domingo, 26 de abril de 2020

O sagrado jejum de Ekadasi, segundo as tradições Indianas védicas vayshi...




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Ekadasi (pronunciado ekadashi) é o décimo (dasi) primeiro (eka) dia lunar depois da lua cheia e da lua nova. Neste dia se observa jejum de feijões e cereais. Nos ekadasis também não se come vagem (feijão verde), berinjela (pois aumenta o apetite), mel e assafétida. Dormir durante o dia, (sexta-feira), cortar unhas e cabelos, barbear-se e divertimentos também são atividades que devem ser evitadas nesses dias, pois se deve diminuir as demandas corpóreas nos ekadasis para melhor fixar a mente em Krsna. Sobre a importância do jejum no ekadasi, consultar o Sri Caitanya-caritamrta, Adi-lila, capítulo 15, textos 9 e 10.

Pessoas que não devem fazer jejum estrito no ekadasi: pessoas com problemas de fígado, coração, pulmão, estômago ou rins; pessoas insanas ou muito perturbadas (preocupadas); crianças, idosos e grávidas. Todos devem, porém, observar o jejum de feijões e cereais.

(http://harekrishnasp.com.br/calendario.htm)

http://vrndavanakutira.blogspot.com/2011/11/ekadasi.html

Livro encomendar: Ekadasi: O dia do Senhor Hari.
O livro dos jejuns sagrados por Krishna Balaram Swami
http://www.editorarasa.com/ekadasi-o-dia-do-senhor-hari/


Calendário Vaishnava
Devotos de Krishna comemoram muitas datas importantes Vaishnavas mundo afora, honrando o aparecimento e desaparecimento de santos e encarnações de Krishna. O aniversário de Krishna, por exemplo, é chamado de Janmastami e é marcado por grandes festivais.

Um tipo de jejum, chamado Ekadasi, é realizado duas vezes por ciclo lunar, no décimo-primeiro dia da lua cheia e no décimo-primeiro dia da lua nova. Nesses dias os devotos dedicam um tempo adicional a leitura das escrituras, ao cantar do mantra Hare Krishna e à adoração do Senhor. Eles simplificam suas refeições ao abster de comer grãos e leguminosas nesses dias.

As datas sagradas do calendário Vaishnava são baseadas no calendário lunar, o que significa que as datas variam de acordo com o local. Às vezes, por exemplo, o Ekadasi no Rio de Janeiro acontecerá um dia antes do Ekadasi em Lisboa.

Você pode ver o calendário para muitas outras cidades e para diferentes anos aqui: Calendário Vaishnava.

Tio Nenê obrigado gratidão descanse em paz.




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Dossiê: Sérgio Moro - Traições, Mentiras e Chantagens - Com:@Mauro Fagun...




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URGENTE: Sergio Moro Foi Grampeado Pela ABIN - DOSSIÊ ESPECIAL!!!




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quinta-feira, 23 de abril de 2020

FAKE NEWS SOBRE MORO: ATÉ QUANDO DARÃO OUVIDOS AOS MENTIROSOS?




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A plandemia com Dr. Shiva.




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O que é Dharma?

Ensinamento 
O que é Dharma?
Paula Ornelas
27-07-2007


Por detrás de toda ação existe um desejo. Mas qual ação faremos para satisfazermos o desejo é uma questão de escolha. Podemos fazer de um jeito, do jeito contrário, ou de um jeito diferente. Então, o que guia nossas escolhas?
Dentro da tradição védica temos um conceito fundamental denominado dharmaA palavra dharma vem da raiz sânscrita dhr, que quer dizer sustentar. Portanto o dharma é aquilo que sustenta, que possibilita, que regula, são as leis, os valores, um estilo de vida. Nosso primeiro impulso seria definir dharma como “o que é ético” ou “o que é moralmente correto”. Mas esse seria um erro; dharma é muito mais do que isso. Dharma é visto como um dos quatro purushárthas, ou objetivos da vida humana. Além de dharma e moksha, sobre o qual falaremos mais tarde, os outros dois purushárthas são artha e káma, segurança e prazer. Na busca de alcançar esses objetivos, e satisfazer nossos desejos, nos deparamos com a necessidade de fazer escolhas, e o que nos guia nessas escolhas é dharma.
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Mas porque devemos ter esse cuidado todo com a escolha da ação? Afinal de contas, contanto que a ação nos dê o resultado imediato esperado, tudo bem. Bom, na verdade, a coisa não é assim tão simples. Os Vedas dizem que toda ação, karma, tem resultados que podem ser de dois tipos: visível, drshta phala, ou invisível, adrshta phala. O visível é aquele imediato. Se você avança um sinal de trânsito (semáforo) e quase provoca um acidente vai ouvir a indignação dos outros motoristas. O invisível fica desconhecido e vem a frutificar mais tarde, quando você recebe a notificação da multa por ter avançado o sinal! O resultado, seja visível ou invisível, pode ser agradável ou desagradável. O resultado agradável chamamos punya, e o desagradável chamamos pápaA partir do momento em que entendemos que existe uma ordem nesse universo que regula nossas ações e seus resultados e que sem dúvida sofreremos o resultado de nossas ações mais cedo ou mais tarde, ou até mesmo quem sabe numa próxima vida, naturalmente passamos a ser mais cuidadosos ao escolhê-las e buscamos nos guiar pelo dharma.
O conceito de dharma não pode ser entendido, ou explicado, em poucas palavras. Vamos tentar compreender a extensão que essa palavra alcança entendendo os conceitos de sámánya dharma e vishesha dharma.
Sámánya dharma é o dharma geral, regras gerais aplicáveis a todo membro da sociedade, ou os valores aceitos universalmente. Não gostamos que nos agridam, portanto não devemos agredir os outros. Não gostamos quando os outros nos enganam ou mentem, portanto não devemos mentir ou enganar. Vishesha dharma é o dharma específico de um grupo ou de um indivíduo dentro da sociedade. Se sou um médico, devo ser responsável e respeitar meus pacientes. Como filho devo cuidar de meus pais. Dentro da sociedade védica esses dharmas específicos eram muito bem definidos e divididos em áshrama dharma e varna dharma.
Um áshrama é um período da vida de uma pessoa. A tradição védica fala sobre quatro áshramasbrahmacharya, grhastha, vánaprastha e sannyása. No primeiro período da vida o indivíduo se dedica ao estudo. Nesse período, chamado brahmacharyáshrama, a dedicação deve ser completa e o relacionamento com o guru deve ser priorizado em detrimento de outros. É por isso que a palavra brahmacharya está tantas vezes associada ao celibato. Em um segundo período da vida o indivíduo se casa, tem filhos e sustenta sua família e a sociedade com seu trabalho. Essa fase é chamada grhastháshrama. Depois que os filhos estão crescidos, casados e que o indivíduo não é mais tão necessário no prover da família vem a terceira fase, vánaprastháshrama. A pessoa se aposenta e tem a oportunidade de se dedicar ao estudo das escrituras em busca do auto-conhecimento. Essa é uma fase que serve de adaptação para a seguinte, sannyásáshrama, quando o indivíduo se desvincula de todos os seus compromissos com a sociedade e relacionamentos familiares e se torna um renunciante. Essas fases bem definidas da vida do indivíduo servem para guiá-los em suas escolhas. Cada indivíduo em cada um desses áshramas tem seus direitos e deveres bem definidos. Esses “direitos e deveres”, esses “certos e errados” são o dharma, ou o áshrama dharma de cada indivíduo em cada fase da vida.
O conceito de castas é bem conhecido, mas sua origem é de modo geral ignorada. Os varnas, ou castas têm sua origem nos Vedas, mas, ao longo do tempo seu significado foi sendo deturpado. O conceito de varnas é usado nos Vedas para classificar os vários tipos de mentes e elucidar o tipo de atividade que cada indivíduo, com certas características mentais, estariam mais aptos a seguir. Esta classificação não era para ser algo hereditário como veio mais tarde a se transformar. São quatro os varnas. Os indivíduos com uma grande capacidade intelectual, com habilidades para serem professores, intelectuais, pesquisadores, eram chamados Bráhmanas. Aqueles com forte impulso para a ação, clareza de mente, senso de dever para com a sociedade como um todo, os guerreiros e governantes eram chamados Kshatriyas. Os indivíduos do terceiro grupo, Vaishyas, também têm um forte impulso para ação, mas uma visão mais restrita. Eles visam as próprias necessidades mais que as necessidades coletivas. São os comerciantes. E por último temos os Shúdras. Esses não têm nem muito impulso para ação, nem capacidade mental extraordinária, mas são necessários dentro da sociedade para desempenhar os trabalhos mais mecânicos.
Dentro da sociedade védica o dharma dos indivíduos, em cada áshrama varŠa, ajudava a regular e harmonizar o convívio dentro da sociedade. No momento em que o desejo aparece é o dharma que deve guiar o indivíduo na escolha da ação adequada.

 O Dharma do Yogí

O quarto purushártha é moksha, a liberação. Aquele indivíduo que busca moksha entende que a satisfação dos desejos não trazem uma felicidade permanente e por isso busca a liberação definitiva do senso de limitação que leva ao sofrimento. Mas mesmo esse indivíduo não está livre de ter desejos e de ter que escolher a ação adequada para satisfazê-los. Na verdade, para esse indivíduo, o yogí, a escolha de seguir o dharma, seja qual for sua fase da vida, predisposição mental ou escolha profissional, é pré-requisito fundamental. Uma vida de yoga é uma vida essencialmente dhármica. Nos dias de hoje, mesmo na Índia, o dharma pessoal não é assim tão claro quanto no tempo védico. A sociedade se modificou e com ela o dharma. O dharma não é absoluto, muda no tempo e no espaço. Sendo assim, cada um deve buscar compreender seu próprio dharma dentro da sociedade e da família em que nasceu, e assim guiar suas escolhas e ações. Mas mesmo nos dias de hoje podemos utilizar um velho conselho indiano que diz que, em caso de dúvida, devemos procurar uma pessoa sábia e não envolvida diretamente na situação para aconselharmo-nos. Dentro da sociedade indiana, até nos dias atuais, essa pessoa geralmente é o guru.

Os desejos e as qualificações da mente

Uma coisa é saber o que fazer, outra coisa é pôr esse conhecimento em prática. Nossos desejos são fruto das nossas programações mentais, nossas predisposições, ou samskáras. Muitas vezes os motivos que nos levaram a um desejo são ignorados por nós, ficam no nosso inconsciente, e nesse caso é ainda mais difícil resistir à ação errada. Se quisermos seguir uma vida dhármica temos que conhecer nossa mente para que as ações, aos poucos, deixem de ser impulsivas e passem a ser deliberadas. Essa é uma grande qualificação da mente que deveria ser almejada por todo yogí. Uma mente qualificada terá a capacidade de controlar tanto suas ações externas quanto suas emoções. Essas duas qualidades são citadas tanto em textos de Vedánta quando em textos de Yoga. A capacidade de controlar as ações em um nível físico é dama. E a capacidade de controle dos pensamentos e emoções, ou seja, a nível mental, é shama. Mente e corpo não são separados, um está constantemente influenciando o outro.
O desejo começa ao vermos um objeto. Se nesse momento percebemos aquele primeiro pensamento do tipo “seria bom se eu...” podemos conscientemente afastar o segundo, o terceiro e o quarto pensamentos que iriam reforçar o primeiro e finalmente levaria o desejo a se instalar por completo em nossas mentes. Uma vez instalado o desejo, só há uma opção, controlar nossos órgãos de ação, essa qualificação é dama. Nesse caso a manifestação no nível físico é controlado. Podemos até chegar a ficarmos “vermelhos de raiva”, mas seguramos a vontade de agredir alguém.
Podemos nos ajudar a ter uma disciplina da mente através do disciplinar do corpo e também podemos ajudar a disciplinar o corpo através do disciplinar da mente. A estreita interação do corpo com a mente possibilita isso. É aí que ásanaspránáyámas e outras práticas, físicas ou não, do Yoga nos ajudam a ter clareza de mente para escolher a ação correta e colocá-la em prática.
Devemos conhecer a mente, controlar o corpo, escolher a ação dhármica e esperar o fruto da ação, confiantes de que ele é sempre adequado e em harmonia com a ordem do universo, mesmo se não for o desejado. E depois reavaliar os desejos, escolher outra ação, e por aí vai. Parece simples em teoria, na prática nem tanto. Mas quem disse que uma vida de Yoga era para ser fácil?

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Como tirar parafuso quebrado - Dica Jogo Rápido

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