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sábado, 14 de dezembro de 2013
Simulado de Pedagogia p/ Concursos - Fabiana Firmino - video aula.
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Tatuagem: evite riscos de arrependimento e de saúde
Tatuagem: evite riscos de arrependimento e de saúde |
De acordo com matéria publicada no Jornal Maringá on-line, em 2008, o Sindicato dos Estúdios de Tatuagem e Body Piercing de São Paulo (Setap) estimava a existência de 25 milhões de pessoas tatuadas no Brasil.
Adilson Stadler, responsável pelo evento Tattoo Pro, uma feira de tatuagem do Sul do Brasil, conta que durante três dias de evento no ano passado mil e cem pessoas fizeram tatuagens. O organizador afirma que a expectativa para esse ano é superar essa marca.
Mas se você pretende fazer uma tatuagem é preciso estar atento a dois aspectos importantes: o primeiro está vinculado à própria decisão de fazer a tatuagem, pois é preciso sempre levar em conta que estará marcando sua pele para vida toda, considerando que o processo de remoção, atualmente, é caro e complicado. O segundo, não menos importante que o primeiro, é ficar atento para não gerar nenhum dano a sua saúde.
De acordo com um estudo norte-americano realizado em 2006, publicado no site Banco de Saúde, os principais motivos que levam as pessoas a fazer uma tatuagem são: se sentir únicas (44%); se sentir independente (33%) e chamar a atenção para uma determinada experiência de vida (28%). Entretanto, essa mesma pesquisa revelou que muitas pessoas querem remover suas tatuagens principalmente porque enjoaram, sentem vergonha, sofrem preconceito ou não conseguem usar determinados tipos de roupa. Outro dado relevante evidenciado pelos pesquisadores é que muitos indivíduos “mudaram sua identidade” e queriam remover suas tatuagens porque elas não combinavam mais com quem essas pessoas são atualmente.
Para que você não faça parte da estatística das pessoas que se arrependem e sofrem com isso é recomendável: conversar com pessoas de faixa etária diferente que tenham tatuagem antes de tomar a decisão; pesquisar bastante sobre tipos de tatuagem e analisar com cuidado o que você gostaria de fazer e evitar nomes de namorado (a), marido (a) ou qualquer outro tipo de frase que possa causar algum tipo prejuízo emocional com o passar do tempo.
No que se refere aos cuidados de saúde é primordial escolher um profissional experiente, que use luvas e equipamento esterilizado, utensílios descartáveis e que já tenha realizado trabalhos que você conheça e tenha gostado. Observe se o estabelecimento é limpo e possui boa estrutura. Lembre-se que um trabalho bem feito não costuma ser barato.
Verifique se os produtos como tintas nacionais e importadas, os aparelhos, as agulhas e outros acessórios usados para fazer a tatuagem têm o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pois produtos de má qualidade podem causar problemas à saúde como alergias, intoxicação e doenças.
É importante também observar se o estabelecimento no qual será feita a tatuagem possui autorização de funcionamento expedida pela Secretaria Municipal ou Estadual de Saúde e pela Vigilância Sanitária. Estabelecimentos e produtos com problemas devem ser denunciados à Vigilância Sanitária mais próxima do consumidor.
Denúncias podem se feira pelo e-mail: ouvidoria@anvisa.gov.br
Pedidos de informação podem ser feitos para a Central de Atendimento da Anvisa – 0800 642 9782. Disque Saúde 0800 61 1997.
Bianca Reis do Portal do Consumidor
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http://www.brasilsus.com.br/noticias/9-principais/106054-tatuagem-evite-riscos-de-arrependimento-e-de-saude.html
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Hoje é Ekadasi, Moksada jejum de Ekadasi 2 13/12/2013
Moksada jejum de Ekadasi 2
Segundo Ekadasi do ano lunar.
Maharaja Yudhisthira disse:
-Ó Vishnu, mestre de todos, ó deleite dos três mundos, ó Senhor do universo, ó criador do mundo, ó mais idosa das personalidades, ó melhor de todos os seres, eu ofereço minhas mais respeitosas reverências a Você. Ó Senhor dos senhores, para o benefício de todas entidades vivas, responda algumas perguntas que eu tenho. Qual o nome do Ekadasi que ocorre durante o quarto crescente do mês margasirsa (novembro/dezembro), o qual remove todos os pecados? Como alguém deve observá-lo corretamente e qual é a deidade adorável neste dia santo? Ó Senhor, por favor, explique isto para mim. O Senhor Sri Krishna respondeu:
-Ó Yudhisthira, sua pergunta é mui auspiciosa e lhe trará fama. Assim como lhe expliquei anteriormente o querido Utpanna Maha Dvadasi (nota 1), o qual ocorre durante o quarto minguante do mês margasirsa (novembro/dezembro), e que foi o dia quando Ekadasi Devi apareceu do Meu corpo para matar o demônio Mura, beneficiando a todos seres animados e inanimados nos três mundos, assim mesmo devo lhe explicar agora o Ekadasi que ocorre no quarto crescente do mês margasirsa. Este Ekadasi é famoso como Moksada, por que purifica o devoto fiel de todas as reações pecaminosas concedendo a liberação. A deidade adorável deste dia é o SenhorDamodara. Com toda atenção deve-se adorá-lo com incenso, lamparina de ghee, flores e manjaris de Tulasi.
Ó melhor dos reis, por favor, ouça enquanto Eu narro para você a história antiga e auspiciosa deste Ekadasi. Simplesmente por ouvir esta história, pode-se obter o mesmo mérito alcançado pela execução de um sacrifício asvamedha. E pela influência deste mérito, os antepassados, mães, filhos e outros parentes que foram ao inferno, vão ao céu. Somente por esta razão, ó rei, você deve ouvir cuidadosamente esta narração.
Certa vez Havia uma bela cidade chamada Campakanagara, a qual estava habitada por vaishnavas devotados. Ali o melhor entre reis santos, MaharajaVaikhanasa, governava seus súditos como se fossem seus próprios filhos e filhas. Os brahmanas nesta capital eram bem expertos nos quatros tipos de conhecimento védico. Enquanto governava apropriadamente, o rei certa noite teve um sonho no qual seu pai estava sofrendo as dores da tortura em um planeta infernal. O rei ficou tomado de compaixão e chorou. Na manhã seguinte, Maharaja Vaikhanasa narrou seu sonho ao seu conselho de brahmanas duas vezes nascidos:
-Ó brahmanas, disse o rei, em um sonho na última noite eu vi meu pai sofrendo em um planeta infernal. Ele estava gritando: "Ó filho, por favor, liberte-me do tormento deste inferno”. Agora eu não tenho paz e até mesmo este belo reino tornou-se insuportável para mim. Nem mesmo meus cavalos, elefantes e quadrigas me dão alguma alegria e meu vasto tesouro não me dá nenhum prazer.
Tudo, ó sábios brahmanas, até mesmo minha própria esposa e filhos, tornou-se fonte de infelicidade desde que soube, que meu querido pai está sofrendo as torturas do inferno. Onde devo ir? Que devo fazer? Ó brahmanas, para aliviar este sofrimento? Meu corpo está queimando de temor e lamentação! Por favor, digam-me quais o tipo de caridade, qual o modo de jejuar, qual a austeridade ou qual a meditação profunda que tenho que executar, para libertar meu pai desta agonia e conceder a liberação aos meus antepassados? Ó melhores dentre os brahmanas, qual a vantagem de se ter um filho poderoso se o próprio pai sofre em um planeta infernal? De fato, a vida de tal filho é totalmente inútil!” Os brahmanas duas vezes nascidos responderam:
-Ó rei, na floresta da montanha, não muito distante daqui há um ashrama onde reside o grande santo Parvata Muni. Por favor, vá até lá. Pois ele conhece o passado, presente e o futuro de tudo e certamente lhe ajudará em sua miséria.
Após ouvir este conselho, o sofrido rei partiu imediatamente numa viagem ao ashrama do famoso sábio Parvata Muni. O ashrama era muito grande e abrigava muitos sábios eruditos expertos no cantar dos hinos sagrados dos quatros vedas (nota 2). Aproximando-se do sagrado ashrama, o rei viu Parvata muni sentado entre os sábios como se fosse um outro senhor Brahma, o criador não nascido.
Maharaja Vaikhanasa ofereceu as suas humildes reverências ao Muni, curvando sua cabeça e então postando todo seu corpo. Após o rei ter se acomodado,Parvata Muni perguntou-lhe sobre o bem estar dos sete membros do seu extenso reino (nota 3). O Muni também lhe perguntou se o reino estava livre de problemas e se todos estavam em paz e felizes. Para estas perguntas o rei respondeu:
-Por sua misericórdia, ó sábio glorioso, todos os sete membros do meu reinado estão indo muito bem. Mesmo assim, há um problema que surgiu recentemente e para resolvê-lo vim lhe procurar, ó brahmana, buscando seu conselho experto.
Então Parvata Muni, o melhor de todos os sábios, fechou os olhos e meditou no passado presente e futuro do pai do rei. Após alguns momentos ele abriu seus olhos e disse:
-Seu pai está sofrendo os resultados de ter cometido um grande pecado e eu descobri qual foi este pecado; em sua vida anterior ele brigou com a esposa quando desejava desfrutar sexualmente dela, durante o período menstrual. Ela tentou resistir aos avanços dele e gritou: "Alguém, por favor, me salve! Por favor, ó marido, não interrompa meu período mensal!" Mesmo assim ele não a deixou só. É devido a este grande pecado que seu pai caiu em total condição infernal. Então o rei Vaikhanasadisse:
-Ó maior dos sábios, por qual processo de jejum ou caridade eu posso libertar meu querido pai de tal condição? Diga-me, por favor, como poderei remover a carga de suas reações pecaminosas, as quais são uns grandes obstáculos ao progresso dele rumo à liberação última. Parvata Muni respondeu:
-Durante o quarto crescente do mês Margasirsa (novembro/dezembro) ocorre um certo Ekadasi chamado Moksada. Se você respeitar estritamente esteEkadasi sagrado, jejuando completamente e dando diretamente ao seu pai sofredor o mérito que obter, desta maneira ele se livrará do sofrimento e será libertado imediatamente.
Ouvindo isto, Maharaja Vaikhanasa agradeceu profundamente ao grande sábio e retornou então ao seu palácio. Ó Yudhisthira, quando finalmente chegou o quarto crescente do mês Margasirsa, Maharaja Vaikhanasa observou o jejum de Ekadasi fiel e perfeitamente junto com a esposa, filhos e outros parentes. Ele deu devidamente o mérito do jejum ao seu pai e enquanto fazia o oferecimento, pétalas de flores caíram do céu. O pai do rei foi então louvado pelos mensageiros dossemideuses e conduzido às regiões celestiais. Enquanto passava por seu filho, o pai disse ao rei:
-Meu querido filho, toda auspiciosidade a você! Por fim ele chegou ao reino celestial(nota 4).
Ó filho de Pandu, quem quer que observe estritamente o sagrado Moksada Ekadasi, seguindo as regras e regulações estabelecidas, alcança liberação plena e perfeita após a morte. Ó Yudhisthira, não há melhor dia para se jejuar do que este Ekadasi do quarto crescente do mês Margasirsa, pois este é um dia impecável e claro como o cristal. Quem quer que fielmente observe este jejum do Ekadasi, o qual é como a jóia Cintamani (que concede todos os desejos), alcança um mérito especial que é muito difícil de calcular, pois este dia pode elevar a pessoa aos planetas celestiais e mais além; à liberação perfeita.
Assim acaba a narração das glórias do Margasirsa Sukla Ekadasi ou Moksada Ekadasi do Brahmananda Purana.
-NOTAS-
1) Quando o Ekadasi cai em combinação com o Dvadasi, os devotos o chamam de Maha Dvadasi, e o jejum de cereais e feijões é feito neste (Maha) Dvadasi.
2) Os quatros vedas são: Sama, Yajur, Rg e Atharva.
3) Os sete membros do domínio de um rei são: o próprio rei, seus ministros, seu tesouro, suas forças militares, seus aliados, os brahmanas, os sacrifícios executados em seu reino e as necessidades de seus súditos.
4) Se alguém observa o jejum de Ekadasi para um antepassado falecido que esteja sofrendo no inferno, então o mérito assim obtido capacita o antepassado a deixar o inferno e entrar no reino celestial onde então poderá praticar serviço devocional a Krishna ou Vishnu e ir de volta ao Supremo. Mas aquele que observa Ekadasi para sua própria elevação espiritual, volta ao Supremo pessoalmente, nunca retornando ao mundo material.
Moksada Ekadasi (Extraído do livro: Ekadasi, o dia do Senhor Hari. De S.S.Krishna Balarama Swami).
Tradução: Ananya Bhak Dasa (Zuza Lee)
Correção 1: Apsarini Devi Dasi (Paula Burlamaqui)
Correção 2: Ananda Maya Devi Dasi (Alina Barrios Duran)
Digitação e fidelidade: Paramahamsa Das (Paulo J.G.dos Santos)
Para saber tudo sobre Jejum ou ekadasi clique nos links abaixo:
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Considerações acerca do Suicídio – “O Suicídio em tempos Pós-Modernos”
Posted by Thaísa Vilhena Silva
(Imagem capturada do site:http://www.spectrumgothic.com.br/gothic/suicidio.htm)
O suicídio quebra a ordem natural da vida. Parece estar presente desde os primórdios e foi recebendo ao longo dos tempos, diversos significados, o que variou também de cultura para cultura.
Atualmente, tem se verificado um aumento no índice de suicídio, o que pode ser justificado através de diversas teorias.
O texto disponibilizado abaixo tem como eixo de discussão as novas formas de viver do ser humano, moldadas pela pós-modernidade. Assim, ele vem descrever um novo sujeito, frágil, desestabilizado, sem rumo, que busca a droga, o remédio, o consumo e o suicídio como saídas para o seu sentimento de desamparo.
Acesse o texto: “Considerações sobre o suicídio em tempos pós-modernos”
(Este post é o primeiro de uma série voltada ao tema do Suicídio. Abrimos a discussão com o artigo da psicóloga Thaísa Vilhena Silva – a mais nova colaboradora do blog).
http://psicologiadareligiao.wordpress.com/2008/02/28/consideracoes-acerca-do-suicidio-o-suicidio-em-tempos-pos-modernos/
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A solidão nos dias de hoje
A solidão nos dias de hoje
Falar em solidão atualmente é quase que tratar de um tabu. Parece ser um tema tão espinhoso, tão perigoso, tão problemático que preferem deixar este tema atrelado muito mais a uma doença do que necessariamente a algo associado exclusivamente ao espírito humano. Parece que falar de solidão pertence única e exclusivamente a uma área da medicina ligada a doenças psicossomáticas e que somente estes especialistas possuem o dever ou a capacidade de falar sobre este assunto. Ora, a solidão é uma necessidade para a reflexão! O indivíduo consegue refletir sobre sua condição coletiva estando afastado dela, seja periodicamente, temporariamente ou como quer que seja. O problema é que alguns taxam esses indivíduos solitários como “depressivos”, potencialmente “problemáticos” ou até como “protocriminosos”.
Apesar dos avanços dos meios de comunicação, do avanço dos aparelhos telefônicos, da internet, da tevê, enfim, das mídias em geral, ainda assim vemos pessoas que se sentem sozinhas, solitárias, reclusas. Vemos pessoas que também dizem estar sofrendo de algum mal psicológico – “depressão”, a palavra da moda – por estar muito tempo sozinhas, isoladas do contato social ainda que estejam constantemente “cutucando” ou trocando scraps via internet. Confessam para alguém que “estão mal” porque estão sozinhas; estão passando por um momento difícil porque estão sozinhas; cometem até crimes porque se sentiam muito sozinhas, isoladas, ou até excluídas... Esse é o preço pago pela busca da individualidade iniciada pelo pensamento moderno? Será que essas pessoas de fato são culpadas por serem diferentes e se sentirem tão isoladas a ponto de assumir que a solidão pode ser tratada com antidepressivos?
A sociedade pós-industrial não lida muito bem com esse estado de espírito tão caro ao ser humano, parece que ela sente um temor ao imaginar que algum ser humano possa ficar a sós consigo mesmo, com seus pensamentos, e daí crie a possibilidade de questionar justamente essa sociedade que não permite ao ser humano viver uma solidão saudável, necessária aos espíritos que almejam ser de fato livres. Inventa logo que se trata de uma “doença psicológica” e que a pessoa que sofre desse “mal” deve de imediato seguir a risca as prescrições de um “doutor” apressado em lhe passar um estimulante ou um calmante, a depender do caso, obviamente.
O problema é que a sociedade pós-industrial não ensinou a este mesmo ser humano contemporâneo usufruir dessa coisa tão necessária e cara ao próprio ser humano que se chama solidão - como também não ensinou ao ser humano saber conviver efetivamente em sociedade, mas esse é outro assunto. Com qual intuito ela ensinaria ao ser humano estar bem consigo mesmo, sozinho consigo mesmo, independente e autônomo do mundo consumista que de minuto a minuto lhe bombardeia a mente e os sentidos para fazer com que este ser humano deixe de ser humano e se torne um consumista, digo, um consumidor? Será que essa sociedade pós-industrial quer deixar o controle da sociedade nas mãos de pessoas que gozem de uma efetiva capacidade de escolha, de liberdade? Um indivíduo que constantemente sinta a obrigação de comprar alguma coisa para sanar algo misterioso que grita no fundo de seu âmago e que parece não calar, insaciável, pedindo simplesmente atenção, mas que essa sociedade pós-industrial dita moderna diz conhecer tão bem e por isso inventa coisas – produtos – que, segundo ela, sanariam essa inquietação interior?
Na qualidade de simples filosofante, diria que se trata do próprio espírito humano suplicando um pouco de tempo para si mesmo, para refletir sobre sua vida, suas escolhas, suas inquietações, suas reais necessidades. De que me adianta ter um aparelho de celular de última geração, que toque músicas, vídeos, que possua uma infinidade de recursos se não consigo falar para mim mesmo? De que adianta ter um emprego maravilhoso, que me pague um salário fantástico, que dê todas as garantias ou direitos que é permitido a um trabalhador se não consigo saber se de fato aquele emprego corresponde aos meus anseios mais íntimos, ou seja, a minha vocação? Será que devo seguir sempre as tendências da moda que me obrigam de tempos em tempos a trocar o guarda-roupa compulsivamente? Será que as coisas, os produtos, os sapatos, as roupas, aquele carro do ano conseguem realmente me satisfazer enquanto ser humano?
Esses produtos, esse consumismo, esse corre-corre rotineiro, carros, pessoas, tevê, internet, notícias, esportes, informação, entretenimento..., enfim, parece que absolutamente tudo que existe nessa sociedade pós-industrial corresponde a constantes tentativas de saciar aquilo que é aparentemente insaciável no ser humano: a vontade de ser ele mesmo.
Postado por Vicente Fiscina
http://escritosdeumfilosofante.blogspot.com.br/2012/08/a-solidao-nos-dias-de-hoje.html
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