sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Grupos educacionais criticam regulação do MEC sobre EAD, mas dizem que não são afetados

São Paulo, 1

16/12/2023 15h01

Empresas do setor de educação foram críticas à intenção do Ministério da Educação (MEC) de regular a abertura de determinados cursos EAD (Educação a Distância). A novidade consta da portaria publicada em 29 de novembro (2.041/23), que suspendeu, por 90 dias, a abertura de novos cursos em 17 áreas. Apesar disso, Cogna, Vitru e Ânima afirmaram que a decisão não os prejudica, visto que já possuem os cursos em questão - e o impedimento não vale para novas turmas de cursos já autorizados.

O discurso compartilhado pelas três empresas é de que o MEC deveria regular apenas se os cursos terão mais ou menos uso de tecnologia e os critérios de qualidade, mas não proibir a abertura de um determinado segmento.

Para o presidente da Ânima, Marcelo Bueno, a educação a distância no Brasil se consolidou, de forma equivocada, como um modelo barato e de menor qualidade. Ele defende que isso precisa mudar. "No Brasil, o EAD acabou se generalizando com um EAD com proposta de valor, tíquete mais baixo e qualidade aderente a essa proposta de valor", afirma.

Bueno acredita que a portaria e as falas do ministro da Educação, Camilo Santana, são uma resposta ao nível aquém do esperado no segmento e como forma de aumentar o controle sobre a qualidade da educação brasileira.

"Nos dados do censo recentemente publicados, há coisas que nos assustam bastante como brasileiros. O número de entrantes para formação de professores passa de 80% através do EAD", diz.

Por outro lado, ele considera que fechar a oferta de cursos EAD algo extremo: "uma medida de fechar curso ou oferta é radical para tentar remediar uma situação".

O executivo reforça que a raiz do problema, no entanto, está na distorção da proposta do ensino à distância para uma opção necessariamente barata, e consequentemente de menor qualidade. "A discussão é: usa mais ou menos tecnologia. Não necessariamente tem que ser barato para isso. Você pode usar tecnologia, oferecer qualidade e cobrar por isso. Isso existe em outros países, e o Brasil tem que migrar para esse modelo. O uso intensivo de tecnologia pode gerar muito valor e podemos cobrar por isso e entregar qualidade aderente a essa proposta de valor".

O CEO da Cogna, Roberto Valério, concorda que o caminho ideal seria buscar uma regulação que proporcione essa melhora de qualidade no EAD através de requisitos como por exemplo uma maior carga horária ou exigência de laboratórios físicos para determinados cursos, como os da área da saúde.

"Vamos melhorar qualidade, elevar a barra, e não bloquear a disponibilidade", afirma. "O papel do regulador é buscar a melhor qualidade possível, ele não devia estar preocupado com nada diferente disso: qual a melhor regulação para o Brasil, e os players precisam se adaptar a essas condições". Para Valério, é preocupante a maneira como o tema está sendo debatido, por gerar incerteza no segmento.

"Tenho certeza que o governo vai ser sensível a isso no momento em que a decisão for tomada", pondera o executivo, se referindo ao período após os 90 dias em que a portaria é válida. Ainda não se sabe se depois desse período, o MEC irá manter a proibição.

A visão de William Matos, presidente da Vitru, maior empresa do segmento de educação a distância, vai no mesmo sentido dos demais: "o MEC tem que cuidar da qualidade, não da metodologia em que o ensino é ofertado. O MEC tem comparado muito o presencial e o EAD, enquanto deveria cobrar qualidade de todos, independente se a entrega é com mais ou menos tecnologia".

"Somos favoráveis a uma cobrança maior de qualidade, mas não proibição de cursos. Exigir mais horas-aula, corpo docente, etc, mas a diferença de qualidade não existe, resultado do Enade mostra instituições boas e ruins tanto no presencial quanto no EAD", completa.

Competição no EAD

O mercado de educação a distância tem se tornado cada vez mais acirrado nos últimos anos. Um levantamento feito pelo BTG Pactual publicado em janeiro deste ano mostra um aumento de cerca de cinco vezes no número de polos EAD em um período de dez anos (2010-2020), sendo o maior salto a partir de 2018, quando houve crescimento exponencial e acelerado.

Mesmo com a maior competição, os grupos educacionais dizem estar em vantagem sobre os concorrentes, por já terem a grande maioria dos 17 cursos cuja abertura está suspensa, diferente de pequenas faculdades, que ainda poderiam abrir tais cursos. Além disso, o fato de terem mais recursos também ajuda.

Matos afirma que a Vitru não está sendo sentindo os efeitos: "não entendo porque não estamos vivendo isso, estamos crescendo sem perder tíquete", diz.

"É um mercado competitivo, mas como todo mercado competitivo, ele vai se ajustando ao longo do tempo, os setores vão se acomodando e ficam os melhores players", afirma Valério, CEO da Cogna.

Já sobre a portaria do MEC, ele acrescenta: "os grandes players se sairiam bem - especialmente nós, já que todas as nossas práticas são presenciais, mesmo não sendo requisito regulatório", se referindo a um possível requisito regulatório para obrigatoriedade de aulas práticas presenciais mesmo em cursos EAD. O único caso em que a empresa seria afetada, diz o executivo, é se os cursos fossem proibidos na modalidade EAD, ou seja, até aqueles já autorizados precisassem fechar, mas não há indicativos de que isso seja uma opção do ministério.

"O governo tem que olhar para o cidadão, não para as empresas. Mas claro que as empresas maiores têm mais recursos e condições de serem competitivas, o que é uma prerrogativa do mercado privado, não só do setor", completa.

Bueno, por sua vez, defende que a maior regulação do EAD é uma grande oportunidade para as empresas que se posicionam com qualidade. Quanto à Ânima, ele destaca a estratégia de ter marcas regionais como diferencial competitivo. "No Brasil, educação é regional. O poder da marca regional é uma escolha e aposta nossa. Quem conseguir oferecer um EAD com uma marca regional tem muito mais força para competir com players que não são regionais. Essa é a nossa proposta para nos diferenciarmos nessa eventual competitividade".


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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Bitcoin Red Pill: O renascimento moral, material e tecnológico indicação de leitura 65 (feito com Spreaker)




Bitcoin Red Pill – O Renascimento Moral, Material e Tecnológico Por Renato Amoedo e Alan Schramm -

Bitcoin Red Pill - O Renascimento Moral, Material e Tecnológico - Instituto Rothbard

Tempo estimado de leitura: 2 minutos



Bitcoin Red Pill – O Renascimento Moral, Material e Tecnológico

Autores: ‎ Renato Amoedo e Alan Schramm

Chegou a hora de definir o futuro de sua família: vai deixá-lo nas mãos de políticos ou nas suas?
Os políticos querem que seus filhos sejam independentes, ricos e inteligentes ou imbecis, pobres e submissos? E você? O que prefere?

O livro propõe uma reflexão sobre um cenário complexo e nada animador: totalitarismo financeiro, cultural e político; e uma solução individual: Bitcoin.

Bitcoin: a proposta do misterioso Satoshi Nakamoto criou um dinheiro digital resistente à censura, senhoriagem e expropriações – imutável, portátil, aberto, descentralizado, pseudoanônimo e escasso – e que pode tirar de governos controles de capitais e monetários, produzindo um Renascimento – como ocorreu após a Peste Negra medieval.
A obra é um manual para entender essa tecnologia, suas causas e consequências.

Preferências temporais, motivações e valores serão invertidos: fama substituída por privacidade, consumo por poupança, relações gasosas por sólidas, popularidade por reputação, segurança por liberdade, dignidade por honra.

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A ARTE DA MEMÓRI A - Frances A. Yates



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Uso de técnicas mnemônicas na aprendizagem, adendo dois livros em pdf.


Por: Simaia Sampaio

Psicóloga, Psicopedagoga, Neuropsicóloga

As técnicas mnemônicas são estratégias cognitivas e ferramentas que auxiliam na melhoria da memória e na retenção de informações. Elas têm sido utilizadas por séculos por estudantes, oradores, artistas e profissionais em várias áreas para aprimorar sua capacidade de lembrar fatos, números, nomes e conceitos. As técnicas mnemônicas são baseadas na ideia de que a memória humana pode ser aprimorada através de métodos específicos de organização e codificação das informações.

Essas técnicas aproveitam a capacidade natural do cérebro de associar informações a imagens, histórias, locais e outros elementos significativos. Ao criar essas associações, as informações se tornam mais acessíveis e fáceis de lembrar. As técnicas mnemônicas podem ser particularmente úteis quando se trata de memorizar listas, sequências e detalhes complexos.

As técnicas mnemônicas são utilizadas por muitos professores de cursinhos pré-vestibulares como forma de facilitar o aprendizado do aluno através de associações mentais. São bastante úteis na medida em que auxiliam o aluno a guardar informações novas associadas a informações já existentes em seu cérebro.

Nosso cérebro aprende por associações agregando um fato novo a um já existente, ou que pelo menos faça sentido, do contrário pode até ser decorado de forma mecânica, mas irá esquecer facilmente. Para que o cérebro jogue a informação da memória de curto prazo para a de longo prazo é preciso que a informação tenha significado. As técnicas mnemônicas nada mais são do que pegar um fato novo e associar a um já pré-existente, fazendo sentido para o aprendiz. Infelizmente muitos professores do ensino fundamental e médio não descobriram as vantagens destas técnicas e não as utiliza em sala de aula, o que acarreta uma aprendizagem mecânica e automatizada ocasionando esquecimento breve.

Utilizar-se destas técnicas é bem diferente de decorar. Decorar é ficar repetindo várias vezes algo que não tem significado e que não se compreendeu e, portanto há um rápido esquecimento. Já na utilização das técnicas mnemônicas a informação é guardada sem esforço porque o cérebro entendeu a nova informação como complemento de uma informação que ele já tinha.

Não há risco em utilizar esta técnica, mas ela deve estar associada à compreensão do conteúdo e este deve ser significativo para a vida do aluno.

O construtivismo, quando chegou às escolas, foi entendido de uma maneira errônea, os professores deixaram de exercitar esta memorização, que é importante para o cérebro, mas o construtivismo também trouxe muitos benefícios permitindo que o aluno construa sua aprendizagem e esta seja significativa. Portanto o ideal é que as duas coisas sejam associadas, porque apesar de tudo as escolas ainda exigem que conteúdos sejam memorizados como tabuada, capitais dos estados, nomes dos planetas, partes do corpo humano etc.

Por exemplo, o aluno pode ter dificuldade em lembrar-se dos planetas na ordem, desta forma poderá utilizar-se de uma técnica mnemônica: falar uma frase cujas iniciais começam com o nome do planeta: Minha Velha Traga Meu Jantar Sopa Uva Nozes (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno). Este é apenas um exemplo de muitos outros que poderão ser utilizados para facilitar o aprendizado.

Aqui estão algumas das técnicas mnemônicas mais comuns:

  1. Acrônimos: Nessa técnica, você cria uma palavra ou frase usando as letras iniciais das palavras ou conceitos que deseja lembrar. Por exemplo, a sigla "NASA" representa a "National Aeronautics and Space Administration."

  2. Histórias ou narrativas: Crie histórias vívidas e memoráveis que envolvam os conceitos ou informações que você deseja lembrar. Quanto mais detalhada e envolvente for a história, mais fácil será recordar as informações associadas a ela.

  3. Palácio da Memória (Método de Loci): Imagine um lugar que você conhece bem, como sua casa, e associe elementos a serem lembrados a locais específicos dentro desse lugar. Ao percorrer mentalmente esses locais, você pode recuperar as informações associadas a cada um deles.

  4. Rimas e canções: Transformar informações em rimas ou músicas ajuda a torná-las mais memoráveis. Muitas vezes, melodias pegajosas facilitam a recordação.

  5. Associação: Conecte as informações que você deseja lembrar a conceitos ou objetos familiares. Quanto mais vínculos você criar, mais fácil será recordar as informações.

  6. Repetição espaçada: Em vez de estudar repetidamente uma informação, reveja-a em intervalos espaçados ao longo do tempo. Isso reforça a memória de longo prazo.

  7. Visualização: Crie imagens mentais vívidas e detalhadas das informações que deseja lembrar. Quanto mais sensoriais e emocionais forem essas imagens, mais eficaz será a técnica.

  8. Chunking: Divida informações complexas em grupos menores ou "pedaços" (chunks) que são mais fáceis de lembrar. Por exemplo, ao lembrar de um número de telefone longo, divida-o em grupos menores.

  9. Mnemônicos fonéticos: Use palavras ou frases que soam semelhantes às informações que você deseja lembrar. Por exemplo, "i" antes de "e" exceto após "c" é um mnemônico fonético para regras de ortografia em inglês.

  10. Memória espacial: Associe informações a locais físicos específicos em um espaço real. Ao percorrer esse espaço, você pode recuperar as informações associadas a cada local.

Essas técnicas podem ser combinadas e adaptadas para atender às suas necessidades de aprendizado. O uso eficaz de técnicas mnemônicas pode melhorar significativamente sua capacidade de lembrar informações importantes em diversos contextos, desde a sala de aula até o trabalho e a vida cotidiana.

As técnicas mnemônicas variam em complexidade e aplicabilidade, e sua eficácia pode depender da pessoa e do tipo de informação que está sendo memorizada. No entanto, em geral, elas oferecem ferramentas valiosas para aprimorar a memória e podem ser adaptadas para atender às necessidades individuais.

A pesquisa continua a explorar novas técnicas mnemônicas e como elas podem ser aprimoradas para atender às demandas modernas, incluindo o uso da tecnologia para criar sistemas de memória mais sofisticados.



TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO. - Sistema Link


Memorizacao E Aprendizado

TÉCNICAS DE ESTUDO, FIXAÇÃO, MEMORIZAÇÃO, CONCENTRAÇÃO, COMO DORMIR BEM.
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Superproteção e a relação direta com o sentimento de incapacidade Por: Simaia Sampaio Psicóloga, Neuropsicóloga e Psicopedagoga



Por inúmeros motivos muitos pais se tornam superprotetores. Acreditam que fazendo pelos filhos ajudarão em suas tarefas do dia-a-dia, principalmente as crianças com algum déficit. Crianças com déficit, apresentam dificuldades em um ou mais setores da sua vida, o que, em geral, leva os pais a quererem amenizar seu sofrimento. Neste sentido, procuram compensar ofertando demasiadamente seus serviços maternos e paternos. Logicamente são crianças que, em alguma área irá necessitar de apoio, mas isso é bem diferente de fazer tudo por ela.

A forma como crianças protegidas demais recebe estes cuidados é, a curto prazo, prazeroso. Todavia, nem a criança nem os pais, conseguem enxergar alguns anos à frente, o quanto esta atitude pode ser prejudicial para sua autonomia na escola e na vida.

A criança superprotegida torna-se essencialmente imatura. Não porque veio programada geneticamente para assim o ser, mas porque o ambiente lhe imputou esta condição, que, dada à condição de inocência e pouca experiência, aceita passivamente, por acreditar que os pais estão lhe ofertando o melhor, já que o amam.

Determinadas características de personalidade vão sendo formadas a partir desta forma de vivenciar e experienciar as facilidades com que seus pais lhe atribuem nas situações diárias. Elas passam a acreditar, ainda pequenas, que o mundo também irá lhe tratar da mesma forma, com as mesmas facilidades. A inocência tem destas coisas.

Como se não bastassem as limitações atribuídas pelos pais, as crianças começam a desenvolver, claro que inconscientemente, um sentimento de incompetência e menos valia. São filhos de pais que lhe arrancam a oportunidade de aprender como calçar e amarrar um sapato, como aprender a limpar-se sozinho, a tomar banho e escovar os dentes sem que a mãe verifique continuamente se o fez direito (numa idade que isto não cabe mais), arrumar a mochila tirando-lhe a oportunidade de aprender a organizar, selecionar, cuidar, limpar, ter zelo. Ao longo do tempo, o sentimento que se desenvolve é de que não é capaz de fazer minimamente tarefas e isto afeta, ao longo do tempo, sua autoestima.

Além disto, a criança pode desenvolver medo diante do enfrentamento do novo, já que não amadureceu suficientemente neste sentido. Na escola essa criança pode mostrar-se retraída, com pouca iniciativa e com a sensação de que pode ser atacada pelo que está por vir, já que não aprendeu a desenvolver recursos para resolução de problemas e tomada de decisões. Podem tornar-se estudantes dependentes nos estudos, mesmo sem haver qualquer alteração neurológica ou transtornos de aprendizagem.

Os pais precisam de suporte neste sentido. Profissionais da saúde e da educação podem fazer muito pela criança orientando os pais sobre os possíveis problemas que estão gerando, claro, sem nenhuma intenção de prejudicá-los, pelo contrário, “fazem porque amam demais”.


A orientação aos pais segue no sentido de primeiramente aprenderem avaliar o quanto estão atrasando o desenvolvimento da autonomia de seus filhos e aprenderem a diferenciar o que são cuidados necessários e o que são cuidados exagerados. Após esta conscientização, devem libertar-se de algumas funções e permitir que a criança se arrisque, possibilitando o desenvolvimento de tomada de decisões e de escolhas dentre algumas possibilidades ofertadas. Deixar que a criança se arrisque em suas tarefas do cotidiano antes que os pais julguem que ela está fazendo algo errado, incompleto ou mal feito. Precisam cobrar que a criança se responsabilize pelos seus pertences, guardando seus brinquedos depois da brincadeira, que forre sua cama, que ajude a tirar a louça da mesa e, numa idade maior, que ajude a lavar, que se responsabilize pela limpeza e organização dos seus materiais escolares e sua mochila. Seguirem uma rotina de estudo sem que a mãe ou o pai estejam no papel de bengala, mas permitirem que antes da ajuda ela experimente.

Pais que ofertam demais, sufocam. Além disso, os filhos não aprendem a identificar suas reais necessidades. Muitos pais não suportam o choro da criança, por julgar que estão sofrendo. A frustração é importante e faz parte do processo de amadurecimento e crescimento pessoal.

Inteligência é a capacidade de resolver problemas. Assim sendo, se não lhe permitem resolver problemas, como os pais estarão ajudando seus filhos? Ao não ter algo, eles precisam se virar. Irão pedir e, na negativa, precisarão aprender a esperar, ou a juntar dinheiro, planejar para conseguir algo similar enquanto esperam. A cognição passa a se desenvolver quando a criança não tem de imediato tudo aquilo que deseja. A falta nos move.

Na tentativa de não frustrar os filhos, oferecendo-lhe tudo, estes acabam desenvolvendo sentimentos ainda mais intensos de irritação, mau humor e birras. Com o tempo, podem aprender a ser desafiadores, opositoras e tiranos, não aceitando alternativas além daquelas que impõem. Não é preciso muito esforço para percebermos o quanto irão sofrer em outros ambientes como a escola, por exemplo.

Temos, enquanto pais, muita responsabilidade na educação de nossos filhos, e neste pacote estão inclusos afeto, amor, diálogo, carinho, atenção, mas também cobranças, limites, negativas, pois este balanço irá promover o reconhecimento que a vida é feita de prazeres, mas também de esforços, que dependem muito de como a pessoa se coloca no mundo, a forma como ela respeite os ambientes e as demais pessoas com quem convive.


Permitido compartilhamento com citação da autoria do texto.

07 de abril de 2020.



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Como tirar parafuso quebrado - Dica Jogo Rápido

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