terça-feira, 29 de agosto de 2023

Ator bragantino (da cidade de Bragança Paulista) integra elenco da nova novela do SBT


Ator bragantino integra elenco da nova novela do SBT

Em 2023, o ator bragantino Lukas Cabral estreia no elenco da nova novela do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) “A Infância de Romeu e Julieta”, escrita por Íris Abravanel. A trama, que substituirá “Poliana Moça”, estreia no primeiro semestre do próximo ano.

Lukas dará vida ao personagem “Nando”, primo e melhor amigo de “Romeu”, interpretado por Miguel Ângelo. Produzida pelo em parceria com a Amazon Prime Video, a novela é uma adaptação da obra de William Shakespeare, mas sem a tragédia, como define Ricardo Mantoanelli, diretor geral de teledramaturgia.

Além de integrar o elenco da próxima novela da emissora, Lukas também interpretou o “Batata” na série “Marcelo Marmelo Martelo”, obra baseada no livro da escritora Ruth Rocha e produzida pela Paramount+.



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sábado, 26 de agosto de 2023

CRUSH NATION - IT´S ALL ABOUT MONEY ( HD ) SELECT RECORDS - 1989 - PROMO COPY NOT FOR SALE

Hoje é dia do jejum sagrado de Putrada Ekadasi dia 27/08/2023 domingo



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Professor João Maria como vc lida e resiste ao cancelamento do pensament...

A História do Pavitropana Ekadashi – ISKCON Bahia. jejum dia 27/08/2023 domingo.


A História do Vrata Pavitropana Ekadashi.

Yudhishthira Maharaja disse: “Ó Madhusudana, ó matador do demônio Madhu, por favor, seja misericordioso para comigo e descreve para mim o Ekadashi que ocorre durante a quinzena clara do mês de Shravana (jul/ago). “O Supremo Senhor Sri Krishna respondeu: “Sim, ó rei, de bom grado narrarei suas glórias para ti, pois apenas por ouvir sobre este sagrado Ekadashi já se obtém o mérito de realizar um sacrifício de cavalo. No alvorecer da Dvapara-yuga, vivia um rei chamado Mahijita, que governava o reino de Mahismati-puri. Porque não tinha filho, seu reino inteiro parecia sem graça para ele. Um homem casado que não tem filho não tem felicidade nesta vida ou na próxima. (1) Durante longo tempo este rei tentou mui arduamente obter um herdeiro, sem sucesso. Vendo os anos avançando, o Rei Mahijita tornou-se cada vez mais ansioso. Certo dia disse para uma assembleia de seus conselheiros: “Não cometi nenhum pecado nesta vida, e não há nenhuma riqueza ilícita em meu tesouro. Nunca usurpei as oferendas aos semideuses ou brahmanas. Quando fiz guerra e conquistei reinos, segui as regras e regulações da arte militar, e protegi meus súditos como se fossem meus próprios filhos. Puni até mesmo meus próprios parentes se transgredissem a lei, e se meu inimigo era gentil e religioso, dava-lhe as boas-vindas. Ó almas duas-vezes nascidas, embora eu seja religioso e fiel seguidor dos padrões védicos, ainda assim meu lar está sem filho. Por gentileza me contem a razão disso.”

Ouvindo isso, os conselheiros brahmanas do rei discutiram o assunto entre si, e com a meta de beneficiarem o rei visitaram os vários ashramas dos grandes sábios. Afinal chegaram a um sábio que era austero, puro, e auto satisfeito, e que estava observando estritamente um voto de jejum. Seus sentidos estavam completamente sob controle, havia conquistado sua ira, e era perito em realizar seu dever ocupacional. De fato, este grande sábio era perito em todas conclusões dos Vedas, e tinha aumentado seu tempo de vida até o do próprio Senhor Brahma. Seu nome era Lomasa Rishi, e conhecia o passa do presente e futuro. Depois que cada kalpa passava, caía um pelo de seu corpo. (2)

Todos os conselheiros brahmanas do rei aproximaram-se muito contentes, um a um, para oferecer seus humildes respeitos.
Cativados por esta grande alma, os conselheiros do Rei Mahijita ofereceram suas reverências a ele e disseram mui respeitosamente: “Apenas por nossa grande boa fortuna tivemos permissão, ó sábio, de poder ver-te.”

Lomasa Rishi os viu prestando-lhe reverências e respondeu: “Por gentileza, digam porque vieram até aqui. Porque estão me louvando? Preciso fazer tudo que puder para resolver seus problemas, pois sábios como eu só possuem um interesse: ajudar os outros. Não duvidem disso.” (3) Os representantes do rei disseram: “Viemos ver-te, ó exaltado sábio, para pedir tua ajuda para resolver um problema sério. “Ó sábio, és como o Senhor Brahma. De fato, não há melhor sábio no mundo inteiro. Nosso rei, Mahijita, está sem filho, embora tenha nos mantido e protegido como se fossemos seus filhos. Vendo-o assim tão infeliz devido a não ter filhos, ficamos muito tristes, ó sábio, e portanto entramos na floresta para realizar severas austeridades. Por nossa boa fortuna encontramos contigo. Os desejos e atividades de todos tem sucesso só por teu darshana. Assim humildemente “pedimos que conte como nosso bondoso rei pode obter um filho.”

Ouvindo esta súplica sincera, Lomasa Rishi absorveu-se em profunda meditação por um momento e de imediato compreendeu a vida pretérita do rei. Então disse: “Seu governante era um mercador na vida passada, e achando seus bens insuficientes, cometeu atos pecaminosos. Viajou a muitos vilarejos para trocar suas mercadorias.
Uma vez, ao meio-dia depois do Ekadashi que vem durante a parte clara do mês de Jyeshtha, ficou com sede enquanto viajava de lugar em lugar. Chegou numa linda lagoa nas cercanias de um vilarejo, mas assim que estava para beber da lagoa, chegou ali uma vaca com seu bezerro recém-nascido. Ambas criaturas também estavam muito sedentas devido ao calor, mas quando a vaca e o bezerro começaram a beber, o mercador grosseiramente empurrou-os para o lado e egoistamente saciou sua própria sede. Esta ofensa contra uma vaca e seu bezerro resultou no fato de seu rei não ter filhos agora. Mas os bons atos que realizou em sua vida anterior lhe proporcionaram o governo sobre um reino sem perturbação.”

Ouvindo isso, os conselheiros do rei responderam: “Ó famoso rishi, ouvimos que os Vedas dizem que se pode nulificar os efeitos de nossos pecados anteriores, adquirindo mérito. Por gentileza, nos dê alguma instrução através da qual os pecados de nosso rei poderão ser destruídos; por favor dê sua misericórdia a ele, para que nasça um príncipe em sua família.”

Lomasa Rishi disse: “Existe um Ekadashi chamado Putrada, que vem durante a quinzena clara do mês de Shravana. Neste dia todos vocês, inclusive seu rei, devem jejuar e ficar acordados a noite inteira, seguindo estritamente as regras e regulaçöes. Então devem dar ao rei qualquer mérito que tenham obtido por este jejum. Se seguirem estas minhas instruçöes, ele certamente será abençoado com um bom filho.”Todos conselheiros do rei ficaram muito contentes ao ouvirem estas palavras de Lomasa Rishi, e todos ofereceram suas gratas reverências. Então, com seus olhos brilhando de felicidade, retornaram para casa.
Quando o mês de Shravana chegou, os conselheiros do rei lembraram do conselho de Lomasa Rishi, e sob orientação deles, todos cidadãos de Mahismati-puri, bem como o rei, jejuaram no Ekadashi. E no dia seguinte, Dvadashi, os cidadãos fielmente ofereceram seu mérito acumulado a ele. Pela força de todo esse mérito, a rainha ficou grávida e eventualmente deu a luz um filho muito lindo.

“Ó Yudhishthira”, concluiu o Senhor Krishna, “O Ekadashi que vem durante a quinzena clara do mês de Shravana, portanto com razão ficou famoso como Putrada (“que concede filhos”). Quem quer que deseje felicidade neste mundo e no próximo deve certamente jejuar de todos grãos e legumes neste dia sagrado. De fato, quem quer que simplesmente ouça as glórias de Putrada Ekadashi se torna completamente livre de todos pecados, será abençoado com um filho, e certamente ascende ao céu após a morte.”

Assim termina a narrativa das glórias de Shravana-sukla Ekadasi, ou Putrada Ekadasi, do Bhavishya-uttara Purana.

Notas:


1. A palavra sânscrita para “filho” é putra. Pu é o nome de determinado inferno, e tra significa “salvar”. Assim a palavra putra significa “pessoa que salva do inferno chamado Pu”. Portanto todo homem casado deve produzir pelo menos um filho e treiná-lo devidamente; então o pai será salvo de uma condição infernal de vida. Mas esta injunção não se aplica aos devotos sérios do Senhor Vishnu ou Krishna, pois o próprio Senhor Se torna seu filho, pai, e mãe.
Além do mais Chanakya Pandita diz: satyam mata pita jnanam dharmo bhrata daya sakha shantih patni kshama putrah sadete mama vandhavah
“A verdade é minha mãe, o conhecimento é meu pai, meu dever ocupacional é meu irmão, a bondade minha amiga, tranquilidade minha esposa, e o perdão meu filho”. Estes seis são membros de minha família. “Entre as vinte e seis qualidades de um devoto do Senhor, o perdão é o máximo”. Portanto os devotos devem fazer um esforço extra para desenvolver esta qualidade. Aqui Chanakya diz: “Perdão é meu filho” e assim o devoto do Senhor, embora possa estar na senda da renúncia, pode observar Putrada Ekadashi e orar por obter este tipo de “filho”.

2) Um kalpa ou doze horas do Senhor Brahma, igualam 4.320.000.000 anos.

3) Lomasa Rishi tinha todas boas qualidades porque era um devoto do Senhor. Conforme declara o Srimad-Bhagavatam 5.18.12: yasyasti bhaktir bhagavaty akincana sarvair gunais tatra samasate surah harav abhaktasya kuto mahad-guna manorathenasati dhavato bahih
“Na pessoa cujo serviço devocional a Krishna é inabalável, todas boas qualidades de Krishna se manifestam consistentemente. Contudo, aquele que não possui devoção pela Suprema Personalidade de Deus não tem nenhuma qualificação boa porque através da criação mental se ocupa na existência material, que é a característica externa do Senhor.”

Fonte – Volta ao Supremo.


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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Quando os Pavões Presentearam Krishna com Suas Penas


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Shiva Rama Swami
(da obra Venu-gita)

Os pavões jamais poderiam ser ingratos ao mestre da dança.

Quando Krishna soprou o néctar de Seus lábios para dentro da flauta, um melodioso raga, com um ritmo lento e notas de base profunda, emergiu do outro lado do instrumento. Soando como o mistificador mantra de nuvens a retumbarem, essa vibração maravilhosa encantou os pavões na colina Govardhana e em torno dela. Estimulados por esse som, seus corações começaram a cantar de alegria. Eles ergueram suas pernas, abriram suas caudas e arquearam o pescoço, enchendo os céus com sua canção. Esse parama-mohana mantra, a ressoante vibração da flauta, então, atraiu todos os pavões e todas as pavoas para até o lado da colina Govardhana, encorajando-os a entrar no passatempo da dança.

Sri Krishna, que é conhecido como Kalanidhi, a fonte de todas as artes dramáticas, ficou satisfeito com a dança dos pavões. Dirigindo-Se para o meio deles como uma magnífica nuvem, Ele os encorajou através de Seus olhares gentis e doce sorriso.

Sri Krishna é tal qual uma nuvem azul, e o som da flauta é como um trovejar. Quando nuvens comuns ressoam, sentimentos incomuns são despertados nos pavões, mas Shyamasundara não é uma nuvem comum. Ele é megha-vishesha, uma nuvem muito especial. Igualmente, o som de Sua flauta, venu, não é um trovejar comum, senão que produz um ribombar muito especial, como gargita, gargita. Quando os pavões veem essa nuvem especial e quando ouvem esse trovão especial, o êxtase deles supera qualquer experiência terrestre e, intoxicados por amor, dançam com suas esposas de uma maneira muitíssimo especial.

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Sri Krishna é conhecido como Kalanidhi, a fonte de todas as artes dramáticas.

Os pavões erguiam suas pernas ritmicamente, movendo-se para frente e para trás, subindo e baixando a cabeça enquanto lágrimas de êxtase rolavam por seus olhos. Expandindo suas caudas para revelar múltiplos arco-íris, vibravam suas penas cada vez mais rapidamente, até que paravam e, então, recomeçavam lentamente, então rápido, então mais rápido.

Toda vez que paravam, os pavões gritavam ke ka, ke ka, ke ka, com sua voz ecoando pelos vales do Radha-kunda até Punchari. Encorajadas pelo êxtase de seus esposos, as pavoas olhavam de um lado para o outro, giravam em sentido horário, então em sentido anti-horário, a todo momento expandindo suas caudas negras, similares aos abanos de mulheres tímidas.

Enquanto se dava essa dança extraordinária das aves, o grande rei dos pavões, gingando sob a influência de kirtana-rasa, procedeu até os pés de lótus de Govinda, com as lágrimas de seus olhos lamaçando o chão empoeirado. Primeiramente, tocou os pés de lótus de Sri Krishna com seu bico, após o que ergueu seu rosto ao céu, gritando em êxtase: ke ka, ke ka. Sri Krishna, que conhece a língua de todos os animais, aceitou a solicitação do rei, que orou: “Querido Govinda, por favor, dance aqui conosco. Por favor, toque Sua flauta e nos faça dançar para que possamos glorificar Seus ilimitados passatempos e qualidades”.

Sem tirar a flauta de Seus lábios, Sri Krishna lançou um olhar cheio de amor ao rei dos pavões, fazendo-o cambalear debaixo do peso dessa bondade. Todos os pavões e pavoas, então, reuniram-se em uma clareira, com Sri Krishna caminhando graciosamente para o meio deles como seu convidado de honra. Uma vez no centro dessa congregação, Sri Krishna começou a dançar como os pavões, acelerando o ritmo de Seu flautear para acompanhar o ritmo de Seus passos. Movendo Seu pescoço tal qual fazem os pavões, Sri Hari arqueou Suas costas e projetou a parte detrás de Seu corpo, para o deleite de todos. Com movimentos imprevisíveis e formais, olhos correndo de um lado a outro, e ornamentos e guirlandas a balançarem, Sri Krishna parecia a deidade que preside os pavões ensinando a seus descendentes sua própria cultura.

Por residirem em Vrindavana, a felicidade dos pavões superava os êxtases imaginados pelos grandes yogis. Quando Sri Krishna começou a tocar Sua flauta, a bem-aventurança dos pavões dobrou, e quando Ele aceitou o convite deles para dançar, dobrou novamente. Contudo, quando Sri Krishna de fato começou a dançar entre eles, tocando Sua flauta e sorrindo, a dança dos pavões atingiu o ápice, e alguns desmaiaram, completamente sem consciência. Deste modo, os pavões dançaram às canções da flauta, movendo-se aos humores que Sri Krishna manifestava através de Seu emissário eterno.

Embora o tempo houvesse parado, cada segundo competia com o próximo pelo delongar dessa cena. No curso do tempo, a dança dos pavões assumiu uma natureza sem precedentes. A dança tornou-se tão extraordinária, tão rasika, que, sob a influência da potência interna de Sri Krishna, um evento miraculoso aconteceu. A flauta nas mãos de Sri Krishna, vendo a apresentação incomum de seu mestre e dos pavões, começou a soar por conta própria. Sanatana Gosvami diz: govindasya venu tad vadanami! Esse acontecimento excepcional surpreendeu imensamente até mesmo Sri Krishna, que ficou assistindo enquanto, sem Sua contribuição, a flauta tocava em resposta à dança das aves.

A prática geral da flauta é responder ao toque suave dos lábios de Sri Krishna e aos movimentos ágeis de Seus dedos, que são similares às pétalas de uma flor. Agora, sem Seu hálito de cânfora e sem qualquer atividade manual, a flauta cantava por si só. O vento a soprar por ela, era o chamado dos pavões, e sua melodia preferida, uma resposta ao grande bhava deles. Enquanto Sri Krishna segurava a flauta em Sua mão esquerda, Suas sobrancelhas arquearam de espanto, e Ele dançou ainda mais destramente, encantado pela canção automanifesta de Sua venu.

Atraída pela dança e pela música, uma grande audiência se formou para acompanhar a inconcebível apresentação. Os garotos e as vacas ficaram paralisados no prado, rodeando a assembleia de pavões que tinha Krishna como centro. Os vários animais – terrestres e voadores – ao longo das encostas da colina Govardhana, pararam de comer, beber e brincar e, completamente atônitos, fixaram seus olhos na cena abaixo.

Esses animais, que regularmente se sentavam nos picos das montanhas ansiosos por receber a audiência de Sri Krishna, as bênçãos de Seu sorriso ou a chuva de Seu olhar, ficaram radiantes ao realizar seus desejos. Para estarem mais perto de Govinda, projetaram-se para frente, quase caindo na cena abaixo. Pelo arranjo de yoga-maya, continuaram seguros, embora as leis da natureza tenham que ter sido ajustadas para isso. Outros veados negros, coelhos, cobras, pombos e passarinhos também se juntaram a eles, atraídos pelo kirtana dos pavões e pela vibração da flauta. Todos eles saboreavam o canto e a dança no vale, experimentando grande ananda pelo que viam abaixo.

Os picos de Govardhana, que totalizam 101, estavam abarrotados de aves, cobras e outros animais, e até mesmo insetos. Embora alguns fossem muito distantes, todos os espectadores, pela vontade de Sri Krishna, assistiram à performance como se estivesse bem diante de seus olhos. Os picos da colina Govardhana são conhecidos por serem belíssimos, e Jiva Goswami diz que são darshaniyani, dignos de serem vistos, pois são não-diferentes de Sri Krishna. Por essa razão, Adridharana diz, shailo’ smi: “Eu sou essa colina!” Agora, com a decoração extra de muitos animais, como ornamentos multicoloridos, eles mesmos ornamentados por sintomas de êxtase, os picos de Giriraja atingiram um esplendor jamais visto.

Os muitos animais no topo da colina Govardhana foram imensamente influenciados pelo espetáculo diante deles. O efeito de seus assentos divinos, isto é, rochas, grama e solo de Govardhana, assento estes que também sentiam insuperável êxtase, primeiro fez com que ficassem inativos, então imóveis e, por fim, atônitos. Além de assistirem sem piscar os olhos, deram consigo incapazes de mover qualquer outra parte do corpo. Muitos desses animais haviam visto Sri Krishna ali no passado. Agora, sobrepujados pela fortuna de revê-lO, bem-aventurados por assistirem à apresentação, pensaram, aho ati ramyam asi: “Que prazeroso é este lugar de encontro!”

Conforme seus ares vitais entravam em contato com o elemento terra, o sattvika-bhava da rigidez, stabdha, manifestou-se progressivamente nos membros das criaturas. Por verem a dança dos pavões ensandecidos, ouvirem a encantadora melodia da flauta e testemunharem a beleza sem paralelo (parama sundara) de Sri Krishna, os animais foram tomados de êxtase. Por causa de sua bhagavan avesha, completa absorção em Sri Krishna, os animais de Vraja atingiram uma perfeição desconhecida ao maior dos yogis.

Ouvindo a vibração da flauta e observando a dança dos pavões, os animais de Govardhana ficaram atônitos, toda a Vrindavana ficou imóvel, e todas as entidades vivas, de Patala até Vaikuntha, ficaram imóveis.

Vista do topo da colina Govardhana ou vista de Vaikuntha, a disposição de todos era extraordinariamente encantadora. O grande prado, que era o palco da dança dos pavões, era um amuleto de esmeralda no qual foram afixadas as pedras vaidurya dos pavões, rodeando a safira de nome Sri Krishna, engastada no ouro de Seu dhoti de seda. As vacas eram as pérolas, tão brancas quanto neve, nas margens; os turbantes dos vaqueirinhos eram uma incrustação de coral e rubi, e o anel de árvores, um arranjo de jades. Embora esse amuleto fosse estático, suas pedras se moviam individualmente; embora seu formato fosse fixo, sempre mudava. Como o amuleto de proteção de Vrindavana, esse artefato protege eternamente os habitantes de Vrindavana da crescente febre da saudade de Govinda.

O fim da manhã abriu alas para o meio-dia, e a fadiga tomou conta dos pavões. Juntando-se à audiência, assistiram, encantados, enquanto Sri Krishna Nataraja continuava a dançar. Sua flauta vibrava espontaneamente em Sua mão. Seus olhos de lótus se fecharam, imerso como estava em Seus próprios êxtases. O Supremo Senhor da dança, absorto em algum estado incompreensível, dançou aqui e ali, tal qual uma nuvem solitária se move pelo céu.

Depois que os ecos do kirtana se calaram, um silêncio místico rodeou o som da flauta, o tilintar de Seus guizos de tornozelo e o baixo tatham tatham das passadas de Sri Krishna. Não havia canto de passarinhos, nenhum mugir e nenhum movimento nas árvores. As abelhas pararam de zumbir, o Yamuna parou de correr, e todos os outros sons pastoris se descontinuaram. A terra da maravilha, Vrindavana, entrou em transe conforme seu mestre, Sri Krishna, dançava sozinho ao ritmo de Seus próprios passos.

Intoxicado por Seu êxtase, a flauta na mão de lótus de Sri Krishna seguia solando por si mesma. Alegrado por essa vibração transcendental, Govinda esticou-Se e mergulhou nas ondas dos muitos bhavas musicais. Ao ritmo que Seus pés de lótus golpeavam o chão, a flauta mudava seu compasso; ao ritmo do tilintar de Seus guizos de tornozelo, jham jham, a flauta ressoava; segundo Seus membros expressavam Seu êxtase, as notas modulares elevavam Suas disposições amorosas. Se Sri Krishna dançava ao som da flauta ou se a flauta tocava segundo a dança de Krishna era um mistério insolúvel. Mesmo Sri Baladeva, o conhecedor de tudo, julgou que a competição deles era um empate.

O turbante sobre a cabeça de Sri Krishna estava torto, e as decorações do mesmo estavam todas em desalinho. Sua guirlanda e adornos, como pilhagens no campo de batalha, embelezavam o prado com imenso esplendor. A poeira dourada levantada do chão repousava sobre Seu cabelo, e gotas de suor, como diamantes, brilhavam em Sua forma de safira. A beleza extraordinária de Sri Hari, como uma bebida nectárea sempre saborosa, estava sendo constantemente bebida pelos olhos dos vaqueirinhos, das vacas e animais silvestres.

Assim como Ele era incapaz de dançar, eles eram incapazes de parar de meditar nEle. Sua forma inconcebível de graça, Seus movimentos artísticos de deleite estético e a canção da flauta de enigmática bem-aventurança encantavam Seus associados como um feitiço hipnótico.

Dias de Brahma se passaram até o momento em que Haladhara, como uma majestosa nuvem branca, aproximou-Se de Seu irmão mais novo e abraçou-O gentilmente com Seus braços. Pouco a pouco, a consciência externa de Sri Krishna retornou, e Ele abriu Seus olhos de lótus. Gradualmente, olhou ao redor. Como se fossem um só corpo, Seus alegres amigos, as vacas e as criaturas nos vales ou nos picos, perto ou longe, grandes ou pequenos, todos prenderam o fôlego. Então, um sorriso radiante se formou nos lábios de Krishna, vermelhos como a fruta bimba, e, para toda e cada entidade viva, era como se Sri Krishna olhasse em seus olhos e sorrisse exclusivamente para ela. Mais uma vez, como se fossem um só corpo, compartilhando de uma respiração universal, todos suspiraram de felicidade. A brisa produzida por essa exalação correu pelos pastos de Vraja como uma corrente de vento cheia de êxtase e com perfume de cânfora.

Alguns garotos ajudaram Balarama a tirar a poeira dos membros de Krishna, trocaram a roupa dEle e renovaram Seus adornos. Então, tal qual a Lua rodeada por suas estrelas, Govinda mais uma vez brilhou no amor refletido de Seus amigos e de Suas vacas. Nesse momento, o rei dos pavões, rodeado por seus ministros e séquito, aproximou-se do Senhor Hari em uma postura de imensa humildade. Curvando-se ao chão, eles disseram: “Querido Krishna, somos criaturas baixas da floresta e, não tendo posses, vivemos nas árvores e comemos quaisquer flores e ervas que estejam disponíveis na estação. Ao nos fazer dançar, Você criou um grande festival de bem-aventurança, pelo qual permanecemos eternamente endividados com Você. Apesar da nossa pobreza, é nosso dever oferecer Sua dakshina [remuneração] – caso não o fizéssemos, pareceríamos ingratos e perderíamos nossa reputação. Portanto, peço que Você aceite nossa única riqueza, as penas de nosso corpo, e as utilize em Sua coroa como decoração”. Com abundantes lágrimas a cascatearem por seu bico, o líder dos pavões deixou cair muitas penas divinas, de uma coloração extraordinária, aos pés de lótus de Govinda.

Homens deste mundo graciosamente aceitam presentes como símbolo de amor. De igual modo, Sri Krishna recebeu com alegria as oferendas dos pavões e, conforme pegava as penas, acariciava amorosamente a cabeça deles, para o grande júbilo de todos. Ele colocou algumas penas em Seu turbante e, segurando as demais em Sua mão, retornou para Seus amigos, que O abraçaram com amor e afeição.

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M.E.C. para que precisamos dele? joão maria andarilho utópico


DISTRIBUIÇÃO DOS VÍNCULOS DOS CARGOS/FUNÇÕES COMISSIONADOS
Situação do vínculoQuantidade de vínculos de cargos/funções comissionadosPercentual relativo ao total
Ocupados por servidores/empregados efetivos da Adm. Pública46.37598.92%
Ocupados por pessoas sem outro vínculo com a Adm. Pública5071.08%
Total46.882100,00%



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Feliz natal e um prospero ano novo. Isto é o que desejo para meus visitantes e colegas e amigos e seguidores. Do Blog do Telegram do Youtube etc.

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