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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
domingo, 8 de janeiro de 2017
Os escândalos de Barack Hussein Obama
Escrito por André Assi Barreto
| 07 Janeiro 2017
Internacional - Estados Unidos
Internacional - Estados Unidos
A moeda corrente da mídia (que como apontou o professor Olavo de Carvalho em publicação recente no Facebook,
com a queda da URSS adotou o Partido Democrata como modelo e centro
gravitacional) e dos acéfalos das redes sociais nos últimos dias de
Hussein Obama é falar que seu governo foi "scandal-free" (uso a
terminologia em inglês porque até isso é papagaiada da mídia democrata
americana, não há nada de novo aí), isto é, livre de quaisquer
escândalos cabeludos, como os que nós brasileiros estamos acostumados em
nossa política circense.
Pois bem, listei aqui os principais escândalos da administração Obama, o suficiente para escolhermos quais apresentar para os colegas desinformados, para o professor descolado e para o roteirista da retrospectiva do ano de 2016 da TV Globo, que derramou lágrimas em seu adeus a Obama.
1. Operação "Velozes & Furiosos".
Com a intenção de combater o tráfico e seus cartéis, a ação acabou
culminando no armamento de criminosos e na morte de 2.000 mexicanos e um
americano. Você não viu, não ouviu e depois da despedida em prantos do
governo Obama feita na retrospectiva da Globo você não verá.
2. Benghazi. Tema de filme, se trata de um ataque a instalações americanas na Líbia que terminou na morte de diplomatas americanos em serviço (algo que não ocorria desde 1979). Os diplomatas pediram ajuda ao governo americano pois viram que seriam vítimas de uma emboscada, mas a ajuda nunca chegou. O dedo da secretária de Estado Hillary Clinton está tão presente nessas mortes que os pais das vítimas decidiram processá-la.
3. Perseguição do fisco contra grupos conservadores. O cineasta Dinesh D'Souza passou alguns meses na cadeia porque extrapolou em 10 mil dólares (ninharia para o contexto das campanhas políticas) em doação para a campanha de um amigo.
4. Registros de jornalistas e políticos feitos Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América. Emails e ligações telefônicas de jornalistas da Fox News e outros republicanos foram "investigados" a mando do Secretário de Justiça.
Vale
lembrar que ações como essa do secretário de justiça Eric Holder (ou a
negação de ajuda aos diplomatas de Benghazi por parte da secretária de
Estado Hillary Clinton) ou contam com a sanção expressa do presidente ou
são feitas livremente porque tais cargos contam com a carta branca do
mesmo presidente. As impressões digitais de Obama estão nos dois casos.
5. Crescimento massivo do escrutínio da Agência Nacional de Segurança (NSA).
Notem
que os escândalos 3 e 4 indicam uma forte guinada na direção do Estado
usando todas as ferramentes disponíveis para listar, ameaçar, averiguar e
catalogar os inimigos políticos do partido democrata. E nada foi
diferente no que diz respeito ao uso da NSA. Tais ações cresceram
exponencialmente sob a tutela de Barack Obama.
6. A troca de Bowe Bergdahl. A House Armed Services Committee encontrou fortes evidências que a administração Obama foi desonesta em sua troca de 5 prisioneiros de Guantánamo pelo Sargento Bowe Bergdahl. O Congresso fora enganado e leis federais foram violadas.
O tal Bergdahl, diga-se de passagem, é um notório antiamericano:
7. O Departamento de Estado americano confirmou o pagamento de 400 milhões de dólares (em dinheiro vivo) em resgate para a liberação de prisioneiro. A atitude viola a política americana para a situação e cria um convite aberto para que terroristas sequestrem americanos ao redor do globo e exijam pagamento milionários. A ação pode ser configurada, inclusive, como crime de traição.
8. A Agência de Serviço Secreto, responsável pela segurança do presidente dos Estados Unidos da América, passou por diversos escândalos sob a administração Obama.
Listamos aqui um dos últimos: http://www.reuters.com/article/us-usa-secretservice-idUSKBN0M81T620150312
9. Os e-mails. Os e-mails da secretária de Estado Hillary Clinton. Certamente um dos mais exaustivamente mencionados ao longo da última campanha eleitoral. Em 2015, a então secretária de Estado Hillary Clinton usou seu e-mail pessoal para tratar de assuntos confidenciais dos Estados Unidos da América. Milhares desses e-mails continham material classificado como secreto e de segurança pelo governo americano. Para se ter ideia da dimensão do escândalo, se Hillary tivesse usado uma conta do Gmail a troca de e-mails teria sido mais segura do que o servidor usado pela candidata perdedora.
10. As férias de Obama custaram, ao longo dos seus oito anos de mandato 100 milhões de dólares apenas com segurança. Algo sem precedentes e desnecessário segundo especialistas. Digno de nota em tempo de ultraje por Haägen-Dazs presidencial.
11. A destruição da reputação do FBI. O FBI foi outra agência que se transformou em serviçal do partido democrata sob os auspícios de Barack Obama. Obama declarou apoio a uma candidata investigada pelo FBI, sua secretária de Estado, Hillary Clinton. A agência tinha meios para acusar a candidata de um crime evidentemente documentado (o uso de servidor inseguro para questões de segurança nacional) e não o fez nitidamente por razões políticas. Ainda, na reta final da última campanha deu uma falsa bandeira vermelha em forma de cortina de fumaça para beneficiar Hillary Clinton. Dias antes do pleito houve o anúncio de “novidades” sobre o caso dos e-mails, que depois verificou-se não existirem.
12. O custo do site do Obamacare. Uma das principais medidas centralizadoras e socializantes, além de carro-chefe do governo Obama, sua tentativa de implementar um “SUS americano”, o famigerado Obamacare custou, apenas para a elaboração de seu website (que não funciona), 2 bilhões de dólares!
13. O lobby da Boeing pelo acordo nuclear com o Irã. Obama permitiu que o diplomata Thomas Pickering, que já havia recebido dinheiro da Boeing, fizesse parte do acordo pelo programa nuclear do Irã, que beneficiaria a empresa na compra de aviões.
14. O aumento das tensões raciais na América. Ninguém afirma com a necessária veemência, mas o governo do primeiro presidente negro da história dos EUA só fez AUMENTAR as tensões raciais do país.
15. Doadores de campanha viram embaixadores. Gente que angariou dinheiro para as campanhas de Obama se tornou embaixador dos EUA da América, mesmo quando seu maior feito foi a direção de novelas!
16. Sua desastrosa política energética e seu obtuso posicionamento sobre o “frackings”
Sua posição teve de ter parada por um juiz:
Há ainda o fiasco da startup “Solyndra” – que virou o “escândalo Solyndra”:
Citamos pelo menos 16 escândalos[1], mas a lista poderia ser prolongada: o abandono do ethos
apropriado a um presidente americano, ferindo o decoro tradicional do
cargo, por exemplo, ao fazer indicação para a Suprema Corte em ano
eleitoral e derradeiro ano de mandato, opinar em casos políticos ainda
em aberto e convidar ativistas anti-religião para celebrações na Casa
Branca (por incrível que pareça, feito!). Além de agir em clara oposição
aos interesses dos Estados Unidos: enfraquecer a relação americana com
Israel, não apoiar a Revolução Verde do povo iraniano em 2009, apoiar a
Primavera Árabe – o que acabou por culminar no fortalecimento da
Irmandade Muçulmana, relativizar a ditadura Castro, causar o influxo de refugiados na Europa com sua desastrosa política na Líbia
e na Síria, retirar as tropas americanas do Iraque – o que culminou no
Estado Islâmico preenchendo o vácuo de poder deixado pela força
americana, tal como George Bush previra que ocorreria, opinar negativamente sobre a saída do Reino Unido da União Europeia – em patética tentativa de influenciar o referendo britânico e sua recusa em pronunciar o termo “terrorismo islâmico”.
Vale
ainda citar: seus constantes ataques à 2ª emenda da Constituição
Americana, que prevê o direito dos cidadãos ao porte de armas, sua
escolha do controverso “aquecimento global” (ou seriam “mudanças
climáticas”?) como inimigo a ser combatido (ao mesmo tempo que, como
dito, se recusa a falar em terrorismo islâmico), o crescimento da ala
ultrarradical de esquerda do partido democrata (Bernie Sanders,
Elizabeth Warren, Loretta Lynch) que se deu sob sua tutela, sua patética
tentativa de se mostrar um líder pujante diante de Vladimir Putin, expulsando embaixadores russos dos EUA e enviando tropas americanas nos países Bálticos.
Last but not least, aquilo que talvez poderíamos chamar de “mentira primordial” e “escândalo primevo” (até mesmo porque, se levado a cabo, poderia ter evitado tudo que fora citado acima), a polêmica em torno da certidão de nascimento de Obama, investigada pelo delegado Joe Arpaio e já documentada por este Media Watch.
Last but not least, aquilo que talvez poderíamos chamar de “mentira primordial” e “escândalo primevo” (até mesmo porque, se levado a cabo, poderia ter evitado tudo que fora citado acima), a polêmica em torno da certidão de nascimento de Obama, investigada pelo delegado Joe Arpaio e já documentada por este Media Watch.
(Agradecimento especial ao amigo Marcelo de Paulos pelas utilíssimas lembranças.)
André Assi Barreto é mestre em Filosofia, professor, tradutor e assessor editorial.
www.andreassibarreto.org
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sábado, 7 de janeiro de 2017
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Como Genghis Khan destruiu o reinado islâmico
Os mongóis eram um povo pastoral nômade que amava a paz, e se mantiveram pacíficos até serem provocados por incursões muçulmanas em sua terra natal. Antes do Islã, não há registro de uma invasão mongol em um lugar sequer, nem ouvimos falar da selvageria mongol. Mas quando os mongóis foram provocados pelos muçulmanos, seus instintos de auto-preservação foram despertados e eles mataram seus algozes muçulmanos aos milhões - literalmente em Tabriz, Shiraz e Bagdá.
Inicialmente, os mongóis se abstiveram de usar os mesmos métodos que os muçulmanos usavam contra eles como torturar, mutilar ou aleijar os inimigos. Mongóis capturados foram arrastados pelas ruas e mortos por esporte e para entreter os moradores da cidade. Para começar, os mongóis não participaram das exibições horrendas das quais governantes muçulmanos recorriam frequentemente para provocar medo e desencorajar os mongóis - nenhuma das práticas patenteadas de mutilação e tortura islâmica que haviam acontecido sob o domínio muçulmano aconteceu inicialmente em Bukhara ou Samarkand quando foram invadidas pelos mongóis. Somente depois que os mongóis foram provocados pela tortura muçulmana como estiramento, emasculação, corte do ventre e esquartejamento, foram os mongóis capazes de retribuir a crueldade de seus inimigos muçulmanos a altura, o que levou ao abate massivo de muçulmanos pelos mongóis em Bagdá.
O líderes do ocidente poderiam aprender muito com os mongóis, os únicos na História a terem chegado o mais perto de destruir o Islã. O fracasso dos mongóis em fazê-lo foi devido ao fato de que embora eles detestassem os muçulmanos, eles não perceberam que a brutalidade desses se originou do Islã e, por ironia do destino, os mongóis se abraçaram ao Islã para se tornarem parte da psique muçulmana a mesma que eles detestavam com tanto afinco antes de tudo.
Qualquer um que queira lutar contra os muçulmanos, precisa entender o Islã, e precisa lutar contra o Islã e não apenas com os seus praticantes - os muçulmanos. Ou então, como os mongóis, depois de derrotar os muçulmanos no campo de batalha, esse líder acabará abraçando o Islã e se tornará parte do problema que ele começou a combater. A luta se dá na cultura e no campo de batalha, aquele que ignorar tal fato estará fadado a fracassar.
Tradução: Jay Messi
Revisão: Rodrigo Carmo
TRADUTORES DE DIREITA
Webpage: http://TradutoresdeDireita.org
Facebook: http://facebook.com/tradutoresdedireita
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCJqO...
Twitter: http://twitter.com/tradutores_br
Vídeo original: https://youtu.be/oT76sy9RSf0
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terça-feira, 3 de janeiro de 2017
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação - Prof. Carlinhos Costa
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Métodos de Alfabetização. Método Global x Método Fônico
04/12/2015
Os métodos de alfabetização podem ser divididos em 2 grandes grupos: métodos sintéticos e métodos analíticos.
Métodos Sintéticos
Os Métodos sintéticos consideram das partes para o todo, privilegiam as correspondência fonográficas, para este grupo de método, propõe-se um distanciamento da situação e do uso do significado, para a promoção de estratégias de analises do sistema de escrita, espera-se que criança primeiramente aprenda a codificar e decodificar o código alfabético para depois compreender o texto.
Esta vertente compreende:
- Método alfabético – que toma como unidade a letra;
- O método fônico – que toma como unidade o fonema
- O Método Silábico -que toma como unidade um segmento fonológico mais facilmente pronunciável, a sílaba. (Aqui devemos ressaltar que o nosso código de escrita é alfabético e sua menor unidade é o fonema e não a sílaba)
O Método Sintético consiste em sintetizar sequências, dados ou átomos componentes. O método de recitação do bê-a-bá encaixa-se nesse tipo. Mostrar primeiro as letras e ensinar suas correspondências com sons e depois ensinar a compor com elas as sílabas e palavras.
Método Analítico
OS MÉTODOS ANALÍTICOS partem do todo para as partes e procuram romper radicalmente com o principio da decifração. São conhecidos como método global, o da sentenciacão e o de palavração.
Assim nesta metodologia global espera-se que o processo de imersão, tomando como unidades a palavra, a frase e o texto, as crianças possam realizar posteriormente uma analise de unidades menores da língua.
Este parte das sequências completas, sendo a tarefa da criança analisar e identificar os átomos.
Mostrar primeiro palavras ou frases e ensinar a identificar nelas as unidades componentes as letras e os sons que lhes correspondem.
Os 4 Métodos Sintéticos
Pesquisas históricas permitem supor que os primeiros métodos utilizados na alfabetização eram os sintéticos. Vários são usados até os dias de hoje. Métodos sintéticos pressupõe que a compreensão do sistema de escrita se da sintetizando – juntando unidades menores relacionando a fala com a representação escrita. Dependendo do método esta unidade pode ser a letra, a silaba ou o fonema, que se juntam para formarem as palavras o que leva a decodificação ou decifração (Frade 2005 ).
Método Alfabético
Segundo Frade (2005), este é o mais antigo entre métodos sintéticos usados no Brasil, consiste em agrupar as letras do alfabeto formando as silabas ou partes destas que formariam as palavra.
Os aprendizes teriam que decorar o alfabeto letra por letra para depois formarem as sílabas ou outro seguimento das palavras, para depois compreenderem que estes poderiam se transformar em palavras.
Depois criou se a soletração, as crianças decoravam as combinações e cantavam (be-a-ba, be-e-be, etc.) e soletrando para tentar decifrar a palavra bolo: “be-o-bo, ele-o-lo = bolo”.
Este recurso era muito penoso, tente imaginar a abstração necessária ao aprendiz, para retirar o excesso de sons na palavra que se soletra assim: “bê-a-ba, ene-a-na, ene-a-na = banana”.
Métodos Fônicos
O Método Fônico parte do principio de que é necessário ensinar as crianças as relações entre Grafemas e fonemas ( letras e sons), para que se relacione a palavra falada com a escrita. No método fônico sua unidade mínima é o Fonema.
No método fônico ensina-se primeiro as vogais suas formar e seus sons. Depois as consoantes, começando pelas consoantes fricativas nas suas formas regulares, aqueles que podem ter seu som prologado (F, G, J, Z,X e as nasais M , N).
Cada letra é aprendida como um som e juntando este som com outro CVC (consoante/vogal ou vogal/vogal) pode formar silabas e palavras. Aprender a relação grafem/fonema é o principal objetivo.
Para Frade 2005, O Método fônico traz algumas vantagens e desvantagens. Nos casos em que realmente há uma correspondência direta entre um fonema e sua representação escrita, os aprendizes irão decifrar rapidamente, desde que entendam esta relação e decorem as correspondência, estas correspondência direta seriam p e b, v e f, t e d. Estas letras representam apenas um fonema e mais nenhum outro, não oferecendo maior dificuldade na decodificação e codificação.
No nosso alfabeto temos 28 letras e 32 fonemas, algumas letras podem representar mais de um som (fonema) ou pode sofrer variação na pronuncia ou nuanças dependendo da região do pais. Por exemplo a letra Scorresponde a diferentes fonemas, conforme sua posição na palavra (sapato, casa) ou o fonema pode ser representado por outras letras como o som de /S/ em Cenoura, laço e dígrafos como assar, descer, excelente. Para Frade 2005, nestas condições o principio da relação direta da fala com a escrita não se aplica a maioria dos casos.
Para resolver este problema foram criados variações do método fônico, o que difere um modelo de outro é maneira de apresentar os fonemas: a partir de uma palavra significativa, uma palavra vinculada a uma imagem, que visava representar uma onomatopeia (por exemplo uma mangueira jorrando agua , que tinha o formato da letra J), parte de figuras de animais ou pessoas produzindo determinados sons e as palavras-chave, dando ênfase ao som inicial. Outras variantes apelam para a via auditiva para depois codificar cada som e sua relação fonema/grafema.
Aplicações mais recente do método fônico preconizam a apresentação das vogais e, depois, as consoantes, com blocos de atividades especificas a serem apresentadas após a exposição de cada som, a repetição do seu nome e seu som. Por exemplo no livro Método Fônico (CAPOVILLA & SEABRA, 2007) trabalha com blocos de atividades para cada letra com palavras e lacunas a serem completadas com a letra que está sendo trabalhada.
Segundo (CAPOVILLA & SEABRA, 2007) o método fônico deve ser introduzido de modo gradual com complexidade crescente, as letras devem ser introduzidas sempre enfatizando a relação grafema/fonema. Para os autores é fundamental apresentar as crianças o nome e sons das letras, pedindo para que elas repitam em voz alta.
O Método Fônico apresentado pelo Prof. Carlos Nadalin, sob a supervisão do Prof. Luiz Carlos Faria da Silva e José Morais[Link Luiz e Morais] é feito um trabalho de consciência fonológica, quando somente no final do Curso é apresentado para as crianças o alfabeto e suas relação grafema fonema, perfazendo todo um percurso pela via auditiva.
Como dito anteriormente no método fônico se inicia a apresentação das letra pela vogal A, apresentando suas varias formas de escrita (maiúscula, minúscula, bastão e cursiva)
O autor sugere que apresente para a criança figuras de objetos que tem seu som inicial relacionado com a letra a ser trabalhada: Amendoim, ovo, abridor, abajur, fosforo, gravata… Conforme a ilustração.
Uma outra atividade é pedir para que o aluno complete as palavras:
Atividades como formas geométricas com palavras escrita dentro destes e pedir que o aluno pinte a figura que contem a palavra que inicia coma letra que está sendo trabalhada.
Método Silábico
O Método silábico integra os métodos sintéticos, que vai da parte para o todo, a silabação. No Método silábico, a principal unidade a ser trabalhada com a criança é a sílaba. Em varias cartilhas o trabalho inicial se concentra nas vogais e seu encontros com as demais letras do alfabeto, também partindo do mais simples par ao mais complexo.
As palavras são trabalhadas sistematicamente em famílias silábicas, o método permite que se formem palavras apenas com as silabas apresentadas anteriormente, formando posteriormente pequenos textos e frases.
Veja abaixo um exemplo da Cartilha Caminho Suave:
Cartilha Sodré trabalhava mais de uma silaba em cada lição, tendo em comum com as outras cartilhas textos que procuram enfatizar as silabas a serem trabalhadas.
No método silábico acredita-se que ele é um facilitador da aprendizagem, é que quando falamos pronunciamos sílabas e não sons separados, assim suprime a necessidade do aluno transformar letra ou fonemas em silabas, como no método da soletração (alfabético) ou no fônico.
A consciência de silabas a criança aprenderá com muita facilidade, isso não quer dizer que as instruções fônicas, a consciência fonêmica com instruções explicitas deve ser ignorado (FRADE, 2005).
Seabra AG, Capovilla FC. 2010 relatam em suas observações que:
Apesar das criticas ao método fônico por parte dos defensores dos métodos analíticos, em especial o método global, métodos que partem do todo para as partes, estudos recentes reforçam eficácia do método fônico, portanto, no Brasil estes estudos são ignorados e combatidos, tanto na graduação quanto na pós-graduação e o método global é difundido como eficaz e moderno.
Estudos tem evidenciado a superioridade do método fônico, Gersten et al relatam os benefícios de longo prazo em uma alfabetização com instruções fônicas, os benefícios foram evidenciados em termos de menor repetência ao logo das series escolares e maior aceitação no ensino superior.
A decodificação fonológica proporciona ao aluno o autoensino, após dominar a está habilidade básica de decodificação é pré-requisito para com a pratica se tornar um leitor autônomo fluente.
Métodos Analíticos
Estes métodos partem do todo para as partes, estes métodos priorizam a compreensão, trabalham dom diversos pressupostos. Frade 2005 destaca 5 pontos comuns entre os defensores dos métodos analíticos:
- a linguagem funciona como um todo;
- existe um princípio de sincretismo no pensamento infantil: primeiro percebe-se o todo para depois se observar as partes;
- os métodos de alfabetização devem priorizar a compreensão;
- no ato da leitura, o leitor se utiliza de estratégias globais de reconhecimento;
- o aprendizado da escrita não pode ser feito por fragmentos de palavras, mas por seu significado, que é muito importante para o aprendiz;
- a escola tem que acompanhar os interesses, a linguagem e o universo infantil e, portanto, as palavras percebidas globalmente também devem ser familiares e ter valor afetivo para a criança.
Vemos, então, por que os métodos analíticos priorizam como unidade a palavra, a frase ou o texto.
Método Global
No método global ou ideovisual, pressupõe que aquisição da leitura e da escrita se dê pela identificação visual da palavra. Apesar de haver outros métodos analítico , como o de:
- palavração
- Sentenciação
O global ou ideovisual é o mais difundido, desenvolvido provavelmente no século XVII.
Esta metodologia pressupõe que é mais fácil ensinar a palavra como um todo, sem focalizar unidades menores, pressupõe que a forma global das palavras forneça dicas importantes aos leitores iniciais.
Para os defensores do método global, o conhecimento da relação grafema/fonema seria adquirido naturalmente pelo aprendiz, após o reconhecimento total da palavra estar estabelecido.
Nas concepções de Bem Goodman e Frank Smith, considera-se que a aquisição da leitura e da escrita só pode ocorrer a partir de unidades que sejam significativas à criança.
Em geral métodos globais ou ideovisuais partem de unidades como:
- palavras;
- textos;
- parágrafos;
- sentenças (frases);
- ou palavras-chave (como o método Paulo Friere).
A partir destas unidades maiores espera-se que o aprendiz chegue a compreensão de unidades menores sem a necessidade de uma instrução explicita.
Seabra AG, Capovilla FC. 2010 Elencam alguns dos princípios do método global:
- A leitura é compreendida como atribuição de sentido e interação entre o leitor e texto; a leitura não deve ser focada na decifração;
- A leitura é um “jogo de adivinhação psicolinguística“21. As crianças devem ser estimuladas a adivinhar o que está escrito a partir de pistas contextuais;
- A aprendizagem da leitura deve ocorrer a partir de unidades maiores que sejam significativas para a criança (palavras, sentenças, textos), com incentivo à associação direta entre palavras e significados.
Método de palavração e de Sentenciação
O Método de palavração enfatiza a palavra, neste método a palavra é decomposta em silabas,
neste método se difere do método silábico, as palavras são aprendidas globalmente, as palavras são trabalhadas em contexto, não obedece ao principio do mais fácil para o mais difícil. O importante é que a palavra tenha significado para o aluno.
Neste método as crianças aprendem a reconhecer as palavras pelas visualização e pela sua forma gráfica. Defendem a memorização da palavra. São apresentado as crianças figuras com as palavras correspondentes para facilitar a memorização.
Presenta como principal desvantagem as dificuldades para reconhecer palavras novas.
No Método de sentenciação, a unidade é a sentença , que depois de reconhecida globalmente e compreendida é decomposta em palavras e depois em silabas.
Método Global de contos
Neste método a unidade tomada como partida é o texto, cada lição é composta por um texto completo, parte do reconhecimento global do texto que memorizado e “lido” durante um período, para o reconhecimento de sentenças , seguido do reconhecimento de expressões, de palavras, e finalmente de sílabas.
O processo se seguia por várias lições, depois de um convívio maior com o texto é que viria a fragmentação deste em frases e posteriormente a palavração da 1ª lição, evitava-se chegar de forma abrupta a unidades menores ou sem sentido para o aluno.
Este tipo de aprendizagem analítica tem foco na memorização global, pode possibilitar que o aluno leia palavras conhecidas com rapidez. Porém se o aluno não aprender a decodificar não poderão ler palavras novas ou saber se o aluno esta lendo ou apenas recitando palavras e textos decorados ( Frade 2005).
Abaixo as criticas de 4 especialistas aos métodos globais:
José Morais refuta fortemente este pressuposto de que a criança é capaz de adquirir naturalmente a relação entre grafema fonema em seu livro Criar Leitores,
e ainda ironiza está abordagem:
É Impossível imaginar que a criança aprenda por si só a chave do enigma e imaginar que haja alguém que defenda que aprendizagem da leitura não necessita de ensino, argumentando que a criança, senhora de uma inteligência ativa, construtora de hipóteses, rapidamente descobre, sem ajuda de professor, qual é o elo que liga o alfabeto à fala. Na verdade esse elo é altamente abstrato. (Moraes, 2013 pg 31).
Ou em seu livro Os neurônios da leitura:
Convenhamos, se a criança tiver que decorar todas as palavras do nosso vocábulo ela sofrerá uma sobrecarga cognitiva, ocorre uma leitura com dificuldade, mas não compreenderá o que lê,
o tipico analfabeto funcional.
O método global apesar da sua difusão e quase unanimidade no Brasil, em outros países esta metodologia foi erradicada depois de amargar frequentes fracassos na alfabetização.
Para Capovilla e Seabra (2010) o MEC institucionalizou a desorientação da alfabetização e descarrilhou de vez a população escolar brasileira, fazendo-a perder de vez o rumo da história. Enquanto Inglaterra, Estados Unidos, Austrália, Finlândia e França entre tantos outros, já reconheceram estas evidências e recomendaram o método fônico em suas diretrizes oficiais.
Entre os métodos fônicos Brasileiros Podemos Citar:
As Aventuras de VIVI de Leonor Scliar-Cabral
Instituto Alfa e Beto
Citei apenas os Métodos acima, pois, foram estes os recomendados pelo Prof. Luiz Carlos faria da Silva, autoridade em alfabetização, em conversa que tive com ele, segundo ele estes são os
melhores métodos fônicos encontrado hoje no Brasil e que o Curso Ensine Seu Filho a Ler do Prof. Carlos Nadalin hoje é o melhor e mais bem elaborado.
Cito abaixo parte da conversa que tivemos:
Veja a entrevista com o Prof. Luis Carlos Faria da Silva.
[…] Quais são os resultados das tomadas de decisões nas escolas hoje? Os resultados são bons? São Favoráveis?
Não são.
Então nós temos que assumir esta responsabilidade.
Hoje no Brasil, nós temos pouquíssimos materiais de alfabetização sequenciados, materiais completos com exercícios bem sequenciados, para treinar todas as habilidades necessárias e capacidades cognitivas e organizado conforme os bons princípios da pedagogia.
Temos poucos materiais que se enquadram nesta caracterização […]
Ele citou para mim 3 ou 4 materiais fônicos, segundo ele o melhor material, o material e o percurso que é mais rico hoje no Brasil e contempla de forma mais bem fundada, tanto as exigências da pedagogia eficaz quando as exigências de um conhecimento aprofundado e atualizado do lado linguístico do desafio, quanto lado cognitivo do desafio é o material do Prof. Carlos Nadalin, ele está avançando muito em relação aos outros materiais disponíveis.
No link abaixo uma pequena amostra de seu trabalho:
RESUMO DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL
Referências:
CAPOVILLA, Fernando; SEABRA, Alessandra G. Alfabetização: Método Fônico. 5.ed. São Paulo: Memmon, 2010.
FRADE, Isabel Cristina A. S. Métodos e didáticas de alfabetização: história, características e modos de fazer de professores. Caderno do Formador, Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2005.
FREITAS, PATRICIA GOMES DE . UM OLHAR SOBRE O MÉTODO FÔNICO. Londrina, 2011. Disponível em: http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/PATRICIA%20GOMES%20DE%20FREITAS.pdf . Acesso em: 13 out. 2015.
SEABRA, Alessandra Gotuzo; DIAS, Natália Martins. Métodos de alfabetização: delimitação de procedimentos e considerações para uma prática eficaz. Rev. psicopedag., São Paulo , v. 28, n. 87, 2011 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862011000300011&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 03 ago. 2015.
Postado por Odair
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