quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Direito Natural e Superior ao Direito Positivo. E o perigo de confundir ...




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Médico explica por que não faz sentido fechar escolas por causa da covid-19


15 SET 2020, 18:55

Como argumento, Alessandro Loiola afirma que a taxa de mortes por covid em pessoas com menos de 19 anos é 0,0007%

Sala de aula

Foto: Wokandapix/Pixabay

No Brasil, existem pouco mais de 60 milhões de habitantes com menos de 19 anos. Até 24 de agosto, menos de 500 pessoas nessa faixa etária haviam morrido vítimas da covid-19 no país. “A taxa de mortes por covid em pessoas com até 19 anos de idade é 0,0007%”, observou o médico Alessandro Loiola, em entrevista à rádio Jovem Pan de Maringá, na manhã de 9 setembro. “Simplesmente não faz sentido fechar escola. Não devia nem ter sido fechada, e não sei por que estão perdendo tempo discutindo quando vai abrir.”

Leia também: “A educação pode ser a maior vítima da epidemia de medo”
“OMS: escolas só devem ficar fechadas se não houver alternativa”

Confrontado com o argumento de que essas crianças seriam responsáveis por levar o vírus para casa, Loiola relacionou uma série de profissionais que não permaneceram em confinamento durante a pandemia. “Policiais, médicos, enfermeiros, porteiros, motoristas de ônibus, taxistas, pedreiros, balconistas, lixeiros, jornalistas, funcionários de cartórios, lotéricas, mecânicos, pedreiros, frentistas, atendentes, lojistas, motoboys, seguranças, cozinheiras, técnicos de laboratório, faxineiros, operários, operadores de máquina, montadores de automóvel, farmacêuticos, cinegrafistas, radialistas, salva-vidas, aeromoças, pilotos, comissários de bordo, camelôs, socorristas do Samu e familiares que visitam pacientes internados, nenhum deles tem o risco de levar o vírus para casa”, ironizou. “Só a criança na bendita da escola.”

Com mais de 400 mil habitantes, Maringá não registrou uma única morte por coronavírus em crianças e adolescentes. Segundo os dados atuais da Secretaria de Saúde do Estado, o mais novo dos 109 pacientes que foram mortos pelo vírus chinês no município tinha 21 anos — e somente dois com menos de 30 anos.

Manaus

Sessenta dias depois de reabertas as escolas particulares de Manaus, nenhum caso de covid-19 foi registrado nelas. Um estudo coordenado pelo médico Fabio Jung, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostrou que as crianças são menos suscetíveis à covid-19 e que o novo coronavírus é 4,5 vezes menos agressivo que o agente da gripe (influenza) na faixa etária até 14 anos. Ao detalhar o que vem acontecendo em outros países que já retomaram as aulas, o documento também comprova que a reabertura das escolas não acelera a transmissão do vírus.

Apesar disso, a maior parte das cidades brasileiras está com as escolas fechadas por causa da pandemia de coronavírus há quase 200 dias. Um triste recorde mundial.

Fonte: https://revistaoeste.com/medico-explica-por-que-nao-faz-sentido-fechar-escola-por-causa-da-covid-19/

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Lógica Aristotélica te ajuda na sua monografia.




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Paidéia : A Formação do Homem Grego. Werner Jaeger. Leitura obrigatória....




Segundo Werner Jaeger (2001), Paidefia era o “processo de educação em sua forma verdadeira, a forma natural e genuinamente humana” na Grécia antiga. O termo também significa a própria cultura construída a partir da educação. Era este o ideal que os gregos cultivavam do mundo, para si e para sua juventude. Uma vez que o governo próprio era muito valorizado pelos gregos, a Paideia combinava ethos (hábitos) que o fizessem ser digno e bom tanto para o governante quanto para o governado. Não tinha como objetivo ensinar ofícios, mas sim treinar a liberdade e nobreza. Paideia também pode ser encarada como o legado deixado de uma geração para outra na sociedade.

Além de formar o homem, a educação deve ainda formar o cidadão. A antiga educação, baseada na ginástica, na música e na gramática deixa de ser suficiente. Então nesse instante o ideal educativo grego aparece como paideia, formação geral que tem por tarefa construir o homem como homem e como cidadão. Platão define Paideia da seguinte forma “(…) a essência de toda a verdadeira educação ou paideia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento” (cit. in Jaeger, 2001).

Jaeger (2001) diz que os gregos deram o nome de paideia a “todas as formas e criações espirituais e ao tesouro completo da sua tradição, tal como nós o designamos por Bildung ou pela palavra latina, cultura.” Então para traduzir o termo paideia “não se possa evitar o emprego de expressões modernas como civilização, tradição, literatura, ou educação; nenhuma delas coincidindo, porém, com o que os gregos entendiam por paideia. Cada um daqueles termos se limita a exprimir um aspecto daquele conceito global. Para abranger o campo total do conceito grego, teríamos de empregá-los todos de uma só vez.” (Jaeger, 2001).

O conceito de paideia em toda sua abrangência não designa unicamente a técnica própria para preparar a criança para a vida adulta. A ampliação do conceito fez com que ele passasse também a designar o resultado do processo educativo que se prolonga por toda vida, muito para além dos anos escolares.

No diálogo A República (Politéia), escrito por Platão, o mais brilhante e conhecido discípulo de Sócrates, as ideias expostas por ele – o sonho de uma vida harmônica, fraterna, que dominasse para sempre o caos da realidade – servirão como a matriz inspiradora de todas as utopias aparecidas e da maioria dos movimentos de reforma social que desde então a humanidade conheceu.

Essa é a obra mais importante de Platão. Nela ele expõe suas principais ideias.

Platão idealiza uma cidade onde seria utilizada a pura racionalidade.  Nela encontra discípulos capazes de compreender todas as renúncias que a razão lhes impõe, mesmo quando duras. Os interesses pessoais se encontram com os da totalidade social.

A obra expõe o mundo das Ideias e declara que este seria um mundo transcendente que está por trás do mundo sensível. As Ideias são formas puras, modelos perfeitos eternos e imutáveis. O que pertence ao mundo dos sentidos se corrói e se desintegra com a ação do tempo. Porém, tudo o que percebemos é formado a partir das Ideias, tornando-se cópias imperfeitas desses modelos espirituais. Só podemos atingir a realidade das Ideias na medida em que nossa mente se afasta do mundo concreto, usando sistematicamente o discurso para se chegar à essência do mundo. A dialética é um instrumento de busca da verdade.

Platão acreditava numa alma imortal que já existia no mundo das Ideias antes de habitar nosso corpo. E quando passa a habitá-lo esquece das Ideias perfeitas. Então o mundo se apresenta a partir de uma vaga lembrança e a alma quer voltar para o mundo das Ideias.

O filósofo fala da renuncia do indivíduo em prol da comunidade, impondo inúmeras condições para a vida.

Apesar do título, A República (em grego: Politéia), esta obra não tem como ponto principal a reflexão sobre teoria política. Nesta o filósofo lida sobretudo com as questões em torno da formação grega, na tentativa de impor uma orientação filosófica de educação em oposição à paideia poética então vigente. Outro alvo que tem em vista é a carreira que os sofistas vinham desenvolvendo como educadores que preparavam os cidadãos a saberem argumentar nos embates democráticos. Portanto, não tinham um compromisso com a verdade, seus argumentos giravam em torno das percepções, opiniões e crenças.

A república ideal seria mais um resultado da paideia filosófica que  Platão tenta fundamentar e argumentar nesta obra do que o tema central da argumentação em si. Platão acaba por ter seu pensamento sistematizado por aqueles que adotam sua teoria. Isso nos leva a considerá-lo o “pai” da filosofia, ao menos da filosofia enquanto pensamento sistematizado.

A República é a obra mais extensa do autor e pertence a uma fase mais madura de sua vida. Seu estilo é o diálogo, isto é, um processo de discussão (dialética) através de perguntas e respostas com o objetivo de atingir a verdade. A obra é composta por dez livros tendo início e fim com a discussão em torno da justiça para criação de um “Estado perfeito”.

No início do livro X Sócrates retoma a crítica à poesia como meio educativo. Pois, esta não revela as coisas como são, nos revela somente a aparência; e da natureza humana descreve somente o trágico e o triste. Enfim, a poesia está a três passos da realidade. Deverá ser excluída da Cidade uma arte dessa espécie levando em consideração a razão para proceder (607b), pois seria prejudicial à justiça e às demais virtudes (608b). Sócrates dá a entender que a poesia deva ser substituída pela filosofia como meio educativo, pois somente esta pode nos revelar na sua forma dialética o que é a realidade de fato.

O restante do livro X constitui uma advertência à prática do Bem, ou seja, da justiça e das demais virtudes. Sócrates cita o mito de Er, onde fala da recompensa no pós morte: afinal, a vida “é um grande combate, meu caro Glauco, é mais do que se imagina, o que consiste em nos tornarmos bons ou maus. De modo que não devamos deixar-nos arrastar por honrarias, riquezas, nem poder algum, nem mesmo pela poesia, descurando a justiça e as outras virtudes” (608b).

Sócrates trata da imortalidade da alma e tenta equacionar o destino com a responsabilidade. Com as figuras femininas: Laquesis (passado), Cloto (presente) e Átropos (futuro), as filhas da Necessidade, Sócrates folga os laços do férreo destino, defendido pelo pensamento grego anterior: “Não é o gênio que vos escolherá, mas vós que escolhereis o gênio. O primeiro a quem a sorte couber, seja o primeiro a escolher uma vida a que ficará ligado pela necessidade. A virtude não tem senhor; cada um a terá em maior ou menor grau, conforme a honrar ou a desonrar. A responsabilidade é de quem a escolhe. O deus é isento de culpa” (617 e).

Não é sem mérito que Platão é considerado o “pai” da filosofia moderna, em sua obra explora os principais problemas do pensamento ocidental. Ética, estética, política, metafísica, inclusive uma filosofia da linguagem são vistos em sua intimidade através de ricos diálogos. É importante ressaltar que essas críticas feitas pelo filósofo instigaram outros pensadores e nos levaram a uma gama de conhecimento maior que a anterior.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PLATÃO. A República. Trad. Carlos Alberto Nunes. UFPR, 1976.

JAEGER, Werner Wilhelm, 1888-1961. Paideia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira. 4ª Ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2001.

fonte: https://www.coladaweb.com/filosofia/a-formacao-do-homem-grego-segundo-werner-jaeger-e-platao

O Trivium - As artes liberais da lógica, da gramática e da retórica


Quadrivium - As quatro artes liberais clássicas da aritmética, da geometria, da música e da cosmologia




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domingo, 13 de setembro de 2020

Leitura da Semana - 13/9




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Hoje é dia de jejum de Sri Ekadasi. 13/09/2020 A História do Indira Ekadashi. Extra em podcast.

Mañana es Indira Ekadasi, es... - Centro Cultural Hare Krishna Chiapas |  Facebook

A História do Indira Ekadashi

Yudhisthira Maharaja disse:  “Ó Madhusudana, ó matador do demônio Madhu, qual o nome do Ekadashi que ocorre durante a quinzena obscura do mês de Asvhina (set/out)? Por favor descreva suas glórias para mim.” O Senhor Supremo, Sri Krishna, respondeu:  “Este dia santo é chamado Indira Ekadashi.  Se uma pessoa jejua nesse dia, todos seus pecados são erradicados e seus antepassados que caíram no inferno são liberados.  ó melhor dos reis, quem simplesmente ouve sobre este Ekadashi obtém o mérito acumulado por realizar um sacrifício de cavalo.

Na Satya-yuga vivia um rei chamado Indrasena, que era tão poderoso que destruiu todos seus inimigos.  O glorioso e altamente religioso Rei Indrasena cuidava bem de seus súditos, e portanto era rico de filhos, netos, ouro e grãos.  Era muito devotado a Sri Vishnu também.  Gostava especialmente de cantar Meu nome, clamando “Govinda!  Govinda!” Desta maneira o Rei Indrasena sistematicamente se dedicava à vida espiritual pura e passava muito tempo meditando na Verdade Absoluta.

Certo dia, enquanto o Rei Indrasena alegre e tranquilamente presidia sobre sua assembléia, o orador perfeito, Narada Muni, foi visto descendendo do céu.  O rei ofereceu a Devarishi Narada, o santo entre os semideuses, grande respeito, saudando-o com as palmas juntas, convidando-o ao palácio, oferecendo-lhe um assento confortável, lavando seus pés, e falando palavras doces de boas-vindas. Então Narada Muni disse para Maharaja Indrasena:  “ó rei, as sete partes de vosso reino estão prosperando?  Vossa mente está absorvida em pensar como podeis realizar vosso dever ocupacional?  E estais ficando mais e mais devotado ao Senhor Supremo, Sri Vishnu?”

O rei respondeu:  “Por tua bondosa graça, ó maior dos sábios, tudo vai bastante bem. Hoje, só pela tua presença todos sacrifícios em meu reino tem sucesso!  Por favor mostra-me misericórdia e explique a razão para tua visita até aqui.”

Sri Narada, o sábio entre os semideuses, então disse:  “ó leão entre os reis, ouvi minhas espantosas palavras.  Quando descendi de Brahmaloka a Yamaloka, o Senhor Yamaraja louvou-me mui afavelmente e ofereceu-me um excelente assento.  Enquanto eu glorificava sua veracidade e maravilhoso serviço ao Senhor Supremo, notei vosso pai na assembléia de Yamaraja.  Embora fora muito religioso, porque quebrou um jejum de Ekadashi prematuramente, teve que ir para Yamaloka.  Vosso pai deu-me uma mensagem para vos entregar.  Disse:  “Em Mahishmati vive um rei chamado Indrasena.  Por favor conte-lhe sobre minha situação aqui – que devido a meus atos pecaminosos passados de alguma maneira fui forçado a residir no reino de Yamaraja.  Por favor dê a ele esta minha mensagem:  “ó filho, tenha a bondade de observar Indira Ekadashi e dar muita caridade para que eu possa me elevar ao céu.” (2)

Narada continuou:  “Só para entregar esta mensagem, ó rei, vim até aqui.  Deveis ajudar vosso pai observando este jejum de Indira Ekadashi.  Pelo mérito acumulado, vosso pai irá para o céu.”

O Rei Indrasena perguntou:  “ó grande Naradaji, por favor seja misericordioso e me diga especificamente como observar um jejum no Indira Ekadashi, e também conte em que mês e que dia ocorre.” Narada Muni respondeu:  “ó rei, por favor ouvi enquanto vos descrevo o processo completo de observar Indira Ekadashi.  Este Ekadashi ocorre durante a quinzena obscura do mês de Ashvina.  No Dashami, o dia antes do Ekadashi, acordai cedo pela manhã, tomai banho, e depois façai algum serviço para Deus com plena fé.  Ao meio-dia, tomai banho novamente em água corrente e depois oferecei oblaçöes a vossos antepassados com fé e devoção.  Certificai-vos de não comer mais que uma vez naquele dia, e à noite dormi no chão.

Quando acordardes na manhã do Ekadashi, limpai vossa boca e dentes esmeradamente, e depois com profunda devoção pelo Senhor fazei este voto sagrado:  “Hoje irei jejuar completamente e abandonar todos tipos de gozo dos sentidos.  ó Suprema Personalidade de Deus, infalível e de olhos de lótus, por favor conceda-me refúgio a Teus pés de lótus.”  Ao meio-dia, postai-vos de pé diante de Sri Shalagrama-shila (3) e adorai-O fielmente, seguindo todas regras e regulaçöes, depois oferecei oblaçöes a vossos antepassados.  Em seguida, alimentai brahmanas qualificados e oferecei-lhes alguma caridade conforme vossos meios.  Agora tomai o alimento oferecido aos vossos antepassados, cheirai-o, e depois oferecei-o a uma vaca.  Em seguida, adorai o Senhor Hrshikesha com incenso e flores, e finalmente, permanecei acordado a noite toda perto da Deidade de Sri Keshava.

Cedo na manhã do dia seguinte, Dvadashi, adorai Sri Hari com grande devoção e convidai brahmanas para um suntuoso banquete. Então alimentai vossos parentes, e finalmente tomai vossa refeição em silêncio.  ó rei, se observardes estritamente um jejum no Indira Ekadashi desta maneira, com os sentidos controlados, vosso pai certamente será elevado à morada do Senhor Vishnu.”  Após dizer isso, Devarishi Narada imediatamente desapareceu.

O Rei Indrasena seguiu as instruçöes do grande santo perfeitamente, observando o jejum na associação de seus parentes e servos. Ao quebrar o jejum no Dvadashi, flores caíram do céu.  O mérito que Indrasena ganhou por observar este jejum salvou seu pai do reino de Yamaraja e fez com que obtivesse um corpo completamente espiritual.  De fato, Indrasena o viu subir para a morada do Senhor Hari no dorso de Garuda.  O próprio Indrasena foi capaz de governar seu reino sem quaisquer obstáculos, e em tempo entregou o reino para seu filho e também foi para Vaikuntha.

Ó Yudhishthira, estas são as glórias do Indira Ekadashi, que ocorre durante a quinzena obscura do mês de Ashvina.  Quem quer que ouça ou leia esta narrativa certamente desfrutará da vida neste mundo, será libertado de todos seus pecados passados, e na morte retorna ao lar, de volta para Deus, onde vive eternamente.”

Assim terminam as glórias do Ashvina-krsna Ekadashi ou Indira Ekadashi, do Brahma-vaivarta Purana.

Notas:
1) As sete partes do domínio de um rei são o próprio rei, seus ministros, seu tesouro, suas forças militares, seus aliados, os brahmanas, os sacrifícios realizados em seu reino, e as necessidades de seus súditos.
2) Toda entidade viva é um indivíduo, e individualmente todos tem que praticar consciência de Krishna para retornar a Deus.  Conforme declarado no Garuda Purana, quem está sofrendo no inferno não consegue praticar consciência de Krishna, porque isto requer paz metal, que as torturas do inferno tornam impossíveis.  Se um parente de um pecador sofrendo no inferno der alguma caridade em nome do pecador, este pode deixar o inferno e entrar nos planetas celestiais.  Mas se o parente do pecador observar este jejum de Ekadashi em prol de seu familiar sofredor, este vai diretamente para o mundo espiritual, conforme declara este capítulo.
3) Sri Shalagrama-shila é uma Deidade do Senhor Vishnu na forma de uma pedra lisa, redonda e escura. Devotos adoram-No para obter liberação.  A origem de Shalagrama-shila é descrita no Padma Purana, Uttara Khanda.

Ekadasi - O Dia Do Senhor Hari (o Livro Dos Jejuns Sagrados)




Dia de Jejum de Sri Ekadasi. Indira Ekadasi #21. 13/09/2020. Lendo a História.

Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião


 

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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Pedagogia livros que não são citados nas Universidades. Indicações de leitura 42



 

Emburrecimento Programado: o Currículo Oculto da Escolarização Obrigatória:John Taylor Gatto


O debate atual sobre termos um currículo nacional é uma farsa. Já temos um currículo oculto cujo objetivo é emburrecer, e nenhuma mudança nos conteúdos pode reverter seus efeitos macabros. As escolas ensinam exatamente o que pretendem, e o fazem muito bem: elas são um mecanismo de engenharia social. Está na hora de encararmos o fato de que a escola obrigatória é nociva para as crianças e que fazer remendos não resolverá o problema. A culpa não é dos professores ruins ou da falta de investimento: injetar mais dinheiro ou mais gente nessa instituição doente fará apenas com que ela fique ainda mais doente. Se queremos mudar o que está rapidamente se transformando num desastre de ignorância, temos de compreender que a instituição escolar serve para “escolarizar”, mas não para “educar”, e que “educar” e “escolarizar” são termos mutuamente excludentes. É urgente ignorarmos as vozes autorizadas da televisão e da mídia e recuperarmos as premissas fundamentais de uma verdadeira educação.

 

Inger Enkvist : Educação: Guia Para Perplexos (Português) 


Com este guia, a pedagoga sueca Inger Enkvist ajuda pais, professores e alunos a compreender as causas dos fenômenos estranhos que temos visto em nossas escolas, como a queda vertiginosa de sua qualidade, o desrespeito pelos professores e a substituição do ensino tradicional por práticas suspeitas. Com coragem e elegância, ela expõe as contradições intrínsecas do igualitarismo, do multiculturalismo e do construtivismo, e apresenta os resultados concretos a que levaram as ideias de autonomia, de tolerância, inclusão e outras. “Um aspecto essencial do presente livro é a denúncia do tabu que impede mencionar a relação entre a crise da educação no Ocidente e o igualitarismo permissivo que desprezou o aprendizado como ideia estruturante da educação, ou, em outras palavras, a combinação do igualitarismo com a nova pedagogia. [...] A crise da educação se deve a uma visão igualitarista, tecnológica e economicista da mesma, que não valoriza suficientemente o conhecimento em si nem o aluno em si, mas a igualdade entre os alunos e o bom funcionamento da economia”. “Os professores estão sendo utilizados para fins políticos e sociais, e percebem vagamente que estão sendo manipulados pelas autoridades políticas. Na educação tradicional eram vistos como profissionais com a clara missão de elevar o nível educacional de seus concidadãos. Eram modelos, respeitados pelos alunos e por seus pais. Os estruturalistas e os pós-estruturalistas veem os professores como uma mera função. Poucas vezes se leva em conta sua opinião profissional sobre como se deveria organizar a educação, e são obrigados a obedecer às instruções dos políticos”.


A Falácia Socioconstrutivista: por que os Alunos Brasileiros Deixaram de Aprender a ler e Escrever (Português) Capa comum – Versão integral, 1 janeiro 2020



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Conversas sobre Didática,