terça-feira, 25 de agosto de 2015

Hoje é dia de jejum, Pavitropana jejum de Ekadasi 18 (putrada ekadasi) 25/08/2015


Pavitropana jejum de Ekadasi 18


                   Maharaja Yudhisthira disse:

                   -Ó Madhusudanapor favor seja misericordioso comigo e descreva o jejum (Ekadasi) que ocorre durante o quarto-crescente do mês Sravana (julho/agosto).

                   O Senhor Supremo Sri Krishna respondeu:

                   -Sim, ó rei, narrarei com alegria estas glórias para você, porque simplesmente por ouvir sobre este jejum (Ekadasi) sagrado, a pessoa obtém o mérito da execução de um Asvamedha-ygna.

                   No começo da Dvapara-yuga vivia um rei chamado Mahijita, o qual governava o reino de Mahismati-puri. Devido a não ter filhos, todo seu reino parecia-lhe completamente triste. Um homem casado que não tem filhos não é feliz nem nesta vida nem na próxima (nota 1). Por muito tempo o rei tentou em vão obter um herdeiro. Vendo que sua idade avançava o rei Mahijita tornava-se cada vez mais ansioso. Um dia ele disse na assembléia de seus conselheiros:

                   -Não cometi pecados nesta vida, e não há dinheiro ilegal no meu tesouro. Nunca usurpei as oferendas aos semideuses ou brahmanas. Quando me ocupei em guerrear e conquistar reinos, eu segui as regras e regulações da arte militar, e tenho protegido meus súditos como se eles fossem meus próprios filhos. Eu puni até meus parentes caso eles desobedecessem a lei, e se meu inimigo fosse gentil e religioso eu lhe dava as boas vindas. Ó almas duas-vezes nascidas, embora eu seja um seguidor fiél e religioso dos padrões védicos, mesmo assim minha casa não tem filhos. bondosamente digam-me a razão para isto.

                   Ouvindo isto, os conselheiros brahmanas do rei discutiram o assunto entre eles, e com o propósito de beneficiar o rei, eles visitaram vários asramas de renomados sábios. por fim eles chegaram em um sábio que era austero, puro, auto-satisfeito e que estava observando estritamente o voto de jejum. Seus sentidos estavam completamente sob controle, ele tinha conquistado sua ira e era experto em executar seu dever ocupacional. Na verdade, este grande sábio era experto em todas as conclusões dos vedas e tinha prolongado sua duração de vida como a mesma do senhor Brahma. Seu nome era Lomasa rsi e ele conhecia o passado, presente e futuro. Após a passagem de uma Kalpa (nota2), um cabelo costumava cair da sua cabeça.

Todos os conselheiros brahmanas do rei aproximaram-se com muita alegria um a um para oferecer seus humildes respeitos.

                   Cativados por esta grande alma, os conselheiros do rei Mahijita ofereceram reverências a ele e disseram mui respeitosamente:

                   -Ó sábio, somente devido a nossa grande boa fortuna nos foi permitido vê-lo.

                   Lomasa rsi viu eles curvarem-se e respondeu:

                   -Bondosamente, deixem-me saber por que vocês vieram aqui; por que vocês estão me glorificando? Farei tudo o que puder para resolver seus problemas, pois sábios como eu só tem um interesse: ajudar os outros. Não tenham dúvidas disto (nota 3).

                   Os representantes do rei disseram:

                   -Nós viemos até aqui, ó sábio exaltado, para pedir a sua ajuda na solução de um problema muito sério. Ó sábio, você é como o senhor Brahma. Na verdade, não há sábio melhor em todo mundo. Nosso rei, Mahijita, não tem filhos, embora ele nos tenha sustentado e protegido como se fossemos seus filhos. Vendo-o tão infeliz devido a não ter filhos, nós ficamos mui pesarosos, e portanto, ó sábio, entramos na floresta para executar severas austeridades. Por nossa boa fortuna encontramos por acaso com você. Simplesmente pela sua audiência (darshana) os desejos e atividades de todos tornam-se bem sucedidos. Assim, pedimos humildemente que nos diga como nosso bondoso rei pode obter um filho.

                   Ouvindo o apelo sincero deles, Lomasa rsi absorveu-se em meditação profunda por um momento e logo compreendeu a vida anterior do rei. Então ele disse:

                   -Na vida passada seu governante era um mercador, e achando que sua riqueza era insuficiente, ele cometeu ações pecaminosas. Ele viajou por muitas vilas para negociar suas mercadorias. Uma vez ao meio-dia, no dia após o jejum (Ekadasi) que acontece durante o quarto-crescente do mês Jyestha, ele sentiu sede enquanto viajava de um lugar para outro. Ele chegou a um belo açude nos arredores de uma vila, mas bem na hora que estava prestes a beber água no açude, chegou ali uma vaca com seu bezerro recém-nascido. Estas duas criaturas estavam também muito sedentas devido ao calor, porém quando a vaca e o bezerro começaram a beber água, o mercador rudemente empurrou-os para o lado e egoisticamente saciou sua própria sede. Esta ofensa contra a vaca e seu bezerro, resultou em seu rei ficar agora sem um filho. No entanto, as boas ações que ele executou em sua vida anterior deram-lhe o domínio sobre um reino sem perturbações.

                   Ouvido isto, os conselheiros do rei responderam:

                   -Ó renomado rsi, ouvimos dizer que nos vedas descreve-se como alguém pode nulificar os efeitos dos pecados passados conseguindo méritos. Seja bondoso e nos dê alguma instrução para que os pecados de nosso rei possam ser destruídos, por favor conceda-lhe a sua misericórdia para que um príncipe nasça em sua família.

                   Lomasa rsi disse:

                   -Existe um jejum (Ekadasi) chamado Putrada, o qual ocorre durante o quarto-crescente do mês Sravana. Neste dia todos vocês, incluindo seu rei, devem jejuar e permanecer acordados todo noite, seguindo estritamente as regras e regulações. Então vocês devem dar todo mérito por esse jejum ao rei. Se vocês seguirem estas minhas instruções, ele certamente será abençoado com um esplêndido filho.

                   Todos os conselheiros do rei ficaram muito contentes em ouvir estas palavras de Lomasa rsi, e todos eles ofereceram-lhe suas reverências agradecidos. Então com os olhos brilhando de felicidade eles voltaram para casa.

                   Quando chegou o mês de Sravana, os conselheiros do rei lembraram-se das palavras de Lomasa rsi, e sob a direção deles todos os habitantes de Mahismati-puri, juntamente com o rei, jejuaram. E no dia seguinte (Dvadasi), os habitantes ofereceram submissamente ao rei o mérito obtido. Pela força de todo este mérito, a rainha ficou grávida e eventualmente deu luz a um filho muito belo.

                   -Ó Yudhisthira, o Senhor Krishna concluiu, o jejum (Ekadasi) que ocorre durante o quarto-crescente do mês Sravana tornou-se, com razão, famoso como Putrada(que concede um filho). Quem quer que deseje felicidade neste mundo e no próximo, certamente deve jejuar de todos cereais e leguminosas neste dia santo. Realmente, Qualquer pessoa que simplesmente ouça as glórias do Putrada Ekadasi, livra-se completamente de todos os pecados e é abençoado com um bom filho, subindo ao céu após a morte.

                   Assim acaba a narração das glórias do Sravana-sukla Ekadasi, ou Putrada Ekadasi do Bhavisya-uttara Purana.
                             
-NOTAS-

1) A palavra sânscrita para "filho" é putraPu é o nome de um inferno em particular e tra significa "salvar". Assim a palavra  putra significa a pessoa que salva alguém do infernopu. Portanto, todo homem casado deve gerar pelo menos um filho e educá-lo espiritualmente, então o pai será salvo de uma condição infernal de vida. No entanto, esta injunção não se aplica aos devotos sérios do Senhor Vishnu ou Krishna, pois o Senhor torna-se seus filhos, pai e mãe.

   Sobre este assunto, Canakya Pandita declara o seguinte:

   "A verdade é minha mãe, conhecimento meu pai, o dever ocupacional meu irmão, a bondade meu amigo, tranquilidade minha esposa e o perdão meu filho. Estes são os seis membros da minha família."

   Dentre as vinte e seis principais qualidades de um devoto do Senhor, perdão é a principal. Portanto os devotos devem fazer um esforço extra para desenvolver esta qualidade. Acima Canakya Pandita diz que o perdão é meu filho, portanto o devoto do Senhor, muito embora possa estar no caminho da renúncia, pode observar o Putrada Ekadasi e orar para obter este tipo de filho.

2) Uma kalpa, ou doze horas do senhor Brahma é igual a 4.320.000.000 anos.

3) Lomasa rsi tem todas as boas qualidades porque é um devoto do Senhor Supremo. Como se afirma no Srimad-Bhagavatam (5.18.12): "Naquele que o serviço devocional a Sri Krishna é resoluto, todas as boas qualidades de Krishna e dos semideuses manifestam-se consistentemente. Entretanto, aquele que não tem devoção pela Suprema Personalidade de Deus, não tem boas qualificações porque está ocupado em especulação mental na existência material, a qual é o aspecto externo do Senhor."
                                                                                   -FIM-
                    


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Para saber tudo sobre Jejum ou ekadasi clique nos links abaixo:
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Suta Goswami disse:  "Existem doze meses num ano, e dois Ekadashis em cada mês.  Portanto há vinte e quatro Ekadashis num ano completo, e num ano bi-sexto temos dois Ekadashis a mais.  ó grandes sábios, por favor ouçam atentamente enquanto declaro para vós os nomes destes auspiciosos Ekadashis.  São Utpanna, Mokshada, Saphala, Putrada, Sat-tila, Jaya, Vijaya, Amalaki, Papamocani, Kamada, Varuthini, Mohini, Apara, Nirjala, Yogini, Padma (Devashayani), Kamika, Putrada, Aja, Parivartini, Indira, Papankusha, Rama e Haribodhini (Devotthani).  Os dois Ekadashis extras, que ocorrem durante o ano bi-sexto, se chamam Padmini e Parama.

ó sábios, quem ouve sobre estes Ekadashis irá saber como observá-los corretamente.  Cada Ekadashi concede determinadas bençãos ao fiel observador.

Quem está fisicamente incapacitado de jejuar no Ekadashi poderá ler as glórias de cada Ekadashi quando ocorrer e recitar todos os nomes dos Ekadashis; assim conseguirá a mesma meta que a pessoa que observa o voto completo de Ekadashi."

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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Por que o sertaNOJO é uma MERDA?



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Jorge e Mateus / Pobreza poética.



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Os quatro pilares da Educação




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Escala madurez social Vineland





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Escala de comportamento adaptativo





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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sou Bacharel em filosofia,e tenho R2 em filosofia . Posso fazer segundas...



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Os frutos podres da pedagogia de Paulo Freire


O artigo desta quinta-feira do Carlos Ramalhete fala sobre o nosso Patrono da Educação, Paulo Freire, de quem ser conterrâneo não me causa orgulho. As contundentes e verdadeiras palavras do articulista da Gazeta do Povo merecem ser lidas e meditadas: para que nós comecemos ao menos a reconhecer os erros passados, a fim de iniciarmos com eficácia o seu (lento e necessário) processo de correção.
Só o que fez este triste patrono foi descobrir que o aluno é um público cativo para a doutrinação marxista. A educação deixa de ser uma abertura para o mundo, uma chance de tomar posse de nossa herança cultural, e passa a ser apenas a isca com a qual se há de fisgar mais um inocente útil para destruir a herança que não conhece.
As matérias pedagógicas da licenciatura resumem-se hoje à repetição incessante, em palavras levemente diferentes, das mesmas inanidades iconoclastas. Os cursos da área de Humanas, com raras exceções, são mais do mesmo, sem outra preocupação que não acusar aquilo que não se dá ao aluno a chance de conhecer. O que seria direito dele receber como herança.
Os comentários sobre este assunto, como de costume, podem ser enviados à Gazeta do Povo. E, ainda, sob uma ótica mais especificamente católica, vale ler o sempre oportuno Dom Estêvão falando sobre o método Paulo Freire de alfabetização, de quem destaco:
Não há dúvida de que todo mestre há de ser aberto à aprendizagem de novas e novas verdades, como também à reformulação de seus conceitos; o progresso no saber é-lhe muitas vezes ocasionado pelo convívio com os próprios alunos.
Isto, porém, não quer dizer que o professor se deva julgar tão educando quanto o próprio discípulo.  Um tal esvaziamento do conceito de mestre vem a ser nocivo aos alunos, pois estes precisam de sentir firmeza e segurança no seu orientador.  A profissão da verdade deve ser efetuada com desassombro e sem subterfúgio, mas também com humildade.  Pelo fato de ter descoberto a verdade sobre tal ou tal assunto, o mestre é devedor em relação aos seus alunos, e deve pagar-lhes a dívida, comunicando e demonstrando a verdade; proponha os pontos certos e indubitáveis como certos, e os pontos ainda discutíveis como discutíveis.  Esta oferta da verdade, longe de ser desrespeito ao próximo, é precioso serviço prestado ao mesmo.
Por isto também não se pode aceitar a frase: “Ninguém educa ninguém” (Pedagogia do Oprimido, p. 79).  Na verdade, os homens são dependentes uns dos outros para eduzir (educere > educar) as virtualidades latentes no seu íntimo.  Em geral, são os pais, no lar, e os mestres, na escola, que educam os mais jovens; afirmar isto não significa “estar a serviço de algum sistema político opressor”.  O desempenho da autoridade não é algo de vergonhoso que se deva banir, mas, ao contrário, é um serviço que não se pode extinguir e que faz eco às palavras de Cristo: “O Filho do Homem veio não para ser servido, mas para servir” (Mc 10,45).
A semeadura já dura décadas, a colheita já foi realizada por diversas vezes, e a péssima qualidade destas safras já se nos revela mais do que evidente. O Brasil merece mais que isso. Já passou da hora de lançarmos fora estas sementes de joio e passarmos a investir em uma educação verdadeiramente de qualidade: uma educação que possa promover um desenvolvimento integral e (este sim!) verdadeiramente libertador do ser humano, ao invés de transformá-lo em marionete de um processo revolucionário cuja existência ele não é sequer capaz de perceber.

fonte: http://www.deuslovult.org/2012/10/18/os-frutos-podres-da-pedagogia-de-paulo-freire/

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Como tirar parafuso quebrado - Dica Jogo Rápido

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