Os mongóis eram um povo pastoral nômade que amava a paz, e se mantiveram pacíficos até serem provocados por incursões muçulmanas em sua terra natal. Antes do Islã, não há registro de uma invasão mongol em um lugar sequer, nem ouvimos falar da selvageria mongol. Mas quando os mongóis foram provocados pelos muçulmanos, seus instintos de auto-preservação foram despertados e eles mataram seus algozes muçulmanos aos milhões - literalmente em Tabriz, Shiraz e Bagdá.
Inicialmente, os mongóis se abstiveram de usar os mesmos métodos que os muçulmanos usavam contra eles como torturar, mutilar ou aleijar os inimigos. Mongóis capturados foram arrastados pelas ruas e mortos por esporte e para entreter os moradores da cidade. Para começar, os mongóis não participaram das exibições horrendas das quais governantes muçulmanos recorriam frequentemente para provocar medo e desencorajar os mongóis - nenhuma das práticas patenteadas de mutilação e tortura islâmica que haviam acontecido sob o domínio muçulmano aconteceu inicialmente em Bukhara ou Samarkand quando foram invadidas pelos mongóis. Somente depois que os mongóis foram provocados pela tortura muçulmana como estiramento, emasculação, corte do ventre e esquartejamento, foram os mongóis capazes de retribuir a crueldade de seus inimigos muçulmanos a altura, o que levou ao abate massivo de muçulmanos pelos mongóis em Bagdá.
O líderes do ocidente poderiam aprender muito com os mongóis, os únicos na História a terem chegado o mais perto de destruir o Islã. O fracasso dos mongóis em fazê-lo foi devido ao fato de que embora eles detestassem os muçulmanos, eles não perceberam que a brutalidade desses se originou do Islã e, por ironia do destino, os mongóis se abraçaram ao Islã para se tornarem parte da psique muçulmana a mesma que eles detestavam com tanto afinco antes de tudo.
Qualquer um que queira lutar contra os muçulmanos, precisa entender o Islã, e precisa lutar contra o Islã e não apenas com os seus praticantes - os muçulmanos. Ou então, como os mongóis, depois de derrotar os muçulmanos no campo de batalha, esse líder acabará abraçando o Islã e se tornará parte do problema que ele começou a combater. A luta se dá na cultura e no campo de batalha, aquele que ignorar tal fato estará fadado a fracassar.
Tradução: Jay Messi
Revisão: Rodrigo Carmo
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação - Prof. Carlinhos Costa
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Métodos de Alfabetização. Método Global x Método Fônico
04/12/2015
Os métodos de alfabetização podem ser divididos em 2 grandes grupos: métodos sintéticos e métodos analíticos.
Métodos Sintéticos
Os Métodos sintéticos consideram das partes para o todo, privilegiam as correspondência fonográficas, para este grupo de método, propõe-se um distanciamento da situação e do uso do significado, para a promoção de estratégias de analises do sistema de escrita, espera-se que criança primeiramente aprenda a codificar e decodificar o código alfabético para depois compreender o texto.
Esta vertente compreende:
- Método alfabético – que toma como unidade a letra;
- O método fônico – que toma como unidade o fonema
- O Método Silábico -que toma como unidade um segmento fonológico mais facilmente pronunciável, a sílaba. (Aqui devemos ressaltar que o nosso código de escrita é alfabético e sua menor unidade é o fonema e não a sílaba)
O Método Sintético consiste em sintetizar sequências, dados ou átomos componentes. O método de recitação do bê-a-bá encaixa-se nesse tipo. Mostrar primeiro as letras e ensinar suas correspondências com sons e depois ensinar a compor com elas as sílabas e palavras.
Método Analítico
OS MÉTODOS ANALÍTICOS partem do todo para as partes e procuram romper radicalmente com o principio da decifração. São conhecidos como método global, o da sentenciacão e o de palavração.
Assim nesta metodologia global espera-se que o processo de imersão, tomando como unidades a palavra, a frase e o texto, as crianças possam realizar posteriormente uma analise de unidades menores da língua.
Este parte das sequências completas, sendo a tarefa da criança analisar e identificar os átomos.
Mostrar primeiro palavras ou frases e ensinar a identificar nelas as unidades componentes as letras e os sons que lhes correspondem.
Os 4 Métodos Sintéticos
Pesquisas históricas permitem supor que os primeiros métodos utilizados na alfabetização eram os sintéticos. Vários são usados até os dias de hoje. Métodos sintéticos pressupõe que a compreensão do sistema de escrita se da sintetizando – juntando unidades menores relacionando a fala com a representação escrita. Dependendo do método esta unidade pode ser a letra, a silaba ou o fonema, que se juntam para formarem as palavras o que leva a decodificação ou decifração (Frade 2005 ).
Método Alfabético
Segundo Frade (2005), este é o mais antigo entre métodos sintéticos usados no Brasil, consiste em agrupar as letras do alfabeto formando as silabas ou partes destas que formariam as palavra.
Os aprendizes teriam que decorar o alfabeto letra por letra para depois formarem as sílabas ou outro seguimento das palavras, para depois compreenderem que estes poderiam se transformar em palavras.
Depois criou se a soletração, as crianças decoravam as combinações e cantavam (be-a-ba, be-e-be, etc.) e soletrando para tentar decifrar a palavra bolo: “be-o-bo, ele-o-lo = bolo”.
Este recurso era muito penoso, tente imaginar a abstração necessária ao aprendiz, para retirar o excesso de sons na palavra que se soletra assim: “bê-a-ba, ene-a-na, ene-a-na = banana”.
Métodos Fônicos
O Método Fônico parte do principio de que é necessário ensinar as crianças as relações entre Grafemas e fonemas ( letras e sons), para que se relacione a palavra falada com a escrita. No método fônico sua unidade mínima é o Fonema.
No método fônico ensina-se primeiro as vogais suas formar e seus sons. Depois as consoantes, começando pelas consoantes fricativas nas suas formas regulares, aqueles que podem ter seu som prologado (F, G, J, Z,X e as nasais M , N).
Cada letra é aprendida como um som e juntando este som com outro CVC (consoante/vogal ou vogal/vogal) pode formar silabas e palavras. Aprender a relação grafem/fonema é o principal objetivo.
Para Frade 2005, O Método fônico traz algumas vantagens e desvantagens. Nos casos em que realmente há uma correspondência direta entre um fonema e sua representação escrita, os aprendizes irão decifrar rapidamente, desde que entendam esta relação e decorem as correspondência, estas correspondência direta seriam p e b, v e f, t e d. Estas letras representam apenas um fonema e mais nenhum outro, não oferecendo maior dificuldade na decodificação e codificação.
No nosso alfabeto temos 28 letras e 32 fonemas, algumas letras podem representar mais de um som (fonema) ou pode sofrer variação na pronuncia ou nuanças dependendo da região do pais. Por exemplo a letra Scorresponde a diferentes fonemas, conforme sua posição na palavra (sapato, casa) ou o fonema pode ser representado por outras letras como o som de /S/ em Cenoura, laço e dígrafos como assar, descer, excelente. Para Frade 2005, nestas condições o principio da relação direta da fala com a escrita não se aplica a maioria dos casos.
Para resolver este problema foram criados variações do método fônico, o que difere um modelo de outro é maneira de apresentar os fonemas: a partir de uma palavra significativa, uma palavra vinculada a uma imagem, que visava representar uma onomatopeia (por exemplo uma mangueira jorrando agua , que tinha o formato da letra J), parte de figuras de animais ou pessoas produzindo determinados sons e as palavras-chave, dando ênfase ao som inicial. Outras variantes apelam para a via auditiva para depois codificar cada som e sua relação fonema/grafema.
Aplicações mais recente do método fônico preconizam a apresentação das vogais e, depois, as consoantes, com blocos de atividades especificas a serem apresentadas após a exposição de cada som, a repetição do seu nome e seu som. Por exemplo no livro Método Fônico (CAPOVILLA & SEABRA, 2007) trabalha com blocos de atividades para cada letra com palavras e lacunas a serem completadas com a letra que está sendo trabalhada.
Segundo (CAPOVILLA & SEABRA, 2007) o método fônico deve ser introduzido de modo gradual com complexidade crescente, as letras devem ser introduzidas sempre enfatizando a relação grafema/fonema. Para os autores é fundamental apresentar as crianças o nome e sons das letras, pedindo para que elas repitam em voz alta.
O Método Fônico apresentado pelo Prof. Carlos Nadalin, sob a supervisão do Prof. Luiz Carlos Faria da Silva e José Morais[Link Luiz e Morais] é feito um trabalho de consciência fonológica, quando somente no final do Curso é apresentado para as crianças o alfabeto e suas relação grafema fonema, perfazendo todo um percurso pela via auditiva.
Como dito anteriormente no método fônico se inicia a apresentação das letra pela vogal A, apresentando suas varias formas de escrita (maiúscula, minúscula, bastão e cursiva)
O autor sugere que apresente para a criança figuras de objetos que tem seu som inicial relacionado com a letra a ser trabalhada: Amendoim, ovo, abridor, abajur, fosforo, gravata… Conforme a ilustração.
Uma outra atividade é pedir para que o aluno complete as palavras:
Atividades como formas geométricas com palavras escrita dentro destes e pedir que o aluno pinte a figura que contem a palavra que inicia coma letra que está sendo trabalhada.
Método Silábico
O Método silábico integra os métodos sintéticos, que vai da parte para o todo, a silabação. No Método silábico, a principal unidade a ser trabalhada com a criança é a sílaba. Em varias cartilhas o trabalho inicial se concentra nas vogais e seu encontros com as demais letras do alfabeto, também partindo do mais simples par ao mais complexo.
As palavras são trabalhadas sistematicamente em famílias silábicas, o método permite que se formem palavras apenas com as silabas apresentadas anteriormente, formando posteriormente pequenos textos e frases.
Veja abaixo um exemplo da Cartilha Caminho Suave:
Cartilha Sodré trabalhava mais de uma silaba em cada lição, tendo em comum com as outras cartilhas textos que procuram enfatizar as silabas a serem trabalhadas.
No método silábico acredita-se que ele é um facilitador da aprendizagem, é que quando falamos pronunciamos sílabas e não sons separados, assim suprime a necessidade do aluno transformar letra ou fonemas em silabas, como no método da soletração (alfabético) ou no fônico.
A consciência de silabas a criança aprenderá com muita facilidade, isso não quer dizer que as instruções fônicas, a consciência fonêmica com instruções explicitas deve ser ignorado (FRADE, 2005).
Seabra AG, Capovilla FC. 2010 relatam em suas observações que:
Apesar das criticas ao método fônico por parte dos defensores dos métodos analíticos, em especial o método global, métodos que partem do todo para as partes, estudos recentes reforçam eficácia do método fônico, portanto, no Brasil estes estudos são ignorados e combatidos, tanto na graduação quanto na pós-graduação e o método global é difundido como eficaz e moderno.
Estudos tem evidenciado a superioridade do método fônico, Gersten et al relatam os benefícios de longo prazo em uma alfabetização com instruções fônicas, os benefícios foram evidenciados em termos de menor repetência ao logo das series escolares e maior aceitação no ensino superior.
A decodificação fonológica proporciona ao aluno o autoensino, após dominar a está habilidade básica de decodificação é pré-requisito para com a pratica se tornar um leitor autônomo fluente.
Métodos Analíticos
Estes métodos partem do todo para as partes, estes métodos priorizam a compreensão, trabalham dom diversos pressupostos. Frade 2005 destaca 5 pontos comuns entre os defensores dos métodos analíticos:
- a linguagem funciona como um todo;
- existe um princípio de sincretismo no pensamento infantil: primeiro percebe-se o todo para depois se observar as partes;
- os métodos de alfabetização devem priorizar a compreensão;
- no ato da leitura, o leitor se utiliza de estratégias globais de reconhecimento;
- o aprendizado da escrita não pode ser feito por fragmentos de palavras, mas por seu significado, que é muito importante para o aprendiz;
- a escola tem que acompanhar os interesses, a linguagem e o universo infantil e, portanto, as palavras percebidas globalmente também devem ser familiares e ter valor afetivo para a criança.
Vemos, então, por que os métodos analíticos priorizam como unidade a palavra, a frase ou o texto.
Método Global
No método global ou ideovisual, pressupõe que aquisição da leitura e da escrita se dê pela identificação visual da palavra. Apesar de haver outros métodos analítico , como o de:
- palavração
- Sentenciação
O global ou ideovisual é o mais difundido, desenvolvido provavelmente no século XVII.
Esta metodologia pressupõe que é mais fácil ensinar a palavra como um todo, sem focalizar unidades menores, pressupõe que a forma global das palavras forneça dicas importantes aos leitores iniciais.
Para os defensores do método global, o conhecimento da relação grafema/fonema seria adquirido naturalmente pelo aprendiz, após o reconhecimento total da palavra estar estabelecido.
Nas concepções de Bem Goodman e Frank Smith, considera-se que a aquisição da leitura e da escrita só pode ocorrer a partir de unidades que sejam significativas à criança.
Em geral métodos globais ou ideovisuais partem de unidades como:
- palavras;
- textos;
- parágrafos;
- sentenças (frases);
- ou palavras-chave (como o método Paulo Friere).
A partir destas unidades maiores espera-se que o aprendiz chegue a compreensão de unidades menores sem a necessidade de uma instrução explicita.
Seabra AG, Capovilla FC. 2010 Elencam alguns dos princípios do método global:
- A leitura é compreendida como atribuição de sentido e interação entre o leitor e texto; a leitura não deve ser focada na decifração;
- A leitura é um “jogo de adivinhação psicolinguística“21. As crianças devem ser estimuladas a adivinhar o que está escrito a partir de pistas contextuais;
- A aprendizagem da leitura deve ocorrer a partir de unidades maiores que sejam significativas para a criança (palavras, sentenças, textos), com incentivo à associação direta entre palavras e significados.
Método de palavração e de Sentenciação
O Método de palavração enfatiza a palavra, neste método a palavra é decomposta em silabas,
neste método se difere do método silábico, as palavras são aprendidas globalmente, as palavras são trabalhadas em contexto, não obedece ao principio do mais fácil para o mais difícil. O importante é que a palavra tenha significado para o aluno.
Neste método as crianças aprendem a reconhecer as palavras pelas visualização e pela sua forma gráfica. Defendem a memorização da palavra. São apresentado as crianças figuras com as palavras correspondentes para facilitar a memorização.
Presenta como principal desvantagem as dificuldades para reconhecer palavras novas.
No Método de sentenciação, a unidade é a sentença , que depois de reconhecida globalmente e compreendida é decomposta em palavras e depois em silabas.
Método Global de contos
Neste método a unidade tomada como partida é o texto, cada lição é composta por um texto completo, parte do reconhecimento global do texto que memorizado e “lido” durante um período, para o reconhecimento de sentenças , seguido do reconhecimento de expressões, de palavras, e finalmente de sílabas.
O processo se seguia por várias lições, depois de um convívio maior com o texto é que viria a fragmentação deste em frases e posteriormente a palavração da 1ª lição, evitava-se chegar de forma abrupta a unidades menores ou sem sentido para o aluno.
Este tipo de aprendizagem analítica tem foco na memorização global, pode possibilitar que o aluno leia palavras conhecidas com rapidez. Porém se o aluno não aprender a decodificar não poderão ler palavras novas ou saber se o aluno esta lendo ou apenas recitando palavras e textos decorados ( Frade 2005).
Abaixo as criticas de 4 especialistas aos métodos globais:
José Morais refuta fortemente este pressuposto de que a criança é capaz de adquirir naturalmente a relação entre grafema fonema em seu livro Criar Leitores,
e ainda ironiza está abordagem:
É Impossível imaginar que a criança aprenda por si só a chave do enigma e imaginar que haja alguém que defenda que aprendizagem da leitura não necessita de ensino, argumentando que a criança, senhora de uma inteligência ativa, construtora de hipóteses, rapidamente descobre, sem ajuda de professor, qual é o elo que liga o alfabeto à fala. Na verdade esse elo é altamente abstrato. (Moraes, 2013 pg 31).
Ou em seu livro Os neurônios da leitura:
Convenhamos, se a criança tiver que decorar todas as palavras do nosso vocábulo ela sofrerá uma sobrecarga cognitiva, ocorre uma leitura com dificuldade, mas não compreenderá o que lê,
o tipico analfabeto funcional.
O método global apesar da sua difusão e quase unanimidade no Brasil, em outros países esta metodologia foi erradicada depois de amargar frequentes fracassos na alfabetização.
Para Capovilla e Seabra (2010) o MEC institucionalizou a desorientação da alfabetização e descarrilhou de vez a população escolar brasileira, fazendo-a perder de vez o rumo da história. Enquanto Inglaterra, Estados Unidos, Austrália, Finlândia e França entre tantos outros, já reconheceram estas evidências e recomendaram o método fônico em suas diretrizes oficiais.
Entre os métodos fônicos Brasileiros Podemos Citar:
As Aventuras de VIVI de Leonor Scliar-Cabral
Instituto Alfa e Beto
Citei apenas os Métodos acima, pois, foram estes os recomendados pelo Prof. Luiz Carlos faria da Silva, autoridade em alfabetização, em conversa que tive com ele, segundo ele estes são os
melhores métodos fônicos encontrado hoje no Brasil e que o Curso Ensine Seu Filho a Ler do Prof. Carlos Nadalin hoje é o melhor e mais bem elaborado.
Cito abaixo parte da conversa que tivemos:
Veja a entrevista com o Prof. Luis Carlos Faria da Silva.
[…] Quais são os resultados das tomadas de decisões nas escolas hoje? Os resultados são bons? São Favoráveis?
Não são.
Então nós temos que assumir esta responsabilidade.
Hoje no Brasil, nós temos pouquíssimos materiais de alfabetização sequenciados, materiais completos com exercícios bem sequenciados, para treinar todas as habilidades necessárias e capacidades cognitivas e organizado conforme os bons princípios da pedagogia.
Temos poucos materiais que se enquadram nesta caracterização […]
Ele citou para mim 3 ou 4 materiais fônicos, segundo ele o melhor material, o material e o percurso que é mais rico hoje no Brasil e contempla de forma mais bem fundada, tanto as exigências da pedagogia eficaz quando as exigências de um conhecimento aprofundado e atualizado do lado linguístico do desafio, quanto lado cognitivo do desafio é o material do Prof. Carlos Nadalin, ele está avançando muito em relação aos outros materiais disponíveis.
No link abaixo uma pequena amostra de seu trabalho:
RESUMO DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL
Referências:
CAPOVILLA, Fernando; SEABRA, Alessandra G. Alfabetização: Método Fônico. 5.ed. São Paulo: Memmon, 2010.
FRADE, Isabel Cristina A. S. Métodos e didáticas de alfabetização: história, características e modos de fazer de professores. Caderno do Formador, Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2005.
FREITAS, PATRICIA GOMES DE . UM OLHAR SOBRE O MÉTODO FÔNICO. Londrina, 2011. Disponível em: http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/PATRICIA%20GOMES%20DE%20FREITAS.pdf . Acesso em: 13 out. 2015.
SEABRA, Alessandra Gotuzo; DIAS, Natália Martins. Métodos de alfabetização: delimitação de procedimentos e considerações para uma prática eficaz. Rev. psicopedag., São Paulo , v. 28, n. 87, 2011 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862011000300011&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 03 ago. 2015.
Postado por Odair
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domingo, 25 de dezembro de 2016
Métodos de Alfabetização-Quais são e como funcionam?
Métodos de Alfabetização-Quais são e como funcionam?
O melhor método para a alfabetização é um discussão antiga entre os especialistas no assunto e também entre os pais quando vão escolher um escola para seus filhos começaram a ler as primeiras palavras e frases. No caso brasileiro, com os elevados índices de analfabetismo e os graves problemas estruturais na rede pública de ensino, especialistas debatem qual seria o melhor método para revolucionar, ou pelo menos, melhorar a educação brasileira. Ao longo das décadas, houve uma mudança da forma de pensar a educação, que passou de ser vista da perspectiva de como o aluno aprende e não como o professor ensina.
São muitas as formas de alfabetizar e cada uma delas destaca um aspecto no aprendizado. Desde o método fônico, adotado na maioria dos países do mundo, que faz associação entre as letras e sons, passando pelo método da linguagem total, que não utiliza cartilhas, e o alfabético, que trabalha com o soletramento, todos contribuem, de uma forma ou de outra, para o processo de alfabetização.
Qual é o melhor método?
Neste artigo, você vai conhecer os métodos de alfabetização mais utilizados, como funcionam, quais são as vantagens e desvantagens de cada um deles, além da orientação dos Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua Portuguesa, adotados pelo governo federal.
A proposta deste artigo não é apontar o melhor método de alfabetização, até porque os educadores e especialistas não têm um consenso sobre o tema. Pretendemos apenas mostrar as características de cada método para que os pais conheçam mais profundamente o método que está sendo aplicado na educação de seus filhos.
• Método Sintético
O método sintético estabelece uma correspondência entre o som e a grafia, entre o oral e o escrito, através do aprendizado por letra por letra, ou sílaba por sílaba e palavra por palavra.
Os métodos sintéticos podem ser divididos em três tipos: o alfabético, o fônico e o silábico. No alfabético, o estudante aprende inicialmente as letras, depois forma as sílabas juntando as consoantes com as vogais, para, depois, formar as palavras que constroem o texto.
No fônico, também conhecido como fonético, o aluno parte do som das letras, unindo o som da consoante com o som da vogal, pronunciando a sílaba formada. Já no silábico, ou silabação, o estudante aprende primeiro as sílabas para formar as palavras.
Por este método, a aprendizagem é feita primeiro através de uma leitura mecânica do texto, através da decifração das palavras, vindo posteriormente a sua leitura com compreensão.
Neste método, as cartilhas são utilizadas para orientar os alunos e professores no aprendizado, apresentando um fonema e seu grafema correspondente por vez, evitando confusões auditivas e visuais.
Como este aprendizado é feito de forma mecânica, através da repetição, o método sintético é tido pelos críticos como mais cansativo e enfadonho para as crianças, pois é baseado apenas na repetição e é fora da realidade da criança, que não cria nada, apenas age sem autonomia.
• Método Analítico
O método analítico, também conhecido como “método olhar-e-dizer”, defende que a leitura é um ato global e audiovisual. Partindo deste princípio, os seguidores do método começam a trabalhar a partir de unidades completas de linguagem para depois dividi-las em partes menores. Por exemplo, a criança parte da frase para extrair as palavras e, depois, dividi-las em unidades mais simples, as sílabas.
Este método pode ser divido em palavração, setenciação ou global. Na palavração, como o próprio nome diz, parte-se da palavra. Primeiro, existe o contato com os vocábulos em uma sequência que engloba todos os sons da língua e, depois da aquisição de um certo número de palavras, inicia-se a formação das frases.
Na setenciação, a unidade inicial do aprendizado é a frase, que é depois dividida em palavras, de onde são extraídos os elementos mais simples: as sílabas. Já no global, também conhecido como conto e estória, o método é composto por várias unidades de leitura que têm começo, meio e fim, sendo ligadas por frases com sentido para formar um enredo de interesse da criança. Os críticos deste método dizem que a criança não aprende a ler, apenas decora.
• Método Alfabético
Um dos mais antigos sistemas de alfabetização, o método alfabético, também conhecido como soletração, tem como princípio de que a leitura parte da decoração oral das letras do alfabeto, depois, todas as suas combinações silábicas e, em seguida, as palavras. A partir daí, a criança começa a ler sentenças curtas e vai evoluindo até conhecer histórias.
Por este processo, a criança vai soletrando as sílabas até decodificar a palavra. Por exemplo, a palavra casa soletra-se assim c, a, ca, s, a, sa, casa. O método Alfabético permite a utilização de cartilhas.
As principais críticas a este método estão relacionadas à repetição dos exercícios, o que o tornaria tedioso para as crianças, além de não respeitar os conhecimentos adquiridos pelos alunos antes de eles ingressarem na escola.
O método alfabético, apesar de não ser o indicado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, ainda é muito utilizado em diversas cidades do interior do Nordeste e Norte do país, já que é mais simples de ser aplicado por professores leigos, através da repetição das Cartas de ABC, e na alfabetização doméstica.
• Método Fônico
O método fônico consiste no aprendizado através da associação entre fonemas e grafemas, ou seja, sons e letras. Esse método de ensino permite primeiro descobrir o princípio alfabético e, progressivamente, dominar o conhecimento ortográfico próprio de sua língua, através de textos produzidos especificamente para este fim.
O método é baseado no ensino do código alfabético de forma dinâmica, ou seja, as relações entre sons e letras devem ser feitas através do planejamento de atividades lúdicas para levar as crianças a aprender a codificar a fala em escrita e a decodificar a escrita no fluxo da fala e do pensamento.
O método fônico nasceu como uma crítica ao método da soletração ou alfabético. Primeiro são ensinadas as formas e os sons das vogais. Depois são ensinadas as consoantes, sendo, aos poucos, estabelecidas relações mais complexas. Cada letra é aprendida como um fonema que, juntamente com outro, forma sílabas e palavras. São ensinadas primeiro as sílabas mais simples e depois as mais complexas.
Visando aproximar os alunos de algum significado é que foram criadas variações do método fônico. O que difere uma modalidade da outra é a maneira de apresentar os sons: seja a partir de uma palavra significativa, de uma palavra vinculada à imagem e som, de um personagem associado a um fonema, de uma onomatopéia ou de uma história para dar sentido à apresentação dos fonemas. Um exemplo deste método é o professor que escreve uma letra no quadro e apresenta imagens de objetos que comecem com esta letra. Em seguida, escreve várias palavras no quadro e pede para os alunos apontarem a letra inicialmente apresentada. A partir do conhecimento já adquirido, o aluno pode apresentar outras palavras com esta letra.
Os especialistas dizem que este método alfabetiza crianças, em média, no período de quatro a seis meses. Este é o método mais recomendado nas diretrizes curriculares dos países desenvolvidos que utilizam a linguagem alfabética.
A maior crítica a este método é que não serve para trabalhar com as muitas exceções da língua portuguesa. Por exemplo, como explicar que cassa e caça têm a mesma pronúncia e se escrevem de maneira diferente?
A velha cartilha Caminho Suave
Centro de Referência em Educação Mário Covas
Uma das primeiras capas da cartilha
A grande maioria dos brasileiros alfabetizados até os anos de 1970 e início dos 80 teve na cartilha Caminho Suave o seu primeiro passo para o aprendizado das letras. Com mais de 40 milhões de exemplares vendidos desde a sua criação, a cartilha idealizada pela educadora Branca Alves de Lima, que morreu em 2001, aos 90 anos, teve um grande sucesso devido à simplicidade de sua técnica.
Na tentativa de facilitar a memorização das letras, vogais e consoantes, e depois das sílabas para aprender a formar as palavras, a então professora Branca, no final da década de 40, criou uma série de desenhos que continham a inicial das palavras: o “A” no corpo da abelha, o “F” no cabo da faca, o “G”, no corpo do gato.
Por causa da facilidade no aprendizado por meio desta técnica, rapidamente a cartilha tornou-se o principal aliado na alfabetização brasileira até o início dos anos 80, quando o construtivismo começou a tomar forma. Em 1995, o Ministério da Educação retirou a cartilha do seu catálogo de livros. Apesar disto, estima-se que ainda são vendidas 10 mil cartilhas por ano no Brasil.
Os parâmetros nacionais e o método construtivista
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, também conhecido como PCN´s, são uma espécie de manual para as escolas sobre como deveria ser a orientação para o ensino, de acordo com o Ministério da Educação. Criado em 1998, este documento tem como função orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual.
Os PCNs propõem um currículo baseado no domínio das competências básicas e que esteja em consonância com os diversos contextos de vida dos alunos. "Mais do que reproduzir dados, denominar classificações ou identificar símbolos, estar formado para a vida, num mundo como o atual, de tão rápidas transformações e de tão difíceis contradições, significa saber se informar, se comunicar, argumentar, compreender e agir, enfrentar problemas de qualquer natureza, participar socialmente, de forma prática e solidária, ser capaz de elaborar críticas ou propostas e, especialmente, adquirir uma atitude de permanente aprendizado", diz o documento.
Os PCN´s foram estabelecidos a partir de uma série de encontros, reuniões e de discussão realizados por especialistas e educadores de todo o país, de acordo com as diretrizes gerais estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases. Segundo o MEC, estes documentos foram feitos para ajudar o professor na execução de seu trabalho, servindo de estímulo e apoio à reflexão sobre a sua prática diária, ao planejamento das aulas e, sobretudo, ao desenvolvimento do currículo da escola, formando jovens brasileiros para enfrentar a vida adulta com mais segurança.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais defendem a linha construtivista como método de alfabetização. Surgida na década de 80, a partir de estudiosas da área como Ana Teberowsky e Emília Ferreiro, esta linha defende que a escola deve valorizar o conhecimento que a criança tem antes de ingressar no estabelecimento. A sua ênfase é na leitura e na língua escrita.
Os construtivistas são contra a elaboração de um material único para ser aplicado a todas as crianças, como as cartilhas, e rejeitam a prioridade do processo fônico. Por este método, as escolas, durante o processo de alfabetização, devem utilizar textos que estejam próximos do universo da criança.
Os defensores do método fônico culpam o construtivismo, base dos Parâmetros Curriculares Nacionais, pelos problemas de alfabetização no Brasil. Segundo os críticos, a concepção construtivista, em muitos casos, ignora que os estudantes de classe baixa, vindos de famílias menos letradas, trazem de casa uma bagagem cultural muito pequena, dificultando a sua adaptação a este método.
Por Christianne Visvanathan
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Gutierrez, Francisco. Linguagem Total - Uma pedagogia nos meios de comunicação. São Paulo: Summus Editorial, 1994.
KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita : formação de professores em curso. Rio de Janeiro:Escola de Professores, 1995.
SMOLKA, A.L. A criança na fase inicial da escrita. São Paulo:Cortez, 1988.
SOARES, M.B. Linguagem e escola. São Paulo: Ática, 1988.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo:Martins Fontes, 1989.
RUSSO, M.F.VIAN, Maria I. Alfabetização: um processo em construção. São Paulo: Saraiva, 1996.
FONTE: http://pessoas.hsw.uol.com.br/metodo-de-alfabetizacao.htm
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
domingo, 11 de dezembro de 2016
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TDAH - Entrevista completa com Dr. Paulo Mattos - Programa do Jô - 18/08/03 Vamos entender um pouco mais deste, problema que atinge de 3 ...
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O Kali-Santarana Upanishad (sânscrito: कलिसन्तरणोपनिषद्, IAST: Kali-Saṇṭāraṇa Upaniṣad), também chamado de Kalisantaraṇopaniṣad , é u...
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Administração De Marketing A Edição Do Novo Milênio (Philip Kotler ; tradução Bazán Tecnologia e Lingüística ; revisão técnica Arão Sapiro. ...
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Professor, o que é Emotologia? LUIZ MACHADO: Emotologia é uma neurociência. O “E” da palavra vem da preposição latina “Ex” que significa “fo...
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