos retroceda – na sua marcha libertadora em direção a planos mais sutis.
Há um aspecto central do mundo da luz astral que o espiritismo parece ignorar. Os nossos amigos espíritas crêem, ingenuamente, que o mundo astral é estável e homogêneo. Eles chegam a imaginar a existência de complexas cidades astrais.
Na verdade, todo o processo pós-morte é estritamente individual. Ele é causado pelos processos de causa e efeito da vida concreta do indivíduo. A trajetória pós-morte ocorre na aura individual.
O contato verbal de uma alma do mundo do pós-morte com o plano físico é irreal, e, caso fosse possível, seria frontalmente contrário à a lei da natureza, porque a lei impele a alma para o plano sutil e superior. O que fica no astral inferior são as cascas abandonadas pela alma imortal que seguiu viagem para o alto.
Parte do espiritismo é involuntariamente materialista, porque suas ações giram em torno da ideia de um contato físico e verbal com os mortos. O apego a “fenômenos”, a fascinação por “passes magnéticos” - tudo isso fica mais próximo do xamanismo inferior do que de uma real espiritualidade. Mesmo os conceitos de caridade e fraternidade do espiritismo se limitam a uma dimensão excessivamente material.
Ao lado disso, também é verdade que a ação fisica não pode ser desprezada, e o espiritismo mostra um potencial positivo muito grande para a ação solidária e a vivência da fraternidade universal.
O espiritismo vive o respeito à diversidade de visões do mundo. Os aspectos positivos da vida e da obra de Francisco Xavier – por exemplo -, ou de Bezerra de Menezes, não podem ser ignorados.
6. Helena P. Blavatsky Foi Médium?
Pergunta:
Os teosofistas criticam com razão a mediunidade espírita. Mas devemos examinar honestamente a hipótese de que Helena P. Blavatsky (1831-1891) tenha sido, ela própria, uma médium. Afinal, mesmo vivendo em meio à civilização atual, a fundadora do movimento esotérico moderno mantinha diálogos telepáticos e outras formas de contato a distância com Mestres de Sabedoria que vivem em locais secretos e inacessíveis da cordilheira dos Himalaias. Haverá alguma diferença importante entre estes fenômenos teosóficos e a mediunidade espírita?
Comentário:
Ótima pergunta. Os mestres dos Himalaias são seres humanos fisicamente vivos. Eles têm corpos físicos, tanto quanto os demais membros da nossa humanidade. Além disso, eles têm o dom da telepatia. Eles usam a telepatia verbal precisa no diálogo com aqueles discípulos seus que estão mais avançados e que passaram por treinamento específico nos seus ashrams nos Himalaias, como era o caso de Helena Blavatsky.
Quando necessário, os Raja-Iogues que inspiraram a criação do movimento teosófico também podem transportar-se fisicamente, de modo instantâneo, a longas distâncias. Com um esforço muito menor, eles podem projetar-se astralmente para qualquer local em que for necessária a sua presença mais ativa. Isso, porém, foi feito raramente, e apenas na fase pioneira do movimento teosófico (1875-1891), durante a qual houve um esforço especial por parte deles. Os mestres evitam todo desperdício de energia. A telepatia não-verbal em planos superiores de consciência (ao nível de Buddhi-Manas) é o seu meio normal de contato com pessoas de boa vontade, discípulos e aspirantes ao discipulado. Tais contatos ocorrem quase sempre de modo imperceptível. Além de pouco frequente, este processo é supra-verbal, ou seja, não ocorre através de palavras.
Há uma regra do aprendizado que não poderia ser quebrada nem pelos Mestres, ainda que eles quisessem: cada um deve avançar por mérito próprio. A função dos raja-iogues, portanto, não é distribuir muletas. O ensinamento da filosofia esotérica original é mais do que suficiente para que cada um aprenda a andar por vontade própria.
Dito isso, vejamos a questão da mediunidade.
Em geral, entende-se mediunidade como implicando uma perda de auto-consciência e de auto-controle por parte do indivíduo que é chamado de médium. Isso, para a teosofia, é condenável.
Considera-se inaceitável a perda de autoconsciência em todas as situações referentes à aprendizagem espiritual. Só o indivíduo consciente pode ser responsável e, agindo corretamente, criar bom carma. A teosofia coincide com a pedagogia de Paulo Freire, que valoriza a autonomia do aprendiz. Se o altruísmo, por exemplo, não for uma decisão própria, não há mérito, nem progresso, nem verdadeiro altruísmo.
Além de perder a autonomia, na mediunidade espírita o médium faz – supostamente – contato verbal com a alma de alguma pessoa que já está fisicamente morta. Isso também é condenável. A filosofia esotérica não vê nada de positivo nas tentativas de contato verbal intermediado com almas de pessoas que morreram, em primeiro lugar porque é impossível, e em segundo lugar é indesejável. Para a teosofia, o Jesus do Novo Testamento está correto ao ensinar, no evangelho segundo Mateus:
“Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Mt, 8: 22).
E a passagem é repetida no evangelho segundo Lucas:
“Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e anuncia o reino…” (Lc, 9: 60) .
“Anunciar o reino” é refletir e falar sobre as coisas realmente espirituais, universais e elevadas, deixando para trás todo apego ao passado de ordem pessoal.
Com a perda de controle do corpo, a mediunidade inferior rompe e destrói a fisiologia oculta do indivíduo, causando problemas sérios durante a vida atual - e ainda mais graves depois da vida física, inclusive nas encarnações posteriores.
A mediunidade inferior atrai as cascas astrais – os cadáveres e semi-cadáveres astrais – para junto do médium. Isso é sumamente insalubre. Ao dar sobrevida astral a tais restos sutis semi-inteligentes, o espiritismo faz com que este material astral inferior se transforme em “habitantes do umbral” que atuarão de modo potencialmente terrível durante a próxima encarnação do indivíduo a quem tais cascas pertenceram. Os “habitantes do umbral” funcionam como “alter egos” sombrios que obstaculizam o progresso da alma na encarnação seguinte.[4]
No caso do discípulo esotérico, a situação é inteiramente diferente. O contato se dá em planos superiores de consciência e, portanto, não há perda de autoconsciência nem de autocontrole. Tampouco existe qualquer violência contra o processo sutil, mas natural, pelo qual uma alma controla o seu próprio corpo. [5] O discipulado não reduz, mas acentua, a auto-responsabilidade e o auto-controle no que diz respeito ao caminho espiritual.
7. Concluindo: Alguns Pontos Essenciais
Pergunta:
Onde está, então, o erro básico do espiritismo? Qual a lição que deve ser aprendida?
Comentário:
Uma falha central está no seguinte fato: o espiritismo, assim como a pseudo-teosofia, não percebe que nem tudo o que ocorre no plano astral é espiritual. A verdade é que – muito pelo contrário - tudo é ilusório nos planos inferiores do mundo astral.
Pensar que qualquer coisa situada além do mundo físico é necessariamente autêntica e espiritual constitui uma grave ingenuidade cujos resultados práticos são dos mais negativos. É só depois dasegunda morte, a morte astral, que a alma se prepara para renascer no Devachan – a esfera purificada da sua própria aura individual – e pode finalmente obter um renascimento “no paraíso”, o plano da verdade e da autenticidade.
Mas este é um “paraíso” individualmente criado e individualmente vivido. Ele é impessoal e está situado muito além do mero plano astral inferior, em que “vivem” as cascas e dejetos da alma que se elevou.
Todo o processo entre duas vidas físicas é determinado pelo histórico cármico individual, que se organiza segundo a lei de causa e efeito. A cadeia de plantios e colheitas ocorre no microcosmo da aura da alma imortal reencarnante. A alma imortal também pode ser chamada de Atma-Buddhi, de Mônada, de Alma Espiritual, de Eu Superior ou Tríade Imortal.
O espiritismo não vê com nitidez a diferença entre eu superior e eu inferior, e parece pensar que a reencarnação do eu inferior é normal.
Na verdade, porém, o eu inferior só reencarna no caso das mortes durante a infância, quando ele não teve tempo de cumprir sua função – que é dupla. De um lado, ele deve recolher material para o aprendizado do eu superior; de outro lado, deve expressar ativamente no mundo a presença e a energia deste eu superior.
Além das situações de morte infantil, há algumas outras poucas ocorrências excepcionais em que o eu inferior reencarna, e então isso ocorre num tempo relativamente breve depois da morte física. O normal, porém, é que o eu inferior passe pela morte astral e se dissolva. Isso dá lugar à longa e abençoada experiência do Devachan, o “local divino” entre duas encarnações. O intervalo normal entre duas vidas varia entre mil e quatro mil anos, fato que os autores espíritas também parecem não levar em conta. Eles imaginam que os intervalos são pequenos.
Estes são alguns pontos básicos a serem compreendidos e assimilados. A visão teosófica do pós-morte vem atraindo crescentemente a atenção dos espíritas. O diálogo entre espíritas e teosofistas tem se ampliado. Uma tendência natural parece ser que, no futuro, o espiritismo acelere a marcha já iniciada na direção do resgate das dimensões filosóficas do pensamento. Este processo saudável de resgate implica uma renúncia a ilusões e ingenuidades, enquanto se valoriza com discernimento aquilo que o espiritismo tem de melhor: a ética, a caridade, a fraternidade, e a mística do amor universal.
É igualmente importante, porém, estimular o respeito incondicional pela verdade em si, seja ela agradável ou desagradável a curto prazo.
NOTAS:
[1] Eclesiástico, 1: 2-4. “A Bíblia de Jerusalém”, Ed. Paulinas.
[2] A indicação dos números destas cartas pode ser obtida através do “Pequeno Guia de Leitura das Cartas”, ou escrevendo para lutbr@terra.com.br . Sobre reencarnação, veja também os capítulos seis a onze de “A Chave da Teosofia”, de H. P. Blavatsky, e os capítulos quatro a treze de “O Oceano da Teosofia”. Os capítulos mencionados de “O Oceano da Teosofia” estão disponíveis no website www.filosofiaesoterica.com .
[3] Este processo é especialmente negativo não só para o médium, mas também para a alma imortal a que um dia pertenceram estas cascas astrais. Porque, ao invés de desaparecerem rapidamente, tais cascas - ou os registros delas – estarão esperando pelo novo nascimento da alma imortal. Quando uma nova encarnação ocorrer, serão atraídas pelo processo de afinidade cármica para a aura do novo ser, trazendo a ele desafios e obstáculos sérios.
[4] A este respeito, veja-se o romance “Zanoni”, de Edward Bulwer-Lytton, do qual há mais de uma edição em língua portuguesa.
[5] Sobre a questão do discipulado versus mediunidade, há um texto extremamente esclarecedor de H.P.B., intitulado “Os Discípulos São Médiuns?” O artigo pode se encontrado na seção temática “Helena P. Blavatsky” do website www.filosofiaesoterica.com .
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Para ler mais sobre o processo que ocorre entre duas vidas, visite
a seção temática “Reencarnação e Carma” do website www.filosofiaesoterica.com .
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http://blog.opovo.com.br/yoga/o-espiritismo-e-a-teosofia/
Costa Rica cancela contrato com a OAS intermediado por Lula.
TERÇA-FEIRA, 23 DE ABRIL DE 2013
Costa Rica cancela contrato com a OAS intermediado por Lula.
Em 2011, foram só sorrisos entre Lula e Chinchilla. Em 2013, um escândalo cancela o contrato entre a OAS e o governo da Costa Rica.
A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, anunciou na noite desta segunda-feira o cancelamento da concessão concedida à empresa brasileira OAS para construir uma estrada no noroeste do país. "Tomei a decisão de concluir esta questão", disse Chinchilla em discurso transmitido em rede nacional de televisão, acrescentando que o cancelamento foi por mútuo acordo. A medida acaba com semanas de tensão e protestos de grupos contrários ao projeto devido a seu elevado custo.
A companhia brasileira receberia um pedágio de oito dólares por veículo por um trajeto de 58 km em uma estrada que já existe e apenas seria repavimentada e modernizada. Segundo a OAS, a obra exigiria US$ 524 milhões.Chinchilla destacou que sua decisão "é baseada na responsabilidade de garantir a paz social do nosso país" e prometeu "seguir buscando opções para esta estrada". "Reconheço que no atual ambiente não é possível e nem conveniente um projeto que foi rejeitado por diferentes grupos (...). A maior parte da população não está de acordo", concluiu a presidente. (Site Terra)
O escândalo protagonizado pela OAS e Lula foi tão grande que a presidente do país teve que chamar cadeia nacional para cancelar o contrato que estava revoltando o povo costarriquenho. Se a moda pega...
http://coturnonoturno.blogspot.com.br/2013/04/costa-rica-cancela-contrato-com-oas.html
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TV e lavagem cerebral por Ipojuca Pontes
ESCRITO POR EDITORIA MSM | 13 ABRIL 2008
ARQUIVO
ARQUIVO
por Ipojuca Pontes
Todo o processo de informar comunista consiste em inverter os fatos em função do interesse ideológico. Se o fato contraria o interesse e a visão do partido, pior para o fato: ele será caçado a pauladas e enterrado em cova profunda.
“Não podíamos falar em dossiê”
Luiz Lobo, editor-chefe do “Repórter Brasil”
Um dos meus temas prediletos é o de como os comunistas manipulam a informação. Ou melhor, de como eles, controlando a mídia, desinformam ou laboram na indústria da contra-informação. Todo o processo de informar comunista consiste em inverter os fatos em função do interesse ideológico. Se o fato contraria o interesse e a visão do partido, pior para o fato: ele será caçado a pauladas e enterrado em cova profunda. Querem um exemplo de como a coisa funciona? Pois vejam. Para divulgar as mentiras sistemáticas da revolução russa, uma verdadeira peça de ficção, os dirigentes bolchevistas (Trotsky e Lênin, entre eles) inventaram um jornal e a ele deram o nome de“Pravda”, que traduzido do russo significa “A Verdade”.
(Mesmo depois da derrocada soviética, o “Pravda”, agora sob o cabresto de Putin, continua mentindo adoidado. Recentemente, numa edição online, o jornal publicou matéria ilustrada com a foto de um “Buick” estacionado numa viela de Havana, com a seguinte manchete: “Cuba: terra da liberdade”).
Em artigo que escrevi sobre a bilionária TV Pública do governo, conhecida como TV Brasil ou ainda “TV de Lula”, ponderei o seguinte: “Estatal ou não, a principal ameaça da TV Pública reside no fato de que, nela, a informação transforme-se em mais um instrumento ideológico – subliminar ou não – a serviço do pensamento único. Não se discute hoje que os objetivos do PT são de caráter hegemônico, o que vale dizer numa linguagem crítica, totalitário. Esperar dentro das hostes engajadas do PT uma postura jornalística isenta de propósitos revolucionários, no manuseio de um veículo de massa como a televisão, é como esperar que o sol nasça quadrado”.
Em outra oportunidade, anotei: “Mais preocupante do que os ostensivos gastos do governo com a TV Brasil é a sua utilização como instrumento político comprometido com as ‘transformações revolucionárias’ preconizadas pelo Foro de São Paulo, do qual Lula é um dos fundadores ao lado de Fidel Castro. Com efeito, segundo as atas do Encontro Paralelo de Comunicação organizado pelo Foro em Porto Alegre, em 1997, ficou definida, como meta dos seus integrantes, a ‘constituição do controle público dos meios de comunicação e telecomunicações, uma vez que a questão tem sentido estratégico no enfrentamento ao neoliberalismo’”.
E, então, finalizava: “Examinada com o mínimo de isenção a programação da TV Brasil, não será despropositado concluir que ali se cultua o mais notório terceiro-mundismo, com toda a sua carga de torções, distorções e preconceitos. E no que tange à prevalência do pluralismo das opiniões, o direito ao contraditório político-ideológico está mais para peça de ficção, visto que a representação do pensamento liberal ou conservador nos programas da emissora inexiste”.
Não deu outra: uma semana depois do que escrevi – de resto, sem contestação -, o jornalista Luiz Lobo, editor-chefe do “Repórter Brasil”, telejornal da TV de Lula, foi demitido sumariamente pela censura imposta no Planalto:“Não podíamos falar em dossiê, mas só em ‘levantamento sobre o uso dos cartões’”, afirmou Lobo. “A pressão aumentou quando a crise dos cartões corporativos atingiu a ministra Dilma Roussef” (suspeita, segundo a oposição, de deixar vazar informações sobre os gastos do ex-presidente FHC e sua mulher, Ruth).
Segundo Luiz Lobo, “Há (na TV Brasil) um cuidado que vai além do jornalístico” . E avança: “Todo texto sobre Planalto, Presidência, política e economia tem de passar pelas mãos de Jaqueline Paiva (mulher do também jornalista Nelson Breve, assessor de imprensa da Presidência da República). É ela quem edita, faz as cabeças. Existe um poder dentro daquela redação. Eu era editor-chefe, mas perdi a autonomi a até para fazer a escalada (manchetes). A Jaqueline muda os textos dos repórteres frequentemente. Há insatisfação entre os jornalistas”.
Para o ex-editor-chefe do “Repórter Brasil”, o espaço dado à oposição na TV Brasil é um disfarce. Sobre as agruras do seu trabalho em busca da informação correta, Luiz Lobo diz que travava embates diários na redação de Brasília.“Nunca gravei uma nota que Jaqueline não revisasse. Não vou dizer que fui um editor-chefe de faz-de-conta porque lutei muito”.
Tudo isso ocorre no exato momento em que outro dissidente do jornalismo oficial, Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobrás – órgão do qual fazia parte a TVE (hoje, TV Brasil) -, lança em São Paulo “Em Brasília, 19 horas”, livro sobre a ação do governo na manipulação da mídia oficial. Para Bucci, um “espírito acadêmico” desencantado com a informação partidarizada, o PT “troca a política pelo marketing e a comunicação pela propaganda”.
Ao se insubordinar contra a mentalidade ditatorial petista, Bucci, talvez um ex-petista, denuncia na obra os sete pecados capitais do discurso “revolucionário” de esquerda, no tocante à informação. São eles: 1) Sonegar a história e ocultar os fatos que não convêm; 2) Dizer “nós” para impor obediência e intimidar a divergência; 3) Semear a intriga para fulminar os que pensam diferente; 4) Promover o uso dos meios de comunicação públicos para fins do grupo que governa; 5) Banir a reportagem (contra) e demonizar o jornalismo (livre); 6) Desdenhar do adverso para desqualificá-lo; 7) Acusar pelas costas, sem provas e sem tolerar o direito de defesa.
Desde a fundação do “Pravda” e muito antes da tomada do poder pelos comunistas, sabe-se que a informação, para eles, é apenas um instrumento de lavagem cerebral que tem por objetivo obscurecer a percepção da realidade e fincar na cabeça das massas a “verdade revolucionária”: editores, redatores, repórteres, ilustradores, etc., que rezarem piamente pela cartilha, serão exaltados e promovidos. Os insurgentes serão banidos das redações, cairão em desgraça ou serão fuzilados. Como ocorreu com Carlos Franqui, editor do jornal “Revolución”, na Cuba dos Castro.
fonte :http://www.midiasemmascara.org/arquivos/6758-tv-e-lavagem-cerebral.html
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sábado, 6 de julho de 2013
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