terça-feira, 3 de agosto de 2021

O PAPEL DO PEDAGOGO HOSPITALAR EDUCAÇÃO Qual é a importância do pedagogo no ambiente hospitalar?



RESUMO

Este artigo tem como finalidade apresentar a história e a atuação do pedagogo no ambiente hospitalar uma nova modalidade de atuação deste profissional, o hospital e um local onde a aprendizagem pode favorecer muito a criança ou adolescente internado, dando a oportunidade do paciente continuar seus estudos sem ser prejudicado na escola regular durante a sua internação. As atividades pedagógicas favorecem o paciente na sua recuperação dando suporte também a família do paciente.

Palavras-chave: Espaço não escolar. Pedagogia hospitalar. Educação.

Introdução

O profissional que trabalha na área da saúde deve zelar pelo bem estar físico e psíquico do paciente. O pedagogo possui um papel muito importante vem conquistando seu espaço e a classe hospitalar é um desses espaços.

Nos hospitais há crianças e adolescentes internados que muitas vezes perdem o ano letivo por permanecerem hospitalizados. O pedagogo neste espaço, tem papel fundamental dentro da educação, pois tem como finalidade acompanhar a criança ou adolescente no período de ausência escolar.

O trabalho existe do pedagogo hospitalar mas deveria se dar mais atenção para que fossem criados classes hospitalares em todos os locais da saúde. Este trabalho caracteriza - se por educação especial realizado com diferentes atividades e por atender crianças e adolescentes internados, recuperando a criança num processo de inclusão oferecendo condições de aprendizagem. A classe hospitalar oferece à criança a vivência escolar. O professor, neste caso, precisa ter um planejamento estruturado e flexível. O ambiente da classe hospitalar deve ser acolhedor, um espaço pedagógico alegre e aconchegante fazendo com que a criança ou adolescente enfermo melhorem emocional, mental e fisicamente.

(...)a necessidade de formular propostas e aprofundar conhecimento teóricos e metodológicos, visando em atingir o objetivo de dar continuidade aos processos de desenvolvimento psíquico e cognitivo das crianças e jovens hospitalizados (CECCIM, R. B. & FONSCECA, 1999, p.117).

A pedagogia hospitalar poderá atuar nas unidades de internação ou na ala de recreação do hospital.Como direito da criança, “desfrutar de alguma recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência no hospital”. (CNDCA, 1995).

Esta nova prática pedagógica ameniza o sofrimento da criança internada no hospital, o paciente se envolve em atividades direcionadas por profissionais voltados a área da educação, desta forma, ele retorna mais confiante no seu regresso na sociedade.

A pedagogia hospitalar é um modo de ensino da Educação Especial que visa a ação do educador no ambiente hospitalar, no qual atende crianças ou adolescentes com necessidades educativas especiais transitórias, ou seja, crianças que por motivo de doença precisam de atendimento escolar diferenciado e especializado. Cabe ao hospital buscar alternativas e métodos qualificados que possibilitem aos pacientes usufruírem de abordagens educativas por um determinado espaço de tempo.

Este novo espaço de educação nos hospitais é desenvolvida pela necessidade de atender crianças afastadas da escola e também é um espaço de ajuda nos transtornos emocionais, causados pela internação, como a raiva, insegurança, incapacidades e frustrações que podem prejudicar na recuperação do paciente.

A Pedagogia Hospitalar é um processo alternativo de educação, pois ultrapassa os métodos tradicionais escola/aluno, buscando dentro da educação formas de apoiar o paciente no hospital. É um atendimento que pode auxiliar no processo de recuperação do paciente, caracterizado como uma nova modalidade educacional. Conforme Ceccim apud Ortiz e Freitas “ parece-me que, para a criança hospitalizada, o estudar emerge como um bem da criança sadia e um bem que ela pode resgatar para si mesma como um vetor de saúde no engendramento da vida, mesmo em fase do adoecimento e da hospitalização” (2005, p.47).[1]

A pedagogia hospitalar é um desafio, nesta área o pedagogo desenvolve um trabalho solidário ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, proporcionando conhecimento e qualidade de vida ao paciente. A educação no hospital tem como princípio, o atendimento personalizado ao educando na qual se trabalha uma proposta pedagógica com as necessidades, estabelecendo critérios que respeitem a patologia do paciente. No hospital a criança está longe do seu cotidiano voltado pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com integrantes do hospital enfermeiras, médicos além da família, por isso e fundamental a atenção do educador, em articular atividades para a aceitação do paciente no hospital.

Também e importante trazer para o hospital objetos pessoais das crianças como ursinhos, travesseiros, brinquedos...etc. para tranqüilizar a criança durante sua internação.De acordo com Matos

o educador deve buscar em si mesmo o verdadeiro sentido de "educar", deve ser o exemplo vivo de seus ensinamentos e converter sua profissão numa atividade cooperadora do engrandecimento da vida. Para isso deve pesquisar, inovar e incrementar seus conhecimentos pedagógicos, expandir sua cultura geral e procurar conhecer e desenvolver novos espaços educacionais que possam de certa forma amenizar e possibilitar continuidade educativa. Dentro deste ângulo de possibilidade educativa cabe ressaltar uma área de educação diferenciada – o hospital – onde se encontram crianças em tempo de escolarização, porém afastadas do ambiente de sala de aula, algumas por tempo prolongado devido a enfermidades. Daí a necessidade de transferência do local comum de aprendizagem – a escola – para o hospital.   ( 1998, p. 4).

O hospital é um espaço que necessita de um pedagogo hospitalar pois muitas crianças e adolescentes perdem o ano letivo por estarem hospitalizados, pensando neste problema o pedagogo deve atuar neste espaço onde as situações de aprendizagem fogem do ambiente escolar. No hospital, as crianças são ignoradas como alunos e vistas somente como pacientes.

A educação é fundamental e deve estar presente sempre independente das condições que a pessoa se encontre, neste caso a pedagogia hospitalar contribui possibilitando que a criança e o adolescente continue aprendendo. Há muitas crianças hospitalizadas que precisa de atendimento escolar. Para Libâneo

a Pedagogia é uma área de conhecimento que investiga a realidade educativa no geral e no particular, mediante conhecimentos científicos, filosóficos e técnicos profissionais buscando explicitação de objetivos e formas de intervenção metodológicas e organizativas em instâncias da atividade educativa implicada no processo de transmissão/ apropriação ativa de saberes e modo de ação. (2001, p. 44).

O aumento de classes hospitalares e a preparação do pedagogo hospitalar é uma das questões que necessitam reflexão e estudo. Justifica – se, neste sentido o estudo proposto: o papel do pedagogo hospitalar, cujos objetivos são analisar a importância do pedagogo hospitalar, reconhecendo a formação do mesmo para promover processos educativos neste espaços não escolar, identificar os princípios que orientam a atuação do pedagogo hospitalar, investigar estratégias pedagógicas para atuação do pedagogo no espaço hospitalar.

A metodologia para o estudo estará centrada na análise quantitativa dos dados coletados, em uma investigação que permite obter conhecimento acerca da pedagogia hospitalar. A metodologia segundo Barros

consiste em estudar e avaliar os vários métodos disponíveis, identificando suas limitações ou não ao nível das implicações de suas utilizações. A Metodologia, num nível aplicado, examina e avalia as técnicas de pesquisa bem como a geração ou verificação de novos métodos que conduzem à captação e processamento de informações com vistas à resolução de problemas de investigação. ( 1986, p.1 ).

A metodologia esta relacionada com o método quanto a forma de realizar coleta e analise de informações. Para Oliveira

o Método deriva da Metodologia e trata do conjunto de processos pelos quais se torna possível conhecer uma determinada realidade (..)” que “nos leva a identificar a forma pela qual alcançamos determinado fim ou objetivo. ( 1997, p. 57).

Desenvolvimento

De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica no que diz respeito à classe hospitalar no artigo 13 da resolução nº 2 de 2001 essa modalidade já é reconhecida oficialmente.

No século XVI está se ampliando o mercado de trabalho para o pedagogo, em espaços não - escolares. O pedagogo tem novos campos de atuação saindo do cotidiano escolar, que até pouco tempo, era seu único espaço de trabalho, para se inserir em novos locais com uma visão diferente da atuação deste profissional. Abrem-se novos espaços para educação, em locais como hospitais, ONGs, empresas, eventos..., esse contexto vem mudando a idéia que o pedagogo está apto somente para ficar dentro de uma sala de aula,estendendo –se para outros espaços pois nos espaços que há ensino há prática pedagógica. O pedagogo está se inserindo em diversas áreas no mercado de trabalho mostrando sua capacitação visando à aprendizagem do conhecimento humano. Conforme Libâneo

todos os educadores seriamente interessados nas ciências da educação, entre elas a Pedagogia, precisam concentrar esforços em propostas de intervenção pedagógica nas várias esferas do educativo para enfrentamento dos desafios colocados pelas novas realidades do mundo contemporâneo. (1995,p.59).

A formação no curso de Pedagogia está possibilitando novos campos de atuação, desafiando a todos os pedagogos na sua prática educativa nos espaços não escolares valorizando a educação e trazendo novas conquistas.

Hospital

De acordo com o dicionário Aurélio, o hospital é um local destinado ao diagnóstico e ao tratamento de doentes, onde se pratica também a investigação e o ensino.

Com o passar do tempo, a noção passou a dizer respeito à qualidadeSegundo definição do Ministério da Saúde, um espaço de educação. de acolher/hospedar alguém bem e com satisfação.

Hospital é a parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas, em saúde, bem como de encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculados tecnicamente. (BRASIL, 1977, p.3929).

Antigamente, um hospital era um local onde se exercia a caridade a pessoas pobres, doentes, órfãs, idosas e a peregrinos, acolhidos por monges e freiras.

O hospital como estabelecimento de saúde, tem como finalidade cumprir as funções de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. Os hospitais podem ser gerais, psiquiátricos, geriátricos e materno-infantis (as maternidades), entre outras especialidades.

1-História da Pedagogia Hospitalar

Foi no período da segunda guerra mundial o grande número de crianças mutiladas e sem atendimento escolar que fez com que um grupo de médicos se mobilizassem para dar atendimento a essas crianças.

De acordo com Esteves (2008),a Pedagogia Hospitalar começou a partir da década de 90 no qual os órgãos públicos sentiram a necessidade de inserir o serviço do pedagogo hospitalar, complementando a área da educação especial no Brasil. É uma proposta diferenciada de ensino que tem a finalidade de acompanhar as crianças que estão afastada da escola por estarem doentes.


A pedagogia hospitalar foi criada para atender especificamente as crianças e adolescentes internados que estão fora da escola, dando apoio necessário para que os mesmos não percam o contato com o processo ensino aprendizagem. No momento presente, há uma grande conscientização dos profissionais para implantar a prática em todos os espaços de saúde.

Na França, por exemplo, em 1939 é criado o Centro Nacional de Estudos e de Formação para a Infância Inadaptadas de Surenes - C.N.E.F.E.I que criou um grupo de professores para trabalhar em hospitais. Apartir disso foi criado o cargo de professor hospitalar pelo Ministério de Educação da França. Segundo, Esteves apud Amaral e Silva “A criação de classes hospitalares em hospitais é resultado do reconhecimento formal à crianças internadas com necessidades educacionais, um direito à escolarização”( 2003, p.1). No Brasil na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o tratamento pedagógico hospitalar teve início na década de 50, na cidade do Rio de Janeiro pelo Hospital Escola Menino Jesus que ainda mantém até hoje as suas atividades às crianças e adolescentes internados.

Quanto ao profissional pedagogo segundo Calegari apud Simancas e Lorente (1990), a sua atuação em    ambientes clínicos ou hospitalares se faz presente desde 1979 em uma clínica na cidade de Navarra, na Espanha, que pela internação de sua irmã, uma acadêmica de Pedagogia inicia práticas pedagógicas, sendo posteriormente tomadas como exemplos em outras unidades. Conforme a autora a partir de então a prática pedagógica em hospital passa a ter um curso de formação naquele país.(CALEGARI,2003,p.89).

2- Papel do pedagogo

O pedagogo hospitalar tem papel fundamental dentro da educação pois tem como finalidade acompanhar a criança ou adolescente no período de ausência escolar, internados em instituições hospitalares.

O trabalho existe, porém deveria ter mais atenção para que fossem criados classes hospitalares em todos os locais da saúde, bem como atendimento de ensino de educação especial na modalidade de educação especial caracterizado pela realização de diferentes atividades e por atender crianças e adolescentes internados, recuperando a criança em um processo de inclusão, oferecendo condições de aprendizagem. A classe hospitalar oferece à criança a vivência escolar, o professor precisa ter um planejamento estruturado e flexível. O ambiente da classe hospitalar deve ser acolhedor, um espaço pedagógico alegre e aconchegante fazendo com que a criança enferma melhore emocional, mental e fisicamente.

A pedagogia hospitalar poderá atuar nas unidades de internação ou na ala de recreação do hospital. Esta nova prática pedagógica ameniza o sofrimento da criança internada no hospital, o paciente se envolve em atividades pedagógicas planejadas por profissionais voltados a área da educação.Para Ortiz(1999):"A classe hospitalar é uma abordagem de educação ressignificada como prioridade, ao lado do tratamento terapêutico".

A pedagogia hospitalar é um modo de ensino da Educação Especial que visa a ação do educador no ambiente hospitalar, no qual atende crianças com necessidades educativas especiais transitórias, ou seja, crianças que por motivo de doença precisam de atendimento escolar diferenciado e especializado. Cabe ao hospital buscar alternativas e métodos qualificados que possibilitem aos pacientes usufruírem de abordagens educativas por um determinado espaço de tempo.

Este novo espaço de atuação do Pedagogo vem sendo estudado como uma nova visão de ensinar, dando oportunidade as crianças afastadas da escola por motivos de saúde, também ajuda nos transtornos emocionais causados pela internação, como a raiva, insegurança, incapacidades e frustrações que podem prejudicar na recuperação do paciente.

A Pedagogia Hospitalar é um processo alternativo de educação, pois ela ultrapassa os métodos convencionais escola/aluno, buscando dentro da educação formas de apoiar o paciente ( crianças e adolescentes ) hospitalizados.

A pedagogia hospitalar é um desafio, para o pedagogo que desenvolve um trabalho humanizado ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, proporcionando conhecimento e qualidade de vida ao paciente. A educação no hospital tem como princípio o atendimento personalizado ao educando na qual se trabalha uma proposta pedagógica com as necessidades, estabelecendo critérios que respeitem a patologia do paciente. No hospital a criança está longe do seu cotidiano voltado pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com integrantes do hospital enfermeiras, médicos além da família, por isso e fundamental a atenção do educador em articular atividades para a aceitação do paciente,na situação de internação no hospital.

O professor deve se adaptar a realidade em que a criança se encontra no hospital como a área disponível para a realização das atividades lúdicas pedagógicas, recreativas; densidade de leitos na enfermaria pediátrica e dinâmica da utilização do espaço; adaptar agenda de horários.O pedagogo ao implantar uma classe hospitalar deve se preocupar com a presença da brinquedoteca. Para Cunha (2001), vem abordar a infância e a função da brinquedoteca, em que esta última configura-se como um espaço destinado à brincadeira, onde a criança brinca sossegada, sem cobrança e sem sentir que está perdendo tempo, estimulando sua auto-estima e o processo sócio-cognitivo.

Atuação de recreadores e também a presença dos pais ou responsáveis integrando –os nas atividades correntes de uma classe hospitalar. Segundo Cunha

as formas de convivência democrática encorajam a autonomia e estimula o amadurecimento emocional. Nesse espaço tão especial que é a brinquedoteca, a criança pode conhecer novos tipos de relacionamento entre as pessoas de forma prazerosa e enriquecedora (...) (p.37).

O profissional deve ser criativo explorar os espaços, podendo assim realizar dinâmicas de teatro, propor maneiras e materiais alternativos na confecção de jogos e brinquedos. Sendo assim, as classes hospitalares possuem uma pedagogia caracterizada pela educação sistematizada, no qual a planejamento no ensino, avaliação, encontro e socialização das crianças e professores, no hospital deve proporcionar um espaço onde as crianças possam expor seus trabalhos (murais), lugar para guardar lápis, papéis, cadernos, etc.

O local deve ser lúdico e recreativo tendo jogos e brincadeiras, realizadas de acordo com o estado do paciente, com o intuito de expressar a partir de uma linguagem simbólica, medos, sentimentos e idéias que ajudem no enfrentamento da doença e do ambiente. O trabalho do pedagogo hospitalar também tem como proposta a intervenção terapêutica procurando resgatar seu espaço sadio, provocando a criatividade, as manifestações de alegria, os laços sociais e a diminuição de barreiras e preconceitos da doença e da hospitalização, a metodologia deve ser variada mudando a rotina da criança no qual permanece no hospital.

Uma das didáticas utilizadas é a utilização de atividades nas áreas de linguagem (narrativa de histórias, problematizações, leitura de imagem, comunicação através de atividades lúdicas), estas atividades podem auxiliar numa prática humanizada no atendimento Escolar / Hospitalar.“ Ser diferente e por isso, ter de ficar de fora é muito doloroso, vencer os obstáculos impostos pela doenças, ao contrário é vitória, aprendizagem e desenvolvimento. E as classes hospitalares podem ter esse mérito.” (FONSECA E CECCIM,1999 p.71).

Os materiais pedagógicos devem ser manuseados e transportados com facilidade, podendo utilizar teclados de computador adaptados, suporte para lápis, o Softwares educativos, vídeos educativos, etc.

CONSIDEREÇÕES FINAIS

O pedagogo que desenvolve seu trabalho no ambiente hospitalar tem uma importante função na sociedade, é um espaço novo para a atuação do mesmo por isso deve ter clareza da sua atuação neste espaço que envolve muitos cuidados e dedicação pois os pacientes envolvidos no processo de aprendizagem necessitam de muita atenção e compreensão. As crianças e adolescentes que ali permanecem precisam de muito apoio tanto físico quanto emocional e o pedagogo pode contribuir para que a melhora deste paciente seja satisfatória pois o pedagogo tem a possibilidade de aliviar a ansiedade da criança através de suas praticas pedagógicas voltada para a mesma envolvendo a família que e muito importante neste processo de cura e recuperação da criança.

Porém, para que haja um trabalho de qualidade e preciso avançar na execução do trabalho, exemplo disso e a carência de ensino nos cursos de graduação na Pedagogia voltado ao trabalho hospitalar.

A pedagogia hospitalar da suporte ao desenvolvimento de aprendizagem do aluno dentro do hospital garantindo o direito da criança dar continuidade aos seus estudos, motivando a mesma a continuar depois de sua alta do hospital, mas essa pratica o paciente ficaria privado de seus estudos, limitado a aprender os conteúdos escolares.

REFERÊNCIAS

AMARAL, D. P.; SILVA, M. T. P. Formação e prática pedagógica em classes hospitalares: respeitando a cidadania de crianças e jovens enfermos.

BARROS, Aidil Jesus Paes de & SOUZA, Neide Aparecida de. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.

BRASIL. Ministério da Saúde . D.O.U. de 05/04/1977 . Seção I, Parte I, p. 3929.

CECCIM, R. B. & Fonseca, E. S. Atendimento pedagógico-educacional hospitalar: promoção do desenvolvimento psíquico e cognitivo da criança hospitalizada. In: Temas sobre Desenvolvimento, v.8, n.44, p. 117, 1999.

CUNHA,N. H S.Brinquedoteca: Um mergulho no brincar. 3ª ed. São Paulo: Vitor, 2001.

CUNHA,N. H S. A Brinquedoteca Brasileira. In: SANTOS, M. P. dos. Brinquedoteca: O lúdico em diferentes contextos. 2ª ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1997.

CNDCA (1995). Resolução nº 41, de 13 de outubro de 1995, Direitos da criança e adolescente hospitalizados.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para Quê? 4ª edição. São Paulo, Cortez, 2001.

MATOS, Elizete Lúcia Moreira; MUGGIATI, Margarida Maria Teixeira de Freitas. Pedagogia Hospitalar. Curitiba: Champagnat, 2001.

MATOS, Elizete Lúcia Moreira; PAVÃO, Zélia Milléo. O desafio ao professor universitário na formação do pedagogo para atuação na educação hospitalar. 1998. 145 f. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 1998.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO. Disponível em: www.mec.gov.br/. Acessado em: 30 setembro 2012.

MINISTERIO DA SAÚDE. Disponível em: www.saude.gov.br/. Acessado em: 02 de outubro 2012.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Pioneira, 1997.

ORITZ, LCM. Ensinando a alegria á classe Hospitalar. Vida, Saúde, Educação e Meio Ambiente. 7p. Jul/Set.1999.

REVISTA DE EDUCAÇÃO BASICA. Disponível em: http://vidaeducacao.com.br. Acessado em: 10 de outubro de 2012.

[1] Artigo elaborado para conclusão de curso de graduação de Pedagogia, da Universidade de Passo Fundo.
²Acadêmica do Curso de Pedagogia de graduação de Pedagogia, da Universidade de Passo Fundo.


Publicado por: Andrieli Silva

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SÃO JOSÉ DE ANCHIETA


SÃO JOSÉ DE ANCHIETA

SÃO JOSÉ DE ANCHIETA

Última atualização:

Porém, o melhor fruto que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar”.

Trecho da carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei D. Manuel em 1º de maio de 1500 sobre a terra descoberta.

Conhecer e transmitir às gerações que estão por vir as virtudes e glórias dos antepassados é não apenas honrá-los, mas também uma prova de amor pelos filhos que não os conheceram pessoalmente.

Pela simples recordação dos feitos realizados por grandes homens, indivíduos são induzidos ao bem e convencidos a melhorarem suas vidas. Com este propósito, neste texto, trago uma parte da história de São José de Anchieta, o apóstolo do Brasil.

José de Anchieta nasceu em São Cristóvão de Laguna, em Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha, no dia 19 de março de 1534, dia da festa de São José. Desde pequeno demonstrou vocação para ser religioso e assim que terminou os primeiros estudos, foi enviado com seu irmão para estudar na Universidade de Coimbra.

Em Coimbra, fez o seu voto de castidade pessoal, consagrando-o à Nossa Senhora, tempos depois, como estudante universitário conheceu a companhia de Jesus. Tinha 18 anos incompletos, quando começou a 1º de maio de 1551 o noviciado na Companhia de Jesus, os jesuítas eram recém fundados (1534).

Antes mesmo de se tornar jesuíta, Anchieta participava de muitas missas. Como noviço, ajudava 6 ou 7 celebrações por dia, por pura devoção. Isto fazia com que ficasse muito tempo de joelhos, tinha uma saúde frágil e o seu problema de saúde foi agravado, segundo alguns cronistas da época, depois de um acidente que lhe resultou numa deformação da coluna.

Enquanto isso, o Padre Manuel da Nóbrega, chefe da primeira missão jesuítica à América, via uma grande necessidade em aumentar o número de jesuítas no Brasil e informava ao provincial de Portugal que poderia enviar todo jesuíta com qualquer problema, pois o clima no Brasil era bom e eles ficariam sadios.

Anchieta foi aconselhado então a se lançar além mar, acolheu tal situação como uma determinação divina e em 8 de maio de 1553, saía de Lisboa num grupo de mais de seis religiosos.

Durante a viagem, foi logo percebida a melhoria de saúde, sua vocação de missionário aflorava a cada dia, Anchieta cuidava de seus companheiros doentes com enjôo pelo mar revolto e pregava aos mareantes no convés do navio. O seu santo apostolado já se iniciava mesmo antes de aportar em terras brasileiras.

Foram 2 meses de viagem até a chegada ao Brasil.

Quando desembarcou na Bahia, a 13 de julho de 1553, Anchieta mostrava aparência sadia, pronto para todos os desafios que o esperavam nestas terras.

Os primeiros missionários jesuítas fundaram a Casa da Companhia na Bahia e alguns deles andavam em suas missões nas capitanias de São Vicente, Recife, Porto Seguro e Espírito Santo. Depois da chegada de Anchieta, a Casa da Companhia foi transformada em um colégio.

Pouco tempo passou e logo José de Anchieta partiu para São Vicente e em 25 de janeiro de 1554 fundou, junto a Manuel da Nóbrega, um Colégio na Vila de Piratininga, este colégio deu origem à cidade de São Paulo. Interessante ressaltar o quão bela é a fundação de nossa maior cidade, que nasceu de um Colégio que privilegiava a integração entre os povos e a oração.

Escolheram fazer o colégio num lugar que pudessem tirar os índios de seus costumes pagãos exemplarmente e dar atenção aos próprios europeus colonizadores que estavam lá, assim, ambos teriam uma assistência espiritual melhor, pois havia o entendimento que no litoral isto seria mais difícil, então foram para o interior.

José de Anchieta nesse período fez um trabalho incrível de magistério tanto a seus companheiros, preparando-os para o sacerdócio, quanto aos indígenas. Ouvia e falava com as crianças aprendendo a língua tupi, que era a língua que se falava de uma maneira geral naquela época. De todos os indígenas, os tupis tinham maior facilidade de compreensão ao que era ensinado pelos jesuítas.

Num prazo de 3 anos aprendeu Tupi tão bem que escreveu uma gramática.

Percebendo que os índios eram muito afeitos à música , Anchieta compôs várias cantigas em Tupi falando de Jesus e Maria, passou também a fazer peças de teatro. Foi um grande exemplo de que para ensinar não se precisa grandes recursos e sim dedicação, perspicácia e criatividade.

Muitos acusavam os jesuítas de batizarem os índios de maneira indiscriminada, porém, há relatos que mesmo quando os índios entusiasmados com a pregação pediam o batismo, eles não o concediam facilmente, queriam a segurança de que os índios não voltariam a seus costumes pagãos, existia um período de provação para que os indígenas mostrassem a sua verdadeira vontade de conversão.

Entre os anos de 1555 e 1624, o Brasil foi alvo de invasões estrangeiras promovidas por franceses e holandeses que tentaram, em várias ocasiões, se estabelecer em partes do território colonial brasileiro.

No final de 1555, o capitão francês chamado Nicolau Durand Villegaignon fundou uma fortaleza, o forte de Coligny em uma pequena ilha na baía da Guanabara, chamada de ilha de Seregipe pelos índios tamoios e posteriormente chamada ilha de Villegagnon. Vieram com o objetivo de formar a França Antártica. Desde então, os franceses procuraram se aliar aos índios.

Há relatos que nestes tempos não andavam em bons termos as relações entre os índios desta região e os portugueses, por serem estes, por muitas vezes, de trato rude. Os franceses, por saberem dessas desavenças, utilizaram-se de política de boa vizinhança, só os interessava o pau-de-tinta, o algodão, as penas, as aves e os animais raros.

Na época, os portugueses não tinham tropas para combater essa invasão, então se utilizaram das hostilidades existentes entre as tribos para a contenda. Do lado dos portugueses existiam os Tupi e do lado dos franceses havia uma série de outras tribos que posteriormente receberam o nome de Confederação dos Tamoios.

Um tempo depois, este combate passou a ser religioso também, pois muitos franceses eram protestantes. Os padres jesuítas, querendo paz, propuseram uma trégua da seguinte maneira: 2 tamoios com os portugueses e 2 padres jesuítas com os tamoios. Lá foram José de Anchieta e Padre Manuel da Nóbrega a ficarem reféns dos tamoios na praia de Iperoig, atual Ubatuba.

Os índios eram bastante agressivos, inclusive devido ao canibalismo, mas os religiosos conseguiram em princípio convencê-los que estavam com uma proposta de paz. Os Tamoios passaram então a querer agradar e ofereciam suas filhas, mas eles rejeitavam, o que os índios não compreendiam. Eles começaram a catequizá-los, muitos quiseram ser batizados, porém apenas os moribundos recebiam o sacramento.

Foram três meses sozinho, pois num determinado tempo, quando a primeira declaração de paz já não se sustentava, foi preciso que o Padre Manuel da Nóbrega se ausentasse da tribo para fazer outras negociações em São Vicente, deixando José de Anchieta com os índios.

Para superar aquela situação, sozinho numa tribo hostil, em meio às tentações de indias nuas a seu dispor aos 29 anos, ele prometeu que escreveria a vida de Nossa Senhora em versos em Latim se saísse vivo e casto daquela situação. Compôs o mais longo poema em Latim dedicado a Nossa Senhora. O poema tinha mais de 5700 versos.

Não dispondo de tinta nem papel, ele escrevia na areia da praia e memorizava, vinham as ondas e apagavam seus escritos e desta forma foi guardando os 5786 versos. Os versos não eram só poemas, mas sim orações, versos dirigidos à Virgem Maria.

Depois que terminou a questão da prisão em Iperoig, Anchieta foi para a região do Rio de Janeiro junto à Estácio de Sá, que era sobrinho do governador geral do Brasil, Mem de Sá. Reuniram uma pequena tropa de índios e portugueses para lutar contra franceses e tamoios. Fizeram o primeiro acampamento atrás do Pão de Açúcar e ali iniciou a fundação da cidade do Rio de Janeiro.

Entre os vários confrontos houve um em especial, foi a batalha das canoas. Estácio de Sá com 8 canoas conseguiu vencer 160 canoas de tamoios.

Conta a tradição que houve uma explosão de pólvora na canoa principal e os índios Tamoios se apavoraram e bateram em retirada, além disso os tamoios avistaram um soldado que passava de canoa em canoa.

Este soldado foi identificado como São Sebastião. Interessante que o Rio de Janeiro nasceu de uma contenda entre portugueses e Tupis contra franceses e Tamoios, batalhas que, segundo relatos, tiveram características inclusive religiosas.

Nos 44 anos em que viveu no Brasi,l há muitos relatos de sua santidade, alguns índios contavam que ele se deslocava voando,chamavam-no de Caraibebé – o homem de asas. Foi apelidado de primeiro Adão.

Ele dizia que um homem temente a Deus tinha todas as criaturas subjugadas. Conseguia dominar os animais, o que foi testado por várias pessoas causando inúmeras conversões. Mas o mais impressionante era a capacidade que ele tinha com os índios. Na prisão, várias vezes ele dissuadiu os índios da vontade de matá-lo.

Existiam duas formas missionárias seguidas por José de Anchieta. Durante uma época do ano, visitava as aldeias que já estavam evangelizadas mas também havia incursões continente a dentro para evangelizar índios.

Usava sua batina surrada, mas não usava sapatos, andava descalço.

Muitas vezes seus pés estavam tão castigados que deixava rastros de sangue. Quando adentrava o continente, caminhava com o rosário no pescoço, uma cruz na mão, um cajado e uma trouxa onde carregava os objetos necessários para rezar a missa. Foi ordenado padre com 32 anos na Bahia, antes disso ajudou na preparação de inúmeros irmãos.

Em seus últimos dias de vida, recolheu-se na aldeia de Reritiba, Espírito Santo, e faleceu em 9 de junho de 1597, aos 64 anos de idade. Houve muita comoção na tribo.

Apesar de toda a santidade da vida de José de Anchieta, ele foi canonizado apenas em abril de 2014, foi um dos mais demorados processos de canonização.

Taumaturgo, dramaturgo, poeta, autor da primeira gramática da língua tupi, um dos primeiros autores da língua brasileira, personagem importante nas fundações das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, foram tantos os campos de atuação de São José de Anchieta que não é surpreendente que além do alcunho de Apóstolo do Brasil há também quem o chame de Patrono da educação brasileira.

 

Referências:

1- Tomas, Joaquim (2020). Anchieta: o Apóstolo do Brasil – Dois Irmãos, RS: Ed. Minha Biblioteca Católica.

2- Rodrigues, Pero (2021). Vida do Padre José de Anchieta – Campinas, SP: Ed. Livre

3- Leal, Antonio Henriques (2012). Apontamentos para a História dos Jesuítas no Brasil – Ed. Senado Federal

4- A vida de São José de Anchieta – Padre Paulo Ricardo

5- São José de Anchieta: Fundador da Terra de Santa Cruz / Edmilson Cruz

Fonte https://phvox.com.br/sao-jose-de-anchieta/

domingo, 1 de agosto de 2021

4 Técnicas para Tomar Notas Eficientemente

4 Técnicas para Tomar Notas Eficientemente

tomar notasProvavelmente já estas a tomar notas na sala de aula há anos mas, já pensaste se estás a fazer isso da maneira correta?

Tomar notas na sala de aula consiste em registar por escrito cada uma das palavras que o professor  diz na explicação.

Tomar notas na sala de aula não consiste em escrever cada palavra que o professor diz na sua explicação, mas capturar os pontos principais para que sejamos capazes de lembrar informações importantes quando estamos a estudar.

Afinal, contar com boas anotações para estudar é muito importante para obter a nota final desejada em qualquer exame, de modo que vale a pena parar um momento e refletir sobre o teu processo ao tomar notas para ver se podes melhorá-lo de alguma forma. Acostumar-te a gerar as tuas notas corretamente e a seguir as melhores práticas não só irá ajudar-te a obter melhores resultados este ano, mas no próximo também e todos os outros da tua vida de estudante.

Como Tomar Notas: As Melhores Técnicas

#1 Método Cornell de Anotações

O método Cornell é uma das técnicas mais populares para tomar notas e consiste basicamente em dividir as nossas notas em 3 secções como podemos ver na seguinte imagem:

Tomar notas

A coluna da direita corresponde à área geral onde o aluno deve refletir as ideias mais importantes que o professor vai explicar durante a aula. É importante que tentemos resumir quando possível e ser inteligente quando se escreve (ver secção 4).

A área à esquerda serve para completar as notas principais, escrevendo anotações na margem para nos ajudar a entender e relacionar as diferentes partes das nossas notas. Esta secção pode se desenvolver durante a própria aula ou no final.

A área mais baixa deve ser deixada em branco durante a aula, uma vez que se destina ao uso quando estamos a rever / estudar. Na hora, não teremos a pressão de seguir o ritmo da aula e escrever rápido, por isso devemos tentar desenvolver um pequeno resumo dos pontos-chave na folha de notas e mais logo organizá-lo melhor.

Este método também aparece em alguns lugares como o método das 5R: registar, resumirrecitar, refletir, rever.

#2 Método da página dividida

Este método tem certas similaridades com o anterior embora, porém, o principio é totalmente diferente. A ideia é dividir a página verticalmente em duas secções: as ideias principais e as secundárias.

Assim, ao tomar notas, organizamos a nossa matéria simultaneamente. Ao principio, este método pode exigir alguma adaptação, mas ao longo prazo nos ajuda a otimizar  o nosso tempo melhor na hora de estudar usando as nossas notas.

#3 As Super-Notas

tomar notas

 Este método é baseado na utilização de recursos visuais para tirar maior proveito da forma natural em que o cérebro processa informações .

Consiste em utilizar uma grande quantidade de desenhos, gráficos, esquemas, etc. de maneira que vamos seguindo a explicação de maneira sequencial sem necessidade de escrever parágrafos longos.

O uso de cores e outros elementos visuais como letras de diferentes tamanhos também fazem parte das super-notas. Neste sentido, os Mapas Mentais se estão a tornar num dos recursos mais comuns para este tipo de anotações, já que permitem o desenvolvimento de ideias e conexões de maneira simples e ao mesmo tempo visual.

A ferramenta de Mapas Mentais de ExamTime inclui a função “Converter em Notas”, o que permite mover todas as informações de um Mapa Mental para Notas com um único clique, de modo a desenvolve-los com mais profundidade posteriormente à sua criação

#4 Símbolos e Abreviações

Não importa o método que usamos para fazer anotações, sempre haverá ocasiões em que não podemos manter o ritmo da aula e os nossos pulsos nos começam a doer de tanto escrever. Portanto, convém, desenvolver a nossa própria linguagem de símbolos para escrever o máximo com o mínimo esforço. Uma vez que a aula acabar, sempre podemos “traduzir” as notas mas, durante a aula, isto nos pode livrar de mais um problema.

Abaixo deixamos a nossa própria linguagem de símbolos mas fica à vontade para desenvolver o teu próprio se preferires (Clica nos Flashcards para virá-las e ver o símbolo equivalente à palavra que aparece na frente).

Envia-nos as tuas sugestões para ampliar esta coleção de símbolos para tomar notas!

Estas são as 4 técnicas de tomar notas mais eficazes que conhecemos. No entanto, é importante adaptá-las à tua própria rotina de estudo e ficar somente com aquelas que realmente te dão bons resultados. Que outras técnicas usas para tomar notas?

Se queres aprender mais sobre como tomar notas eficientemente, não te esqueças de conferir o nosso blog regularmente nas próximas semanas, já que iremos postar uma serie de artigos sobre o assunto.

GoConqr

Sobre o Blog GoConqr

O Blog faz parte do GoConqr, um site gratuito para Criar, Partilhar e Descobrir Recursos de Estudo que ajuda estudantes e professores a alcançar os seus objetivos de aprendizagem. Clica aqui para começar a descobrir Mapas MentaisFlashcardsNotasQuizzes e Slides agora!


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sábado, 31 de julho de 2021

PRIMEIRA DOUTORANDA EM METODOLOGIAS PARA O ENSINO DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS DA UNOPAR PARTE PARA PORTUGAL, REALIZAR PARTE DO SEU DOUTORAMENTO

20210618-noticias-primeira-doutoranda

O Doutorado em Metodologias para o Ensino de Linguagens e suas Tecnologias da Unopar encaminha sua primeira Doutoranda, Tatiane Caldeira dos Santos Bernardo, a Portugal, onde irá realizar Doutorado Sanduíche na Universidade do Minho, em Braga. A Doutoranda será fomentada pelo Programa de Doutorado Sanduíche da Capes, e deve permanecer 6 meses na Universidade do Minho.

Veja o depoimento da Profª Drª Maria Elisabette Brisola Brito Prado, orientadora da Tatiane:

Em consideração ao atual cenário da educação diante das tecnologias digitais da informação e da comunicação, e sobretudo em razão da necessidade existente no desenvolvimento de novas competências docentes para ensinar, previstas na BNCC (Base Nacional Curricular Comum), organizamos nosso projeto de atividades em Portugal para que possamos compreender as lacunas e possibilidades na formação inicial de professores para ensinar amparados pelas tecnologias digitais.

A escolha pela instituição foi feita devido ser uma Universidade com referências de grupos de pesquisadores de relevância na área das tecnologias digitais na educação e, assim, esperamos que, como contribuição, possamos trazer novos olhares para a prática de formação inicial de professores, contribuindo para uma formação mais sólida no âmbito da integração das TDIC nas práticas de ensino.

A acadêmica , juntamente a sua orientadora brasileira, a Professora Doutora Maria Elisabette Brisola Brito Prado, desenvolveu etapas para serem executadas no país, orientada por uma docente estrangeira, a Professora Doutora Maria Altina Ramos, de modo que possa contribuir com o objetivo proposto no projeto de doutoramento sanduíche.”


fonte:
https://www.pgsskroton.com.br/unopar/noticias-unopar/metodologias-para-o-ensino-de-linguagens-e-suas-tecnologias/primeira-doutoranda-em-metodologias-para-o-ensino-de-linguagens-e-suas-tecnologias-da-unopar-parte-para-portugal-realizar-parte-do-seu-doutoramento/

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Lançamentos BBT Brasil e Coletivo Editorial

Lançamentos
BBT Brasil e Coletivo Editorial

 


Srimad-Bhagavatam, Quarto Canto, Volume II

 Conhecido como a culminação de toda a literatura védica, o Srimad-Bhagavatam traz as biografias dos mais importantes avataras de Krishna e Seus devotos. Entrelaçadas ricamente nessas histórias, o Srimad-Bhagavatam transmite ainda as verdades filosóficas mais profundas, de forma atrativa a todas as audiências.

 

Adquira e receba em casa: bit.ly/2zxHlr1

 https://www.sankirtana.com.br/br/- - -

 


Bhagavad-gita, com Comentário de Baladeva Vidyabhusana, Volume 2/2 

Bhagavad-gita é uma das grandes joias da literatura sagrada mundial. Em forma de diálogo, apresenta os pontos fundamentais do conhecimento védico de forma concisa, clara e aplicável. Esta edição em 2 volumes traz a Bhagavad-gita integral, com todos os seus 700 versos. Além disso, conta com o enriquecimento dos comentários de Baladeva Vidyabhusana, que foram utilizados como referência por Srila Prabhupada para a composição de seu Bhagavad-gita Como Ele É.

 Adquira e receba em casa: bit.ly/3rGpjtt 

https://www.sankirtana.com.br/br/

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Quero fazer Língua inglesa. vc me aconselha a fazer R2 ou normal de 4 an...

REVOLUÇÃO DOS BICHOS George Orwell pdf.



Descrição do livro

Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stálin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História mimetizam os que estavam em curso na União Soviética.

Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram A revolução dos bichos a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a utilização de sua fábula como panfleto. Depois das profundas transformações políticas que mudaram a fisionomia do planeta nas últimas décadas, a pequena obra-prima de Orwell pode ser vista sem o viés ideológico reducionista.

Mais de sessenta anos depois de escrita, ela mantém o viço e o brilho de uma alegoria perene sobre as fraquezas humanas que levam à corrosão dos grandes projetos de revolução política. É irônico que o escritor, para fazer esse retrato cruel da humanidade, tenha recorrido aos animais como personagens. De certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens. Escrito com perfeito domínio da narrativa, atenção às minúcias e extraordinária capacidade de criação de personagens e situações, A revolução dos bichos combina de maneira feliz duas ricas tradições literárias: a das fábulas morais, que remontam a Esopo, e a da sátira política, que teve talvez em Jonathan Swift seu representante máximo.

Link para você ler o livro em pdf. 

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