quinta-feira, 5 de novembro de 2020

DELIBERAÇÃO CEE /SP N° 112/2012. Respondendo esta e outras perguntas.

Obsolescência programada das TVs

CALMA, BIDEN NÃO LEVA ESSA

Dicas de estudo: Olavo de Carvalho ( Zero Hora, 5 de setembro de 2004)

Dicas de estudo

Olavo de Carvalho


Zero Hora, 5 de setembro de 2004

Depois do artigo sobre Platão, vieram outras perguntas sobre o estudo da filosofia, a maioria delas na linha: o que ler e como ler?

A receita é: no começo, poucas leituras, muito bem selecionadas, feitas lentamente, de lápis na mão, com um dicionário de filosofia ao lado para tirar cada dúvida, e repetidas tantas vezes quantas você precise para tornar-se capaz de expor o argumento ainda mais claramente do que o fez o autor. Busque muitos exemplos concretos para dar maior visibilidade a cada idéia. Depois, aos poucos, vá ampliando o círculo, abrangendo estudos eruditos sobre pontos determinados, até conseguir dominar a história inteira das discussões sobre cada tópico, por exemplo, o problema dos níveis de realidade em Platão, os sentidos da palavra “ser” em Aristóteles, etc. Quando tiver dominado o status quaestionis (o desenvolvimento até o estado presente) de um só dentre inumeráveis pontos de discussão, aí você perceberá quanto é miserável o debate intelectual neste país e quanto é urgente formar aqui uma geração de estudantes sérios. Mais urgente do que todos os “planos econômicos de emergência” com os quais se gastam em vão tantos neurônios.

Quando digo “bem selecionadas”, refiro-me aos clássicos imprescindíveis: Platão, Aristóteles, Sto. Tomás, Leibniz, Schelling e tutti quanti. Mais tarde fornecerei uma lista.

Mas não escolha as leituras por autor, e sim por temas e problemas. Compre um bom dicionário de filosofia (o de José Ferrater Mora ainda é imbatível, e saiu uma boa edição em 4 vols. pela Martins Fontes), percorra os verbetes em busca das perguntas filosóficas que lhe interessam (porque se não lhe interessarem você nunca haverá de compreendê-las), e, dos vários clássicos mencionados a respeito, escolha um para leitura aprofundada. Decida-se a consagrar a essa leitura alguns meses, como quem só tivesse um livro para ler até o fim da vida. Fiz isso na juventude com vários diálogos de Platão, mais os “Tópicos” e a “Metafísica” de Aristóteles, e me alimento dessas leituras essenciais até hoje, a maioria das subseqüentes servindo apenas de digestivo para a melhor assimilação delas.

Ser quiser usar o método de leitura de Mortimer J. Adler (“Como Ler um Livro”, editora UniverCidade), isso não lhe fará mal algum, mas saiba desde já que nenhum método serve para todos os livros: cada um exigirá uma estratégia diferente, que você mesmo irá descobrindo.

Tenha sempre à mão uma ou várias obras de história da filosofia (Frederick Copleston, em inglês, ou Guillermo de Fraile, em espanhol, dão conta do recado) e não tema interromper a leitura principal para vasculhá-las em busca de comparações, voltando àquela em seguida. A mente humana nunca avança em linha reta: precisa de interrupções e rodeios. Não force a atenção quando ela foge para outro assunto: vá atrás do assunto que ela sugere, depois volte ao ponto onde estava. E lembre sempre o conselho de Aristóteles: a inteligência deve ser exercitada com moderação. No começo, não estude mais de duas horas por dia. Quando chegar a cinco, será um grande erudito.

Vá dos clássicos para os modernos e contemporâneos, e não ao contrário: é menos importante saber aquilo que Nietzsche pensou de Platão do que tentar imaginar aquilo que Platão pensaria de Nietzsche.

Outra dica: desista de adquirir uma boa cultura filosófica lendo só em português. Mas praticamente não há livro bom de filosofia que não tenha edições em inglês ou francês. É bom também ter um dicionário de grego clássico para apreender melhor o sentido de muitos termos que os autores modernos ainda preferem usar nessa língua.

E, se encontrar o livro de A. D. Sertillanges, “A Vida Intelectual”, decore os conselhos dele e pratique-os. Você não imagina o bem que fazem.




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terça-feira, 3 de novembro de 2020

TÁ EM SHOKKK? // Liberdade ou Establishment? + SHOCK WAVE NEWS

Conceito de Ashta Dikpalaka e Vastu Shastra

Conceito de Ashta Dikpalaka e Vastu Shastra

 13 de junho de 2018 Visualizações totais: 1.566
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Ashta Dikpalaka, uma introdução Ashta Dikpalaka pode ser chamada de divindades guardiãs das direções. Eles são em número de oito, e acredita-se que cada um deles seja o governante de uma das 8 direções ou dos oito quartos do universo. Eles não são outros senão entidades divinas bem conceituadas e foram adorados por nossos ancestrais durante os tempos antigos. A palavra 'Ashta' denota o número oito, 'Dik' significa a direção e 'Pala' ou 'Palaka' é o guardião ou governante. Essas oito direções são Norte, Sul, Leste, Oeste, Nordeste, Noroeste, Sudeste e Sudoeste. As divindades direcionais governantes ou os Dhikpalakas em questão permanecem como Kubera (norte), Yama (sul), Indra (leste), Varuna (oeste), Isana (nordeste), Agni (sudeste), Vayu (noroeste) e Nirrti ou Rakshasa (sudoeste).conceito-de-ashta-dikpalaka-e-vastu-shastraDesenvolvimento do conceito Ashta Dikpalaka É uma crença antiga e bem aceita em nossa terra, religião e cultura que Deus é uma divindade onipresente. Não é preciso sentir dor para procurá-lo, pois ele está presente em todos os cantos do mundo. Esta é a ideia que deve ter formado a base do desenvolvimento do conceito de Ashta Dikpalaka. A ideia de ter Deuses para a proteção do espaço em geral e de vários lugares, em particular, é bastante antiga e prevaleceu até mesmo durante os antigos tempos védicos. No entanto, o desenvolvimento do conceito de Ashta Dikpalaka como os guardiões das direções, e de identificar os Deuses para este papel e vincular as direções para cada um deles, pertenceu aos tempos subsequentes. Eram as divindades conhecidas como Adityas, os filhos da mãe Aditi, que eram considerados os governantes dos céus,durante o período dos Vedas. Um papel semelhante foi dado a uma bela divindade chamada Pusan, e a terra permaneceu como seu domínio então. No entanto, cada um dos deuses que veio a ser considerado o Ashta Dikpalaka subsequentemente permaneceu como Deuses poderosos e individuais mesmo durante os tempos védicos e eram altamente respeitados e adorados pelo povo naquela época.
Muitas mudanças começaram a acontecer nas vidas, no pensamento e na perspectiva das pessoas após os tempos védicos devido a razões históricas, geográficas e outras, e isso levou a uma transformação em suas crenças religiosas também. Com o advento do poderoso culto Bhakti, a adoração de Deuses específicos como Shiva e Vishnu começou a ganhar predominância, sobre todos os outros. Lentamente, alguns dos deuses védicos que eram venerados começaram a perder sua importância e a deixar de ser os principais objetos de adoração. Esses deuses védicos se tornaram as divindades guardiãs das direções em breve, e oito deles passaram a ser considerados coletivamente como Ashta Dikpalaka, os Senhores dos oito quadrantes ou da direção. Ashta Dikpalaka e Vastu Shastra Acredita-se que é esse conceito de divindades direcionais que levou à evolução do agora popular Vastu Shastra. Isso nada mais é do que a ciência sobre o projeto e a construção de estruturas ou edifícios. Sabendo qual Deus ou Dikpalaka está governando em qual direção, Vastu Shastra decide sobre o padrão estrutural e a localização das instalações em qualquer construção, de forma que as energias divinas fluam na direção apropriada e as verdadeiras bênçãos das divindades Dikpalaka estejam disponíveis para as pessoas. Por exemplo, Kubera, o Senhor da riqueza, governa a direção norte e, portanto, um estabelecimento comercial pode ser projetado voltado para o norte para que possa receber as bênçãos desse Senhor e obter lucros consideráveis.
https://youtu.be/Z1vi33A8C80

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04 Mukundha Madhava.wma Udiyana Bandha. Mantras Devocionais da Índia. (m...

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

O que é mais vantajoso: 110 ou 220V?

28 de novembro de 2016

O que é mais vantajoso: 110 ou 220V?

De algum tempo para cá, estamos vendo entrar em extinção aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos que têm seu funcionamento com 220 volts. Mas, afinal, o que é mais vantajoso ao consumidor: aqueles que funcionam com 110 ou 220?

Luiz_Nunes-_110-220-1Para responder a essa pergunta, primeiramente é interessante entender melhor como funciona o circuito elétrico dentro dos aparelhos que comumente utilizamos em nosso dia a dia. Quando plugamos um aparelho eletrônico ou eletrodoméstico na tomada, há dois polos principais : em um deles entram elétrons e do outro saem elétrons. Durante essa travessia, o aparelho, ao servir de “intermediário”, é colocado em funcionamento. Ou seja, é essa travessia de elétrons de um polo para outro que ocorre dentro dos aparelhos é que aciona seus motores, aquece suas espirais etc.

Com essa simples definição em mente, podemos avançar para nossa pergunta inicial: o que é melhor, então, aparelhos que funcionam com 110 ou 220 volts? A resposta é: depende.

Tudo é relativo (e fiação)

Tecnicamente, não há diferença nenhuma. Seja em 110 ou em 220, o desempenho dos aparelhos e o mesmo e os fabricantes escolhem a voltagem de acordo com a disponibilidade de cada local. Em países europeus, por exemplo, a maioria das tomadas é de 220V, enquanto no Brasil e Estados Unidos predominam 110V.

Porém, não referente ao desempenho, mas à economia de energia, poderá haver desvantagens dependendo do aparelho escolhido. Como muitos sabem, os “vilões” das contas de luz são chuveiros, secadoras de roupas, secadores de cabelos, aquecedores etc. O que eles têm em comum? Precisam produzir calor e, por esse motivo, gastam muito mais energia. Nestes casos específicos, o 220V pode ser mais vantajoso. “Considerando-se alguns padrões de funcionamento, uma geladeira funcionando no 220V economiza menos de 10% de energia se comparada a uma de 110V. Mas já uma secadora de roupas ligada no 220V gasta, em média, 30% a menos, uma economia expressiva”, explica o docente do Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Luiz NuLuiz_Nunes-_110-220nes de Oliveira.

Para entender melhor essa economia de energia, imagine uma queda d´água, supondo que 110V represente uma queda d´água de um metro e 220V de dois metros. Quanto maior a queda, mais fácil se retirar energia. Comparando-se com exemplos reais, 220V exige a passagem de menos elétrons e, portanto, menor gasto energético nos fios que conduzem eletricidade até a tomada. “É a passagem de corrente elétrica que aumenta o gasto de energia, uma energia gasta à toa, diga-se de passagem, pois quanto mais corrente passa no fio, mais calor é gerado, que, inclusive, cresce com o quadrado da corrente”, exemplifica o docente.

Ou seja, se você dobrar a corrente, aumenta-se quatro vezes o calor que passa pelo fio, uma consequência indesejada e que pode causar até mesmo incêndios, em casos extremos.

Mas, na realidade, o que realmente influencia o maior ou menor gasto dos aparelhos elétricos é o fio por onde a energia passa. Se a fiação de uma casa for dimensionada de acordo com os padrões atuais, aparelhos de 110 e 220V trarão o mesmo gasto. E, para melhor entender essa premissa, façamos uma analogia: imagine um cano de PVC por onde passa água. Mas imagine que, em vez de água, passe mel por esse cano. Num cano mais grosso, o mel passará sem maiores dificuldades, enquanto num cano com diâmetro menor, a dificuldade será maior. “Se você construir uma casa e a fiação estiver de acordo com as normas, o gasto de energia no fio será insignificante. Mas há muitas casas que não possuem a fiação adequada e, por isso, a chance de maior gasto, bem como de curtos circuitos é grande”, elucida Luiz Nunes. “O mesmo vale para emenda de fios: se elas forem mal feitas, o gasto de energia quando a eletricidade passa por eles será maior. No caso de 220V, esse gasto será, realmente, quatro vezes maior”.

Alguns poréns

Qualquer aparelho elétrico consome energia de duas maneiras. Parte do gasto ocorre no próprio aparelho e esse consumo é o mesmo com 110V ou 220V. Um chuveiro, por exemplo, gasta eletricidade para esquentar a água. Seja com 110V, seja com 220V, a resistência no seu interior precisará da mesma energia para elevar a temperatura de, por exemplo, 15ºC a 40ºC, seja com 110 V ou 220V. Mas, para a eletricidade chegar até o aparelho, ela precisa correr pelos fios escondidos dentro das paredes, e os fios também gastam eletricidade.

O consumo nos fios depende da voltagem do aparelho. Se o aparelho funcionar a 110V, os fios gastarão quatro vezes mais energia do que se ele trabalhar a 220V. “Digamos que os fios gastem 10% da energia consumida por um chuveiro de 220V, os mesmos fios gastarão 40% da energia consumida por um chuveiro de 110V. Da mesma forma, se a fiação gastar 0,5% da energia consumida por um chuveiro de 220V, a mesma fiação gastará 2% da energia de um chuveiro de 110V. No primeiro caso, boa parte da conta de luz se deverá aos fios que alimentam o chuveiro, e será muito vantajoso trabalhar com 220V. No segundo, quase não haverá diferença entre 110V e 220V”, exemplifica o docente.

A questão, portanto, é quanta energia os fios gastam. Numa casa construída com os padrões modernos, a fiação é grossa o suficiente para tornar insignificante o consumo ao longo dos fios. Entretanto, muitas das casas construídas no século XX não seguiram esse padrão, e mesmo hoje muitas são construídas com instalações elétricas abaixo do padrão, pois o cobre dos fios custa muito caro. Outro problema são as conexões (emendas entre fios) mal feitas, que também consomem energia. Nesses casos, uma fração importante da conta de luz será gasta para aquecer os fios ou as conexões, sem nenhum resultado desejável. Aparelhos com 220V reduzirão esse gasto inútil em relação a aparelhos com 110V.

Por que, então, 110V tem predominado em alguns países, como o nosso?

Simplesmente por uma questão de segurança. Levar um choque de uma tomada de 220V é duplamente mais perigoso. De acordo com Luiz Nunes, ao colocar as mãos numa tomada, nós fazemos o papel dos aparelhos: servimos de intermediário para entrada e saída de elétrons. Mas, diferente dos aparelhos, não temos nenhum motor interno que aglomere toda essa energia e a devolva ao outro polo da tomada.

Visualize algo maior: a energia produzida na Hidrelétrica de Itaipu (PR). Até chegar a nossas casas, há um trajeto pelo qual ela passa no qual diversas alterações de voltagem são produzidas, tudo isso nos transformadores localizados nas linhas de transmissão. Até aí, são altíssimas voltagens, já que há muitas perdas energéticas pelo caminho. Somente nas subestações de distribuição é que essa voltagem é reduzida para, posteriormente, caminhar pela fiação dos postes e, finalmente, chegar aos interruptores domésticos (entenda melhor o processo clicando aqui).

Mesmo que as tomadas representem perigo, o maior número de acidentes, principalmente com crianças, ainda é nos fios de alta tensão. Quem já soltou pipa sabe bem do que estamos falando. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade, em 2013 foram registrados dois óbitos diários causados por acidentes com eletricidade, além de 173 incidentes que não chegaram a matar, mas deixaram sequelas.

Assim fica mais fácil se conformar com uma conta de energia mais “rechonchuda”. Reduzir o perigo que está em nosso alcance diariamente é a melhor pedida, mesmo que financeiramente, em alguns casos, isso não pareça nem um pouco vantajoso.

Assessoria de Comunicação

fonte: https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/o-que-e-mais-vantajoso-110-ou-220v/#:~:text=O%20consumo%20nos%20fios%20depende,por%20um%20chuveiro%20de%20110V.
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