quinta-feira, 14 de maio de 2020

Os Arquitetos Do Mal Global


Os Arquitetos Do Mal Global

Cristiano Xavier
Oct 14, 2017 · 20 min read
Os Novos Donos do Mundo: Belo nas Aparências e Erguido nas Farsas, no Controle e nas Mentiras (Pintura de Hans Holbein (1497–1543), realizada em 1533: Os Embaixadores)
Globalismo é um perceptível movimento da Nova Ordem Mundial, de alcance universal, bastante audacioso, abrangente e poderoso, que visa fazer uma revolução, lenta e potente, de caráter civilizacional, com um projeto de controle radical humano e de poder em escala planetária — jamais visto —, contendo um domínio único sobre todos os povos (governo supranacional), de incidência geral, e ditando as regras éticas, políticas, morais, religiosas e sociais para as demais nações subordinadas a uma distópica “aldeia global”, com as pessoas cada vez mais reguladas, atomizadas, idiotizadas, impotentes e enxergadas como uma massa única, um gado, por estes pretendentes a serem “deuses do mundo”.
Coexistem, pelo menos, três grandes blocos que visam construir um império global único com um governo central dotado de poder (não necessariamente explícito e nem centralizado num agente formal e aparente, mas possivelmente discreto ou secreto, agindo das sombras, tacitamente, sobre os governos convencionais e normalmente constituídos), de controle, e de influências sobre mentes, credos e comportamentos, algo de magnitude jamais experimentada na Terra: o Bloco Globalista Ocidental, o Bloco Islâmico, e o Bloco Comunista Internacional. Dentre estes três, a maior ameaça e influência na Europa e nas Américas, é, aparentemente, a do Bloco do Globalismo Ocidental.
As Ameaças da Liberdade
Este esquema de Globalismo Ocidental é antigo, e que avança faz décadas. Em 1975 o professor emérito da Universidade de Princeton, Richard A. Falk, declarou:
“A ordem existente está se desfazendo a uma taxa muito rápida, e a principal incerteza é se a humanidade pode exercer um papel positivo na formação de uma nova ordem mundial ou se está condenada a aguardar o colapso em uma postura passiva. Nós acreditamos que uma nova ordem nascerá não mais tarde que no início do próximo século e que a agonia do velho e as dores de nascimento do novo serão um período de experiência para a espécie humana”.
Richard A. Falk
O Globalismo Ocidental do século XXI está principalmente amparado em ideologias da Esquerda dita Progressista (com uma nova roupagem, atuando na cultura como um todo, do Movimento Comunista mundial), um Neomarxismo baseado agora numa Revolução Cultural, que visa primeiramente destruir os alicerces que fundamentam as bases civilizacionais atuais que pautaram o melhor do conhecimento humano acumulado ao longo da História em nossa Civilização Ocidental (e que influenciou acentuadamente as demais nações do Globo Terrestre). E, posteriormente, caso logrem sucesso nesta guerra cultural puramente destrutiva, é uma incógnita o que colocarão no lugar (já que a Teoria Crítica só visa destruir), mas certamente será algo muito pior do que se tem hoje, derivado de sua gênese desagregadora, alienada, diabólica e odiosa, estruturada no pior dos vícios e da malignidade humanas.
Remodelamento de Mentes e Corações
O conjunto de idéias, ações e intenções destrutivas (para os outros) que compõem a revolução cultural que estes globalistas e esquerdistas asseclas — espalhados por todos lugares — pretendem, estão ancoradas principalmente na corrente ideológica preconizada pela “Escola de Frankfurt” e usando amplamente a tática de ocupação dos espaços sensíveis e influentes da sociedade, através dos escritos do Antonio Gramsci (Gramscismo).
Vale lembrar que “cultura” não é apenas as “artes” de um país, povo, região ou localidade; cultura é todo o conhecimento, costumes, senso comum e experiência histórica acumulada, de forma tácita ou explícita, de uma determinada sociedade que, em conjunto com outras culturas de outros povos — absorvidas ou mescladas —, valeram a pena serem cultuadas, cultivadas e transmitidas à frente, em todos os campos em que estão contidos, caracterizados e potencializados o saber e a capacidade dos homens, nos conhecimentos presentes nas artes, na linguagem, nos hábitos, na culinária, na agricultura, na arquitetura, na pecuária, nos esportes, nas vestimentas, na medicina, no folclore, na religião, na economia, nas ciências, e em todos os demais seguimentos da ação humana que formam um arcabouço de saberes, costumes, valores e infraestruturas já prontas das pessoas existentes (e da longa cadeia de ancestrais que existiram antes dos atuais) que, quando cada novo indivíduo nasce, já está todo um mundo pronto à sua volta, para recebê-lo, contê-lo, ensiná-lo e interagir com ele.
A Grande Arte — Uma das Conseqüências da Alta Cultura
“Que o globalismo é um processo revolucionário, não há como negar. E é o processo mais vasto e ambicioso de todos. Abrange a mutação radical não só das estruturas de poder, mas da sociedade, da educação, da moral, e até das reações mais íntimas da alma humana. É um projeto civilizacional completo e sua demanda de poder é a mais alta e voraz que já se viu. Tantos são os aspectos que o compõem, tal a multiplicidade de movimentos que abrange, que sua própria unidade escapa ao horizonte de visão de muitos liberais e conservadores, levando-os a tomar decisões desastradas e suicidas no momento mesmo em que se esforçam para deter o avanço da “esquerda”. A idéia do livre comércio, por exemplo, que é tão cara ao conservadorismo tradicional (e até a mim mesmo), tem sido usada como instrumento para destruir as soberanias nacionais e construir sobre suas ruínas um onipotente Leviatã universal. Um princípio certo sempre pode ser usado da maneira errada. Se nos apegamos à letra do princípio, sem reparar nas ambigüidades estratégicas e geopolíticas envolvidas na sua aplicação, contribuímos para que a idéia criada para ser instrumento da liberdade se torne uma ferramenta para a construção da tirania”.
Diante destas idéias, influências e estratagemas, os globalistas — como bons revolucionários que são — aparentemente fomentam tudo que vise atacar os pilares formadores da Civilização Ocidental (onde está a maior influência nossa), que são a saber: a Moral Judaico-Cristã, a Filosofia Pós-Socrática, e a estrutura jurídica do Direito Romano. Por conseqüência óbvia, os grandes alvos e inimigos dos globalistas são o Cristianismo (em especial a unidade da Igreja Católica Apostólica Romana); o Estado de Israel e os judeus; o conceitos estéticos, ontológicos e epistemológicos da verdade como algo perene e desejável através da dialética como ferramenta, dos debates acadêmicos abertos como técnica superior e do conhecimento alcançado pelos entes reais como base; e o patriotismo, a ordem e a prosperidade dos EUA (o grande bastião destes valores os quais fundamentaram seus preceitos e que foram as sementes de toda a sua prosperidade).
Toda a obsessão dos globalistas orbita — nesta ordem de importância — em torno do anticristianismo, do controle populacional, do domínio psicológico das massas, da estupidificação das pessoas, da destruição dos valores morais, culturais e intelectuais erigidos (pelos três pilares citados, que, ao longo de milênios, edificaram o nosso mundo civilizado ocidental, com espalhamento e reflexos universais), da quebra das soberanias nacionais, e da hegemonia política pelo poder econômico descomunal que possuem e que visam continuamente em aumentar; enfim, demolir qualquer coisa que tenha poder de associação, de entendimento, e de ameaçadora oposição à maligna intenção de domínio e poder deles.
Os Pilares da Civilização Ocidental Livre e os Agentes Globalistas como Forças Contrárias
As ideologias, causas, movimentos e agenda de destruição, que são criadas, financiadas, gerenciadas, dirigidas e manipuladas por estes grandes agentes globalistas, são aquelas que, de alguma forma, atacarão estes alicerces que nos fundamentam, sendo que o pináculo moral cristão — ou seja, o Cristianismo e a sua principal fortaleza e resistência institucional eclesiástica (em unidade e tamanho), a Igreja Católica Apostólica Romana —, que fundamentou nossas instituições, progressos políticos, modelos sociais, comportamentos morais individuais, sistemas econômicos, bases civilizacionais, arcabouços jurídicos e desenvolvimentos tecnológicos, é o principal sustentáculo a ser demolido.
É notável conjecturar que esta destruição da cultura, da moral, dos valores perenes, das inteligências, das habilidades, da educação, da livre iniciativa e de demais bens humanos, pelos globalistas, servem só para as massas. A bestialização psicológica, intelectual, moral, social e comportamental das pessoas somada a tentativa de dividir as sociedades em inúmeros grupos que se odeiem e que estejam unificados pelos objetivos mais pueris, horrendos, baixos, irracionais, animalescos e viciosos, é a estratégia deles, é a fórmula que estão usando para, no fim, deterem um poder sempre crescente em torno deles e uma incapacidade — cada vez maior — do rebanho de povos (que eles querem dominar) de conseguirem se unir no intuito de reagir e criar meios de combate contra eles.
Porém, os globalistas continuarão a terem acesso à toda alta cultura que visam destruir, portando todo o conhecimento e tradições boas que querem vetar às demais pessoas; resguardando todos estes tesouros para as suas famílias dinásticas e tradicionais, que continuarão tradicionalíssimas, se relacionando entre elas em torno de casamentos que garantam suas permanentes existências, transferências de poder, patrimônios, supremacias e domínio sobre os demais escravos humanos, sem identidades, personalidades, virtudes, unidades, inteligência e forças para os contraporem.
Elite Globalista da Nova Ordem Mundial Inabalável: A Fragmentação da Sociedade, a Ignorância, o Caos, a Dependência, a Imoralidade e a Destruição da Família é para o Povo, para o Resto
Dentro da estratégia desta Nova Ordem Mundial e da Esquerda Progressista (que pode ser usada, principalmente, tanto pelo Globalismo Ocidental quanto pelo Movimento Comunista internacional), neste contexto revolucionário cultural neomarxista (que ataca valores, pensamentos, sentimentos e hábitos tradicionais de seus alvos ocidentais, sobre o aspecto generalizante dual de “opressor” e “oprimido”, que é estendido para além do dipolo de classes sociais “burguês x proletário” do Marxismo Clássico) consta o apoio ao Gayzismo (como os movimentos políticos e ideológicos dos LGBT’s internacionais e nacionais), ao Feminazismo (como o FEMEN e outros grupos internacionais e nacionais de divisão das pessoas pelo sexo e ódio aos homens), aos defensores da pedofilia e movimentos a favor dela, ao Abortamentismo (assassinato de bebês como um direito de “pró-escolha” da mulher), ao Etnismo (movimentos étnicos politizados e sectários pleiteadores de cotas e privilégios por critérios de etnia como o “Black Lives Matter”), ao Sexismo (com a Ideologia de Gênero), ao Ambientalismo Radical, e ao Islamismo expansionista e jihadista (este sendo um outro movimento imperialista de governo (califado) mundial, que é impulsionado pelos globalistas ocidentais principalmente por ser, genuinamente, anticristão e antissemita).
As ferramentas ideológicas que os globalistas dispõem para isso são o Relativismo, o Multiculturalismo, o Politicamente Correto, o Gramscismo, o Criticismo, Estruturalismo, o Hedonismo, o Niilismo, o Cientificismo (como autoridade divina e filosófica), o Desconstrucionismo, dentre outras anomalias ideológicas produzidas da cabeça das mentes mais pervertidas, psicóticas, maquiavélicas, alienadas e luciferianas.
É possível saber que existe tal movimento globalista (internacional, multifacetado e coordenado), mais pela percepção de seus efeitos, do que pela clara identificação de suas origens, de sua compreensão organizacional e logística, e de todos seus agentes ocultos ou discretos que estão no topo (ou topos, caso se trate de um arranjo oligárquico). Tal como um primitivo sabia que o dia ficava iluminado e quente por associação direta àquela diária “bola amarela” que aparecia a eles no céu, levando luz e calor — mesmo sem saberem o que eram “luz” e “calor” —, a bola amarela, que depois ficaria conhecida como “Sol”; da mesma forma sabemos da existência desta força motriz que damos o signo de “Globalismo Ocidental” e que, um dia, queremos descobrir quem e como é de fato o “Sol” (ou “Sóis”) deste fenômeno global, megalomaníaco e pernicioso.
O Leviatã da Morte
Há fortes indícios de que o mais recente dos esquemas da Nova Ordem Mundial — o Globalismo Ocidental — seja criação, dissidência, ou mesmo um braço aliado do Movimento Comunista Internacional (majoritariamente pela via da Social-Democracia que está presente em inúmeros países, no poder e nos mais altos postos), atuando na destruição e enfraquecimento do Ocidente, mas por outras vias: pela destruição psicológica, pela desordem social abismal, e pelas catástrofes intelectuais e comportamentais desmedidas, causadas pelas engenharias sociais assoladoras que a Revolução Cultural trouxe para as nossas culturas, valores e nações.
E é um ledo engano pensar que tais efeitos e aniquilamentos são luxo apenas do Brasil. Na Europa e nos EUA (onde residem substancial parte da alta hierarquia globalista), as tragédias se avolumam a galope. O analista político e estudioso voraz do Movimento Comunista e da Nova Ordem Mundial, o norte-americano Jeffrey Nyquist, explica para os incautos e atônitos, os principais motivos do porquê de tantas desgraças estarem se abatendo no seio da pátria que já foi um símbolo impávido de liberdade, ordem e prosperidade:
“O povo americano olha em volta e se pergunta por que os ambientalistas estão tão fortes, por que o capitalismo está sob assalto e os direitos de propriedade rural não são mais seguros. Tentam descobrir por que tantos professores estão ensinando marxismo nas escolas e universidades. Alguns não podem entender por que nossos líderes políticos insistem em mais cortes no orçamento militar e continuam a negociar com os gangsteres de Beijing e Moscou. (…) A resposta mais simples é: nós fomos subvertidos, infiltrados, ludibriados e manipulados pelos comunistas e esquerdistas. Estávamos tão ocupados com nossas carreiras e satisfações pessoais que nem nos demos conta. E agora nosso país tem suas próprias estruturas comunistas ocultas (ou nem tão ocultas)”.
Jeffrey Nyquist
Amostras de como se operará a forma de governar deles já temos em abundância atualmente. Parlamentos cada vez mais centralizados em poder e localização, legislando sobre tudo e todos, nos mínimos detalhes da vida privada, interferindo inclusive nos hábitos, crenças, valores, costumes e princípios das pessoas, e que estão presentes há gerações em diversos países. Centros de poder supranacionais e de decisões políticas, sociais, econômicas, religiosas e culturais, que esfacelam as soberanias nacionais e as autodeterminações de povos afetados, já são uma realidade desde meados do século XX.
Os aperitivos da Nova Ordem Mundial e do governo único pretendido pelos globalistas estão tipificados em órgãos internacionais — como a ONU, a União Europeia (UE), a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), e inúmeros outros como a própria FIFA e o COI (que provavelmente compartilham ou recebem instruções da mesma agenda global esotérica) —, entes poderosos, bilionários e persuasivos como estes, que agem na surdina, incutindo inúmeros “cavalos de tróia” em suas resoluções, conferências, sanções, relatórios, campanhas mundiais e eventos promovidos, e que emanam uma falsa imagem positiva e uma autoridade moral inexistente, habitando no imaginário popular como entidades bondosas, harmoniosas, justas e comprometidas pelo bem-estar da humanidade (dada a rede de dissimulação e propaganda que oculta suas fraudes, intenções e os verdadeiros objetivos destas instituições).
Alguns dos Tentáculos do Polvo
Os órgãos políticos e blocos econômicos criados, como a ONU, a União Européia, o Mercosul, entre outros mais, tomam decisões que refletem profundamente na vida política, social, cultural e econômica, internas, de seus países associados. Tendo representantes que ninguém conhece, que ninguém elegeu, e que ninguém tem nem idéia de como remover de seus quase onipotentes poderes, enquanto vão agindo nas sombras, camuflados e ocultados dos holofotes políticos das nações e dos povos subordinados e vítimas de suas ações.
Os sinais, indícios, que temos para podermos vislumbrar os seus objetivos destes globalistas ocidentais estão cada vez mais evidentes em todos os movimentos e ações que vemos seus tentáculos e peões fazerem e que paulatinamente atacam os limites morais, que ridicularizam a fé cristã, que destroem as inteligências superiores, e que fragmentam a ordem estabelecida em cima de premissas e valores que foram se cristalizando e aprimorando por séculos em nossas sociedades. Para isso a moral deve ser violada, o discernimento deve ser confundido, a linguagem deve ser solapada, a inteligência deve ser degradada e a ordem deve ser demonizada.
Relativização de tudo: sexo livre; normalização da pornografia; hedonismo como valor diretriz da sociedade; normalização da loucura (Ideologia de Gênero); culto aos instintos humanos (animalização do homem sendo um progresso); dilatação do conceito de arte (e através dela fazer a revolução cultural e, se possível, com proteção artificial legislativa — mesmo que envolva crimes praticados e previstos nas leis vigentes: “tudo pela arte”); liberação de drogas; glamourização (e santificação inatacável) do homossexualismo; pedofilia vista como normal; qualquer tipo de união ou arranjo entre pessoas — não importando o número (“poliamor”) e nem os tipos de entes presentes (adultos, crianças, animais, plantas, defuntos, entre outras possibilidades) — adquirindo status de “casamento”; zoofilia; incesto; necrofilia; e demais aberrações que rebaixem, bestializem, e reduzam os homens a seres primitivos legados a seus desejos, apetites e necessidades instintivas. E ainda agradecendo e celebrando estas “conquistas”.
Os Movimentos de Bestialização e de Imbecilização das Massas, Criados, Apoiados, Financiados e Desejados pela Elite Globalista
Eles não param nunca de empurrar as barreiras (a própria essência da mentalidade revolucionária: questionar e destruir tudo que existe). Um exemplo cada vez mais cristalino disso: Depois de terem sucesso em detonar os limites morais do respeito aos mais velhos (quebra de autoridade dos pais sob a mão pesada do Estado), da erotização, da banalização do sexo, da iconoclastia das relações e dos papéis naturais entre homens e mulheres, da quebra dos valores familiares, de apresentar homossexualismo como um dote e marca maior dos seres humanos, da doença da Ideologia de Gênero (patologia de ordem psicológica denominada de “disforia de gênero”) como base ontológica e biológica dos seres sexuados, e outras barreiras confrontadas, a pedofilia está na seqüência lógica de tudo isso. E eles não vão parar. Eles vão forçando e, quando enxergam um momento propício (considerando o poder, influência e dinheiro que têm), atacam em bloco! Filmes, novelas, peças de teatro, exposições em museus, seminários, palestras, revistas e jornais fazendo apologias, artigos acadêmicos contratados para endossar e reforçar quaisquer teses pretendidas, reportagens favoráveis, atividades e materiais escolares, e tudo mais que puderem, em conjunto, para massificar tais imoralidades e, aos poucos, ir minando as resistências.
O que era inadmissível há alguns anos, hoje as pessoas acham que são “sinais dos tempos” (com exércitos de agentes destes canalhas e idiotas úteis que acham que estão melhorando o mundo), advento da “modernidade”, a chegada de um “mundo melhor”, perfeito e idealizado, só possível na mente destes psicopatas, psicóticos, lunáticos, loucos, diabólicos e alienados satanólogos do mundo.
Antigos Males Sob Novas Bandeiras
Se, uma criança entrar num cinema (com faixa etária acima da sua idade por ter cenas de nudez), era um escândalo e vergonha para os pais numa época; ela ver carnaval com um monte de mulheres seminuas ou completamente peladas se torna aceitável numa outra. Se, um adolescente fazer sexo com 16 anos, era reprovável num tempo; num outro período, ele ser pai ou mãe com 14 não provoca mais espantos. Se, uma criança ter acesso a material sexual com 12 anos, era ultrajante numa década; na década seguinte, crianças de 8 (ou menos idade) vão em exposições de conteúdo homossexual explícito ou são estimuladas a interagir com homens e mulheres adultos nus. E o pior: a quantidade de malditos (intelectuais, jornalistas, artistas, “especialistas”, pseudo cientistas e demais formadores de opinião) que defendem isso, aumenta abruptamente. E eles procuram sempre fazer isso pelo conceito promíscuo, anti-estético, estendido e banal de “arte”; eles usam este ardil como baluarte para chamar aqueles que resistem e sabem o que esses demoníacos monstros pretendem, de “preconceituosos”, “retrógrados”, “reacionários”, “fundamentalistas”, “fascistas”, “racistas” ou quaisquer uns destes xingamentos (e imputações criminosas) que costumam fazer — no intuito de intimidar — quando são expostos, desmascarados, criticados e criminalizados.
Eles são como a Samara do filme “O Chamado”: “Eles nunca dormem!”. Eles nunca desistem. E eles nunca estarão satisfeitos em pararem de corromper. O limite deles será quando tudo estiver tão destruído, tão podre, que será impossível conceber limites entre os escombros.
Inversão de Valores Fundamentais na Sociedade e no Interior dos Núcleos Familiares
De suas decorrências, é observável, mundialmente, a padronização de uma linguagem caótica, com uma distorção semântica, metalingüística e também semiótica tendenciosa; o surgimento de modas, movimentos, revoltas e militâncias, que criam — do nada — efeitos em escala global; as exposições culturais (financiadas por órgãos políticos e corporações privadas — nacionais e internacionais), filmes, novelas, artigos, jornais, exibições em museus, televisões, rádios, redes sociais, revistas, passeatas, pesquisas “científicas” chapas-brancas encomendadas, projetos sociais, programas educacionais, eventos esportivos, leis, projetos políticos, e demais setores de influência numa sociedade, que são simultaneamente expostos, custeados, propagandeados, divulgados e defendidos — em bloco e em vários locais — vorazmente; e, não menos importante, o crescimento da censura, ocultação, perseguição e difamação a tudo que critique quaisquer destes movimentos desta Nova Ordem Mundial defendidos por estes globalistas e associados, como a influente (e parte deste arranjo) Sociedade Fabiana.
Vitral de Barnard Shaw, de 1910, da Sociedade Fabiana (Londres) — Mostra Sidney Webb (um dos fundadores) e Edward R. Pease moldando um “Novo Mundo” à vontade deles
O problema é que as pessoas estão desorientadas e atacando espantalhos; se atentando às conseqüências finais como se estas fossem as suas próprias causas; vendo os efeitos das pautas e agendas de algo muito maior, como se fossem a própria origem delas; tão percebendo as ondas chegando na praia, derrubando as pessoas e querem socar a areia que está as machucando ou a água que está as derrubando, e não tem nem idéia dos ventos e forças que provocaram as ondas e que fazem-nas não pararem de chegar na rebentação.
A Rede Globo — as redes de tevê em geral —; jornais e periódicos; partidos políticos; classe artística; revistas; multinacionais, empresas locais e seus respectivos centros de divulgação “cultural”; universidades, “intelectuais”, ideólogos e “especialistas”; indústria do cinema; escolas e projetos sociais; ONG’s e fundações; sindicatos; resoluções da ONU, da UE, da OMC, entre outros; campanhas da FIFA ou COI; setores das igrejas; entre diversos mais agentes; eles são só os efeitos das ondas quebrando; as ventosas dos tentáculos de um polvo gigantesco e global.
Dessensiblização das Crianças, Amortecimento Psicológico das Pessoas (pela Arte), e Descriminalização da Pedofilia — Uma Etapa em Execução
E quem são estes pretendentes a “deuses mundanos”? A priori todo establishment e máquina mundial: Grandes metacapitalistas e globalistas, criadores de think tanks, ONG’s, instituições, multinacionais e grandes financiadores de associados em todos os países que desejam influenciar e controlar, como os membros do “Council on Foreign Relations” (CFR), do “Le Monde Diplomatique”, do “Woodrow Wilson International Center for Scholars”, do “World Federalist Movement” (WFM), do “The Trilateral Commission”, do “Clube de Roma”, do “Brookings Institution”, do “The Venus Project”, do “RAND Corporation”, do “Lucis Trust”, do “Center for Strategic and International Studies” (CSIS), do “Atlantic Council”, do Diálogo Interamericano (movimento de caráter regional das Américas), ou do famoso “Clube Bilderberg”, com as Fundações FordRockefellerMcArthur, a Open Society (do George Soros), Marie Stopes International, entre outros da elite globalista que os compõem.
O congressista conservador, Larry P. McDonald (1935–1983) — assassinado por agentes soviéticos em 1983 a bordo do vôo 007 da Korean Airlines —, revelou, em 1976, a intenção destes globalistas e suas sanas por um governo mundial e por controle comportamental, moral e religioso total sobre as pessoas:
“O impulso dos Rockefeller e seus aliados é criar um governo mundial que combine o Supercapitalismo e Comunismo sob a mesma barraca, tudo sob seus controles… Quero dizer conspiração? Sim eu quero. Estou convencido de que existe uma trama, de âmbito com gerações antigas no planejamento e incrivelmente malignas no intuito”.
Larry P. McDonald
De Onde o Polvo do Globalismo Solta a sua Tinta
O metacapitalista e banqueiro globalista norte-americano David Rockefeller (1915-2017), patriarca da família, confessou no seu livro autobiográfico, “Memoirs”, de 2002, a clara essência do Globalismo ao qual confirma a existência, que confessa pertencer, e ao qual declara os reais objetivos: estabelecer um governo mundial para fazer a maior revolução que a História já presenciou, tentando reformular todas as sociedades — e a própria humanidade — a partir de suas ideologias e distopias de mundo:
“Por mais de um século, extremistas ideológicos, provenientes dos dois polos do espectro político, apoderaram-se de acontecimentos amplamente divulgados, como meu encontro com Fidel Castro, para atacar a família Rockefeller pela excessiva influência que dizem que temos sobre instituições políticas e econômicas americanas. Alguns acreditam que somos parte de um grupo secreto de conspiradores trabalhando contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando minha família e eu como ‘internacionalistas’ e afirmando que conspiramos com outras pessoas ao redor do mundo para construir uma estrutura global política e econômica mais integrada — um mundo unificado, se quiser chamá-lo assim. Se esta é a acusação, declaro-me culpado e tenho orgulho da minha culpa”.
David Rockefeller
Os Globalistas — George Soros (E) e David Rockefeller (D): É de fundações, ideólogos, militantes, movimentos, partidos políticos, multinacionais, mídia, classe artística, academias e ações — criadas, divulgadas, defendidas, controladas, financiadas, associadas e propagadas como as que estes metacapitalistas têm e dominam — que surgem todos os efeitos caóticos, imorais, odiosos, anticristãos e destrutivos que vemos em nossas sociedades
Os seus grandes soldados, desinformantes e agentes visíveis estão na grande imprensa esquerdista Ocidental (CNN, MSNBC, ABC, BBC, The Guardian, El País, New York Times, Le Monde e muitos outros) e demais agências internacionais de imprensa (a AFP, a AP, a Reuters, a EFE, a IPS e demais segmentos); grandes corporações e titânicas megaempresas (Adobe, American Express, AT&T, Avon, Johnson & Johnson, Nike, Pepsi Co., Bank of America, Deutsche Bank, Microsoft, Oracle, Pfizer, Starbucks, Unilever, Verizon, Xerox, Ford Motor Company, Levi Strauss, Macy’s, Coca-Cola, Nestlé e tantas outras multinacionais); gigantes da Internet (Facebook, Twitter, Google e inúmeros outros); órgãos internacionais (ONU, UE, FEM, OMC, FIFA, COI e alguns mais); quase todas as Esquerdas mundiais e seus tentáculos (movimentos feminazistas, abortamentistas, gayzistas, multiculturalistas, ecoterroristas e outros); Hollywood e a esmagadora parte dos artistas no mundo, entre tantas bandas esquerdistas “extremo entendedores” de filosofia, ideologias e estratégias políticas) e outros segmentos fomentadores de cultura artística; maioria acachapante dos partidos políticos, conselhos de classe e sindicatos; e demais repetidores disso tudo mundo afora e os seus peões locais que, inclusive aqui no Brasil (canais de televisão, empresas, jornais, revistas, governos, partidos, artistas, institutos, entre outros) — em Banânia — que atuam para estes objetivos escusos, e que estão dominados por esta ideologias e sucursais destes agentes externos.
Todos estes entes têm os seus papéis — conscientes e inconscientes — para avançar esta agenda (que a maioria deles nem suspeita que existe, achando que tudo isso são apenas sinais dos tempos modernos, “mundo melhor do futuro”, e “evolução”), e, então, só nos entregam propaganda, desinformação e mentiras, inúmeras mentiras…
Multinacionais: Os Tentáculos Propagadores da Nova Ordem Mundial que Financiam os Projetos e Agendas do Globalismo Ocidental
Sobre isso, novamente o globalista David Rockefeller, fundador do The Trilateral Commission, relata em junho de 1991, a sua gratidão à subserviência e domínio sobre grandes veículos da imprensa escrita norte-americana:
“Nós somos gratos ao “Washington Post”, ao “The New York Times”, à revista “Time” e outras ótimas publicações cujos diretores participaram de nossas reuniões e respeitaram as suas promessas de discrição por quase quarenta anos. Teria sido impossível para nós desenvolver nosso plano para o mundo se tivéssemos estado sujeitos às luzes brilhantes da publicidade durante esses anos. Mas, o trabalho agora é muito mais sofisticado e preparado para marchar em direção a um governo mundial. A soberania supranacional de uma elite intelectual e banqueiros mundiais certamente é preferível à autodeterminação nacional praticada nos séculos passados”.
David Rockefeller
Como é esta arquitetura do mal? Quem são todos envolvidos? Tem um globalista líder ou é uma espécie de oligarquia global com vários núcleos globalistas? Estes vários think tanks poderosos possuem hierarquias de comando ou são iguais? Como são estas reuniões, como se intercomunicam e como deliberam? Como enviam suas decisões e diretrizes entre eles? Como acionam seus tentáculos com suas inúmeras ventosas em cada canto que possuem influência? Nestes grandes grupos de metacapitalistas, quantos são os cabeças que sabem da estratégia final? Quantos ali sabem o que estão fazendo e quantos são instrumentos para um projeto maléfico que desconhecem? E, a pergunta principal: Como destruir isso?
Por enquanto não tenho resposta satisfatória para nenhuma destas perguntas, mas continuo lendo livros, estudando, analisando padrões, ações, manobras, conjecturas e buscando o maior número de documentos e singularidades que ajudem a montar um mapa completo, um organograma básico (e nominativo) e a sintetização do modus operandi deste Mega Leviatã…
As Conexões Globalistas Apenas do Clube Bilderberg (visualize melhor aqui)
Agora, de forma intuitiva, posso dar três dicas para a última pergunta (“Como combate ou destrói o Globalismo?”):
Dica 01: Reagir sempre contra qualquer idéia, comportamento, ou prática, que esteja sendo extensamente divulgada por inúmeros meios de difusão de arte, informação ou notícia, que lhe cause uma estranheza, repulsa, ou incômodo intuitivo; mesmo que não consiga nem refutar, nem expressar em palavras sua aversão, nem entender direito o porquê que algo tão escroto esteja sendo tão promovido, consumido, ou elogiado (inclusive com um certo medo de emitir opinião contrária àquilo dado o forte lobby sistêmico, geratriz do fenômeno da “espiral do silêncio”). Diante deste quadro, confie em seu julgamento, se oponha, se alie a quem mais está se opondo, e demonstre a sua contrariedade efusivamente.
Dica 02: Tentar sempre, e com todas as nossas forças, independente de qual for o credo de cada um de nós (inclusive dentro do agnosticismo ou do ateísmo), defender os pilares que eles querem destruir. Lutar pelos valores morais cristãos, pela Igreja Católica, pelos judeus, pela existência de Israel, pela família civilizacional tradicional (que sempre foi o maior agente contra o crescimento dos poderes estatais e o reduto de identidade e prosperidade de cada indivíduo — independente da sexualidade de qualquer um, todos nascem de um casal), pela verdade objetiva, pelo franco debate público, pela universalidade dos conhecimentos, pela liberdade de expressão, pela ordem, pela justiça imparcial e universal, pelo patriotismo, pela fragmentação e descentralização do poder político, pela alta cultura, e outras heranças relacionadas.
Dica 03: Usar, como um bom parâmetro (para ter um indício de quem possivelmente colabora, e de quem possivelmente se opõe a tal projeto satânico), saber quem (ou o que) este estamento gigantesco e poderoso globalista bajula, divulga, proclama e defende; se opondo a ele (ou a isto) — o protegido. E conhecer quem (ou o que) este monstro burocrático do Globalismo denigre, omite, difama e ataca; dando apoio a ele (ou a isto) — o perseguido.
Vamos Combater Quem Eles Apoiam e Apoiar Quem Eles Combatem
Não vamos parar! Não vamos deixar esta Liga Infernal, entre globalistas (com a colaboração de socialistas, comunistas, jihadistas, sociais-democratas, e esquerdistas progressistas), destruírem tudo de melhor que nossos antepassados nos legaram! Isso é a resposta à declaração de guerra deles!
Esta Guerra Cultural contra o Globalismo Ocidental é árdua: eles têm o dinheiro, o poder, a influência e a militância organizada; nós temos a verdade, a maioria, a coragem e a defesa daquilo que é um bem imutável.


fonte https://medium.com/@Arierbos/os-arquitetos-do-mal-global-bc48fe1da2ec

Obrigado pela visita, volte sempre.

AULAS DO CURSO “NOVA ORDEM MUNDIAL” (NOM) Oque é nova ordem. com Alessandro Loiola.





fonte: https://www.youtube.com/channel/UCN91QuNKYOT1tnm4WkddQ3w




Neste pacote temos os seguintes livros: 1) Ponerologia 2) Os EUA e a Nova Ordem Mundial 3) Maquiavel Pedagogo 4) Introdução à Nova Ordem Mundial 5) O Império Ecológico 6) A Conspiração Aberta 1)The Open Conspiracy 16 fev 2017 por H. G. Wells 2)Tragedy and Hope: A History of The World In Our Time por Carroll Quigley (Autor) 3)The Fearful Master: A Second Look at the United Nations1 Nov 1982 by G.Edward Griffin 4)Brotherhood of Darkness Paperback – 30 Jul 2009 by Stanley Monteith 5)False Dawn: The United Religions Initiative, Globalism, and the Quest for a One-World Religion20 Jul 2017 by Lee Penn and Charles Upton 6)Global Bondage: The UN Plan to Rule the World Paperback – 1 Oct 1995 by Cliff Kincaid 7)Libido Dominandi: Sexual Liberation and Political Control1 Feb 2005 by E.Michael Jones 8)The Devil's Final Battle Paperback – 2002 by Father Paul Kramer 9)The True Story of the Bilderberg Group Paperback – 1 Jul 2009 by Daniel Estulin 10)The Ascendancy of the Scientific Dictatorship: An Examination of Epistemic Autocracy, From the 19th to the 21st Century Paperback – 12 Feb 2004 by Phillip Darrell Collins (Author), Paul David Collins (Author) 11)Les espérances planétariennes Hervé RYSSEN 12)Hope of the Wicked: The Master Plan to Rule the World1 Jun 2001 by Ted Flynn


ORGANIZAÇÕES GLOBALISTAS E A NOVA ORDEM MUNDIAL

Inicio esse despertar apresentando um quadro onde figuram cronologicamente as principais organizações e fundações globalistas que constituem a Nova Ordem Mundial.
CRONOLOGIA DAS FUNDAÇÕES E ORGANIZAÇÕES GLOBALISTAS
Fundações e Organizações Globalistas que visam a instituição da Nova Ordem Mundial
* Objetivo: Controlar o Mundo *
Ano Nome
1896 Carnegie Institute of Pittisburgh
1902 Carnegie Institution of New York
1910 Carnegie Endowment for International Peace 1 [Fundação Nacional Canegie para a Paz Internacional]
1911 Carnegie Corporation of New York
1901 Comitê dos 300 2
1902 Rhodes Trust 3  Rhodes Scholarship
1910 Round Tabe [Mesa Redonda] – (jornal) 4
1913 Round Tabe [Mesa Redonda] – (grupos)
1913 Fundação Rockefeller
1920 Instituto Real de Assuntos Internacionais (RIIA) 5
1920 Liga das Nações
1921 CFR – Council on Foreign Relations [Conselho de Relações Exteriores]
1923 Escola de Frankfurt 6
1936 Fundação Ford
1945 Organização das Nações Unidas (ONU) 7
1947 Instituto Tavistock de Londres 8
1952 Conselho Populacional [braço operacional da Fundação Rockefeller]
1954 Clube Bilderberg
1968 Clube de Roma
1970 Fundação MacArthur
1973 Comissão Trilateral
1982 Inter-American Dialogue [Diálogo Interamericano] 9
Quadro 1
———————
Notas do Quadro 1:
1 Direcionada ao entendimento diplomático das nações. Núcleo central que vigora até hoje.
2 1901 é a data provável de sua fundação que coincide com o ano da morte da Rainha Vitória.
3 Fundada por testamento de Cecil John Rhodes (1853-1902) a Rhodes Trust mantêm duas subsidiárias: A Cecil Rhodes Scholardship em homenagem ao seu patrono e o Rhodes Trust Fund.
4 Heitor De Paola indica dois livros fundamentais para entender a Mesa Redonda: The Anglo-American Establishment, de Carroll Quigley e o Tragedy & Hope, também do Quigley.
5 Royal Institute of International Affairs (RIIA). Também conhecido como “Chattan House” fundado em Londres. O RIIA equivale ao CFR – Conselho de Relações Exteriores sediado nos EUA.
6 A Escola de Frankfurt tem por missão a destruição da Cultura Ocidental – “Revolução Cultural”.
7 Sucessora da Liga das Nações. A mudança de nome foi estratégica: mesma missão; mesmos objetivos.
8 Função: Estudos da ciência comportamental na linha freudiana para “controlar” humanos.
9 Fundado por David Rockefeller. Fernando Henrique Cardoso, membro do Dialogo, é quem estabelece a sua ligação com o Brasil.

ORGANIZAÇÕES GLOBALISTAS E A NOVA ORDEM MUNDIAL

http://www.anatolli.com.br/blog/organizacoes-globalistas-e-a-nova-ordem-mundial-2/
 Obrigado pela visita, volte sempre.

ESPECIAL VENEZUELA: Merce-nários INVADIRAM país atrás de MADURO




Obrigado pela visita, volte sempre.

CHEGA! ABRAM O COMÉRCIO




Obrigado pela visita, volte sempre.

Crimes assassinatos não solucionados No Brasil. Assassinato de reputações.




Viúva de Toninho do PT reafirma que o marido morreu por ferir interesses

Da Redação | 07/11/2005, 23h00


Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito dos Bingos,
Roseana Morais Garcia, viúva de Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT - prefeito de Campinas (SP) assassinado em setembro de 2001 - voltou a afirmar nesta terça-feira (8) que o marido foi morto por questões político-administrativas, não tendo sido vítima de crime comum, conforme reconheceu a polícia civil de São Paulo.
Para Roseana Garcia, Toninho morreu por ferir interesses de "gente graúda", incluindo os de figuras importantes na história do PT, como o ex-prefeito do município Jacó Bittar, que saiu do partido em 1990. Mas disse desconhecer qualquer esquema destinado a cobrar propina de empresários de Campinas para abastecer futuras campanhas eleitorais, inclusive a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Num depoimento emocionado, Roseana denunciou que o inquérito que apurou a morte de Toninho "foi mal conduzido" e sustentou que tudo leva a crer que Toninho foi assassinado por denunciar superfaturamento de obras e licitações públicas com "cartas marcadas". Ela citou a licitação para construção do metrô de superfície de Campinas, que jamais entrou em funcionamento, no valor de US$ 80 milhões.... continua no link

Fonte: Agência Senado
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2005/11/08/viuva-de-toninho-do-pt-reafirma-que-o-marido-morreu-por-ferir-interesses

Prefeito, que resistia a usar terno e gravata, não fazia parte de nenhuma tendência interna do PT
Por Ricardo Kotscho
ENVIADO ESPECIAL A CAMPINASEm tudo, ele era um petista diferente. Para começar, Antonio da Costa Santos, o Toninho, era herdeiro de uma tradicional família campineira, muito rico, e não pertencia a nenhuma tendência interna do Partido dos Trabalhadores. Orgulhoso da sua independência, nem queria ser prefeito. As duas obsessões da vida desse arquiteto e professor da PUC-Campinas eram combater a corrupção e melhorar a vida na sua cidade natal, principalmente a dos moradores das vilas da periferia que se multiplicaram dos dois lados da via Anhanguera nos últimos anos.https://fpabramo.org.br/2006/05/10/garotao-toninho-era-um-petista-diferente/

Celso Daniel: Política, corrupção e morte no coração do PT (Português) Capa comum – 29 Setembro 2016



1) Ex-diretor da ANP morre ao cair do 11º andar
2) Arthur Sendas, do Conselho da Petrobrás, é assassinado
3) Roger Agnelli, do Conselho Petrobras, morre em queda de avião
4) Eduardo Campos morre em queda de avião
5) Executivos do Bradesco morrem em queda de avião
6) Filho de Alckmin, morre em helicóptero da Qualicorp
7) Prefeito Toninho, do PT de Campinas, é assassinado
8) Celso Daniel torturado e morto, além de Sombra e 8 testemunhas
9) Ex-presidente do BNDES morre esmagado
10) Diretor da Andrade Gutierrez espancado até a morte
11) Ex-presidente da Bancoop morre no carro.
Isso sem contar o que morreu num motel e outro que se matou em Goiás. Além dos inimigos que o Lula jurou de morte durante a constituinte de 88, sendo um deles o Ulisses Guimarães.
Assassinato de Reputações – Romeu Tuma Junior

http://digitalizabrasil.com.br/e-books/assassinato-de-reputacoes-ii
Obrigado pela visita, volte sempre.

BRIGA no STF, Impeachment de DÓRIA avançando, TRAIDOR no Governo ,Govern...




Obrigado pela visita, volte sempre.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

A Lei Áurea foi uma enganação hipócrita da Família real?




Obrigado pela visita, volte sempre.

A intelectualidade negra do Império. Podcast conservador, política , filosofia arte , religão etc. •

(NOM) PARTE 6 – O SOCIALISMO DO BANCO CENTRAL




Obrigado pela visita, volte sempre.

SEGUNDO MAGNO, ALEXANDRE DE MORAES FALOU PELO COTOVELO E AGORA FOI OBRIG...




Obrigado pela visita, volte sempre.

Princesa Isabel Obrigado. Nos libertou e perdeu o Império. #aveimperio




Homens de Letras: intelectuais negros no Brasil imperial de João Maria Andarilho


A intelectualidade negra do Império

Antes da Abolição, editores e homens de letras descendentes de escravos desempenharam papel social importante

Em novembro de 1831, o tipógrafo negro Francisco de Paula Brito (1809-1861) comprou a livraria de seu primo, o mulato Silvino José de Almeida, e a transformou em uma das maiores editoras do Segundo Reinado. Entre seus acionistas figurou o próprio d. Pedro II, que em 1851 lhe concedeu o título de impressor da Casa Imperial. A importância de Paula Brito não se limitou a seu êxito empresarial: ele imprimiu um dos primeiros periódicos em defesa dos direitos dos negros e, mais tarde, publicou as primeiras obras dos escritores Teixeira e Sousa e Machado de Assis.
Como explica Rodrigo Camargo de Godoi em sua tese Um editor no Império: Francisco de Paula Brito (1809-1861), defendida no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH-Unicamp) em 2014 e agora publicada em livro pela Edusp, a trajetória do editor não é um caso isolado: “Há toda uma intelectualidade negra que se forma no fim do século XVIII e no início do século XIX, integrada por figuras como o jurista Antonio Pereira Rebouças e o político Francisco Jê de Acaiaba Montezuma, o Visconde de Jequitinhonha. São filhos e netos de escravos que se afastaram do cativeiro, ascenderam socialmente e ocuparam cargos em áreas que vão da medicina até o jornalismo e a política”.
A integração dos afrodescendentes à elite cultural do Império nunca foi fácil, pois o preconceito fechava muitas portas. Na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, diversos professores (como Avellar Brotero e Veiga Cabral) não escondiam suas tendências racistas – tanto assim que foi apenas em 1879 que um negro, José Rubino de Oliveira, conseguiu se tornar professor da instituição. A resistência, contudo, foi diminuindo com a expansão do estrato de afrodescendentes livres.
...e livro publicado pelo editor Paula Brito: intelectuais negros na década de 1840
Acervo do real gabinete português de leitura Livro publicado pelo editor Paula Brito: intelectuais negros na década de 1840Acervo do real gabinete português de leitura
O percentual de escravos na população diminuiu bastante durante o século XIX, em parte pelas restrições crescentes ao tráfico negreiro, em parte pela expansão de outras relações de trabalho. Em 1818, segundo o historiador Jacob Gorender, no livro O escravismo colonial, de 1978, os cativos ainda representavam 50,5% da população. Esse percentual declinou para 34,5% em 1850 e atingiu 15,2% em 1872. Nesse último ano, de acordo com o professor da Unicamp Sidney Chalhoub (A força da escravidão, 2012), os negros e mulatos livres representavam 42,7% da população. À época, de cada quatro negros três eram livres. Muitos deles se destacavam nas instituições de ensino, nas artes e sobretudo na imprensa, como mostra Ana Flávia Magalhães Pinto em sua tese “Fortes laços em linhas rotas: Literatos negros, racismo e cidadania na segunda metade do século XIX”, defendida no IFCH-Unicamp em 2014 e que recebeu menção honrosa do Prêmio Capes de Teses em 2015.
Que fatores possibilitaram o aparecimento desses intelectuais negros em uma sociedade ainda cindida pelo trabalho escravo? Segundo Ana Flávia, os esforços dos descendentes de africanos para superar as barreiras colocadas ao exercício da cidadania tiveram de se valer dos canais de poder e prestígio então vigentes. Como argumenta o crítico Roberto Schwarz em seu livro Ao vencedor as batatas (1977), em uma sociedade fundada nas relações de dominação pessoal (senhor-escravo), a distribuição dos cargos públicos e dos benefícios do Estado dependia de favores pessoais prestados pelos detentores do poder. A distribuição desses favores, contudo, não se processava apenas por meio “de relações verticais, hierarquizadas, de proteção pessoal”. Segundo Chalhoub, havia também “redes horizontais”, integradas por muitos indivíduos, que agiam de forma mais ou menos coordenada: “Por exemplo, quando começou a atuar como jornalista, Machado de Assis atendia a muitos pedidos de resenhas para divulgar livros de colegas iniciantes”.
Teixeira e Sousa...
Biblioteca brasiliana da universidade de são Paulo Teixeira e Sousa…Biblioteca brasiliana da universidade de são Paulo
Dentre as redes de sociabilidade, uma das mais conhecidas é a maçonaria. Ligia Fonseca Ferreira, professora do programa de pós-graduação em letras da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e organizadora da edição crítica de Com a palavra, Luiz Gama: Poemas, artigos, cartas, máximas (2011), observa que dois importantes intelectuais negros, o advogado Luiz Gama e o escritor José Ferreira de Menezes, aderiram à Loja América, em São Paulo, fundada em 1868. Dois anos depois, a instituição já mantinha uma escola noturna de primeiras letras com 214 alunos: “Eles recebiam libertos e alforriados na escola. E, dada a carência de bibliotecas na cidade, criaram também uma biblioteca aberta à população”, diz Ligia. De acordo com ela, o próprio Luiz Gama atuou como professor na escola, e algumas classes funcionavam na casa dele.
Além da maçonaria, os partidos políticos também desempenharam um papel essencial. Enfrentando uma concorrência acirrada de livreiros franceses como Baptiste Louis Garnier, o editor brasileiro Paula Brito deveu parte do seu sucesso a alianças com os políticos liberais em fins da década de 1830 e com os conservadores de 1840 até o fim da vida. Como mostra Rodrigo Godoi, seus contatos políticos permitiram que ele fosse agraciado com os serviços de africanos resgatados de navios negreiros apreendidos. Esses trabalhadores (que na prática pouco se distinguiam dos escravos) eram entregues a particulares, que em troca deveriam vesti-los e alimentá-los. Como explica Godoi em seu livro, “receber tais concessões refletia antes de tudo o prestígio social […], tornando-se sinônimo de favor político”.
...e Paula Brito: frequentadores dos círculos intelectuais do Império
acervo do real gabinete de leitura …e Paula Brito: frequentadores dos círculos intelectuais do Impérioacervo do real gabinete de leitura
Mas a emergência da intelectualidade negra não se apoiou apenas em conexões com as classes proprietárias, sustenta Ana Flávia. “É comum explicar a ascensão de pessoas como Luiz Gama, José do Patrocínio e Machado de Assis a partir da identificação da presença de algum medalhão como protetor”, afirma a pesquisadora. “Sem negar a importância da lógica do favor entre ‘senhores’ e ‘livres dependentes’, a pesquisa tem me permitido acessar outras redes de proteção tão importantes quanto essas.” Ana Flávia destaca os casos de Arthur Carlos, Ignácio de Araújo Lima e Theophilo Dias de Castro, envolvidos com a edição dos jornais A Pátria e O Progresso, primeiros exemplares da imprensa negra em São Paulo, e que eram vinculados às irmandades de Nossa Senhora do Rosário e de Nossa Senhora dos Remédios. Segundo Ana Flávia, cada indivíduo muitas vezes participava de diversas associações ao longo da vida: “Vicente de Souza, que estou pesquisando no pós-doutorado, participou de mais de 50 organizações, religiosas, políticas e literárias. Ele tem vínculos com a maçonaria e o positivismo. Era abolicionista, republicano e socialista. Vários líderes do movimento operário no Rio de Janeiro nas décadas de 1890 eram negros”.
Paula Brito criou uma espécie de clube, a Sociedade Petalógica, que se reunia em sua livraria para discutir assuntos da atualidade. Entre seus integrantes estavam os políticos Visconde de Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos), Eusébio de Queiroz e Justiniano Rocha, os escritores Joaquim Manuel de Macedo, Teixeira e Sousa e Machado de Assis, o jornalista Augusto Emílio Zaluar e o ator João Caetano. Segundo escreveu Machado de Assis na crônica Ao acaso, publicada em 1865, na Petalógica se conversava sobre tudo, “desde a retirada de um ministério até a pirueta da dançarina da moda”. Era um “campo neutro” no qual o estreante em letras se encontrava com o conselheiro, e o cantor italiano dialogava com o ex-ministro.
Edição da Revista Ilustrada de 1880 mostra o escritor Ferreira de Meneses (na janela, à esq.) e o jornalista José do Patrocínio na Gazeta de Notícias, da qual ambos foram donos
hemeroteca digital da biblioteca nacional Edição da Revista Ilustrada de 1880 mostra o escritor Ferreira de Meneses (na janela, à esq.) e o jornalista José do Patrocínio na Gazeta de Notícias, da qual ambos foram donoshemeroteca digital da biblioteca nacional
Neto de negros libertos que se alfabetizaram ainda no século XVIII, Paula Brito teve acesso às letras ainda muito jovem, o que permitiu que ele se tornasse tipógrafo em 1824. Também compunha poesias (um de seus poemas, a “Ode à imprensa”, foi escrito diante de dom Pedro II no Paço Imperial) e, após comprar a livraria de seu primo, passou a imprimir dezenas de jornais. Foi ele quem publicou um dos primeiros periódicos da imprensa negra no Brasil, O mulato ou O homem de cor, que criticava a ausência dos afrodescendentes nos cargos públicos.
Uma vez inseridos em redes de sociabilidade, intelectuais negros conseguiam abrir caminho para outros. Paula Brito deu emprego a Teixeira e Sousa, do qual publicou Cânticos líricos em 1841 e O filho do pescador, o primeiro romance brasileiro, em 1843. Paula Brito também publicou os primeiros poemas e artigos de Machado de Assis em seu jornal Marmota Fluminense. Segundo Godoi, com Paula Brito nasceu no Brasil a figura do “editor moderno, aquele que compra o manuscrito e o publica”. Em uma época em que as editoras costumavam publicar traduções piratas de autores estrangeiros, ele decidiu comprar textos e direitos de autores nacionais.
Esses intelectuais, porém, eram alvo de muitas críticas. Alguns estudiosos, como o historiador Humberto Fernandes Machado (autor da tese “Palavras e brados: A imprensa abolicionista do Rio de Janeiro, 1880-1888”), afirmam que jornalistas como José do Patrocínio tinham “uma postura paternalista, conciliadora e reformista”, sintonizada com os interesses dos senhores. Acusações semelhantes eram feitas já no século XIX a Machado de Assis pelo gramático negro Hemetério José dos Santos. Na opinião de Ana Flávia, considerações desse tipo esquecem o fato de que os intelectuais negros eram obrigados a dialogar com um público muito diversificado, que incluía tanto senhores de escravos refratários a qualquer concessão quanto abolicionistas radicais.
Edição da Gazeta de Notícias anuncia a publicação em forma de folhetim do primeiro romance brasileiro, O filho do pescador, do escritor negro Teixeira e Sousa
hemeroteca digital da biblioteca nacional Edição da Gazeta de Notícias anuncia a publicação em forma de folhetim do primeiro romance brasileiro, O filho do pescador, do escritor negro Teixeira e Sousahemeroteca digital da biblioteca nacional
Para Chalhoub, os intelectuais negros ganharam maior visibilidade a partir da década de 1870 porque o abolicionismo se tornou uma causa generalizada, agregando intelectuais de diferentes tendências (liberais, conservadores, republicanos). Mas, após o fim da escravidão, “houve um silenciamento do legado da escravidão: o regime republicano foi em grande medida criado em reação à percepção de que a Coroa, ao se aliar à luta contra a escravidão, prejudicara os interesses da cafeicultura”. A partir daí, a intelectualidade negra começou a perder espaço.
Projetos
1. Fortes laços em linhas rotas: Experiências de intelectuais negros em jornais fluminenses e paulistanos no fim do século XX (nº 2009/09115-0); Modalidade Bolsa no País – Doutorado; Pesquisador responsável Sidney Chalhoub (IFCH-Unicamp); Beneficiária Ana Flávia Magalhães Pinto; Investimento R$ 126.751,52.
2. Operários das letras: Escritores, jornalistas e editores no Rio de Janeiro (1850-1920) (nº 2014/19669); Modalidade Bolsa no País – Pós-doutorado; Pesquisador responsável Sidney Chalhoub (IFCH-Unicamp); Beneficiário Rodrigo Camargo de Godoi; Investimento R$ 182.696,80.
Livro
GODOI, R. C. de. Um editor no Império: Francisco de Paula Brito (1809-1861). São Paulo: Edusp, 2016, 392 p.
Republicar
Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.


Antonio Carlos Olivieri*

Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil. "Áurea" quer dizer "de ouro" e a expressão refere-se ao caráter glorioso da lei que pôs fim a essa forma desumana de exploração do trabalho. Em território brasileiro, a escravidão vigorou por cerca de três séculos, do início da colonização à assinatura da lei Áurea. Apesar disso, ainda hoje, tanto no Brasil quanto em outros países do mundo, há formas de trabalho semelhantes à escravidão.

A sanção ou aprovação da lei foi, principalmente, o resultado da campanha abolicionista que se desenvolvia no Brasil desde a década de 1870, mas não se pode negar o empenho pessoal da princesa Isabel, então regente do Império do Brasil, para sua aprovação. Primeira senadora brasileira e primeira mulher a assumir uma chefia de Estado no continente americano, a princesa Isabel se revelou uma política liberal nas três vezes que exerceu a Regência do país.

Abolicionista convicta, já havia lutado pela aprovação da Lei do Ventre Livre, em 1871, e financiava com dinheiro próprio não só a alforria de dezenas de escravos, mas também o Quilombo do Leblon, que cultivava camélias brancas - a flor-símbolo da abolição.

Batalha parlamentar

A terceira regência da princesa Isabel, iniciada a 3 de junho de 1887, foi marcada pelas relações tensas da regente com o Ministério, presidido pelo conservador João Maurício Wanderley (1815-1889), o Barão de Cotegipe. Na verdade, a princesa forçou Cotegipe a demitir-se, nomeando, em março de 1888, o liberal João Alfredo Correia de Oliveira (1835-1915), para primeiro-ministro.

Com João Alfredo à frente da Assembléia Nacional (que equivale ao atual Congresso), os abolicionistas conseguiram enfrentar a resistência dos representantes dos proprietários de escravos e levar o projeto de lei a votação. Conseguiram também evitar que o Estado brasileiro indenizasse os proprietários de escravos pelo fim da escravidão - conforme eles pleitearam no poder Legislativo e Judiciário.

Para a família imperial brasileira e para a própria Isabel, o custo da luta da princesa foi alto. O fim da escravatura fez ruir as últimas bases de sustentação do regime monarquista. Cerca de um ano e meio depois, a República foi proclamada.

Aliás, convém lembrar que, com isso, cumpria-se o que já havia previsto o próprio Barão de Cotegipe, que dissera à princesa Isabel, depois da sanção da lei Áurea: "Vossa alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono". De fato, a idéia de República conquistou definitivamente as elites econômicas brasileiras muito em função da abolição da escravatura, que teve como subproduto as legiões dos chamados "republicanos do 14 de maio".

*Antonio Carlos Olivieri é escritor e jornalista.
FONTE: UOL EDUCAÇÃO

Obrigado pela visita, volte sempre.

Conversas sobre Didática,