Pedagogia Magistério Educação Psicopedagogia Psicomotricidade, Religião, Vaishinavismo Iskcon (vulgo hinduísmo) Envie sua sugestão, crítica, dúvidas, perguntas para meu e-mail:joaomariaandarilhoutopico@gmail.com ou joaocarlosmaria@yahoo.com.br
sábado, 29 de janeiro de 2022
“É uma guerra que vem acontecendo há décadas e é travada pela indústria farmacêutica” - Dr. Pierre Kory
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
História do Sat-tila Ekadashi. Hoje é dia de jejum de Ekadasi 28/01/2022
A História do Sath-tila Ekadashi
Dalbhya Rishi disse para Pulastya Muni: “Quando a alma espiritual entra em contato com a energia material, imediatamente começa a realizar atividades pecaminosas, tais como roubar, matar, e sexo ilícito. Poderá até realizar muitos outros atos terríveis, tais como matar brahmana, ó mais pura das personalidades, por favor, conte-me como estas almas desafortunadas podem escapar da punição de ser mandado ás regiões infernais da criação. Por bondade informe como dando mesmo um pouquinho de caridade, se pode facilmente ficar livre de seus pecados”.
Pulastya Muni respondeu: Ó ser afortunado, perguntastes uma pergunta boa e confidencial, que nem mesmo Brahma, Visnu, Shiva ou Indra, jamais perguntaram. Por favor, ouça minha resposta muito cuidadosamente.
Com a chegada do mês de Magha, (jan/fev), deve-se tomar banho, controlar cuidadosamente os sentidos abandonando a luxúria, ira, orgulho, inveja, buscar erros e cobiça, e meditar na Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Sri Krishna. Deve-se então juntar algum excremento de vaca antes que este toque o solo e, após misturá-lo com sementes de gergelim e algodão, formar 108 bolas. Isto deve ser feito no dia quando a constelação de Purvashadha-nakshatra chegar. Então se deve seguir as regras e regulações do Ekadashi que agora te explicarei.
Após tomar banho, a pessoa que tenciona observar o Ekadashi deve adorar o Senhor Supremo. Enquanto ora ao Senhor Sri Krishna cantando Seu nome, deve prometer observar o Jejum de Ekadashi. Deve permanecer acordada durante a noite toda e realizar um homa. Então o devoto deve realizar um arati para o Senhor – que segura uma concha, disco, massa e assim por diante em suas mãos – oferecendo-Lhe pasta de sândalo, incenso, cânfora, uma luminosa lamparina de ghee e deliciosas preparações de alimento. Em seguida o devoto deve oferecer as 108 bolas de excremento de vacas, gergelim e algodão no fogo sagrado enquanto canta os nomes do Senhor Supremo, Sri Krishna. Durante todo o dia e a noite ele deve também observar jejum padronizado de Ekadashi, que neste caso é um jejum de todos os grãos e feijões. Nesta ocasião se deve oferecer ao Senhor abóbora, coco e goiaba. Se estes artigos não estiverem disponíveis podem ser substituídos por noz de betel.
O devoto deve orar ao Senhor Janardana, o benfeitor de todos os seres, destas maneiras: “Ó Sri Krishna, és a mais misericordiosa Personalidade de Deus, e o liberador de todas as almas caídas, ó Senhor nós caímos no oceano da existência material”.
“Por favor, seja bondoso para conosco, ó divindade dos olhos de lótus, por favor, aceite as nossas mais humildes e afetuosas reverências. Ó protetor do mundo, oferecemos-Lhe nossos respeitos de novo e de novo, ó Espírito Supremo, ó Ser Supremo, ó fonte de todos nossos antepassados, que Tu e Tua consorte Srimati Lakshmi-devi possam aceitar essas humildes oferendas”.
O devoto deve então tentar agradar um Brahmana qualificado com uma saudação calorosa, um pote cheio de água, uma sombrinha, um par de sapatos, e roupas pedindo-lhe ao mesmo tempo em que conceda suas bênçãos, pelas quais se pode desenvolver amor puro sem misturas por Krishna. Conforme a capacidade da pessoa, se pode doar uma vaca preta a tal brahmana, especialmente a um que seja bem versado em todas as injunções das Escrituras Védicas. Deve-se oferecer a ele também um pote cheio de sementes de gergelim.
Ó exaltado Dalbhya Muni, sementes de gergelim escuro são especialmente apropriadas para adoração formal e sacrifício do fogo, enquanto que as brancas ou marrons se destinam a serem comidas por um brahmana qualificado. Quem puder providenciar doação de ambos os tipos de sementes de gergelim neste sagrado Sat-tila Ekadashi será promovido aos planetas celestiais por tantos milhares de anos quanto o número de sementes que seria produzido se as sementes que doou fossem plantadas e crescessem como plantas maduras, dando sementes.
Neste Ekadashi, uma pessoa fiel deve banhar-se em água misturada com sementes de gergelim, passar pasta de gergelim em seu corpo, oferecer semente de gergelim em sacrifício, comer sementes de gergelim, dar semente de gergelim em caridade, e aceitar dádivas caridosas de sementes de gergelim. Estes são os seis (sat) meios em que sementes de gergelim (tila) são utilizadas para purificação espiritual neste Ekadashi. Portanto se chama Sat-tila Ekadashi.
Ó grande Devarishi Naradaji certa vez perguntou a Suprema Personalidade de Deus Shri Krishna: Ó Senhor de braços poderosos, ó Tu que és tão afetuoso para com Teus devotos amorosos, por favor, aceite minhas mais humildes reverências, ó Yadava, bondosamente diga-me o resultado que se obtém por observar Sat-tila Ekadashi.
O Senhor Sri Krishna retrucou: “Ó melhor dos duas vezes nascido, vou narrar para ti um relato de um incidente que testemunhei pessoalmente. Há muito tempo vivia na terra uma velha brahmani que Me adorava todo dia com os sentidos controlados. Ela mui fielmente observava bastante jejuns, especialmente em dias especiais em honra a Mim e Me servia com plena devoção, sem qualquer motivo pessoal. Seus jejuns rigorosos a tornaram bastante fraca e magra”.
“Dava caridade aos brahmanas e jovens donzelas, e até mesmo planejava dar sua casa em caridade, ó melhor dos brahmanas, embora esta mulher de mente espiritualizada, desses donativos caridosos a pessoas dignas, a estranha característica de sua austeridade era que nunca dava alimentos aos brahmanas e semideuses.”
Comecei a refletir sobre essa curiosa omissão: “Esta boa mulher se purificou por jejuar em todas as ocasiões especiais e oferecer-Me adoração devocional estrita. Portanto ela certamente se tornou qualificada para entrar em minha morada pessoal, que é inatingível por pessoas comuns”. “Portanto desci a este planeta para examiná-la disfarçando-Me como um seguidor do Senhor Shiva completo com guirlandas de crânios ao redor de Meu pescoço e um pote de mendicante em Minha mão”.
Quando Me aproximei dela disse-Me: “Ó ser respeitável, diga-me verdadeiramente porque vieste diante de mim”.
Retruquei: “Ó bela pessoa, vim para pegar alguns sagrados donativos seus.” – ao que ela zangada, jogou um denso bolo de barro em Meu pote de mendicante! Ó Narada, simplesmente virei e retornei para minha morada pessoal, espantado com a peculiar mistura de grande magnanimidade e mesquinhez desta boa brahmani.
Afinal esta austera senhora chegou ao mundo espiritual naquele mesmo corpo, tão grande foram seus esforços de jejum e caridade. E porque de fato Me oferecera um torrão de barro, transformei aquele barro numa linda casa. Contudo, ó Naradaji, esta casa em particular estava completamente destituída de qualquer grão comestível, bem como de qualquer móvel ou decoração e quando entrou nela, encontrou apenas uma estrutura vazia. Portanto ela se aproximou de Mim e disse com tanta raiva: Jejuei repetidamente em tantas ocasiões auspiciosas, tornando meu corpo fraco e magro. Adorei-te e orei a ti de tantas diferentes maneiras, pois és verdadeiramente o soberano e protetor de todos os universos. Contudo apesar de tudo isto não há alimento ou riqueza para ser vista em minha nova casa, ó Janardana. Por que isso?
Respondi: Por favor, retorna para tua casa. Daqui há algum tempo as esposas dos semideuses te farão uma visita devido a curiosidade de ver quem acaba de chegar, mas não abra a tua porta até que tenham descrito as glórias e a importância do Sat-tila Ekadashi.
Ouvindo isso ela retornou para sua casa. Eventualmente as mulheres dos semideuses ali chegaram e em um uníssono disseram: Ó ser belo, viemos para obter seu darshanas. Ó ser precioso, por favor, abra sua porta e nos deixe ver-te.
A senhora respondeu: “Ó seres mais queridos, se quiserem que abra esta porta devem descrever para mim o mérito obtido por observar o sagrado jejum do Sat-tila Ekadashi”. Mas nenhuma das esposas respondeu.
Mais tarde, contudo, elas retornaram a casa e uma das esposas explicou bem a natureza desse sublime Ekadashi. E quando a senhora afinal abriu sua porta, viram que ela não era uma semideusa, nem Gandharvi, nem demônia tampouco Naga-patni. Era simplesmente uma senhora comum.
A partir de então a senhora observou Sat-tila Ekadashi, que confere gozo material e liberação ao mesmo tempo, conforme fora descrito. E ela finalmente recebeu as guarnições e grãos que esperava para seu lar. Além do mais, aquele corpo material comum de antes, se transformou em uma forma espiritual linda em uma bela compleição. Assim, pela misericórdia e graça do Sat-tila Ekadashi, tanto a senhora como seu novo lar no mundo espiritual, afinal eram esplêndidos e luminosos como ouro, prata, joias e diamantes.
Ó Naradaji, uma pessoa não deve observar ostensivamente Ekadashi por cobiça, na esperança de obter fortuna desonestamente. Desinteressadamente, deve simplesmente doas sementes de gergelim, roupas e alimento segundo sua capacidade, pois assim fazendo obterá boa saúde e consciência espiritual exaltada, nascimento após nascimento (2). Afinal, a liberação e acesso á morada suprema do Senhor serão suas. “Isto é minha opinião ó melhor dos semideuses.”
“Ó Dalbhya Muni” Pulastya Rishi, concluiu: Quem observa devidamente o maravilhoso Sat-tila Ekadashi com grande fé, se torna livre de toda pobreza – espiritual, física, social e intelectual – bem como de todos os tipos de má sorte e maus presságios. De fato, seguir este jejum de Ekadashi doando, e sacrificando ou comendo sementes de gergelim, nos livra de todos os pecados passados, sem nenhuma dúvida. Não é preciso querer saber como isto acontece. “A rara alma que realiza corretamente estes atos de caridade no humor devocional certo, seguindo as injunções védicas, se tornará totalmente livre de todas as reações pecaminosas e voltará para Deus, de volta ao mundo espiritual”.
Assim termina a narrativa das glórias Magha-Krishna Ekadashi ou Sat-tila do Bhavishya-utara Purana.
Notas
- Embora no mundo espiritual, ira e desejo material estejam totalmente ausentes, Sri Krishna providenciou para que a senhora demonstrasse estas qualidades para as glórias de Sat-tila Ekadashi fossem reveladas.
- Para um Vaishnava, caridade significa dar consciência de Krishna, especialmente o cantar do Hare Krishna Mantra. Como disse Sri Caitanya Mahaprabhu: eka bar to mulhe hari bol l bhai.ei matra bhiksha cai. “Ó irmão, por favor, cante Hare Krishna apenas uma vez. Esta é a única doação que peço”. Se um devoto chefe-de-família pode arcar com a despesa, deverá dar algumas sementes de gergelim, roupas ou alimentos como caridade a uma pessoa digna, mas isso não é obrigatório.
terça-feira, 25 de janeiro de 2022
O CORONAVÍRUS E O LEVIATÃ – Entrevista com o escritor italiano Aldo Maria Valli
“Um dos comentários que mais se ouve, quando se fala da epidemia, é que no fundo não se sabe nada, que existem opiniões contraditórias e, portanto, é necessário acatar as informações oficiais. Mas não é assim. Existem fatos objetivos relacionados à epidemia que devem ser reconhecidos. Alguns, de tipo epidemiológico, estão aí, diante dos nossos olhos: são os números, as taxas, as percentagens, que nos dizem que o coronavírus não é o ébola nem a peste medieval, etc. Mas há outros, igualmente sob nossas fuças: que somos cada vez mais privados de liberdade, que há alguém que está revolucionando radicalmente nosso modo de viver e nossa sociedade. Para ajudar a entender o que realmente está acontecendo, o ensaio de Aldo Maria Valli, Virus e leviatã (editora Liberlibri), chegou recentemente às livrarias. Aquele que foi durante anos o vaticanista italiano mais influente, antes que se aposentasse às pressas, nos dá uma das análises mais lúcidas da epidemia que já foram escritas até agora. Deixemos que ele nos fale das principais ideias do livro” (Paolo Gulisano, médico e escritor).
Paolo Gulisano: Em vários países, e em particular na Itália, por ocasião da epidemia do coronavírus, uma verdadeira reviravolta autoritária ocorreu em pouco tempo, e quase sem oposição. Como explica isso?
Aldo Maria Valli: Acredito que, em nível nacional, esta foi a maneira mais rápida e fácil de o governo agir, apesar de sua fraqueza e falta de preparação. Incapaz de uma resposta articulada e temeroso de confronto, o executivo passou por cima do Parlamento e assumiu a função legislativa. Mas tudo se encaixa em um quadro mais amplo, em um experimento de engenharia social planetária inspirado por “santuários” globalistas que estão bem acima dos governos particulares, e, em relação aos quais, um governo como o nosso parece estar agindo como idiota útil.
Você afirma que o dogmatismo, há muito excluído da esfera religiosa, em particular numa Igreja Católica que se gaba de ser líquida e não dogmática, reapareceu na forma de intransigência médico-científica.
Sim, se pensarmos bem, temos uma verdadeira e própria forma de fideísmo. Temos a Trindade (Ciência, Saúde, Segurança), o pecado (de não colaborar com as autoridades inspiradas pela comissão técnico-científica), a punição (é literalmente excomungado e expulso da comunidade o que não colabora), as sagradas escrituras (os meios de comunicação alinhados com a narrativa dominante), o proselitismo da tecnociência, a identificação da crença (no Comitê técnico-científico) com a salvação (do corpo). Temos até os fanáticos (que julgam a todos e, se necessário, excomungam). Falo de fideísmo, porque religião é outra coisa, é fé e razão, fides et ratio. Em vez disso, estamos quase de volta à superstição.
Em seu livro Virus e Leviatã, você descreve magistralmente o estabelecimento de um despotismo particular, que você definiu como “compartilhado”.
Defino-o assim, porque de fato a opinião pública e a sociedade civil não se opuseram, mas aderiram prontamente a esta forma de despotismo, sob a influência decisiva do terror propagado pela grande imprensa. É como se todos, o mundo político e a opinião pública, tivessem reconhecido que o sistema parlamentar é um luxo que podemos permitir em uma situação de normalidade, mas não quando nos deparamos com uma situação verdadeiramente estressante como a atual. Mas este é um precedente perigoso. Se alguém conseguisse transformar uma situação de emergência em normalidade, o que aconteceria? Quem nos garante que o experimento de engenharia social não pode ser repetido de forma ainda mais danosa?
Outra definição eficaz, em seu livro, é a de Homo Timorosus… É o tipo humano com que nós, homens livres, estamos destinados a viver no futuro? E a que preço e com que esforço?
O Homo Timorosus tem a pretensão de estar protegido de tudo, a salvaguardo de qualquer risco. Aceita sacrificar a sua própria liberdade para ter a vida preservada. Comete suicídio por medo de morrer. A imunidade é seu grande mito. É o oposto do homem viril e adulto, consciente e corajoso. É uma eterna criança submetida à ingerência de um Estado-mamãe que o intima: não faça isso, não faça aquilo, não corra, não mexa. Mas tudo isto é, obviamente, uma ilusão.
Um especialista do Vaticano, como você, não poderia deixar de lado, no livro, ao que está acontecendo na Igreja.
Triste espetáculo. Passamos da santificação à higienização. Nós nos tornamos adoradores do Álcool Gel. Tratamos Nosso Senhor como um contaminador. A liturgia foi profanada. A Igreja se tornou a Igreja do Estado, totalmente ajoelhada diante dos ditames do governo. Jamais se viu uma demanda por liberdade e autonomia, mas uma aquiescência total. Uma Igreja vítima do terror, que não conseguiu nos dizer nada sobre a morte, o sofrimento, o pecado, e que estava muito mais disposta a aproveitar a oportunidade para proibir a genuflexão e a recepção da Comunhão na boca.
A atual operação de “reset” da sociedade está trazendo de volta certas ideias comunistas que pareciam desaparecidas para sempre…
Muitos sinais disto já se veem por aí. Temos um valor supremo, a Saúde, em relação à qual tudo é sacrificável, a começar pela liberdade. Temos os guardiães da revolução, induzidos a sê-lo por informações que adquiriram conotações propagandísticas. Temos os delatores, que em nome do valor supremo estão prontos para denunciar os réprobos. Temos o ataque à liberdade religiosa e de culto. Temos os slogans (“Fica em casa”, “Tudo acabará bem”, “Juntos venceremos”, que lembram “Trabalhadores unidos jamais serão vencidos”, “Hasta la victoria siempre. Patria o muerte”). Temos a imprensa subjugada. Temos o grande terror. Por enquanto só faltam os gulag…
Um escritor distópico inglês, Aldous Huxley, escreveu que “a revolução verdadeiramente revolucionária deve ser realizada não no mundo exterior, mas na alma e na carne dos seres humanos”. É isso que está acontecendo hoje, na sua opinião?
Perfeitamente. Ela é internalizada. Colabora para esse fim a narrativa imposta pela imprensa alinhada, narrativa reforçada diariamente pelos telejornais nos horários nobres. É necessário que o cidadão, transformado em servo (e potencialmente doente) implore ao governo-médico que lhe dê o tratamento necessário. A revolução perfeita é aquela em que a vítima se acorrenta por si mesma. Étienne de La Boétie falou do assunto, em seu Discurso sobre a servidão voluntária: “São, portanto, os povos mesmos que se deixam acorrentar… É o povo que se faz servo, que se degola a si próprio; que, podendo escolher entre servidão e liberdade, recusa a sua independência e se submete ao jugo… “. Assim estamos nós.
https://lanuovabq.it/it/valli-il-virus-e-il-leviatano-la-dittatura-parte-dal-basso
segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
A Origem do Sectarismo Por Sua Divina Graça Srila Bhaktivinoda Thakura.
Sectarismo
.
Por Sua Divina Graça Srila Bhaktivinoda Thakur
श्रेयो वदन्त्यनेकान्तं यथाकर्म यथारुचि ॥ ९ ॥
puruṣāḥ puruṣarṣabha
śreyo vadanty anekāntaṁ
yathā-karma yathā-ruci
मया सन्तुष्टमनस: सर्वा: सुखमया दिश: ॥ १३ ॥
śāntasya sama-cetasaḥ
mayā santuṣṭa-manasaḥ
sarvāḥ sukha-mayā diśaḥ
वेद्यं वास्तवमत्र वस्तु शिवदं तापत्रयोन्मूलनम् ।
श्रीमद्भागवते महामुनिकृते किं वा परैरीश्वर:
सद्यो हृद्यवरुध्यतेऽत्र कृतिभि: शुश्रूषुभिस्तत्क्षणात् ॥ २ ॥
vedyaṁ vāstavam atra vastu śivadaṁ tāpa-trayonmūlanam
śrīmad-bhāgavate mahā-muni-kṛte kiṁ vā parair īśvaraḥ
sadyo hṛdy avarudhyate ’tra kṛtibhiḥ śuśrūṣubhis tat-kṣaṇāt
fonte:
http://www.scsmathbrasil.com.br/aorigemdosectarismo.html
domingo, 23 de janeiro de 2022
O “pecado oculto” de Santa Catarina de Sena Se Santa Catarina de Sena conseguiu, com a graça de Deus, parar de cometer este pecado, também nós somos capazes de combatê-lo.
Jesus manda-nos imitar o coração misericordioso de Deus: “Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6, 36). As Escrituras descrevem nosso Deus como sendo “bom e misericordioso, lento para a ira e cheio de clemência” (Sl 103, 8). Mas será que nós refletimos essa paciência e misericórdia?
Sem de forma alguma aprovar condutas pecaminosas, Jesus desafia-nos a examinar se há compaixão em nossos corações por aqueles cujas vidas não são ainda perfeitas. Será que temos em nós um desejo contínuo de demonstrar misericórdia? Ou somos, ao contrário, rápidos em criticar e em condenar?
Santa Catarina de Sena foi certa vez confrontada por Deus a respeito de um “pecado oculto” que ela tinha: o pecado de julgar as pessoas. Ela costumava pensar que tinha um dom para ler a natureza humana e notar as falhas alheias, especialmente as dos sacerdotes. Mas, um dia, Deus lhe mostrou que as intuições que ela estava a receber sobre as fraquezas dos outros não vinham de Deus, mas do diabo. Ela passou a ver aquela conduta, então, como “a armadilha do demônio”.
O diabo nos permite ver as faltas uns dos outros a fim de que, ao invés de ajudar, nós comecemos a julgar as almas alheias e condená-las. Catarina admitiu isso ao Senhor, dizendo-lhe:
Vós me destes remédio contra uma doença escondida que eu não havia reconhecido, ensinando-me que não posso jamais sair em julgamento de qualquer pessoa. Pois eu, cega e debilitada como me encontrava por essa doença, frequentemente julgava os outros sob o pretexto de estar trabalhando para vossa glória e a salvação alheia.
Se nós enfrentamos a verdade sobre nós mesmos e prestamos atenção a nossas próprias lutas diárias contra o pecado, ficamos menos propensos a sair julgando as outras pessoas. Se verdadeiramente reconhecemos o quanto necessitamos da misericórdia de Deus — se experimentamos seu perdão e seu poder de cura em nossas vidas —, então nossos corações se tornam muito mais compassivos ao se depararem com as faltas dos outros.
Se já experimentamos como Deus é paciente e brando com as nossas fraquezas, então nós seremos mais misericordiosos para com os outros.
É por isso que Santa Catarina aprendeu que, quando notamos as faltas de uma pessoa, devemos dizer a nós mesmos: “Hoje é a vez dela, amanhã será a minha, a menos que me sustente a graça divina.”
Mas, se tendemos a responder às faltas alheias com condenação, ao invés de compaixão, deve ser porque nós mesmos padecemos de um sério problema moral. Pode ser que isso aconteça porque ainda não aceitamos nossas próprias fraquezas e pecados, e ainda não experimentamos a misericórdia de Deus.
Enquanto muitos cristãos podem dizer facilmente que precisam da misericórdia divina, o verdadeiro discípulo de Jesus tem essa verdade gravada no mais profundo do seu ser: ele tem consciência do quão absolutamente dependente é da graça de Deus.
Um homem assim não está em condição alguma de ficar impaciente com as faltas alheias, pois ele conhece bem a si mesmo e sabe o quão paciente Deus tem sido com suas próprias fraquezas.
O hábito de julgar os outros, no entanto, pode ser um sinal de que não conhecemos realmente a nós mesmos ou ao Deus que nos ama. Como ensinou São Bernardo de Claraval,
Se tens olhos para as deficiências de teu próximo e não para as tuas próprias, nenhum sentimento de misericórdia surgirá dentro de ti, mas antes indignação. Estarás mais pronto a julgar do que a ajudar, mais pronto a esmagar com espírito de raiva do que a instruir com espírito de ternura.
O mesmo doutor da Igreja explica ainda como só um homem realmente humilde pode ter compaixão pelas fraquezas de seus irmãos:
A pessoa sadia não sente as dores de quem está doente, tampouco o bem alimentado a angústia de quem está faminto. São os companheiros no sofrimento que prontamente sentem compaixão pelos doentes e pelos famintos. Tu nunca terás misericórdia de verdade pelos defeitos do outro, até que descubras e percebas que tens os mesmos defeitos em tua alma.
Assim, “quanto mais conscientes estivermos de nossa miséria e de nossos pecados”, disse certa vez o Papa Francisco, “mais experimentaremos o amor e a misericórdia infinita de Deus por nós, e mais seremos capazes de olhar para os muitos ‘feridos’ que encontramos ao longo do caminho com aceitação e misericórdia”.
-
Obrigado pela visita, volte sempre. Se você observar que a postagem, vídeo ou slidshre está com erro entre em contato.
-
O Kali-Santarana Upanishad (sânscrito: कलिसन्तरणोपनिषद्, IAST: Kali-Saṇṭāraṇa Upaniṣad), também chamado de Kalisantaraṇopaniṣad , é u...
-
Administração De Marketing A Edição Do Novo Milênio (Philip Kotler ; tradução Bazán Tecnologia e Lingüística ; revisão técnica Arão Sapiro. ...
-
Obrigado pela visita, volte sempre. Se você observar que a postagem, vídeo ou Slideshare está com erro entre em contato.
-
Bhagavad-gītā 2.23 nainaṁ chindanti śastrāṇi nainaṁ dahati pāvakaḥ na cainaṁ kledayanty āpo na śoṣayati mārutaḥ Sinônimos na — nunca; e...
-
TDAH - Entrevista completa com Dr. Paulo Mattos - Programa do Jô - 18/08/03 Vamos entender um pouco mais deste, problema que atinge de 3 ...
-
Professor, o que é Emotologia? LUIZ MACHADO: Emotologia é uma neurociência. O “E” da palavra vem da preposição latina “Ex” que significa “fo...
-
Visão psíquica de Ramatís Segundo informações que nos foram trazidas, RAMATÍS é entidade de princípios universalistas, filiado ao grupo ...