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segunda-feira, 10 de março de 2014
domingo, 9 de março de 2014
Limpeza do fígado e da vesícula
Este método foi retirado dos livros "A cura para todas as enfermidades", da Dra. Hulda Clark, e de "Limpeza do fígado", de Andreas Moritz, que pode ser econtrado nas boas livrarias.
Esta limpeza é séria, funciona e deve ser seguida à risca para que o resultado seja alcançado com sucesso.
Ela limpa o fígado e a vesícula.
Mas não deve ser feita por pessoas gravemente enfermas.
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Obrigado pela visita, e volte sempre.
Esta limpeza é séria, funciona e deve ser seguida à risca para que o resultado seja alcançado com sucesso.
Ela limpa o fígado e a vesícula.
Mas não deve ser feita por pessoas gravemente enfermas.
E você deve sempre consultar um médico ou especialista antes de fazer um tratamento como este.
Este texto é meramente informativo e é apenas uma forma de o blog compartilhar com os leitores o tratamento descrito nos livros acima citados.
Feitos esses esclarecimentos, vamos à limpeza.
Segundo os livros, eis alguns sintomas de quem tem problemas na vesícula ou no fígado:
- Dificuldade para digerir comidas oleosas.
- Sono e/ou peso após as refeições com comidas que contêm gordura (carne, pequi, fritura, cozidos com óleo, abacate, etc.).
- Mau humor e irritabilidade frequentes.
- Manutenção de uma alta taxa de glóbulos brancos (os leucócitos, entre eles os eritrócitos, linfócitos e neutrófilos).
- Febre interna frequente.
- Sistema imunológico deficiente contra infecções.
- Baixa capacidade de proteção do corpo.
- Retorno de sintomas de doenças.
Ainda conforme os livros, a limpeza é recomendada para casos clínicos hepáticos envolvendo o fígado ou a vesícula, fígado "gordo", síndrome do intestino irritado, inflamação dos intestinos, colite, intolerância a alimentos, dificuldades digestivas e outros relacionados ao sistema digestivo inferior.
É comum muitas pessoas, incluindo crianças, terem pequenas pedras nos finos dutos do fígado e também armazenadas na vesícula. Algumas desenvolvem alergias ou reações na pele e outras não apresentam quaisquer sintomas. Quando a vesícula é examinada com raio-X ou outros aparelhos nada é visto, pois na maioria das vezes essas pedras não estão na vesícula e também porque os equipamentos não conseguem detectar corpos muito pequenos ou que não sejam compostos de cálcio.
Existem mais de meia dúzia de variedades de pedras biliares, e a maioria tem cristais de colesterol como núcleo. No núcleo de cada pedra há um aglomerado de bactérias, de acordo com cientistas.
Com as pedras se acumulando nos dutos, a pressão anterior no fígado se eleva e faz com que ele entregue menos bile e com que possa haver vazamento de bilirrubina para a corrente sanguínea. Com menos bile sendo entregue aos intestinos, menos colesterol deixa o corpo e os níveis de colesterol passam a se elevar bastante.
Além disso, essas pedras são porosas e as bactérias, vírus e parasitas que passam normalmente pelo fígado podem se aderir às paredes das pedras, formando focos de infecção interna que fornecem ininterruptamente microorganismos nocivos ao corpo.
Nenhuma infecção estomacal como úlceras ou inchaço intestinal pode ser totalmente curada sem remover essas pedras do fígado.
Para melhores resultados e para evitar um mal-estar após o processo, recomenda-se fazer antes a limpeza de parasitas seguida da limpeza dos rins e tratamento de cáries.
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Independentemente da limpeza dos rins é importante beber bastante água e suco para que todas as toxinas possam ser expelidas (Dra. Clark recomenda as demais limpezas para um processo integral, mas elas não são pré-requisitos desta).
SEGURANÇA DA LIMPEZA
Esta limpeza é muito segura. A Dra. Hulda Clark se baseou em mais de 500 casos, incluindo pessoas de mais de 70, 80 anos. Nenhuma teve que ir ao hospital ou relatou dores. Mas pode-se sentir um mal-estar por um ou dois dias após a limpeza, embora em cada um destes casos a limpeza de parasitas foi negligenciada. Após a limpeza de pedras da vesícula e do fígado são esperados os seguintes resultados:
- Desaparecimento de crises hepáticas.
- Desaparecimento de alergias, dores nos ombros, nas partes superiores dos braços e nas costas, a cada limpeza.
- Aumento da energia para o dia a dia.
- Melhora da digestão.
- Melhora da saúde como um todo, já que a boa digestão é a base da boa saúde.
PREPARAÇÃO PARA A LIMPEZA
- Na semana que antecede a limpeza, tome diariamente 1 litro de suco de maçã para amolecer as pedras.
- Sal-amargo (ou sulfato de magnésio, sal de epsom ou MgSO4 + 7H2O) - 4 colheres de sopa (60 g)
- Água mineral (ou água pura) - 3 copos (750 ml)
- Azeite de oliva (extravirgem, primeira pressão a frio) - ½ copo (125 ml)
- Limão fresco (qualquer tipo de limão, de preferência orgânico, ou grapefruit) - de 2 a 4 grandes (o suficiente para encher 2/3 de copo com suco, uns 180 ml)
- Canudo para ajudar a tomar o óleo.
Observação: É melhor lavar os limões antes duas vezes com água quente e secá-los a cada vez.
Escolha um dia como sábado para a limpeza para descansar no dia seguinte. Não tome qualquer remédio, vitaminas ou pílulas sem os quais você possa ficar, pois eles podem atrapalhar o processo de limpeza. Se estiver fazendo a limpeza de parasitas, pare 1 dia antes. É importante salientar que não se aconselha fazer a limpeza enquanto o estado de enfermidade estiver muito agudo.
PARTE 1 – CAFÉ DA MANHÃ
Sugestões: chás (menos de mate, preto, chocolate e café), evite ingerir pães (nem bolo nem biscoito, porque contêm óleo), sucos de vegetais, de verduras ou legumes e mel. Isso fará com que a bile se acumule e aumente a pressão anterior (atrás), o que favorece a limpeza porque mais pressão significa empurrar mais pedras para fora. Também mais bile descerá à vesícula e nela se acumulará.
PARTE 2 – ALMOÇO
Faça uma comida leve, livre de qualquer gordura – não coma leite, coalhada, ovos, carnes (por causa do colesterol), azeite, manteiga, queijos, margarinas, abacate, patês, requeijão, castanhas, nozes, amêndoas, etc. – e evite proteínas e produtos que contenham cafeína (café, chá, etc.). Sugestão: a mesma acima.
PARTE 3 – PAUSA DE INGESTÃO
Às 14 horas pare de comer ou beber. Se você quebrar esta regra poderá se sentir muito mal mais tarde. Prepare nessa hora o sal-amargo:
Misture bem quatro colheres de sopa de sal-amargo (todo o recomendado) e os três copos de água (750 ml) em uma jarra. Distribua todo o conteúdo em 4 copos e coloque na geladeira.
Nota: Você pode acrescentar vitamina C em pó à água ou substituir a água por suco puro de limão, de maçã ou de grapefruit para melhorar o gosto.
PARTE 4 – PRIMEIRO COPO
Às 18 horas, beba o copo 1 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca. Se já não estiverem, deixe os limões (ou grapefruit) e o azeite fora da geladeira para ficarem à temperatura ambiente.
IMPORTANTE: Você pode ir ao banheiro a qualquer hora que tiver vontade, menos durante o repouso (após beber o óleo com limão).
PARTE 5 – SEGUNDO COPO
Às 20 horas, beba o copo 2 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca. Mesmo não tendo comido desde as 14 horas, você não sentirá fome. Já é hora de se preparar para dormir. Coloque tudo o que você precisa por perto porque o tempo com que os próximos passos são executados é fundamental para o sucesso da limpeza.
PARTE 6 – PREPARANDO O COPO DE ÓLEO E LIMÃO
Às 21h45 ou um pouco antes, separe meio copo de azeite de oliva (125 ml) e esprema os limões (ou grapefruit) até encher ¾ de outro copo, removendo a polpa com um garfo ou passando por uma peneira ou coador. Deve restar pelo menos ½ copo. Misture o suco espremido com o azeite. Coloque em uma jarra ou recipiente fechado (ou no liquidificador ou mixer de mão), tampe e chacoalhe bastante para misturar bem. Note que só o suco de grapefruit permite que a mistura fique homogênea. Portanto, talvez seja preciso mexer bem antes de beber a mistura. Agora vá ao banheiro uma ou mais vezes, mesmo que atrase a hora de tomar o óleo (às 22h), mas não passe mais de quinze minutos das 22 horas.
PARTE 7 – BEBENDO O ÓLEO
Às 22 horas, tome toda a mistura de óleo e limão.
ATENÇÃO: Você deve beber o óleo estando em pé, não deitado.
Dicas para beber o óleo
Se tiver dificuldade para beber o azeite com limão (e terá que beber até a última gota), use alguns artifícios: bata no liquidificador ou mixer de mão para misturar bem; use um canudo para evitar que o líquido passe pelas papilas gustativas; tome mais devagar (não passe de 5 minutos para tomar tudo; pessoas mais idosas ou doentes podem estender até 15 minutos); alterne alguns goles com um pouco de mel.
IMPORTANTE: Não vá ao banheiro durante o repouso (até 1 hora e meia após beber o óleo com limão).
Deite-se imediatamente após beber o óleo. O quanto antes você deitar mais pedras sairão. Ao terminar de beber, dirija-se para a cama e deite na posição de costas (de barriga para cima) e com a cabeça no travesseiro. Se não fizer isso poderá não expelir as pedras. Portanto, esqueça a cozinha e atenha-se ao dormir. Tente pensar sobre o que está acontecendo no fígado. Você poderá sentir as pedras caminhando pelos dutos biliares, mas sem dor porque as válvulas da vesícula e dos dutos biliares estarão abertas, graças ao sal-amargo.
Tente ficar completamente parado na mesma posição (de costas) pelo menos por 1 hora (melhor se forem 2 horas imóvel). Esvaziar a mente e dormir é o melhor a fazer agora.
PARTE 8 – O DIA SEGUINTE E O TERCEIRO COPO
Ao despertar, tome o copo 3 de sal-amargo, mas não antes das 6 horas da manhã. Se você tiver alguma indigestão ou náusea ao acordar, aguarde até que passe, antes de beber. Depois de beber, pode voltar para a cama.
PARTE 9 – QUARTO E ÚLTIMO COPO
Duas horas depois de tomar o terceiro, beba o copo 4 do sal-amargo. Se quiser, volte para a cama.
PARTE 10 – COMER
Duas horas depois da última dose de sal-amargo, pode comer novamente. Comece com suco de frutas ou um copo de clorofila. Depois de 2 horas, pode comer comida normal, mas prefira alimentos leves, de fácil digestão e com pouco ou nenhum tempero (principalmente condimentos). Você deverá se sentir restabelecido ao fim da tarde.
Nota: Alimentos bem leves são aconselháveis durante este dia. Afinal, quase todo o percurso dos intestinos (uns 5 a 7 metros) terá se esvaziado durante a limpeza.
COMO SABER SE A LIMPEZA DEU RESULTADO?
Espere por uma leve diarréia logo pela manha (talvez não imediatamente após acordar). Ela é necessária para que as pedras que desceram da vesícula possam ser expelidas para fora do corpo.
Pode-se usar uma lanterna para ver as pedras no vaso. Procure pela esverdeada, pois ela é prova de pedra biliar genuína - e não resíduos de comida. Só a bile do fígado é verde como uma ervilha. O verde pode estar bem claro ou mais escuro (pedras formadas há mais tempo).
Se quiser ver melhor as pedras, coloque algum tipo de peneira de furos maiores (grossa) no vaso (acima da água). A diarréia fará com que as fezes passem diluídas pelos furos e as pedras ficarão na peneira.
MAS É IMPORTANTE NÃO HAVER CONTATO COM AS FEZES PARA NÃO OCORRER NENHUMA CONTAMINAhttp://www.curapelanatureza.com.br/2008/03/limpeza-do-figado-e-da-vesicula.htmlÇÃO! USE A PENEIRA SOMENTE SE TIVER CURIOSIDADE.
O melhor é visualizar e descartar o quanto antes, pois as pedras geralmente estão contaminadas por bactérias, microorganismos nocivos e até vermes. Não adianta usar luvas ou "proteção" porque alguns são menores que os poros da luva e entram novamente no organismo pela pele.
Geralmente, para que a pessoa se livre completamente de alergias, bursite e dores na parte superior das costas, cerca de 2 mil pedras terão que ser expelidas. Mas esse número de pedras é o resultado da soma de algumas limpezas seguidas. A primeira limpeza talvez livre a pessoa de alguns sintomas por poucos dias, mas assim que as pedras da parte anterior do fígado começarem a descer para frente os sintomas retornam.
Pode-se repetir a limpeza com intervalos de 2 semanas, pelo menos (sugerimos 20 dias a 1 mês). Nunca faça a limpeza quando estiver doente.
São esperadas de 50 a 200 pedras ou cristais por evacuação.
Este procedimento contradiz vários pontos de vista médico. Acredita-se que as pedras biliares são formadas na vesícula biliar, não no fígado. Pensa-se que são algumas e não milhares. Os médicos não as ligam às dores além daquelas que atingem a vesícula. E é fácil compreender isso: quando a dor aguda aparece, várias pedras já estão na vesícula e são grandes e suficientemente calcificadas para serem vistas nos raios-X e, claro, já causaram inflamações lá. Quando a vesícula é retirada, as dores se vão, mas outros sintomas, como bursite e outras dores e problemas digestivos, continuam.
Outra fonte para o texto:
http://vivendodaluz.com/cgi-bin/YaBB/Printpage.pl?board=dados_tecnicos&num=1143038701http://www.curapelanatureza.com.br/2008/03/limpeza-do-figado-e-da-vesicula.html
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sábado, 8 de março de 2014
OS RISCOS DO CONSUMO DE SOJA
Hoje em dia existe uma verdadeira febre de consumo de soja. Propagada como um alimento rico em proteínas, baixo em calorias, carboidratos e gorduras, sem colesterol, rico em vitaminas, de fácil digestão, um ingrediente saboroso e versátil na culinária, a soja, na verdade, é mais um conto do vigário do qual a maioria é vítima.
É bem verdade que a soja vem da Ásia, mais especificamente da China. Porém os chineses só consumiam produtos fermentados de soja, como o shoyu e o missô. Por volta do século 2 a.C., os chineses descobriram um modo de cozinhar os grãos de soja, transformá-los em um purê e precipitá-lo usando sais de magnésio e cálcio, formando o chamado queijo de soja ou tofu. O uso desses alimentos derivados de soja se espalhou pelo Oriente, especialmente no Japão. O uso do queijo de soja como fonte de proteína data do século 8 da era cristã (Katz, Solomon H. "Food and biocultural evolution - a model for the investigation of modern nutritional problems", Nutritional Anthropology, Alan R. Liss Inc., 1987, p. 50).
Antinutrientes
Não é à toa que os antigos chineses não se alimentavam do grão de soja. Hoje a ciência sabe que ela contém uma série de substâncias que podem ser prejudiciais à saúde e que recebem o nome de antinutrientes.
Um desses antinutrientes é um inibidor da enzima tripsina, produzida pelo pâncreas e necessária à boa digestão de proteínas. Os inibidores da tripsina não são neutralizados pelo cozimento. Com a redução da digestão das proteínas, o caminho fica aberto para uma série de deficiências na captação de aminoácidos pelo organismo. Animais de laboratório desenvolvem aumento no tamanho do pâncreas e até câncer nessa glândula quando submetidos a dietas ricas em inibidores da enzima tripsina.
Uma pessoa que não absorve corretamente os aminoácidos tem seu crescimento e desenvolvimento prejudicados. Você já notou que os japoneses são, normalmente, mais baixinhos? Já os descendentes que vivem em outros países e adotam as dietas desses países costumam ter uma estatura maior que a média no Japão (Wills, M. R. et al. Phytic acid and nutritional rickets in immigrants. The Lancet, 8 de abril de 1972, p. 771-773).
O efeito inibidor da absorção de aminoácidos pode comprometer a fabricação de inúmeras substâncias formadas a partir deles, entre os quais os neurotransmissores. A enxaqueca, a cefaléia em salvas, a cefaléia do tipo tensional e outras dores de cabeça, além de depressão, ansiedade, pânico e fibromialgia, são causadas por um desequilíbrio dos neurotransmissores. Qualquer fator que prejudique a sua fabricação pode aumentar ou perpetuar esse desequilíbrio.
A soja contém também uma substância chamada hemaglutinina, que pode aumentar a viscosidade do sangue e facilitar a sua coagulação. Portadores de enxaqueca já sofrem de um aumento na tendência de coagulação do sangue e têm propensão maior a acidentes vasculares. A pior coisa para esses indivíduos é ingerir substâncias que agravam essa tendência.
Tanto a tripsina quanto a hemaglutinina e os fitatos são neutralizados totalmente pelo processo de fermentação natural da soja na fabricação de shoyu e missô, e parcialmente durante a fabricação de tofu.
Os fitatos, ou ácido fítico, são substâncias presentes não apenas na soja, mas também em todas as sementes, que bloqueiam a absorção de uma série de substâncias essenciais ao organismo, como cálcio (osteoporose), ferro (anemia), magnésio (dor crônica) e zinco (inteligência).
É bem verdade que a soja vem da Ásia, mais especificamente da China. Porém os chineses só consumiam produtos fermentados de soja, como o shoyu e o missô. Por volta do século 2 a.C., os chineses descobriram um modo de cozinhar os grãos de soja, transformá-los em um purê e precipitá-lo usando sais de magnésio e cálcio, formando o chamado queijo de soja ou tofu. O uso desses alimentos derivados de soja se espalhou pelo Oriente, especialmente no Japão. O uso do queijo de soja como fonte de proteína data do século 8 da era cristã (Katz, Solomon H. "Food and biocultural evolution - a model for the investigation of modern nutritional problems", Nutritional Anthropology, Alan R. Liss Inc., 1987, p. 50).
Antinutrientes
Não é à toa que os antigos chineses não se alimentavam do grão de soja. Hoje a ciência sabe que ela contém uma série de substâncias que podem ser prejudiciais à saúde e que recebem o nome de antinutrientes.
Um desses antinutrientes é um inibidor da enzima tripsina, produzida pelo pâncreas e necessária à boa digestão de proteínas. Os inibidores da tripsina não são neutralizados pelo cozimento. Com a redução da digestão das proteínas, o caminho fica aberto para uma série de deficiências na captação de aminoácidos pelo organismo. Animais de laboratório desenvolvem aumento no tamanho do pâncreas e até câncer nessa glândula quando submetidos a dietas ricas em inibidores da enzima tripsina.
Uma pessoa que não absorve corretamente os aminoácidos tem seu crescimento e desenvolvimento prejudicados. Você já notou que os japoneses são, normalmente, mais baixinhos? Já os descendentes que vivem em outros países e adotam as dietas desses países costumam ter uma estatura maior que a média no Japão (Wills, M. R. et al. Phytic acid and nutritional rickets in immigrants. The Lancet, 8 de abril de 1972, p. 771-773).
O efeito inibidor da absorção de aminoácidos pode comprometer a fabricação de inúmeras substâncias formadas a partir deles, entre os quais os neurotransmissores. A enxaqueca, a cefaléia em salvas, a cefaléia do tipo tensional e outras dores de cabeça, além de depressão, ansiedade, pânico e fibromialgia, são causadas por um desequilíbrio dos neurotransmissores. Qualquer fator que prejudique a sua fabricação pode aumentar ou perpetuar esse desequilíbrio.
A soja contém também uma substância chamada hemaglutinina, que pode aumentar a viscosidade do sangue e facilitar a sua coagulação. Portadores de enxaqueca já sofrem de um aumento na tendência de coagulação do sangue e têm propensão maior a acidentes vasculares. A pior coisa para esses indivíduos é ingerir substâncias que agravam essa tendência.
Tanto a tripsina quanto a hemaglutinina e os fitatos são neutralizados totalmente pelo processo de fermentação natural da soja na fabricação de shoyu e missô, e parcialmente durante a fabricação de tofu.
Os fitatos, ou ácido fítico, são substâncias presentes não apenas na soja, mas também em todas as sementes, que bloqueiam a absorção de uma série de substâncias essenciais ao organismo, como cálcio (osteoporose), ferro (anemia), magnésio (dor crônica) e zinco (inteligência).
Você não sabia de nada disso?
Mas a ciência já sabe, estuda esse fenômeno extensamente e não tem dúvidas a respeito. Já comprovou esse fato em estudos realizados em países subdesenvolvidos cuja dieta é baseada largamente em grãos (Van-Rensburg et al. Nutritional status of African populations predisposed to esophageal cancer. Nutr Cancer, v. 4, p. 206-216; Moser, P. B. et al. Copper, iron, zinc and selenium dietary intake and status of Nepalese lactating women and their breast-fed infants. Am J. Clin Nutr, v. 47, p. 729-734; Harland, B. F. et al. Nutritional status and phytate zinc and phytate x calcium zinc dietary molar ratios of lacto-ovo-vegetarian. Trappist monks 10 years later. J. Am Diet Assoc., v. 88, p. 1562-1566).
Claro que a divulgação desse conhecimento não é do interesse de toda uma indústria multibilionária da soja. A soja contém mais fitato que qualquer outro grão ou cereal (El tiney ah proximate composition and mineral and phytate contents of legumes grown in Sudan. Journal of Food Composition and Analysis, v. 2, 1989, p. 67-78).
Nos demais cereais e grãos (arroz integral, feijão, trigo, cevada, aveia, centeio, etc.), é possível reduzir bastante e neutralizar em grande parte o conteúdo de fitatos com cuidados simples, como deixá-los de molho por várias horas e, em seguida, submeter a um cozimento lento e prolongado (Ologhobo, A.D. et al. Distribution of phosphorus and phytate in some Nigerian varieties of legumes and some effects of processing. J Food Sci, v. 49, n. 1, p. 199-201).
Já os fitatos da soja não são reduzidos por essas técnicas simples, requerendo para isso um processo bem longo (muitos meses, no mínimo) de fermentação. O tofu, que passa por um processo de precipitação, não tem os seus fitatos totalmente neutralizados.
Interessantemente, se produtos como o tofu forem consumidos com carne, ocorre uma redução dos efeitos inibidores dos fitatos (Sandstrom, B. et al. Effect of protein level and protein source on zinc absorption in humans. J Nutr, v. 119, n. 1, p. 48-53; Tait, S. et al. The availability of minerals in food, with particular reference to iron. J. R. Soc. Health, v. 103 n. 2, p. 74-77).
Mas geralmente os maiores consumidores de tofu são vegetarianos que pretendem consumi-lo em lugar da carne! O resultado? Deficiências nutricionais que podem levar a doenças como dores crônicas e fibromialgia. O zinco e o magnésio são necessários para o bom funcionamento do cérebro e do sistema nervoso. O zinco, em particular, está envolvido na produção de colágeno, na fabricação de proteínas e no controle dos níveis de açúcar no sangue, além de ser um componente de várias enzimas essencial para o nosso sistema de defesas. Os fitatos da soja prejudicam a absorção do zinco mais do que qualquer outra substância (Leviton, Richard. Tofu, tempeh, misso and other soyfoods. The "Food of the Future" - How to Enjoy Its Spectacular Health Benefits, Keats Publishing Inc, New Canaan, CT, 1982, p. 14-15).
Por causa da tradição oriental, a indústria da soja conseguiu inseri-la num patamar de "alimento saudável", sem colesterol, e vem desenvolvendo um mercado consumidor cada vez mais vegetariano. Infelizmente, ouvimos médicos e nutricionistas desinformados, ou melhor, mal informados por publicações pseudocientíficas patrocinadas e divulgadas pela indústria da soja, fornecendo conselhos em programas de TV em rede nacional para consumi-la na forma de leite de soja (até para bebês!), carne de soja, iogurte de soja, farinha de soja, sorvete de soja, queijo de soja, óleo de soja, lecitina de soja, proteína texturizada de soja e a maior sensação do momento: comprimidos de isoflavona de soja. A divulgação na grande mídia desses produtos, de paladar no mínimo duvidoso, como saudáveis tem resultado em uma aceitação cada vez maior deles pela população.
Sabe como se faz leite de soja?
Primeiro, deixa-se de molho os grãos em uma solução alcalina, de modo a tentar neutralizar ao máximo (mas não totalmente) os inibidores da tripsina. Depois essa pasta passa por um aquecimento a mais de 100 graus, sob pressão. Esse processo neutraliza grande parte (mas não a totalidade) dos antinutrientes, mas, em troca, danifica a estrutura das proteínas, tornando-as desnaturadas, de difícil digestão (Wallace, G. M. Studies on the processing and properties of soymilk. J Sci Fd Agric, v. 22, p. 526-535). Além disso, os fitatos remanescentes são suficientes para impedir a absorção de nutrientes essenciais.
A propósito, aquela tal solução alcalina onde a soja fica de molho é à base de n-hexano, nada mais que um solvente derivado do petróleo, cujos traços ainda podem ser encontrados no produto final, que vai para a sua mesa e que pode gerar o aparecimento de outras substâncias cancerígenas. Esse n-hexano reduz também a concentração de um aminoácido importante, a cistina (Berk, Z. Technology of production of edible flours and protein products from soybeans. FAO Agricultural Services Bulletin, 97. Organização de Agricultura e Alimentos das Nações Unidas, p. 85, 1992). Felizmente, a cistina se encontra abundante na carne, ovos e iogurte integral - alimentos normalmente evitados pelos consumidores de leite de soja.
Mas como? A soja não é saudável? Não é isso que dizem os médicos e nutricionistas?
Infelizmente, a culpa não é deles, e sim do jogo de desinformação que interessa a toda a indústria alimentícia. A alimentação, assim como a saúde, é um grande negócio. Dois terços de todos os alimentos processados industrialmente contêm algum derivado da soja em sua composição. É só conferir os rótulos. A lecitina de soja atua como emulsificante. A farinha de soja aumenta a "vida de prateleira" de uma série de produtos. O óleo de soja é usado amplamente pela indústria de alimentos. A indústria da soja é enorme e poderosa.
E como se fabrica a proteína de soja?
Em primeiro lugar, retira-se da soja moída o seu óleo e o seu carboidrato usando solventes químicos e alta temperatura. Em seguida, mistura-se uma solução alcalina para separar as fibras. Logo após, submete-se a um processo de precipitação e separação utilizando um banho ácido. Por último, vem um processo de neutralização com uma solução alcalina. Segue-se a uma secagem a altas temperaturas e à redução do produto a um pó. Esse produto, altamente manipulado, tem seu valor nutricional totalmente comprometido. As vitaminas se vão, mas os inibidores da tripsina permanecem firmes e fortes (Rackis, J. J. et al. The USDA trypsin inhibitor study. I. Background, objectives and procedural details. Qual Plant Foods Hum Nutr, v. 35, p. 232).
Não existe nenhuma lei no mundo que obrigue os alimentos à base de soja a exibir nos rótulos a quantidade de inibidores da tripsina. Também não existe nenhuma lei padronizando as quantidades máximas desse produto. Que conveniente!
O povo, coitado, só foi "treinado" para ficar de olho na quantidade de coleterol – essa, sim, presente em todos os rótulos. Uma substância natural e vital para o crescimento, desenvolvimento e bom funcionamento do cérebro e do organismo como um todo.
O povo nunca ouviu falar nos antinutrientes e inibidores da tripsina dos alimentos de soja.
A proteína texturizada de soja (proteína texturizada vegetal, carne de soja) tem ainda como agravante a adição de glutamato monossódico, no intuito de neutralizar o sabor do grão e criar um sabor de carne.
Alguns pesquisadores acreditam que o grande aumento das taxas de câncer de pâncreas e fígado na África se deve à introdução de produtos de soja naquela região (Katz, S. H. Food and biocultural evolution a model for the investigation of modern nutritional problems. Nutritional Anthropology, Alan R. Liss Inc., 1987 p. 50).
Soja transgênica
É outro ponto negativo da soja. Infelizmente, a soja produzida no Brasil hoje é quase toda modificada geneticamente.
Dica
Quando consumir soja, utilize apenas os derivados altamente fermentados, como o missô e o shoyu. Mesmo assim, muita atenção para os rótulos. Compre apenas se neles estiver escrito "fermentação natural" e se NÃO contiverem produtos como glutamato monossódico e outros ingredientes artificiais. Quando consumir tofu, certifique-se de lavá-lo com água corrente, pois grande quantidade dos antinutrientes ficam no seu soro.
*Texto adaptado de “Soja, a história não é bem assim”, de Alexandre Feldman, retirado de
Em primeiro lugar, retira-se da soja moída o seu óleo e o seu carboidrato usando solventes químicos e alta temperatura. Em seguida, mistura-se uma solução alcalina para separar as fibras. Logo após, submete-se a um processo de precipitação e separação utilizando um banho ácido. Por último, vem um processo de neutralização com uma solução alcalina. Segue-se a uma secagem a altas temperaturas e à redução do produto a um pó. Esse produto, altamente manipulado, tem seu valor nutricional totalmente comprometido. As vitaminas se vão, mas os inibidores da tripsina permanecem firmes e fortes (Rackis, J. J. et al. The USDA trypsin inhibitor study. I. Background, objectives and procedural details. Qual Plant Foods Hum Nutr, v. 35, p. 232).
Não existe nenhuma lei no mundo que obrigue os alimentos à base de soja a exibir nos rótulos a quantidade de inibidores da tripsina. Também não existe nenhuma lei padronizando as quantidades máximas desse produto. Que conveniente!
O povo, coitado, só foi "treinado" para ficar de olho na quantidade de coleterol – essa, sim, presente em todos os rótulos. Uma substância natural e vital para o crescimento, desenvolvimento e bom funcionamento do cérebro e do organismo como um todo.
O povo nunca ouviu falar nos antinutrientes e inibidores da tripsina dos alimentos de soja.
A proteína texturizada de soja (proteína texturizada vegetal, carne de soja) tem ainda como agravante a adição de glutamato monossódico, no intuito de neutralizar o sabor do grão e criar um sabor de carne.
Alguns pesquisadores acreditam que o grande aumento das taxas de câncer de pâncreas e fígado na África se deve à introdução de produtos de soja naquela região (Katz, S. H. Food and biocultural evolution a model for the investigation of modern nutritional problems. Nutritional Anthropology, Alan R. Liss Inc., 1987 p. 50).
Soja transgênica
É outro ponto negativo da soja. Infelizmente, a soja produzida no Brasil hoje é quase toda modificada geneticamente.
Dica
Quando consumir soja, utilize apenas os derivados altamente fermentados, como o missô e o shoyu. Mesmo assim, muita atenção para os rótulos. Compre apenas se neles estiver escrito "fermentação natural" e se NÃO contiverem produtos como glutamato monossódico e outros ingredientes artificiais. Quando consumir tofu, certifique-se de lavá-lo com água corrente, pois grande quantidade dos antinutrientes ficam no seu soro.
*Texto adaptado de “Soja, a história não é bem assim”, de Alexandre Feldman, retirado de
http://www.enxaqueca.com.br em 26/2/2008.
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sexta-feira, 7 de março de 2014
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O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: A vingança de Aristóteles ESCRITO POR OLAVO DE CAR...: A vingança de Aristóteles ESCRITO POR OLAVO DE CARVALHO | 05 MARÇO 2014 ARTIGOS - CULTURA Se você freqüentou alguma dessas curiosa...
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A mobilização para a Terceira Guerra Mundial ESCRITO POR JEFFREY NYQUIST
ESCRITO POR JEFFREY NYQUIST | 05 MARÇO 2014
ARTIGOS - GLOBALISMO
ARTIGOS - GLOBALISMO
Os russos acreditam que o balanço do poder mudou a seu favor, e portanto podem agir impunemente.
“O intolerante e ciumento olho do Kremlin no final das contas pode apenas distinguir entre vassalos e inimigos. Se um país não desejar ser este, deve se reconciliar e tornar-se aquele”.
George F. Kennan
Comecei esta série de comentários dia 20 de janeiro com o artigo “Previsões para a Terceira Guerra Mundial”. Naquele primeiro texto, eu relatei como um conhecido grupo de astrólogos, xamãs e parapsicólogos russos previram o início da Terceira Guerra Mundial para março de 2014. E aqui estamos próximos ao início de uma séria crise que pode facilmente escalar para uma guerra mundial. Um leitor do meu blog recentemente observou: “Ou essa coisa escapou do controle de Moscou ou Moscou tem planos muito maiores no horizonte”.
Sim, as coisas escaparam do controle russo e planos maiores estão no horizonte. Isso é óbvio na invasão militar russa na Criméia. A esta altura, por que o Kremlin deveria se preocupar com uma demonstração aberta de violência contra os povos inocentes? O balanço militar já pendeu a favor da Rússia, porquanto a China está se preparando para a guerra contra o Japão no extremo oriente. Além disso, nossa prontidão militar [N.T.: dos EUA, país do autor] não está como deveria. (v. O fim do domínio militar americano: Hagel anuncia profundos cortes orçamentários para a defesa, incluindo aeronaves, navios, tropas e armas)
A América tem lutado uma guerra contra o terrorismo nos últimos doze anos. Ficamos distraídos e sem rumo. Nossa política militar passou longe de se preparar contra um grande adversário e, sendo assim, não estamos prontos. Além disso, que país europeu está preparado para enfrentar a Rússia? Apenas a Ucrânia está se preparando para lutar, e ela está em um patamar militar desesperadamente inferior.
O famoso desertor da KGB, Anatoliy Golitsyn, alertou para a estratégia de longo prazo de Moscou em 1984: “A dialética dessa ofensiva consiste em uma mudança calculada da velha e desacreditada prática soviética para um novo e ‘liberalizado’ modelo, com uma fachada social-democrata, com o objetivo de realizar a estratégia dos planejadores comunistas de estabelecer uma ‘Europa Unida’. No início, eles apresentariam uma variação da “democratização” checoslovaca de 1968. Numa fase posterior, mudarão para uma variação da encampação da Checoslováquia em 1948.” [in New Lies for Old. Em português Novas Mentiras no Lugar das Velhas: A Estratégia Comunista de Dissimulação e Desinformação].
Parece que estamos próximos dessa fase posterior. Os estrategistas em Moscou sabem que a revolta na Ucrânia deve ser colocada abaixo, independentemente do que venha a pensar o mundo. Os russos acreditam que o balanço do poder mudou a seu favor, e portanto podem agir impunemente. Evidentemente eles estão temerosos de que haja um “grande deslindar” da estratégia deles se eles não pegarem pesado com Kiev. Além da propaganda russa, aqueles que dizem que o Ocidente está por trás da liberdade ucraniana não conhecem o Ocidente e não conhecem a Ucrânia. O pior nessa incompreensão é que ela traz consigo um menosprezo à coragem e à articulação política dos patriotas ucranianos. Os melhores dentre eles sabem que não pode haver plena liberdade na Ucrânia sem haver liberdade na Rússia.
A verdadeira luta então é política. A verdadeira luta é pelo coração da Rússia. Os criminosos que governam a Rússia sobreviveram cometendo assassinatos. Eles perderão o poder apenas quando o povo russo estiver totalmente acordado. Aleksandr Solzhenitsyn disse uma vez que o caminho do assassinato é o caminho da mentira. Agora, então, estamos vendo os assassinos trabalhando e estamos a observar um desfile de mentiras. Veja com atenção se a mídia ocidental irá associar a causa patriótica ucraniana ao antissemitismo. Essa também é a retórica de um país que está se preparando para esmagar a Ucrânia.
E sim, o perigo de guerra é crescente. De acordo com oficiais ucranianos, as tropas russas já ocuparam a Crimeia. A manchete da Fox News diz: Ucrânia acusa Rússia de ‘invasão militar’ após homens armados tomarem aeroportos. Embora oficiais russos neguem ou mesmo se recusem a comentar quando questionados sobre a invasão, o Ministro do Interior ucraniano Arsen Avakov declarou publicamente: “Só posso descrever isso como uma invasão militar de ocupação”. De acordo com a CNN, a Ucrânia mobiliza tropas após a ‘declaração de guerra’ da Rússia: “Kiev mobilizou tropas e convocou os militares da reserva em uma rápida escalada da crise que suscitou o temor de um conflito”.
Enquanto isso, a 20ª e a 48ª divisões do exército russo se preparam para invadir o leste ucraniano. Ao mesmo tempo, o Secretário de Estado John Kerry viajou para Kiev e afirmou que potências estrangeiras estão considerando sanções econômicas à Rússia. “Todas elas”, disse Kerry. “Cada uma delas está preparada para tomar medidas extremas para isolar a Rússia no que diz respeito a essa invasão. Elas estão preparadas para levar as sanções a cabo e estão preparadas para isolar a Rússia economicamente”, completou.
Não nos apressemos, contudo. Há de se considerar as muitas cartas a serem jogadas pela Rússia: as tropas americanas dependem da Rússia para manter sua linha de suprimentos no Afeganistão. A Alemanha depende do gás natural russo para aquecimento no inverno. Sanções podem não ser uma solução prática. E também há a China no front. Em janeiro, o vice-Ministro da Defesa russo Pavel Popov alertou que uma guerra no Pacífico envolvendo EUA, Japão e China estava “a algumas semanas de distância”.
Não se pode descartar uma ofensiva maciça e coordenada pela Rússia e pela China, ou uma escalada de ‘terrorismo cinza’[1] com um ataque nuclear em Nova York. Qualquer movimento nesse aspecto é digno de mencionar. É difícil dizer exatamente qual será a jogada.
Terminarei com uma citação de Golitsyn: “Daqui a não muito tempo, os estrategistas comunistas podem ficar persuadidos de que a balança pendeu irreversivelmente a seu favor. Nesse caso, eles podem decidir pela ‘reconciliação’ sino-soviética. A estratégia da tesoura daria lugar à estratégia ‘de um só punho fechado’. Nesse ponto, a mudança na balança político-militar seria evidente para todos.”
[1] N.T.: O ‘terrorismo cinza’, conforme apontado pelo próprio Nyquist em outra ocasião, é uma tática descrita pelo desertor do serviço de inteligência militar soviético russo (GRU), Viktor Suvorov, no 15º capítulo do livroSpetsnaz: A história secreta por trás da força especial russa. Nessa tática, leva-se a cabo “uma série de operações terroristas de pequeno e grande porte com o propósito de, antes de a ação militar começar, enfraquecer a moral inimiga criando uma atmosfera de suspeita, medo e incerteza, além de desviar a atenção do exército e da polícia inimiga para um vasto e variado número de alvos”. De acordo com Suvorov: “O principal método aplicado nesse estágio é o ‘terrorismo cinza’”. Trata-se de um tipo de terrorismo que é levado a cabo “em nome de grupos extremistas já existentes e não necessariamente conectados à União Soviética ou em nome de organizações fictícias”.
Tradução: Leonildo Trombela Junior
http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/15009-a-mobilizacao-para-a-terceira-guerra-mundial.html
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A vingança de Aristóteles ESCRITO POR OLAVO DE CARVALHO
ESCRITO POR OLAVO DE CARVALHO | 05 MARÇO 2014
ARTIGOS - CULTURA
ARTIGOS - CULTURA
Se você freqüentou alguma dessas curiosas instituições que no Brasil se chamam “escolas”, com certeza aprendeu que na Renascença o pensamento moderno dissipou as trevas medievais, colocando a ciência no lugar de uma névoa de superstições e crendices, como a magia, a alquimia e a astrologia.
Se chegou à universidade, então, adquiriu a certeza absoluta de que foi isso o que aconteceu.
Pois é, aprendeu tudo errado.
O assalto moderno ao pensamento escolástico predominante na Idade Média começou justamente trazendo de volta as práticas mágicas que a escolástica havia expulsado dos domínios da alta cultura.
Os pioneiros da modernidade – Tommaso Campanella, Giordano Bruno, Pietro Pomponazzi, Lucilio Vanini, entre outros -- não só eram crentes devotos das artes mágicas, mas sua revolta contra a escolástica baseou-se essencialmente no desejo de colocá-las de novo no centro e no topo da concepção do mundo.
O advento da física matematizante e mecanicista de Descartes e Mersenne, em seguida, voltou-se muito menos contra a escolástica do que contra essa primeira leva de pensadores modernos, e nesse empreendimento serviu-se amplamente de argumentos aprendidos da escolástica.
A única diferença substantiva entre o mecanicismo de Descartes-Newton e a escolástica é que esta última, seguindoAristóteles, não apostava muito no método matemático, cujo repentino sucesso a pegou desprevenida e desarmada.
A física aristotélico-escolástica era baseada nas qualidades sensíveis dos corpos, das quais ela obtinha, por abstração, os seus conceitos gerais. A ciência moderna desinteressou-se da “natureza” dos corpos e concentrou-se no estudo das suas propriedades mensuráveis. Daí resultou a concepção mecanicista, na qual todos os processos naturais se reduziam, em última análise, a movimentos locais e obedeciam a proporções matemáticas universalmente válidas.
No mais, o mecanicismo cartesiano concordava em praticamente tudo com a escolástica, especialmente no tocante às provas da existência de Deus e da alma, bem como à liberdade humana.
Hoje sabe-se que Descartes e seu amigo Marin Mersenne não estavam interessados em destruir a escolástica, mas em salvá-la da contaminação mágico-naturalista para a qual a antiga física das “qualidades” deixava o flanco aberto.
O mundo, porém, dá voltas.
Aristóteles não levava a sério o método matemático porque não acreditava que nada na natureza se conformasse exatamente a qualquer medição ou regularidade inflexível. Para ele, o método certo para o estudo da natureza era a dialética, que não leva a conclusões lógicas perfeitas e acabadas, mas somente a probabilidades razoáveis.
O desenvolvimento da física quântica, no século XX, mostrou que as leis inflexíveis da física newtoniana só valiam para o quadro das aparências macroscópicas, mas que a matéria, na sua constituição mais íntima, admitia irregularidades e imprevistos que só podiam ser apreendidos numa ótica probabilística.
Aristóteles, portanto, não estava realmente errado. Apenas ele não tinha os instrumentos matemáticos para expressar numa linguagem quantitativa a sua noção de um universo probabilístico. Esses instrumentos, por ironia, vieram a ser criados justamente pela ciência moderna que desbancou temporariamente a física aristotélica. Sem a arte do cálculo, descoberta por Newton e Leibniz, a física quântica seria impossível, mas desde o advento desta última o abismo que separava o probabilismo aristotélico da física matematizante foi transposto. Um pouco mais adiante, uma releitura mais atenta da “Física” de Aristóteles mostrou nela, por baixo de erros de detalhe (por exemplo, quanto às órbitas planetárias), uma metodologia científica geral bastante fecunda e compatível com as exigências modernas. Na celebração dos 2400 anos do seu nascimento, em 1991, Aristóteles provou que ainda era até mais popular entre os cientistas do que entre os filósofos de ofício (V. a antologia da Unesco, Penser avec Aristote, Paris, Eres, 1991). E, no livro “O Enigma Quântico”, o físico Wolfgang Smith demonstrou que todas as chaves conceptuais para uma fundamentação filosófica da física quântica já estavam dadas com séculos de antecedência na escolástica de Sto. Tomás de Aquino. Era a vingança completa.
Não há um só historiador das ciências, hoje em dia, que ignore que foi exatamente assim que as coisas se passaram. Mas nas universidades brasileiras parece que essas novidades velhas de meio século ainda não chegaram.
***
A mídia brasileira, a mesma que escondeu por dezesseis anos a existência da mais poderosa organização política que já existiu no continente, levou mais de uma semana para admitir a realidade do massacre que estava e está ocorrendo na Venezuela, e mesmo assim o noticiou com discrição monstruosamente desproporcional com a gravidade dos acontecimentos. Acreditar que a Folha, O Globo e o Estadão pratiquem algo que mereça mesmo figuradamente o nome de “jornalismo” é apenas uma superstição residual. É a perna que continua se mexendo depois que o sapo morreu. Prefiro ouvir a www.radiovox.org.
***
Fingindo provar o que dissera, o sr. Leandro Dias, aqui refutado no meu último artigo, colocou na Carta Capital trêslinks de textos meus, na clara expectativa de que o leitor se satisfizesse com isso e não fosse averiguá-los – pois em nenhum dos três havia a menor menção ao sr. George Soros como “marxista cultural”, que ele me atribuía. Proponho a mudança do nome da revista para Carta Capetal.
Publicado no Diário do Comércio.
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quinta-feira, 6 de março de 2014
Julio Severo: George Soros investiu pesadamente na crise da Ucrâ...
Julio Severo: George Soros investiu pesadamente na crise da Ucrâ...: George Soros investiu pesadamente na crise da Ucrânia Bilionário esquerdista quer a intervenção da União Europeia Aaron Klein Comen...
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