quarta-feira, 6 de março de 2024

Rui Costa Pimenta (Presidente do PCO) a favor do terrorismo? Indicação de leitura livro de Anna Geifman




Terrorismo e outras notinhas – SAPIENTIAM AUTEM NON VINCIT MALITIA

Terrorismo e outras notinhas

Olavo de Carvalho

Folha de São Paulo, 7 de agosto de 2014

A profecia de Fátima – “Os erros da Rússia se espalharão pelo mundo”– faz cada vez mais sentido. Estou lendo Death Orders. The Vanguard of Modern Terrorism in Revolutionary Russia, de Anna Geifman (Praeger International, 2010), onde aprendo que o terrorismo foi de cabo a rabo uma invenção russa, que começou como um fenômeno local e hoje é um flagelo mundial.


A autora também desfaz a confusão alimentada pelos espertalhões que disseminam e pelos bobocas que repetem o lugar-comum: “O terrorista de um é, para o outro, um combatente pela liberdade”. O terrorismo, explica a Profa. Geifman, define-se por um traço inconfundível que o distingue da morte de civis causada acidentalmente em ataques a alvos militares: terrorismo é ato de violência premeditadamente, deliberadamente calculado para espalhar o terror na população civil e, assim, fomentar a desordem social com vistas a determinados fins políticos.

Nivelar, para distingui-los, o “terrorista” e o “combatente pela liberdade” é uma confusão de gêneros. Disseminada pela malícia ou pela ignorância, obscurece o fato de que o terrorismo é uma tática de combate e não o motivo ideológico do combate.

Atos como a explosão de uma bomba no Aeroporto de Guararapes, em 1966, ou o atentado ao Consulado Americano em São Paulo, em 1968, foram crimes de terrorismo no sentido mais literal e exato do termo, e continuariam a sê-lo mesmo que os seus autores estivessem, no seu próprio entender, “combatendo pela liberdade” e não pelo comunismo como de fato estavam.

Não existe nada de inexato ou de insultuoso em chamar de terroristas pessoas como Dona Dilma Rousseff ou o srs. Franklin Martins e José Dirceu. É uma simples questão de propriedade vocabular.

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Os israelenses defendem seus filhos. Os heróicos palestinos escondem-se atrás dos seus para poder acusar os judeus de matar criancinhas. “Escudo humano” é uma invenção da KGB. Terroristas “palestinos” usam o mesmo truque sujo dos vietcongues. Mesclam-se à população civil para que não seja possível combatê-los sem matar de quebra umas quantas vítimas inocentes e ser assim acusado de trucidar mulheres e crianças.

A coisa é guerra assimétrica em todo o esplendor da sua malícia.

Hoje em dia a afetação de ódio aos antissemitas do passado coexiste com o descarado amor aos do presente.

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O maior problema da esquerda no Brasil é que não tem políticos nem empresários de direita para perseguir. Então persegue alguns blogueiros e diz que está lutando contra a onipotente burguesia reacionária.

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A autoridade do “mainstream” é a autoridade da ignorância majoritária. Ninguém pode estar no meio do rebanho e à frente dele ao mesmo tempo.

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Uma coisa é usar as expressões “desinformação”, “lavagem cerebral”, “manipulação de comportamento” ou “seita” como termos técnicos, para designar os fenômenos que objetivamente lhes correspondem. Outra coisa é usá-las como rótulos infamantes para dar ares de coisa maligna a alguma idéia ou conduta que você deseja destruir. Infelizmente, este é o uso mais corrente desses termos no Brasil. Esse cacoete estilístico basta, por si, para identificar um charlatão, ou, na melhor das hipóteses, um palpiteiro ignorante.

Quem quer que saiba o que é “lavagem cerebral”, por exemplo, entende que só é possível aplicá-la a um prisioneiro ou a alguém sobre o qual se tenha controle direto e permanente. Um professor não pode aplicar “lavagem cerebral” a alunos que depois da aula vão para casa, Muito menos é possível fazer “lavagem cerebral” à distância, por internet ou qualquer outro meio.

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Todas as teorias científicas do passado, sem exceção, são ensinadas nas escolas e nos manuais — para não falar da mídia e do show business — em versões adaptadas à mentalidade contemporânea, otimizadas, higienizadas, idealizadas, purificadas de todas as suas taras originárias. Quantos dos nossos estudantes de biologia leram A Origem das Espécies? Quantos estudantes de física aprenderam a gravitação universal diretamente nos escritos de Newton? Quantos, por jamais ter lido Galileu, acreditam que ele provou suas teses no confronto com a Inquisição? Ignorar a história da ciência que pratica parece ser uma conditio sine qua non para alguém falar em nome da ciência hoje em dia. O Galileu que venceu por argumentos científicos o “obscurantismo inquisitorial” é uma criação ficcional dos séculos posteriores. Na verdade ele levou uma surra intelectual memorável de S. Roberto Belarmino. Suas teses foram corroboradas mais tarde por meios que ele nem poderia imaginar.

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Quando um estudante medíocre domina suficientemente a matemática da ciência física e percebe a sua coerência com os testes empíricos, ele acredita ingenuamente que essa física corresponde à “realidade”, sem notar que “realidade” não é um conceito nem físico, nem matemático (nem aliás definível nos termos de qualquer ciência experimental). É de espantar que semelhante imbecil não entenda a diferença entre colocar em dúvida a validade ontológica da relatividade e “contestar Einstein”?


Dentre todos os erros de lógica, a ignoratio elenchi — não perceber qual o ponto em discussão — é o mais difícil de corrigir. Nenhum argumento lógico tem o poder de infundir discernimento num cretino. Nenhuma ciência experimental pode ir além da coincidência entre teoria e experimento, o que está infinitamente aquém do necessário para estabelecer uma “realidade” — coisa que Leibniz já ensinava no século 18.


 Ignoratio elenchi é uma expressão latina pela qual também é conhecida a falácia da conclusão irrelevante[1] ou pseudo conclusão. Esta falácia informal ocorre quando o argumentador tira uma conclusão inválida das premissas apresentadas, mas assemelhada a uma conclusão que seria correto se extrair.[2]
Exemplo

1. É através dos impostos que o governo obtém dinheiro para ajudar os cidadãos mais carenciados;

2. Dados demonstram que ainda há muitas pessoas com carências;

3. Logo, a solução é o governo aumentar os impostos.

Este argumento não prova o que pretende, ou seja, que as carências dos cidadãos se resolvam com a subida de impostos.[1]

fonte; https://pt.wikipedia.org/wiki/Ignoratio_elenchi

Anna Geifman é uma historiadora americana . As suas áreas de interesse incluem o extremismo político , o terrorismo e a história dos movimentos revolucionários russos .

Anna Geifman
Nascer31 de outubro de 1962
CidadaniaEstados Unidos, Israel
Alma materUniversidade de Boston , Universidade de Harvard
Conhecido pororigens do terrorismo , história dos movimentos revolucionários russos
CônjugeDivorciado
Carreira científica
CamposHistória
InstituiçõesUniversidade de Boston , Universidade Bar-Ilan
Orientador de doutoradoRicardo Pipes

Biografia

Geifman nasceu em 1962 em Leningrado , União Soviética , e mudou-se para Boston, Massachusetts , com seus pais em 1976. Ela recebeu seu bacharelado pela Universidade de Boston em 1984 e seu doutorado pela Universidade de Harvard em 1990, sob a orientação do professor Richard Pipes .

Ela é professora de história na Universidade de Boston, onde ministra aulas de graduação e pós-graduação sobre a história da Rússia imperial , da União Soviética, da psico-história e do terrorismo moderno.

Geifman pesquisa e escreve sobre o terrorismo fundamentalista dos séculos XX e XXI, enfatizando padrões psicológicos de violência política através de análises comparativas. Como psico-historiadora, ela se concentra nos incentivos ao comportamento extremista e no impacto da brutalidade organizada na vida diária e nas condições emocionais dos civis em áreas afetadas pelo terrorismo.

Ela mora em Israel desde 2007 e trabalha na Universidade Bar-Ilan .

Posições intelectuais

Geifman introduziu a comparação entre os grupos terroristas russos pré-revolucionários e os perpetradores contemporâneos da violência islâmica na conversa sobre terrorismo. [1] [2] Ela afirma que em várias partes do mundo, incluindo o Médio Oriente , a rede descentralizada e informal de células de combate é muito parecida com a rede de organizações terroristas russas pré-revolucionárias que muitas vezes operavam sem fortes ligações com um outro, além do fato de todos terem sido inspirados por atitudes niilistas , destrutivas (e autodestrutivas) semelhantes. [3]

Geifman minimiza a importância das ideologias revolucionárias, concentrando-se não nos aspectos intelectuais, mas nos aspectos psicológicos do terrorismo, que ela relaciona com as dificuldades dos perpetradores em lidar com as crises de identidade da modernidade e da pós-modernidade. Ela também sublinha tendências criminosas tanto entre os radicais russos como entre os terroristas contemporâneos em todo o mundo.

Na opinião de Geifman, a ideia de que assumir as responsabilidades do governo irá moderar grupos como o Hamas e o Hezbollah é uma falácia. Uma melhor compreensão de como operam grupos ideologicamente orientados que usam o terrorismo como táctica pode ser obtida olhando para a Revolução Bolchevique . Ela aponta para o paralelo entre o compromisso do Hamas em construir as suas “forças de segurança” e o estabelecimento bolchevique e o financiamento da Cheka (primeira polícia secreta soviética, precursora do KGB ) como a sua primeira prioridade na conquista do poder. [3]

De acordo com Geifman, as primeiras vítimas do Hamas são os civis palestinianos , tal como as primeiras vítimas do regime bolchevique foram os seus próprios cidadãos. [3] “Você quer saber o que acontece quando os terroristas chegam ao poder? Assim que os terroristas assumem o controlo do governo, eles começam a desenvolver o que tinham feito na clandestinidade. Veja o caso dos bolcheviques, que eram terroristas antes de chegarem ao poder em 1917". Eles usaram a sua vasta experiência em violência para construir um Estado baseado no terror. [3]

Livros

  • Matarás: Terrorismo Revolucionário na Rússia, 1894–1917. Princeton, NJ: Princeton University Press , 1993.
  • Rússia sob o Último Czar: Oposição e Subversão, 1894–1917. Volume editado, com introdução e contribuição de um artigo. Oxford, Inglaterra: Blackwell Publishers, 1999.
  • Enredado no Terror. O Caso Azef e a Revolução Russa. Wilmington, Delaware: SR Books, 2000.
  • La mort sera votre dieu! Du nihilisme russe au terrorisme islamiste. Paris: La Table Ronde, 2005.
  • Ordens de Morte: A Vanguarda do Terrorismo Moderno na Rússia Revolucionária. Praeger Segurança Internacional, 2010.

Referências

  1. ^ TERRORISMO; Descobrindo quem é responsável quando nenhum grupo recebe crédito, Anna Geifman, Los Angeles Times, 18 de julho de 1996
  2. ^ Hamas vs Fatah = Bolcheviques vs Mencheviques? Por, Jerusalem Post, 3 de agosto de 2008 [1] link morto permanente ]
  3. dIr para: Os Bolcheviques de Gaza, por Sam Ser, Jerusalem Post, 18 de agosto de 2008 link morto permanente ]
fonte: https://en-m-wikipedia-org.translate.goog/wiki/Anna_Geifman?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc


PSTU se converte em agente do bolsonarismo na questão Palestina

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A questão do “justo-meio” segundo Aristóteles

A questão do "justo-meio" segundo Aristóteles - FASBAM


07
abr

É sempre louvável e curioso enxergar o quanto a Filosofia Antiga desenvolveu-se culturalmente, atingiu seu ápice na formação do homem e, por fim, influenciou e revelou as cognoscíveis e apuradas investigações sobre a natureza, sobre o comportamento humano e partir daqui, percorre a cada instante uma imensa satisfação e uma sublime característica moderável de uma construção sólida e monolítica, a qual sua acuidade se encontra em decorrência dos panos retirados do universo.[1] Não podemos apenas destacar os gregos pelo seu esforço nem tão pouco pela rica cultura, mais podemos ver mais que exemplo, podemos compreender o quão os gregos – refiro-me aos filósofos e mitólogos – transformaram o mundo, seja o modo de pensar, seja a formação dos homens, seja ainda, em tudo aquilo que foi desprezado, esquecido, ou, olhando a partir de um senso crítico cego.

É historicamente indiscutível que foi da parte da cultura grega antiga e consequentemente que seus fundamentos perceptíveis e sua profícua interseção logo brotou de maneira viva a tomarmos um ponto de vista mais valioso. O estilo e a visão sobre a areté, vai além da própria superioridade do homem, mas antes uma teoria e prática aplicável simplesmente em seu sentido espontâneo e evidente. Aristóteles foi um daqueles grandes pensadores que fez parte deste corpo grego antigo, foi um dos mais eminentes e honrando dos filósofos, um verdadeiro pensador e exímio biólogo. A utilidade e seu rico tesouro de preceitos da conduta humana são o fundamento da ética, antes de tudo, o próprio Aristóteles é um pensador prudente e expõe uma teleologia segura, límpida e desejada. Dessa maneira, o homem, antes possa observar e enxergar como ele está agindo para tal fim.

O conceito de ética na filosofia de Aristóteles, é no primeiro momento vasto, pois, ele dedica uma grande obra que segue uma via organizada e compreensível, entretanto, sua concepção não visa apenas uma finalidade, mas antes o caminho, o processo para se terminar, útil e bom. Fato é, o propósito da vida humana é conseguir a felicidade, chegando a essa felicidade, o homem busca afeiçoar-se no viver e no fazer o bem. A felicidade é o fim último de todas as ações e de nossa existência, assim sendo, somente os seres humanos buscam a felicidade. Por isso, o homem deve não apenas abraçar a ideia de felicidade, mas deve olhar os meios para alcançar e principalmente, encontrar o justo-meio, ou seja, o homem tende a desviar-se facilmente do caminho do justo-meio – o homem pode se tornar uma pessoa má onde não alcança a maturidade moral e ética, pois, com estes vícios, chega a ser intemperante, covarde e imprudência,  –, neste aspecto, nem tudo nos dá felicidade ou nos permite alcançá-la, porém, o movimento que ocorre permite-nos saber de tais coisas são boas ou não boas.

Aristóteles sabe quão grande fascínio a ética é importante na vida humana e, por isto, mesmo trabalhando em conceitos que venham marcar a ética, o homem precisa saber colocar as coisas no equilíbrio. Para Aristóteles, o homem é um animal político[2], como também todos tem por natureza o desejo de conhecer[3]. Tendo o homem o desejo de conhecer e, ao mesmo tempo, um animal político, Aristóteles infere há duas espécies de virtude, ou seja, intelectual e moral, a primeira, geralmente, cresce e desenvolve-se graças à instrução, sendo assim, requer experiência e tempo para se obter; enquanto a virtude da moral é obtida em resultado do hábito, de onde é formado o seu nome por uma pequena modificação da palavra hábito. Por tudo isso, evidencia-se também que nenhuma das virtudes morais, segundo Aristóteles, “surge em nós por natureza; com efeito, nada do que existe naturalmente pode formar um hábito contrário à sua natureza”.[4] Depois, elas não são por natureza, nem contrariando a natureza que as virtudes geram, pois, deduzimos que somos compatíveis por natureza a recebê-las e nos tornamos perfeitos pelo hábito.[5]

O processo de perfeição pelo hábito incide vias completamente conhecíveis, interessar-se fazer com que os homens pelos atos que venha praticar nas relações com os outros homens, os tornam justos ou injustos, pelo simples fato de que, aquilo que fazemos em presença do perigo e pelo hábito do medo ou da ousadia, todos nós nos tornamos valentes, ou na pior das hipóteses, verdadeiros covardes.[6] Entretanto, a deficiência comum caminha para aquilo que é excessivo de algo, seja de exercício, seja de alguma via da inatividade, em suma, o exagero destrói a força, como da mesma forma, o alimento ou a bebida que ultrapassam determinados limites, seja para mais – gula – ou, como para menos, extinguem assim a saúde.[7]

Sob o olhar do Peripatético o justo-meio encontra-se entre dois vícios, um por abuso e outro por falta. O justo-meio apresenta a terceira via para que, os homens possam alcançar tais objetivos sem adentrar no abuso ou na própria falta. Aristóteles é muito enfático em dizer que a virtude sempre irá encontrar e escolher o justo-meio, não apenas por ser uma terceira via, mas simplesmente porque ela é de fato, a via mais confiável e verdadeira.[8] Há de se deixar claro, que o homem não adere quando nasce ao justo-meio, ou seja, existe, porém, não significa que seja inato, neste sentido, sempre será direcionado a nós mesmos. Ora, a virtude por estar unida, deve antes de tudo, ver aquilo que faz mal e aquilo que faz bem ao homem.

Em síntese, o extremo é considerado algo errôneo e por outro menos; destarte, acertar no justo-meio será enormemente complexo, devemos considerar as coisas para as quais nós próprios somos facilmente arrastados, porque um percorre numa direção e outro em outra; e isso se pode reconhecer facilmente pelo prazer ou pela dor que sentimos.[9] Devemos deixar claro, que será preciso uma grande força para ir na direção do extremo contrário, segundo Aristóteles, somente assim atingiremos ao estado mediador afastando-nos o mais que pudermos do erro.[10] Em todas as coisas é digno de ser enaltecido, mas que às vezes precisamos inclinar-nos para o exagero e outras vezes para a falha. Efetivamente, essa é a maneira mais fácil e louvável de atingir o justo-meio e o que é certo.[11]

Autor: Fr. Phaulo Rycardo Souza Guilhon, SAC. Aluno do 3º ano de Filosofia na FASBAM (2022).

REFERÊNCIAS

ARISTÓTELES. Metafísica. Livro I. Trad: Vincenzo Cocco. São Paulo: Abril Cultural, 1973. A

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Livro II. Trad: Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, 1973. B

ARISTÓTELES. Política. São Paulo: Atena Editora, 1955.

JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

[1] O termo usado “panos retirados do universo” significa que todos os fundamentos que os filósofos e mitólogos construíram a partir de suas investigações. Retirar os panos do universo trata-se apenas de uma metáfora onde os pensadores gregos mudaram o mundo, e quando falamos de mudança, de tudo aquilo que consideramos “novo”, enquanto, na verdade, aquilo que chamamos de novo já foi revelado, já foi apresentado com mais fundamento, donde tal pensador contribuiu para o prosseguimento ou um complementariedade universal, ora, segundo Jaeger, sem a concepção grega da cultura não teria existido a “Antiguidade” como unidade histórica nem o mundo da cultura ocidental.(Cf. JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1995. p. 7). Podemos ainda salientar com toda reverência e honra, dizer que os gregos não apenas foram dominantes, mais que eles desenvolveram tudo e falaram sobre tudo, todavia, não quero conduzir ao meu caro leitor uma exclusão de outros povos, mas antes, destacar aqui a importância e colossal cultura grega e sua nova emanação no mundo.

[2] O homem tem a capacidade de viver em cidades, donde pode realizar suas tendências para o seu próprio bem. O homem é um ser social, a qual na mesma, contém, regras, leis, hierarquias etc. (Cf. ARISTÓTELES. Política. São Paulo: Atena Editora, 1955. p. 14).   

[3] Cf. ARISTÓTELES. Metafísica. Livro I. Trad: Vincenzo Cocco. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 211. A

[4] Aristóteles busca uma investigação, onde dá continuidade as suas observações sobre o livro I da mesma obra. Logo depois, o escopo do livro II, visa uma práxis em que o homem possa observar e principalmente enxergar como ele está agindo. Em resumo, Aristóteles não visa apenas o conhecimento em sua totalidade, mas busca praticá-las, isto é, as virtudes. Ele não quer que o estudo seja algo frívolo e inútil, mas algo bom e agradável a todos os homens. Aristóteles vai partir da prática e não uma mera teoria que logo depois ficará esquecida e abandonada. (Cf. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Livro II. Trad: Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, 1973. 1. 15. B).

[5] Usarei a sigla, E. N, para corresponder a obra Ética a Nicômaco de Aristóteles (Cf. E. N. 1. 25)

[6] Cf. E. N. 1. 15

[7] Cf. E. N. 2. 15

[8] Cf. E. N. 6. 1107a – 5

[9] Cf. E. N. 9. 30 – 1109 b

[10] Cf. E. N. 9. 5

[11] Cf. E. N. 9. 25

fonte; https://fasbam.edu.br/2022/04/07/a-questao-do-justo-meio-segundo-aristoteles/



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