quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Heil, Stálin!

htlstlSimples: a União Soviética financiou.

Nos primórdios da Internet surgiu a lei de Gödwin. Segundo essa lei, toda discussão na internet se prolongaria até que alguém fosse comparado a Hitler. A consequência é a seguinte: uma comparação com Hitler encerra a discussão instantaneamente, de forma que quem a faz mostra-se incapaz de argumentar e, portanto,  perde o debate. O crítico Alexandre Soares Silva, que é muito melhor que eu, diz que a lei de Gödwin é muito chata, e eu concordo com ele.
De certa forma, contudo, é preciso tomar cuidado. Hitler é tido como a encarnação do mal e virou algo como o “ponto final” de todas as discussões sociais. Sabe quem mais era antitabagista? Hitler. Vegetariano? Hitler. Usava bigode? Hitler. Uma hora cansa, de fato.
É-nos bem claro que Hitler tinha em mente uma utopia: o III Reich, baseado na suposta superioridade ariana, que seria uma sociedade perfeita, ou quase perfeita; o paraíso na terra. Para chegar a essa utopia, valia tudo. Diziam que os judeus exploravam o povo alemão: expropriemos os judeus; os católicos espalham a superstição e a fraqueza: combatamos a religião; os ciganos são inferiores: matemos os ciganos; e por aí vai.
O grosso da história nos é bem familiar dos nossos livros do ensino fundamental: a Alemanha estava falida e desmoralizada após a I Guerra, Hitler ascende ao poder com um discurso nacionalista, reergue economicamente o país e, com base em seus méritos, vai acumulando mais e mais poder. Faz incursões bélicas para tomar territórios e o poderio germânico só cresce.
Mas neste cenário há uma pergunta que não quer calar: se a Alemanha estava falida economicamente e proibida de ter um arsenal após a I Guerra Mundial, como de repente ela conseguiu dinheiro, armas e exército para fazer isso tudo?
Simples: a União Soviética a financiou.
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Documentos descobertos nos arquivos secretos soviéticos, abertos por Bóris Iéltsin, mostram que a União Soviética, muito antes do pacto de Molotov-Ribbentrop, já enviava, em violação do tratado de Versailles, armas e outros bens à Alemanha Nacional-Socialista. A razão era dupla: Moscou considerava o nazismo muito parecido com o comunismo, tanto que impedia o partido comunista alemão de combater o partido nazista diretamente; além disso, o expansionismo de Hitler manteria as nações a seu ocidente ocupadas, enquanto a União Soviética poderia dominar outros povos.
O pacto de Molotov-Ribbentrop, esse mais conhecido porque impossível de esconder, tornou a colaboração alemã-soviética mais próxima e mais ampla. Divulgado à época como um mero pacto de não agressão, na verdade era uma divisão de toda a Europa Oriental entre o domínio alemão e domínio soviético. Entre outras coisas, afirmava que a “Polônia deveria deixar de existir” – o que a história mostra que foi tentado à risca.
É possível questionar: a propaganda dos soviéticos não condenava o “fascismo”, chegando a afirmar que a Polônia e a Finlândia (onde heróis como Simo Häyhä detiveram o exército soviético, o maior do mundo) eram países fascistas como desculpa para invadi-los? Sim, a propaganda dizia exatamente isso. Mas o próprio Lênin dizia: “acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é”. Nazismo e Comunismo são irmãos gêmeos.
Mussolini era secretário do Partido Socialista Italiano, e saiu por razões conjunturais: sem ascender no partido, resolveu montar sua própria turminha (como vemos os trotskistas fazerem aos montes no movimento estudantil, ou mesmo em partidos como PCO, PSTU e PSOL, três dissidências do PT). Surgem aí seus vários partidos fascistas, iniciando pelo Feixe Autônomo de Ação Revolucionária (nome que me lembra cena clássica do filme “A Vida de Brian”, sobre as cisões na Frente de Liberação da Judéia).
O jornal New York Times, em 28 de novembro de 1925, reporta que Göbbells gerou animosidades e brigas ao afirmar que “Lênin era o maior homem, perdendo apenas para Hitler”, e que “a diferença entre o comunismo e a fé de Hitler era muito sutil” (ŠNORE, 2008). Parece que uma facção considerável do Partido dos Trabalhadores Nacional-Socialista (esse era o nome completo do Partido Nazista) concordava com ele, e outra discordava veementemente, gerando a confusão.
Se olharmos os cartazes de propaganda nazista e comunista, notamos que eles são praticamente idênticos em texto, ideologia e estética. Grandes bandeiras, punhos em riste, camponeses e operários em marcha. A estética revolucionária soviética – famosa mundialmente e usada até hoje com primor por grupos como o Movimento da Negação.
Não só isso, o discurso de justificação é semelhantíssimo. Para os comunistas, a ditadura do proletariado; para os nazistas, o Reich ariano. Para os dois, o paraíso na terra. Os males da nação eram devidos aos judeus ou aos burgueses; bastava escolher um dos dois e se saberia se estava no grupo de Hitler ou no de Lênin.
Mas os documentos de Moscou fazem uma outra revelação impressionante: desde antes da II Guerra, a União Soviética já deportava, a pedido de Hitler, judeus para a Alemanha. Não apenas isso: foi descoberto que a Alemanha enviou emissários à Rússia para que estudassem o novo método usado pelos comunistas: campos de trabalho forçado para os inimigos do regime (os campos de concentração). Foram os comunistas que inventaram os campos de concentração e toda a “tecnologia de morte” utilizada neles; os nazistas foram à Rússia e aprenderam como fazer.
Mas as descobertas não param por aí: após o fim da II Guerra Mundial, os campos de concentração criados por Hitler na porção oriental da Alemanha – que ficou sob o domínio soviético – continuaram em atividade. Como os soviéticos já estavam familiarizados com aquele método há mais tempo que os nazistas, Stálin manteve em funcionamento as usinas da morte que todos desprezamos.
 egch_01_img0108Gulag, campo de concentração soviético
Já ouvi muito que os atos de Stálin foram um “acidente” e que o que ele fez não é “o verdadeiro socialismo”. Mas, quando se lê as palavras dos dois pais fundadores do socialismo vemos algo muito semelhante ao nazismo. Investigando documentos antigos e geralmente desconhecidos de Marx e Engels, os historiadores têm se deparado com textos surpreendentes.
Friederich Engels, no jornal Neue Rheinische Zeitung, em janeiro de 1849, escreveu que quando a revolução socialista acontecesse, e a luta de classes ocorresse, haveria sociedades primitivas na Europa, “dois estágios atrasadas”, porque sequer eram capitalistas, e as chamava de “lixo racial”, ou “povo descartável” — dependendo da tradução de “völkerabfälle” –, advogando sua destruição. Já Karl Marx escreveu literalmente: “As classes e raças fracas demais para dominar as novas condições de vida devem se entregar”. “Elas devem perecer no holocausto revolucionário” (MARX apud ŠNORE, 2008).
Prestem atenção à palavra usada pelo pai do comunismo: Holocausto. Marx, quando Hitler nem era nascido, já advogava o morticínio, chamando-o exatamente de holocausto, para aqueles que ele considerava “povos inferiores”.
Os achados não param por aí. Bernard Shaw, um famoso socialista inglês, defendia que aqueles que produzem menos do que consomem deveriam ser exterminados. Apenas tinha a “nobre” restrição de que eles não deveriam sofrer muito, deveriam ter uma “morte humana”, e pedia que se descobrisse um gás letal que matasse de maneira indolor. Quanto humanismo! Poucos anos depois esse gás foi descoberto e usado pelos nazistas. O nome do gás era Zyklon B, um pesticida à base de cianureto, cloro e nitrogênio. Os “inimigos do Reich” – judeus, ciganos, cristãos também – eram levados às câmaras de gás e lá eram envenenados pelo Zyklon B. A morte era indolor e os nazistas aplicariam exatamente o mesmo termo de Shaw: “morte humana”. Revisemos a história! Hitler era um humanista tal qual Bernard Shaw, Stálin, e tantos outros!
De novo: socialismo e nazismo são irmãos gêmeos. E quem o dizia era o próprio Fuhrer. Hitler afirmava que ele era o “autêntico realizador do Marxismo” (RAUSCHNING apud FEDELI). Até a diferença oficial, o “nacionalismo” nazista (nacional-socialista) que se contraporia ao “internacionalismo” comunista (internacional socialista), é questionável. O arianismo nazista explícito (exaltação da raça ariana) encontra analogia perfeita no discreto eslavismo soviético (exaltação do povo russo).
No inverno de 1933, Stálin matou de fome 7 milhões de ucranianos (mais que o total de mortes de judeus pelo regime nazista em toda sua extensão, estimado em 6 milhões), de maneira sádica, com direito a enterro de vivos. Promoveu migrações de russos para promover “limpezas étnicas” nas repúblicas bálticas. Instruiu o estupro de todas as mulheres encontradas na Polônia e Alemanha quando da marcha vitoriosa na II Guerra. Fora a já citada colaboração intensa com Hitler na deportação de judeus e outros povos para a Alemanha, para que se os colocassem em campos de concentração. E, claro, o genocídio — local, como o massacre de poloneses em Katyn, ou nos distantes gulags, os campos de concentração soviéticos — dos povos indesejados.
Até hoje o eslavismo faz sucesso na Rússia. Vladimir Putin, que fez parte da KGB, a polícia secreta soviética, advoga-o explicitamente. Também alguns de seus correligionários, inclusive com tons antissemitas. Aleksandr Dugin, ideólogo de Putin, tem-no como uma das bases de sua nova utopia: o eurasianismo.
Não restam dúvidas de que o nazismo e o comunismo são idênticos nos seus acidentes: formas de propaganda, apelo à luta contra os “opressores”, genocídio como forma de controle social, campos de concentração, a inutilização daqueles que não produzem de acordo com o esperado, xenofobia, apelo ao futuro brilhante e utópico. E é neste último ponto que reside a identidade de ambos na sua essência.
Nazismo e Comunismo são expressões levemente distintas da mesma mazela histórica que Olavo de Carvalho chama de “mente revolucionária”, a idéia de que a história é o único juiz, e que todos os atos são justificados quando se tem em vista “um mundo melhor” (CARVALHO, 2012).
Cegados pela utopia, o nazista e o comunista enxergam todos os seus atos como justificados desde já, dado que se voltam a um “futuro magnífico”. Nessa enganação, homens capazes de grandes bens, considerados como honrados e morais, podem se tornar os maiores tiranos.
Ernesto Guevara, o Che, relata sobre sua vida incríveis sacrifícios pessoais em prol de pessoas simples, que são confirmados por testemunhas (GUEVARA, 2001). Esse mesmo homem comandou fuzilamentos e ordenou que se fuzilasse mais e mais, a sangue frio, matando pessoalmente inclusive crianças. Os comunistas podem até não comer criancinhas, mas matam-nas inescrupulosamente. Stálin visitava pessoalmente diversas casas, sabia o nome de todos, perguntava aos cidadãos russos se sua calefação funcionava, se tinham algum problema, e mandava consertar o que estivesse quebrado (MONTEFIORI, 2004). Ao mesmo tempo comandava o maior genocídio que se tinha visto até então na história (superado por Mao Tsé Tung que, ao contrário, pessoalmente era profundamente imoral). Hitler era visto como um homem culto e gentil, além de ser muito admirado pelos alemães, e vejam só o que fez…
Foi a mentalidade revolucionária que transformou esses homens em demônios. Dostoiévski inclusive denomina esse tipo assim em seu romance homônimo, que é uma excelente descrição desse processo. Ao colocar como juiz de seus atos o futuro ainda não existente e que seria forjado pelos próprios atos, isto é, um árbitro subjetivo e relativo, perde-se todo o norte moral. De novo Dostoiévski, agora em Irmãos Karamázov: “destruindo-se nos homens a fé em sua imortalidade, neles se exaure de imediato não só o amor como também toda e qualquer força para que continue a vida no mundo[;] [e] mais: então não haverá mais nada amoral, tudo será permitido” (DOSTOIÉVSKI, 2009), trecho famosamente parafraseado como: se Deus não existe, se não existe qualquer norte moral absoluto, então tudo é permitido.
Assim, sempre que ouvir algo justificado na apelação a “um mundo melhor”, desconfie. Pode ser a preparação de mais uma pilha quilométrica de cadáveres.


REFERÊNCIAS:
COURTOIS, S. et alli. O Livro Negro do Comunismo. São Paulo: BCD, 1999.
DE CARVALHO, O. Alguns Traços da Mente Revolucionária, in Revista Vila Nova, julho de 2012, v. 3, pp 43-47.
DOSTOIÉVSKI, F. (1880) Os Irmãos Karamázov. 2ª edição. São Paulo: Editora 34, 2009. Vol. 1, p. 110.
FEDELI, O. Rock’n Roll, Idade Média, nazismo e socialismo. Disponível em:http://www.montfort.org.br/old/perguntas/rock.html. Acesso em: 21 de novembro de 2012.
GUEVARA, E. De Moto Pela América do Sul: Diário de Viagem. São Paulo: Sá Editora, 2001.
MONTEFIORE, S. S. Stálin não era um Homem Medíocre: entrevista. [agosto de 2004]. São Paulo: Revista Primeira Leitura, n. 30. Entrevista concedida a Silio Boccanera.
MONTEFIORE, S.S. Stálin – A Corte do Czar Vermelho. São Paulo: Companhia das Letras.
RAUSCHNIG, H. Hitler m’a dit, Paris: Coopération, 1939, p. 210
ŠNORE, E. Soviet Story (A história soviética). [Filme-Vídeo] Lituânia: produzido por Edvīns Šnore, 2008.

Luís Guilherme Pereira é engenheiro de computação e colunista no site da Revista Vila Nova, onde o presente artigo foi publicado.

http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/14120--heil-stalin.html

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A carreira de Historiador



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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

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Olavo de Carvalho na PUC de São Paulo.



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Pai do transtorno de déficit de atenção se declara um mentiroso

troll“TDAH é o principal exemplo de uma doença fictícia”. 
Essas foram as palavras de Leon Eisenberg, o “pai científico do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade)”, em sua última entrevista antes de falecer.
Leon Eisenberg teve uma vida luxuosa com sua “doença fictícia”, graças às vendas de medicamentos. Coincidentemente, ele recebeu o “Prêmio Ruane para Pesquisas Psiquiátricas com Crianças e Adolescentes” (Ruane Prize for Child and Adolescent Psychiatry Research). Ele foi um líder na psiquiatria infantil por mais de 40 anos com seu trabalho em experimentos, pesquisas, aulas e políticas sociais na área da farmacologia, e por suas teorias sobre autismo e medicina social”, segundo o jornal Psychiatric News.
Pois é, até admitiram que são TEORIAS. A indústria médica está utilizando o pretexto de ajudar crianças para despersonalizar nossos filhos e desconectá-los de uma criação saudável e normal. Pais estão expondo seus filhos a essas drogas e sujeitando-os ao que o mundo tem a oferecer, quando na verdade tudo o que essas crianças buscam é seus pais, na esperança de ser a bênção que Deus quer que eles sejam.
Nos Estados Unidos, um em cada 10 meninos na faixa de 10 anos toma medicação para TDAH diariamente… e a tendência é de aumento. E com a ajuda das pesquisas do programa Teen Screen nas escolas públicas, estão tentando preparar o estudante para o fracasso.
A psicóloga americana Lisa Cosgrove e outros profissionais revelam os fatos em seu estudo Financial Ties between DSM-IV Panel Members and the Pharmaceutical Industry (Ligações Financeiras entre os Grupos de Trabalho do DSM-IV e a Indústria Farmacêutica) [DSM-IV é a 4º revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria]. Eles descobriram que “Dos 170 membros do comitê, 95 (56%) tinham uma ou mais ligações financeiras com empresas da indústria farmacêutica. Cem por cento dos membros dos grupos de trabalho para ‘transtornos de humor’ e ‘esquizofrenia e outros distúrbios psicóticos’ tinham ligações financeiras com empresas farmacêuticas”.
E eles estão colhendo enormes benefícios dessa “doença fictícia”. Por exemplo, o diretor assistente da Unidade de Psicofarmacologia Pediátrica do Hospital Geral de Massachusetts e professor associado de psiquiatria na Faculdade de Medicina de Harvard recebeu “um milhão de dólares em rendimentos de empresas farmacêuticas entre 2000 e 2007”.
Marc-André Gagnon e Joel Lexchin, que há algum tempo pesquisam sobre publicidade farmacêutica, realizaram um estudo que mostra que a indústria farmacêutica americana gastou 24,4% das vendas em dólar em publicidade, contra 13,4% em pesquisa e desenvolvimento no ano de 2004. Isso é quase duas vezes mais dinheiro para empurrar suas drogas nas pessoas que para pesquisar e garantir que são seguras!
Isso levanta a seguinte questão: Será que essas drogas são seguras?
Veja você mesmo os alertas contidos nos remédios de tarja preta, e irá se impressionar com os efeitos colaterais listados na bula:
* Confusão
* Despersonalização
* Hostilidade
* Alucinações
* Reações maníacas
* Pensamentos suicidas
* Perda de consciência
* Delírios
* Sensação de embriaguez
* Abuso de álcool
* Pensamentos homicidas
Por que algum pai iria submeter seus filhos a drogas com efeitos colaterais tão perigosos?
O Dr. Edward C. Hamlyn, membro fundador do Colégio Real de Clínicos Gerais da Grã-Bretanha, afirmou em 1998 que “o TDAH é uma fraude cuja intenção é justificar a iniciação das crianças a uma vida de vício em drogas”.
O “déficit de atenção” está na responsabilidade dos pais, não na criança. A Bíblia nos diz que o cabe aos pais ensinar “a criança no caminho em que deve andar, e mesmo quando for idosa não se desviará dele!” (Provérbios 22:6 KJA), e não o contrário.

Tradução: Luis Gustavo Gentil

Do WND: Father of ADHD calls himself a liar

http://www.midiasemmascara.org/artigos/ciencia/14768-pai-do-transtorno-de-deficit-de-atencao-se-declara-um-mentiroso.html

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Mandela foi do Partido Comunista: ele negou por décadas

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Um novo livro afirma que as primeiras acusações de 50 anos atrás sobre Mandela ser comunista, ao fim das contas, são verdadeiras.
"Isso foi escrito em um encontro partidário fechando sem que qualquer um estivesse preocupado em impressionar ou enganar o público."
 
Por décadas, esse foi um dos mais duradouros motivos de disputas na frente anti-apartheid sul-africana. Nelson Mandela, o líder do African National Congress (ANC), era realmente um comunista secreto como alegou o então governo branco da época? Ou, como ele reivindicou durante os infames processos de 1963 que o sentenciou à prisão perpétua, era mais uma manobra para desacreditá-lo em um mundo guiado pelas tensões da Guerra Fria?
Agora, após quase cinquenta anos depois do processo que o tornou o mais bem conhecido prisioneiro de consciência, um novo livro alega que seja qual tenha sido a injustiça que se perpetrou, os promotores da era do apartheid estavam certos pelo menos em uma questão: Mandela, no final das contas, era um membro do Partido Comunista.
O ex-presidente sul-africano, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1993, sempre negou ter sido um membro da filial sul-africana do movimento, que montou uma guerrilha de resistência armada junto do ANC.
Mas uma pesquisa do historiador britânico, professor Stephen Ellis, desenterrou novas evidências de que durante os primeiros anos de ativismo o Sr. Mandela era do alto escalão do Partido Comunista Sul-Africano (PCSA). Ele diz que
Mandela entrou para o PCSA para atrair a ajuda das superpotências comunistas para a campanha armada do ANC contra o governo branco.
O livro também traz novas evidências detalhadas de como o setor militar do ANC teve lições de como fazer bombas com o IRA e treinamento de técnicas de inteligência com a Stasi da Alemanha Oriental; tais técnicas foram usadas para conduzir interrogatórios brutais com suspeitos de "espionagem" em prisões secretas.
Como evidência da afiliação de Mandela ao Partido Comunista, o professor Ellis cita uma ata de um encontro secreto do PCSA em 1982 descoberta em uma coleção de documentos privados da Universidade da Cidade do Cabo, onde um veterano ex-membro, o falecido John Pule Motshabi, fala sobre Mandela ter sido um membro do partido duas décadas antes. 
Nas atas, Motshabi é citado dizendo: "Há uma acusação de que nos opomos à entrada de Nelson [Mandela] e Walter (Sisulu, um colega ativista) na Família (palavra codificada para se referir ao partido)... nós não fomos informados porque isso estava crescendo após as campanhas de 1950 (uma série de protestos nas ruas). O recrutamento veio dois anos depois." 
Embora outros membros do PCSA já tenham confirmado a afiliação de Mandela, muitos desses testemunhos foram dados sob a coação do interrogatório policial, onde pode ter havido a intenção de incriminá-lo. No entanto, as atas do encontro do PCSA em 1982, segundo o Professor Ellis, oferecem provas mais confiáveis. "Isso foi escrito em um encontro partidário fechando sem que qualquer um estivesse preocupado em impressionar ou enganar o público", disse o historiador. 
Embora Mandela aparentemente tenha se filiado ao PCSA mais por suas conexões políticas do que por suas ideias, sua filiação poderia ter causado danos àquilo que ele defendia perante os olhos do Ocidente caso isso fosse descoberto enquanto ele ainda lutava contra o apartheid.
A África foi um campo de batalha para as "guerras por procuração" da Guerra Fria até o final dos anos 1980; e o suporte internacional para a causa, que incluiu a campanha Liberte Nelson Mandela, atraiu olhos em parte por conta de sua figura que não tinha compromissos nem com o Oriente nem com o Ocidente.
"A reputação de Mandela é baseada tanto na sua habilidade de superar animosidades pessoais quanto na sua generosidade para com todos sul-africanos, fossem negros ou brancos, e isso impressionou o mundo", disse o professor Ellis, um ex-pesquisador da Anistia Internacional que fica na Universidade Livre de Amsterdã. "Mas isso mostra que, como qualquer político, ele estava preparado para fazer alianças oportunistas". 
"Penso que a maioria das pessoas que apoiaram o movimento antiapartheid não queriam conhecê-lo muito a fundo. O apartheid foi visto como uma questão moral e pronto. Mas se as verdadeiras provas fossem mostradas naquela época, talvez alguns teriam pensado diferentemente." 
Mandela negou sua afiliação ao Partido Comunista no depoimento inicial do processo de Rivonia, onde ele e nove outros membros-líderes do ANC foram julgados por 221 alegados atos de sabotagem cuja intenção era derrubar o sistema do apartheid. Os réus também foram acusados de promoverem as metas do comunismo, um movimento que então era ilegal na África do Sul. 
Falando à corte, Mandela declarou "nunca ter sido um membro do Partido Comunista" e que ele não concordava com o menosprezo que o movimento tinha pela democracia parlamentar típica do Ocidente.
Ele acrescentou: "A sugestão feita pelo Estado de que a luta na África do Sul está sob a influência de estrangeiros ou comunistas está inteiramente incorreta. O que quer que eu tenha feito foi como indivíduo e líder do meu povo, tanto por causa da minha experiência na África do Sul quanto pelo meu orgulhoso passado africano e não por causa de algo que algum forasteiro tenha dito". 
Mandela entrou para o ANC em 1944, quando a liderança ainda se opunha ao confronto armado contra o estado pró-apartheid. Todavia, no começo dos anos 1950 ele se convenceu que uma guerrilha era inevitável; perspectiva confirmada pelo massacre de Sharpeville em março de 1960, quando a polícia abriu fogo contra manifestantes negros no distrito de Townsvaal matando 69 pessoas.
Mas mesmo após outros líderes do ANC terem se alinhado ao mesmo modo de pensar de Mandela após o massacre de Sharpeville, o grupo ainda não tinha acesso a armamentos ou suporte financeiro. Como alternativa, disse o professor Ellis, Mandela buscou ajuda com os comunistas — que ele já tinha contato próximo — por conta de compartilharem da oposição ao apartheid.
"Ele conheceu e confiou plenamente em muitos ativistas comunistas. Parece que ele foi cooptado direto para o comitê central sem necessidade de experiências prévias", disse Ellis. "Mas é justo dizer que ele não era um convertido; era apenas uma jogada oportunista". 
Meses após Sharpeville, membros do Partido Comunista visitaram secretamente Beijing e Moscou, onde lhes ficou assegurado suporte para as ações da guerrilha. Em conjunto com outros membros-líderes do ANC eles montaram uma organização militar nova e nominalmente independente, conhecida como Umkhonto we Sizwe ou Lança da Nação. Com Mandela como comandante, a Umkhonto we Sizwe deu início aos primeiros ataques em 16 de dezembro de 1961. 
A campanha de "sabotagens" e atentados à bomba nas três décadas que se seguiram levaram a vida de dúzias de civis e fizeram com que a organização fosse classificada como grupo terrorista pelos Estados Unidos.
Eu seu livro, o professor Ellis, que também publicou um livro sobre a guerra civil na Libéria, trabalha os aspectos mais obscuros do passado do ANC. Um desses episódios trata-se do treinamento que o ANC recebeu dos peritos em bomba do IRA em uma base secreta em Angola no final da década de 1970; Essa ligação foi desvelada ano passado com as memórias póstumas de Kader Asmal, um político sul-africano de origem indiana que estava exilado na Irlanda. Ele foi um membro do movimento irlandês antiapartheid que, segundo o professor Ellis, tinha estreitos laços com os partidos comunistas da Inglaterra e da África do Sul.
A tutoria do IRA, que foi alegadamente intermediada em parte pelo líder do Sinn Féin, Gerry Adams, levou os combatentes do ANC a melhorarem consideravelmente suas habilidades com bombas graças à perícia do que o prof. Ellis descreve como o "mais sofisticado grupo de guerrilha urbana do mundo".
A Angola também foi base para o "Quatro", um notório centro de detenção do ANC, onde dezenas de integrantes do próprio movimento eram torturados e às vezes mortos pelo serviço de segurança interna por serem suspeitos de espionagem, sendo que alguns deles "mal eram adolescentes". Os instrutores da Alemanha Oriental ensinaram os agentes de segurança interna que qualquer um que desafiasse o dogma oficial do ANC deveria ser visto como um potencial espião ou traidor.
Na semana passada, um porta-voz da Fundação Nelson Mandela disse: "Não acreditamos que há provas de que Madiba (o nome de clã de Mandela) era um membro do partido... As evidências que foram mostradas são comparativamente fracas em relação às evidências do oposto, além disso, temos a consistente negação de Madiba por quase 50 anos. É concebível que Madiba pudesse cometer um deslize em um caso legal, mas não que ele fizesse um depoimento totalmente falso."
"O recrutamento e a entrada no partido era um processo que acontecia por partes durante um período de tempo. É possível que Madiba tenha iniciado o processo, mas jamais completado. O que está claro é que durante certa época da luta ele era suficientemente confiável como um líder do ANC a ponto de participar dos congressos do Partido Comunista. E é provável que ao comparecer em tais encontros, possa se ter pensado que ele foi um membro".
Mandela atualmente está com 94 anos, está fora da vida pública desde 2004 e está com a saúde debilitada.  Ele fez, no entanto, uma alusão a uma relação simbólica com os comunistas em seu best-seller Longa caminhada até a liberdade. “Sempre haverá aqueles para dizerem que os comunistas estavam nos usando”, disse Mandela. “Mas quem disse que nós não estávamos usando-os?”


Publicado no 
The Telegraph.
Tradução: Leonildo Trombela Júnior



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Karma, Destino e Livre-Arbítrio

Karma, Destino e Livre-Arbítrio

Livre-Arbítrio Karma e DestinoSerá temos livre-arbítrio, ou será que nosso destino está selado na hora em que nascemos?
Essa é uma questão cultural. Os ocidentais não gostam da ideia de destino e costumam exaltar o livre-arbítrio, alegando que criamos a nossa realidade.
Na India, a cultura é muito diferente – os indianos aceitam os eventos da vida como seu destino.
Acredito que o ideal é ter um pouco de cada um: livre-arbítrio e destino. Acho que temos o poder de mudar ou pelo menos suavizar o nosso Karma. Temos apenas que calcular o quanto podemos atingir de uma transformação, quando necessária.
Se decidirmos que queremos ser, por exemplo, um atleta de alto nível, precisamos nos colocar num regime diário de grande disciplina, com dietas, treinamentos, exercícios, etc.
Com o nosso livre-arbítrio, certamente produziremos grandes resultados. Mas seríamos iguais a um Michael Jordan? Isso é difícil responder. Aí entra o destino, que traz à tona nossas limitações.
A diferença cultural entre Ocidente e Oriente faz com que a visão do Astrólogo seja diferente entre a India e os Ocidentais. Normalmente, os astrólogos da India tendem ao fatalismo, enquanto os ocidentais tendem mais ao livre-arbítrio. Isso torna tanto um lado quanto o outro passível de erros.
O correto é ponderar e ficar entre os dois pontos de vista, porque se, por exemplo, vemos alguém com Marte na Casa VII (relacionamentos) – uma das posições Kujadosha – é correto dizer que essa pessoa tem forte tendência ao divórcio (exceto se o parceiro estiver na mesma situação).
Contudo, é possível que uma pessoa tenha Marte na Casa VII e permaneça casada por anos? Sim, já vi alguns casos.
Então sempre é melhor estabelecer o meio termo, o que vai depender do Mapa como um todo e da intensidade dessas tendências, pois quando as mesmas são fortes e ocorrem confirmações dessas tendências, é muito difícil para a pessoa fugir do seu destino, do seu Karma construído em vidas passadas.

http://www.mapaastralvedico.com/karma-destino-e-livre-arbitrio/

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Estágio-supervisionado-de-educação-infantil-e-anos-iniciais-do-ensino-fundamental-do-curso-de-pedagogia-licenciatura-um-estudo-de-caso





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06 - A Resposta Católica: Tatuagem e Piercing



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34 - Parresía: Abortos Ocultos



A maioria das mulheres que usam pílulas anticoncepcionais não sabem da horrível realidade que se esconde por trás desta prática: Abortos Ocultos. Assista o vídeo e junte forças conosco nesta luta contra o assassinato silencioso de milhares de bebês

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Como tirar parafuso quebrado - Dica Jogo Rápido

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