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terça-feira, 2 de maio de 2017
segunda-feira, 1 de maio de 2017
Psicóloga explica o estresse na infância
Pais estressados têm filhos estressados
por Ceres Araujo
Crianças estressadas e bebês estressados - algo pouco concebível anos atrás, mas uma realidade nos nossos dias.
Estresse é uma reação normal e desejável do organismo frente a
situações muito excitantes ou muito difíceis. O estresse não é uma
doença, porém, quando a reação a uma situação estressante é intensa e
prolongada, o organismo pode ser debilitado, existindo uma disfunção do
sistema imunológico, o que pode determinar o aparecimento de sintomas e
doenças.
Durante a vida, desde o nascimento, talvez mesmo antes, o ser humano
enfrenta inúmeras situações de estresse, sendo que a capacidade de
enfrentamento a essas situações vai aumentando com as experiências de
vida e com a maturidade emocional. A capacidade para administrar
situações de estresse é muito variável de individuo para indivíduo.
Algumas pessoas lidam melhor com eventos estressantes que outras.
Muitas vezes, a capacidade ainda imatura da criança para enfrentar
situações de estresse, faz com que ela experimente níveis de tensão
muito elevados, durante seu desenvolvimento. Assim, o nascimento de um
irmão, a adaptação à escola, mudança de casa, mudança de quem toma
conta, doenças, acidentes, que são, contingências normais da vida podem
ser vividas como situações estressantes. Cabe, aos adultos, responsáveis
pelas crianças, a sensibilidade para perceber quando o estresse é
demasiado, quando a tensão é intolerável e quando é necessário ajudar a
criança a se tranquilizar.
Em todas as épocas, crescer e viver significa ter que lidar com
situações de tensão, de estresse e aprender com elas. Entretanto, nos
nossos tempos, observa-se uma incidência mais elevada de estresse em
todas as idades, inclusive na infância.
O tipo de atividade infantil de anos atrás era menos gerador de
tensão. As crianças tinham menos horários a cumprir, ficavam mais em
casa, as formas de brincar eram mais apaziguadoras, etc. Atualmente o
estresse provocado pelos riscos da violência urbana, pela poluição
ambiental, entre outros males da vida cotidiana, fazem parte da
realidade do mundo infantil.
Outro fator importante, como gerador de estresse nas crianças, está
ligado diretamente à nossa era tecnológica. No mundo globalizado, cada
vez mais se acelera a velocidade da transmissão da informação. As
crianças são inundadas de inúmeros estímulos ao mesmo tempo e, pela
idade, ainda não desenvolveram uma estrutura mental capaz de
adequadamente organizá-los. Como decorrência, elevam-se a excitabilidade
e a desorganização interna nas suas mentes. O resultado, em muitos
casos, é o estresse para a criança.
Cumpre ressaltar também, como geradores de estresse o excesso de
horários e o excesso de obrigações impostos à criança. Na estrutura
familiar contemporânea, houve uma sensível diminuição do tempo de
interação entre pais e filhos. Pais e mães trabalham muitas horas, as
crianças estão indo para a escola cada vez mais jovens.
Se isso traz benefícios reais, pois elas estão se desenvolvendo mais
precocemente em todas as áreas - hoje temos "geniozinhos de fraldas" -
por outro lado, a rotina de vida diária ficou carregada de horários
impostos de forma não natural. A criança é pressionada para se levantar,
se vestir, se alimentar e correr para ir à escola ou a atividades
extra-escolares, na maioria das vezes, enfrentando o trânsito e o perigo
de assalto e sequestro comuns nas nossas cidades. Falta-lhe tempo para
brincar pelo prazer de brincar, pois até o brincar está sendo submetido
ao render e produzir. Os pais se cobram demais e cobram muito seus
filhos. Existem altas expectativas de grandes resultados no
empreendimento que se tornou a família na nossa época. Tudo isso é
altamente gerador de estresse. Quando os cuidadores das crianças não
entendem o que está acontecendo e não as atendem adequadamente,
distúrbios físicos e emocionais podem ocorrer.
Marilda Lipp, pioneira nos estudos sobre estresse infantil no Brasil,
mostra que uma criança muito poupada não se prepara para o mundo
estressante de hoje e, por outro lado, uma criança muito exposta às
adversidades, pouco protegida, não terá chance de adquirir, de modo
gradual, boas estratégias de enfrentamento.
Seguem aqui, alguns dos principais fatores de risco para elevação do nível de estresse na infância:
- Brigas constantes ou separação dos pais
- Nascimento de irmão
- Doenças, hospitalização
- Doença mental dos pais
- Disciplina confusa por parte dos pais
- Expectativas ou cobranças exageradas por parte dos pais
- Rejeição ou "bullying" por parte de colegas
- Excesso de atividades
- Mudanças constantes de cidade
- Mudanças constantes de escola
- Nascimento de irmão
- Doenças, hospitalização
- Doença mental dos pais
- Disciplina confusa por parte dos pais
- Expectativas ou cobranças exageradas por parte dos pais
- Rejeição ou "bullying" por parte de colegas
- Excesso de atividades
- Mudanças constantes de cidade
- Mudanças constantes de escola
Quanto aos fatores de proteção para evitar elevação do nível de estresse na infância, pode-se destacar, entre outros:
- Boa saúde
- Pais atentos e sintonizados às necessidades do filho
- Cuidadores e professores competentes e sensíveis à criança
- Capacidade de tolerância à frustração no esperado para a idade
- Curiosidade e interesse para lidar com situações novas.
- Pais atentos e sintonizados às necessidades do filho
- Cuidadores e professores competentes e sensíveis à criança
- Capacidade de tolerância à frustração no esperado para a idade
- Curiosidade e interesse para lidar com situações novas.
Pais estressados têm filhos estressados, assim como professores
estressados têm alunos estressados. Aprender exige certo sacrifício, mas
aprender precisa ser também algo prazeroso. Pais e professores são as
pessoas que apresentam, à criança, o mundo dos relacionamentos e o mundo
do conhecimento. Daí a importância deles como modelos adequados para
ensinar às crianças a administrar o estresse gerado pelas circunstâncias
da vida.
Obrigado pela visita, volte sempre.
domingo, 30 de abril de 2017
sábado, 29 de abril de 2017
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Modelo de ficha de avaliação diagnóstica
Modelo de ficha de avaliação diagnóstica
Publicado em por profzan
Escola EMEF “Leonor Savi Chaib”
Ficha de Avaliação Diagnóstica – Ciclo I – 20/03/2013
Aluno:________________________________________Língua Portuguesa – Matemática
Legenda Níveis da escrita
{1} Capacidade Desenvolvida. PS – Pré- Silábico.
{2} Capacidade em Desenvolvimento SSVS – Silábico sem valor sonoro.
{3} Capacidade Ainda Não Desenvolvida SVS- Silábico com valor sonoro.
SA- Silábico alfabético.
A – Alfabético.
{1} Capacidade Desenvolvida. PS – Pré- Silábico.
{2} Capacidade em Desenvolvimento SSVS – Silábico sem valor sonoro.
{3} Capacidade Ainda Não Desenvolvida SVS- Silábico com valor sonoro.
SA- Silábico alfabético.
A – Alfabético.
INDICADORES |
1 |
2 |
3 |
Reconhece a sequência do alfabeto |
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Diferencia números de letras |
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Lê e identifica palavras no texto |
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Escreve textos legíveis mesmo de forma não convencional. |
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Reescreve mantendo ideias principais. |
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|
Reescreve mantendo características do gênero textual. |
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Emite Opinião. |
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Percebe detalhes na leitura de imagens. |
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Nível de escrita. |
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MATEMÁTICA |
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Reconhece o tamanho dos objetos. |
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Localiza posições. |
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Identifica formas geométricas. |
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|
Conhece numerais em ordem crescente. |
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|
Resolve situações problemas. |
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|
Efetua contas de adição e subtração |
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|
Reconhece cédulas e moedas brasileiras. |
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|
Conhece o antecessor e sucessor de um número. |
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Escrita de numerais |
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Resolve situações do cotidiano (massa e capacidade) |
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Resolve situações problemas em que envolvam gráficos e tabelas. |
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fonte: https://alfabetizacaopnaic.wordpress.com/2013/11/20/modelo-de-ficha-de-avaliacao-diagnostica/
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