terça-feira, 20 de abril de 2021

Calendário Hindu Indiano



História

Calendário hindu, também conhecido como o calendário Saka é o calendário tradicional indiano.

Muitos dos festivais religiosos hindus e eventos são baseados no calendário Saka.

Os vários calendários hindus são baseadas em eras e épocas.

Geralmente, o calendário hindu segue o ano lunar, que consiste de 12 meses lunares.

Um mês lunar tem duas quinzenas.

O calendário do sistema hindu

Diversidades culturais da Índia são de proporções excêntricas – mesmo quando se trata de dias contados.

Basta imaginar as pessoas em diferentes partes do país, utilizando 30 diferentes sistemas de data! Com tantos calendários diferentes, pode pousar até ter um par de celebrações do ano novo a cada mês!

Até 1957, quando o governo decidiu colocar um fim a esta confusão colossal, cerca de 30 calendários diferentes estavam sendo usados para se chegar às datas das diversas festas religiosas entre hindus, budistas e jainistas.

Estes calendários foram principalmente com base nas práticas astronômicas dos sacerdotes locais e “kalnirnayaks” ou tomadores de calendário.

Além disso, os muçulmanos seguiram o calendário islâmico, eo calendário gregoriano foi utilizado para fins administrativos por parte do governo.

Calendário Nacional da Índia

O calendário nacional atual da Índia, foi criada em 1957 pela Comissão de Reforma do Calendário que formalizou um calendário lunissolar em que os anos bissextos são coincidentes com os do calendário gregoriano, e os meses são nomeados após as tradicionais indianas meses.

Este calendário indiano reformado começou com Saka Era, Chaitra 1 de 1879, o que corresponde a 22 de março de 1957.

Épocas e Eras

No calendário civil indiano, a época inicial é a Saka Era, uma era tradicional da cronologia indígena, que é dito ter começado com a adesão do rei Salivahana ao trono, e também é a referência para a maioria dos trabalhos astronômicos na literatura sânscrita escrito depois de 500 dC .

No calendário Saka, o AD 2002 é 1925.

A outra época popular é a era Vikram que acredita-se ter começado com a coroação do rei Vikramaditya. A AD 2002 corresponde a 2060 neste sistema.

No entanto, a teoria religiosa hindu de eras divide o tempo em quatro “yugs” ou “yugas” (idades): Satya Yug, Treta Yug, Dwapar Yug e Kali Yug.

Vivemos na Kali Yug que acredita-se ter começado com a morte de Krishna, o que corresponde à meia-noite entre 17 de fevereiro e 18 de 3102 aC.

O Panchang

calendário hindu é chamado o “panchang” (ou “panchanga” ou “Panjika”).

É uma parte vital da vida dos Hindus, pois é indispensável para calcular as datas de festivais, e tempos auspiciosos e dias para a realização de vários rituais.

calendário Hindu foi inicialmente baseado nos movimentos da Lua e alusões a esses calendários podem ser encontrados no Rig Veda, que remonta ao segundo milênio antes de Cristo nos primeiros séculos dC, Babilônia e idéias astronômicas gregas reformou os sistemas de calendário indiano, e, desde então, ambos os movimentos solares e lunares foram considerados no cálculo datas. No entanto, a maioria das festas religiosas e ocasiões auspiciosas ainda são decididas com base em movimentos lunares.

O Ano Lunar

De acordo com o calendário hindu, um ano lunar é composto por 12 meses.

Um mês lunar tem duas quinzenas, e começa com a lua nova chamada “amavasya”.

Os dias lunares são chamados de “tithis”. Cada mês tem 30 tithis, que podem variar 20-27 horas.

Durante as fases de depilação, tithis são chamados de “shukla” ou a fase brilhante – a quinzena auspicioso, começando com a noite de lua cheia chamado “purnima”. Tithis para as fases de declínio são chamados “Krishna” ou a fase de escuro, o qual é considerado como o quinzena inauspiciosa.

Os Meses hindus

Nomes dos 12 meses do calendário civil indiana e Correlação com o Calendário Gregoriano:

  1. Chaitra (30/31 * Dias) começa 22 de março / 21 *
  2. Vaisakha (31 dias) começa 21 de abril
  3. Jyaistha (31 dias) começa 22 de maio
  4. Asadha (31 dias) começa 22 de junho
  5. Shravana (31 dias) começa 23 de julho
  6. Bhadra (31 dias) começa 23 de agosto
  7. Asvina (30 Dias) começa 23 de setembro
  8. Kartika (30 Dias) começa 23 de outubro
  9. Agrahayana (30 Dias) começa 22 de novembro
  10. Pausa (30 Dias) começa 22 de dezembro
  11. Magha (30 Dias) começa 21 de janeiro
  12. Phalguna (30 Dias) começa 20 de fevereiro
    * Os anos bissextos

Os dias hindus

Nomes dos sete dias da semana Hindu:

  1. Raviãra: Domingo (dia do Sol)
  2. Somavãra: segunda-feira (dia da Lua)
  3. Mañgalvã: terça-feira (dia de Marte)
  4. Budhavãra: quarta-feira (dia de Mercúrio)
  5. Guruvãra: quinta-feira (dia de Júpiter)
  6. Sukravãra: sexta-feira (dia de Vênus)
  7. Sanivãra: Sábado (dia de Saturno)

Subhamoy Das

Fonte: hinduism.about.com

Calendário Hindu

História

Índia tem usado o calendário Hindu para medir o tempo desde os seus tempos antigos.

Ao longo dos anos, o calendário foi editado e alterado conforme a cara regional da Índia mudou.

Existem diversas variações do calendário hindu em uso hoje, específicos para as diversas regiões do país.

Cada versão do calendário tem pequenas características que os diferem, no entanto, uma coisa é a mesma para todos eles: os nomes dos doze meses.

O calendário é composto de ambos os calendários solar e lunissolares, e também centros de astronomia e religião.

O calendário hindu primitiva nasceu a partir das filosofias astronômicos desenvolvidas no tempo BC tarde.

Meses lunares são a base do calendário e são determinadas em torno das fases da lua. O calendário marca importante festival de culto e dias religiosos.

Embora existam muitas variações diferentes do calendário hindu, há uma versão padrão do calendário que serve como o calendário nacional da Índia.

Em 1957, a Comissão de Reforma do Calendário se reuniram para estabelecer um calendário lunissolar padrão para sincronizar os anos bissextos com aqueles observados pelo calendário ocidental.

O primeiro calendário hindu padrão marcado Saka Era, Chaitra 1 de 1879 como a data inicial do Sistema de calendário recém-reformada.

Em termos de calendário ocidental, esta data seria escrito como 22 março de 1957.

calendário hindu, criado em 1000 a.C e hoje usado apenas para calcular datas religiosas, é dividido em 12 meses, mas cuja soma fica em 354 dias. Para resolver a diferença, acrescenta-se um mês a cada 30 meses.

Dias

De acordo com o calendário hindu, madrugada tende a marcar o início de um novo dia.

Quando o calendário ocidental divide o dia em horas, o calendário hindu conta a passagem do tempo através de quinze muhurtas, cada um com a duração de aproximadamente 48 minutos. Os dois primeiros muhartas são normalmente utilizados para o tempo espirituais.

Nascer do sol, meio-dia, eo pôr do sol são considerados os momentos mais importantes do dia, eo cantar do mantra Gayatri por brahmanas marca as ocasiões.

O calendário Hindu marca os dias da semana.

Em algumas variações do calendário, os dias da semana são escritos em sânscrito tradicional.

Começando com o dia correspondente com o domingo, os dias são os seguintes: Ravi, Soma, Mangala, Budha, Guru ou Brhaspati, Sukra, e Sani.

Meses

calendário Hindu marca 12 meses pelo mesmo ciclo como as fases lunares, cerca de 29,5 dias por mês dependendo do movimento celestial.

O mês é dividido em duas quinzenas, um (lua minguante) um escuro e um claro (lua crescente), cada um com duração de quinze dias lunares.

Em alguns meses, de um dia do ciclo podem precisar de ser deixado cair para correlacionar com um ciclo lunar mais curto.

O primeiro dia do mês varia de calendário para o calendário.

Geralmente, no norte da Índia, a lua cheia marca o primeiro dia do mês, enquanto que no sul da Índia, a ocasião é marcada pela lua nova.

Os nomes dos meses são iguais em cada versão do calendário hindu.

Os nomes são atribuídos a mês lunar adequado baseado nos signos do Zodíaco na sequência da passagem do sol ao longo do ano.

Os nomes dos meses e seus respectivos signos do Zodíaco são os seguintes: Chaitra (Áries), Vaisakha (Taurus), Jyaistha (Gemini), Asadha (Câncer), Sravana (Leo), Bhadrapada (Virgem), Asvina (Libra), Kartika (Escorpião), Agrahayana (Sagitário), Pausa (Capricórnio), Magha (Aquário), e Phalguna (Peixes).

Ano Novo

Para o calendário hindu, o Makara Sankranti marca o início de um novo ano, como o sol passa para o território zodiacal de Capricórnio. É mais comumente medida como um dia após a lua nova durante o mês de Chaitra. O calendário divide o ano em seis temporadas. Os anos são numerados em eras, com a numeração mais comumente usado de acordo com o Vikrami Época.

A numeração dos anos também se correlaciona com o início da era atual. Em termos de calendário ocidental, a época da era atual é marcada como 23 de janeiro de 3102 aC.

Esta data é escolhida por razões espirituais, como a data reverenciado pelo eterno retorno de Sri Krishna. A numeração dos anos conta os anos que se passaram desde o retorno do momento Sri Krishna.

Anos hindus também têm nomes específicos. Há sessenta nomes correspondentes aos anos individuais, e eles são rodados em um ciclo a cada ano que passa.

No primeiro ano, chamado Prabhava foi marcado na época do calendário, ea cada 60 anos, outro Prabhava é observado.

Fonte: www.timecenter.com

https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/calendario-hindu


Obrigado pela visita, volte sempre.

domingo, 18 de abril de 2021

Prof. Dr. ROBERTO S. ZEBALLOs no programa do Lacombe. Opinião no ar. Fal...

Agora com Lacombe (15/04/21) | Completo


Estreia de “Agora com Lacombe” traz opiniões distintas sobre covid-19 O médico e escritor, Alessandro Loiola e o presidente da Associação Médica Brasileira, César Eduardo Fernandes foram os convidados da noite de estreia, “Agora com Lacombe”, que foi ao ar nesta quinta-feira às 23h30. O programa reúne quatro formatos diferentes em uma única atração, que levará ao público informação, análises e debates de ideias pautados em acontecimentos importantes do Brasil e do mundo. Na edição de estreia, o jornalista apresentou o ‘Fogo Cruzado’ no papel de intermediador de uma discussão entre dois especialistas, com opiniões distintas, sobre a pandemia da Covid-19 e seus desdobramentos na sociedade.

sábado, 17 de abril de 2021

Dissertações de Mestrado e sobre a formação do professor universitáro.


Disssertações de mestrado

DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: PROFESSORES FORMADORES E SUA FORMAÇÃO Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Acadêmico em Educação do Centro de Educação, da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para obtenção do grau de mestre em Educação. Área de Concentração: Formação de Professores.

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO ENSINO SUPERIOR: Composição Organizativa da Identidade Docente Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Educação do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Educação.

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR BACHAREL E A CONSTRUÇÃO DOS SABERES PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Dissertação apresentada à Universidade de Brasília – UnB, como requisito parcial de avaliação para obtenção do título de Mestre em Educação. Linha de Pesquisa: Profissão Docente, Currículo e Avalia-ção (PDCA). Eixo de Interesse: Currículo e formação de profissionais da educação.

A DIDÁTICA NA FORMAÇÃO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR 
Monografia apresentada ao Instituto A Vez do Mestre como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Docência do Ensino Superior.  

Obrigado pela visita, volte sempre.

Eleições e voto auditável. Transparência é tudo. #VotoAuditávelJá e descentralizado.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Qual meio você utiliza para ler? Pesquisa do Blog do João Maria Andarilho Utópico




Obrigado pela visita, volte sempre.

Vírus, bactérias e fungos.

Vírus

Vírus são os únicos organismos acelulares da Terra atual

Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus).

A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como ideias. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.

Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam 3.600 espécies.

Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (domínios bacteria e archaea).


Ilustração do vírus HIV mostrando as proteínas do capsídeo responsáveis pela aderencia na célula hospedeira.

Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre envolto por uma cápsula proteica denominada capsídeo. As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados.

O envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios.

São as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá infectar. Geralmente, o grupo de células que um tipo de vírus infecta é bastante restrito. Existem vírus que infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos, os que infectam apenas fungos, denominados micófagos; os que infectam as plantas e os que infectam os animais, denominados, respectivamente, vírus de plantas e vírus de animais.


Esquema do Vírus HIV

Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo o HIV tem a enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só depois a tradução. Estes últimos vírus são designados de adenovírus.

Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios: a falta de hialoplasma e ribossomos impede que eles tenham metabolismo próprio. Assim, para executar o seu ciclo de vida, o vírus precisa de um ambiente que tenha esses componentes. Esse ambiente precisa ser o interior de uma célula que, contendo ribossomos e outras substâncias, efetuará a síntese das proteínas dos vírus e, simultaneamente, permitirá que ocorra a multiplicação do material genético viral.

Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo provocar a sua degeneração e morte. Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o seu material genético ou então entra na célula por englobamento - por um processo que lembra a fagocitose, a célula "engole" o vírus e o introduz no seu interior.

Vírus, seres vivos ou não?

Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética. Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que crescem, duplicam seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.

Há grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, e esse debate e primariamente um resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, em outras palavras, a definição de vida. Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos argumentam que organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e mantêm seus corpos, crescem e performam inúmeras outras tarefas, como locomoção, reprodução, etc.); organismos vivos também fazem parte de uma linhagem contínua, sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, através da reprodução, gerar outros seres semelhantes (descendência ou prole), etc.

Os vírus preenchem alguns desses critérios: são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados "partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos. Muitos, porém, não concordam com essa perspectiva, e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; eles dependem do maquinário metabólico da célula hospedeira, mas até aíi todos os seres vivos dependem de interações com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, sua origem - aparentemente tão antiga como a própria vida - sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida formam o cerne dessa discussão. Definir vida tem sido sempre um grande problema, e já que qualquer definição provavelmente será evasiva ou arbitrária, dificultando assim uma definição exata a respeito dos vírus.


 

Bactérias.

Grupo abundante de organismos unicelulares e microscópicos, bactérias não têm núcleo diferenciado e se reproduzem por divisão celular simples, pertencem ao reino Monera, também conhecido como organismos procariontes.

Uma célula bacteriana apresenta organização muito simples: parede celular, membrana plasmática, citoplasma, hialoplasma, ribossomos, material genético e, às vezes, plasmídios.

Classificação

As bactérias são classificadas de acordo com vários critérios:

  • por sua forma, em cocos (esféricas), bacilos (forma de bastão), espiroquetas e espirilos (com forma espiral);
  • segundo a estrutura da parede celular;
  • pelo comportamento que apresentam diante da coloração de Gram; em função da necessidade ou não de oxigênio para sobreviver (aeróbias ou anaeróbias, respectivamente);
  • e segundo suas capacidades metabólicas ou de fermentação.
Bactérias esféricas
Bactérias esféricas são chamadas cocos.
Bactérias bastonetes ou Bacilos
Bactérias com formato de bastonete são os bacilos.
Bactérias espiraladas
Espiraladas são os espirilos.

Características

Nem todas as bactérias têm capacidade de movimento, mas as que o fazem se deslocam graças à presença de apêndices filamentosos denominados flagelos. Estes podem se localizar por toda a superfície celular, em apenas um ou em ambos os extremos, e podem estar isolados ou reunidos em grupo. O material genético da célula bacteriana é formado por uma fibra dupla de ADN circular .

Muitas bactérias possuem também pequenos ADNs circulares chamados plasmódios, que carregam informação genética, mas na maioria das vezes não são essenciais na reprodução.

As células bacterianas se dividem por fissão; o material genético se duplica e a bactéria aumentada se divide pela metade, formando duas células-filhas idênticas à célula-mãe.

Em condições favoráveis, se a divisão ocorre uma vez a cada 30 minutos, transcorridas 15 horas uma única célula terá originado milhões de descendentes. Esses grupos, chamados colônias, podem ser observados a olho nu.

Função

As bactérias são responsáveis pela decomposição ou deterioração da carne, do vinho, das verduras, do leite e de outros produtos de consumo diário.

Sua ação pode causar mudanças na composição de alguns alimentos e estragar-lhes o sabor. Além disso, quase 200 espécies de bactérias são patogênicas, isto é, causam enfermidades no ser humano. Por outro lado, as bactérias são de grande importância em muitas indústrias.

A capacidade de fermentação de certas espécies é aproveitada na produção de queijo, iogurtes, temperos e embutidos.

Localização

Os microrganismos são encontrados em praticamente todos os ambientes naturais, tais como solo, ar, água, plantas, animais, corpo humano, alimentos e esgoto.

Apresentam-se sob a forma de comunidades (conjunto de população de espécies), e para que possamos estudá-los no laboratório, necessitamos separá-los individualmente, para que, em cultura formem populações clonadas (iguais, puras), conhecidas como culturas puras (colônias).

Estrutura de uma bactéria:

Estrutura de uma bactéria

1. Nucleoide: É a região na qual se concentra o material genético da bactéria, ou seja, uma molécula circular de DNA. Não há um envoltório separando o DNA do citoplasma.

2. Membrana celular: É semelhante à das células eucarióticas, mas desprovida de colesterol.

3. Parede bacteriana: É constituída por polissacarídios bastante complexos e protege a bactéria.

4. Citoplasma: Nele ocorrem as reações químicas necessárias à manutenção da vida da bactéria.

5. Ribossomos: São menores que os das células eucarióticas e também responsáveis pela síntese de proteínas.

Por: Jose Machado de Oliveira




Fungos

Lana Magalhães
Lana Magalhães
 
Professora de Biologia

Os fungos são seres macroscópicos ou microscópicos, unicelulares ou pluricelulares, eucariotas (com um núcleo celular), heterótrofos.

Na biologia, eles fazem parte do Reino Fungi, dividido em cinco Filos: quitridiomicetos, ascomicetos, basidiomicetos, zigomicetos e os deuteromicetos.

Especialistas afirmam que cerca de 1,5 milhão de espécies de fungos habitam o planeta Terra, como os cogumelos, as leveduras, os bolores, os mofos, sendo utilizados para diversos fins: culinária, medicina, produtos domésticos.

Por outro lado, muitos fungos são considerados parasitas e transmitem doenças aos animais e as plantas.

Habitat dos Fungos

Os fungos possuem diversos tipos de habitat visto que são encontrados no solo, na água, nos vegetais, nos animais, no homem e nos detritos em geral.

Reprodução dos Fungos

Os fungos podem se reproduzir de maneira sexuada ou assexuada, sendo o vento considerado um importante condutor que espalha os propágulos e fragmentos de hifa, favorecendo, assim, a reprodução e a proliferação dos fungos.

Reprodução Assexuada

Nesse tipo de reprodução não há fusão dos núcleos e através de mitoses sucessivas, a fragmentação do micélio originará novos organismos.

Além do processo de fragmentação, a reprodução assexuada dos fungos pode ocorrer por meio do brotamento e da esporulação.

Reprodução Sexuada

Esse tipo de reprodução ocorre entre dois esporos divididos, em três fases:

  1. Plasmogamia: Fusão de protoplasma;
  2. Cariogamia: Fusão de dois núcleos haploides (n) para formar um núcleo diploide (2n);
  3. Meiose: Núcleo diploide se reduz formando dois núcleos haplóides.

Saiba mais sobre Microbiologia e microrganismos.

Alimentação dos Fungos

Diferentemente das plantas, os organismos do Reino Fungi não possuem clorofila, nem celulose e, com isso, não sintetizam seu próprio alimento.

Eles liberam uma enzima chamada de exoenzima, que os auxiliam na digestão dos alimentos.

De acordo com o tipo de alimentação, os fungos são classificados em:

  • Fungos Saprófagos: Obtêm alimentos decompondo organismos mortos;
  • Fungos Parasitas: Alimentam-se de substâncias de organismos vivos;
  • Fungos Predadores: Alimentam-se de pequenos animais que capturam.

Quer ler também sobre o Reino Fungi?

Doenças Relacionadas aos Fungos

Algumas doenças provocadas por fungos:

Saiba mais sobre as Doenças Causadas por Fungos.

Curiosidades

  • A ciência que estuda os fungos é chamada de “Micologia”;
  • Depois de muitas pesquisas, somente em 1969 os fungos foram considerados organismos diferentes das plantas, sendo, portanto, classificados num reino específico: Reino Fungi;
  • Dentre a variedade de espécies de fungos existentes no planeta, a maior parte é classificada como saprofágica, ou seja, se alimenta de seres em decomposição;
  • Os liquens são organismos formados pela simbiose de um fungo (micobionte) e uma alga (fotobionte), baseados numa relação harmônica interespecífica.

Para questões com resolução comentada, veja: Exercícios sobre Fungos.

fonte https://www.todamateria.com.br/fungos/


   

 Obrigado pela visita, volte sempre.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Fiz Segunda Licenciatura em Química, posso fazer inscrição no Conselho Regional de Química? Respondendo perguntas.


Atribuições https://www.crqes.org.br/atribuicoes/ SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE QUÍMICA SEDE – SETOR DE AUTARQUIAS SUL – SAUS – QUADRA 05 – BLOCO I – CEP 70070-921 – BRASÍLIA – DF (61) 3224-0202/5316/0493 – FAX: (61) 3224-3277 – e-mail: cfq@cfq.org.br PERGUNTAS FREQUENTES  Como realizar o registro profissional no Sistema CFQ/CRQs? https://cfq.org.br/wp-content/uploads/2018/12/Perguntas-Frequentes-DEZ_2018.pdf

Abraham Weintraub e o Farol da Liberdade

Escrever à mão desenvolve o cérebro


Pediatra acredita que é preciso cuidado para que o mundo digital não leve embora experiências significativas que tem impacto no desenvolvimento das crianças

As crianças que vivem no mundo dos teclados precisam aprender a antiquada caligrafia?

Há uma tendência a descartar a escrita à mão como uma habilidade que não é mais essencial, mesmo que os pesquisadores já tenham alertado para o fato de que aprender a escrever pode ser a chave para, bem, aprender a escrever.

E, além da conexão emocional que os adultos podem sentir com a maneira como aprendemos a escrever, existe um crescente número de pesquisas sobre o que o cérebro que se desenvolve normalmente aprende ao formar letras em uma página, sejam de forma ou cursivas.

Em um artigo publicado este ano no "The Journal of Learning Disabilities", pesquisadores estudaram como a linguagem oral e escrita se relacionava com a atenção e com o que é chamado de habilidades de "função executiva" (como planejamento) em crianças do quarto ao nono ano, com e sem dificuldades de aprendizagem.

Virginia Berninger, professora de Psicologia Educacional da Universidade de Washington e principal autora do estudo, contou que a evidência dessa e de outras pesquisas sugere que "escrever à mão – formando letras – envolve a mente, e isso pode ajudar as crianças a prestar atenção à linguagem escrita".

No ano passado, em um artigo no "Journal of Early Childhood Literacy", Laura Dinehart, professora associada de Educação da Primeira Infância na Universidade Internacional da Flórida, discutiu várias possibilidades de associações entre boa caligrafia e desempenho acadêmico: crianças com boa escrita à mão são capazes de conseguir notas melhores porque seu trabalho é mais agradável para os professores lerem; as que têm dificuldades com a escrita podem achar que uma parte muito grande de sua atenção está sendo consumida pela produção de letras, e assim o conteúdo sofre.

Mas podemos realmente estimular o cérebro das crianças ao ajudá-las a formar letras com suas mãos?
Em uma população de crianças pobres, diz Laura, as que possuíam boa coordenação motora fina antes mesmo do jardim da infância se deram melhor mais tarde na escola.

Ela diz que mais pesquisas são necessárias sobre a escrita nos anos pré-escolares e sobre as maneiras para ajudar crianças pequenas a desenvolver as habilidades que precisam para realizar "tarefas complexas" que exigem coordenação de processos cognitivos, motores e neuromusculares.

“Esse mito de que a caligrafia é apenas uma habilidade motora simplesmente está errado. Usamos as partes motoras do nosso cérebro, o planejamento motor, o controle motor, mas muito mais importante é a região do órgão onde o visual e a linguagem se unem, os giros fusiformes, onde os estímulos visuais realmente se tornam letras e palavras escritas”, afirma Virginia Berninger.

As pessoas precisam ver as letras "nos olhos da mente" para produzi-las na página, explica ela. A imagem do cérebro mostra que a ativação dessa região é diferente em crianças que têm problemas com a caligrafia.

Escaneamentos cerebrais funcionais de adultos mostram que uma rede cerebral característica é ativada quando eles leem, incluindo áreas que se relacionam com processos motores. Os cientistas inferiram que o processo cognitivo de ler pode estar conectado com o processo motor de formar letras.

Larin James, professora de Ciências Psicológicas e do Cérebro na Universidade de Indiana, escaneou o cérebro de crianças que ainda não sabiam caligrafia. "Seus cérebros não distinguiam as letras; elas respondiam às letras da mesma forma que respondiam a um triângulo", conta ela.

Depois que as crianças aprenderam a escrever à mão, os padrões de ativação do cérebro em resposta às letras mostraram mais ativação daquela rede de leitura, incluindo os giros fusiformes, junto com o giro inferior frontal e regiões parietais posteriores do cérebro, que os adultos usam para processar a linguagem escrita – mesmo que as crianças ainda estivessem em um estágio muito inicial na caligrafia.

"As letras que elas produzem são muito bagunçadas e variáveis, e isso na verdade é bom para o modo como as crianças aprendem as coisas. Esse parece ser um dos grandes benefícios da escrita à mão", conta Larin James.

Especialistas em caligrafia vêm lutando com a questão de se a letra cursiva confere habilidades e benefícios especiais, além dos fornecidos pela letra de forma. Virginia cita um estudo de 2015 que sugere que, começando por volta da quarta série, as habilidades com a letra cursiva ofereciam vantagens tanto na ortografia quanto na composição, talvez porque as linhas que conectam as letras ajudem as crianças a formar palavras.

Para crianças pequenas com desenvolvimento típico, digitar as letras não parece gerar a mesma ativação do cérebro. À medida que as pessoas crescem, claro, a maioria faz a transição para a escrita em teclados. No entanto, como muitos que ensinam na universidade, eu me questiono a respeito do uso de laptops em sala de aula, mais porque me preocupo com o fato de a atenção dos alunos estar vagando do que com promover a caligrafia. Ainda assim, estudos sobre anotações feitas à mão sugerem que "alunos de faculdade que escrevem em teclados estão menos propensos a se lembrar e a saber do conteúdo do que se anotassem à mão", conta Laura Dinehart.

Virginia diz que a pesquisa sugere que crianças precisam de um treinamento introdutório em letras de forma, depois, mais dois anos de aprendizado e prática de letra cursiva, começando na terceira série, e então a atenção sistemática para a digitação.

Usar um teclado, e especialmente aprender as posições das letras sem olhar para as teclas, diz ela, pode muito bem aproveitar as fibras que se intercomunicam no cérebro, já que, ao contrário da caligrafia, as crianças vão usar as duas mãos para digitar.

“O que estamos defendendo é ensinar as crianças a serem escritoras híbridas. Letra de forma primeiro para a leitura – isso se transfere para o melhor reconhecimento das letras –, depois cursiva para a ortografia e a composição. Então, no final da escola primária, digitação”, conta ela.

Como pediatra, acho que pode ser mais um caso em que deveríamos tomar cuidado para que a atração do mundo digital não leve embora experiências significativas que podem ter impacto real no desenvolvimento rápido do cérebro das crianças.

Dominar a caligrafia, mesmo com letras bagunçadas e tudo, é uma maneira de se apropriar da escrita de maneira profunda.

"Minha pesquisa global se concentra na maneira como o aprendizado e a interação com as palavras feitas com as próprias mãos têm um efeito realmente significativo em nossa cognição", explica Larin James. "É sobre como a caligrafia muda o funcionamento do cérebro e pode alterar seu desenvolvimento."

Autor: Dr. Perri Klass
Fonte: The New York Times (Tradução do UOL)

http://www.oswaldocruz.com/oswaldinho/blog-do-oswaldinho/escrever-a-mao-desenvolve-o-cerebro

Obrigado pela visita, volte sempre.