sábado, 22 de junho de 2024

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As lições de Voltaire | Fernando Schüler Nosso rastro de pequenos e grandes abusos já vai longe


Por Fernando Schüler 22 jun 2024, 08h00
BLASFÊMIA - Jean-François de La Barre: condenado a arder na fogueira por debochar da religião
BLASFÊMIA - Jean-François de La Barre: condenado a arder na fogueira por debochar da religião (SPCOLLECTION/Alamy/Fotoarena/.)
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Comentei com uma amiga jornalista que ia escrever sobre o caso do Filipe Martins. Ela foi rápida: “Não faz isso”, disse ela, com jeito querido. “Por quê?”, perguntei, já antevendo a resposta. “Porque esse treco de prisões e censura da ‘direita’ não tem jeito. É como aquela traição sobre a qual o casal não fala. Tem muita coisa errada, mas é melhor empurrar para debaixo do tapete.” Achei criativo. É isso mesmo. Mas resolvi escrever. Talvez eu seja meio implicante. Ou seja o gosto pela filosofia. Na minha intuição, o país precisa tratar das coisas complicadas. E uma delas é esse “treco” da prisão provisória e aparentemente infinita do Filipe Martins. Ele era assessor do Bolsonaro e me lembro de uma imagem dele apertando a mão do Trump, no Salão Oval. Sua prisão já vai para mais de quatro meses. O mandado dizia que sua localização era “incerta”, que poderia ter havido “burla do sistema migratório”, e por isso seria “necessária a decretação da prisão cautelar”. Dizia também que ele constou na lista de passageiros daquele voo do Bolsonaro para Orlando, no finalzinho de seu governo. O que “poderia indicar que tenha se evadido do país”, para fugir da Justiça. Tudo 100% errado. O sujeito não fugiu, a localização não era incerta, morava com a namorada, em Ponta Grossa. E já provou inúmeras vezes que não “se evadiu”. Para encurtar a conversa, sua prisão é um completo nonsense. O absurdo a fogo brando, com o qual há muito parece que já fomos nos acostumando.

No Brasil de hoje é assim. Viramos colecionadores de absurdos. Um que está na minha lista dos top 10 é o da Debora. Ela estava lá, nas invasões do 8 de Janeiro. Cabeleireira de São Caetano, mãe de dois guris de 6 e 9 anos. No dia do “golpe” escreveu “perdeu, mané”, com batom vermelho, naquela estátua de pedra da Justiça, na frente do STF. Andava com a frase debochada do ministro Barroso na cabeça, foi lá e escreveu. O batom acabou saindo com um pouco de detergente, mas sua imagem está lá. Foi um repórter que flagrou. Ela ali sentada, calmamente, rabiscando a frase terrível, com um “sorriso no rosto”, como leio numa reportagem. Achei que tinha lido “sorriso golpista”, mas foi imaginação. O fato é que ela está presa há mais de um ano. E pelo jeito será condenada a mais uns quinze ou dezessete. Nossa Suprema Corte acha que ela estava dando um “golpe de Estado” naquele domingo. É possível. Quem sabe ela poderia realmente ter tomado o poder, se não tivesse perdido tempo com a maldita frase. Cresci com as imagens do golpe de 1964, dos tanques descendo a Presidente Vargas, no Rio, as baionetas, a tropa na rua. E agora aquele batom? Algum plano? Algum apoio militar? Alguma arminha, mesmo que de brinquedo? Esquece. Isso é ou não é um “experimento popperiano”, me diz um conhecido. Não é possível provar ou refutar coisa nenhuma. Há uma tese, produzida em última instância e apoio no mundo da opinião. É o que basta, no Brasil de hoje. A maior chance é que os guris cresçam sem Debora. No último Natal o mais novo foi para o canto da sala e chorou. Disse que, sem a mãe, nada daquilo tinha graça. Todos choraram. E o Natal se foi. Perdeu, manezinho. A frase nua e crua que faltou alguém escrever naquela estátua.

Dói um pouco mergulhar nessas histórias. Mas é necessário. É o jeito de entender o que se passa no país, um pouco abaixo da pele retórica das redes, do bate-boca político. Reconheço que há uma impertinência nisso. Tempos atrás me perguntaram por que presto tanto atenção a certos “detalhes”. Onde está o crime, qual a acusação, onde está escrito na lei tal e tal coisa. Fiquei pensando nisso. No fim me dei conta que é exatamente dessa intransigência em relação a direitos individuais que é feita a tradição liberal. Mas isso não respondia à pergunta. Há um lado pessoal nisso tudo. Por alguma razão, fui aprendendo na vida a desconfiar da narrativa política. Qualquer narrativa. E criando também um enorme asco pelo abuso de poder. E é com isso que estamos lidando no Brasil. Se a censura prévia não existe na lei brasileira, mas uma autoridade empurra goela abaixo a censura prévia, o que exatamente isso significa? Se alguém é preso, por razões inexistentes, no mundo real, estamos ou não falando de abuso de poder? Tempos atrás também me perguntaram se fazia sentido questionar decisões judiciais. Na visão do meu interlocutor, não fazia. Se um ministro manda prender ou manda soltar, dizia ele, ou manda qualquer coisa, é a regra do jogo. Ponto. O raciocínio tinha lá seu apelo, mas era falso como uma nota de 3 reais. Uma República se define precisamente pelo fato de que ninguém, nem mesmo a mais alta autoridade, está acima das leis e da Constituição. De modo que decisões judiciais estão aí para serem obedecidas. Mas jamais para pedir que os cidadãos deixem de pensar com a própria cabeça.

“Nosso rastro de pequenos e grandes abusos já vai longe”

O gosto pela impertinência vem da história. Voltaire talvez tenha sido o grande mestre, e suas histórias sempre me cativaram. Uma delas é a de Jean Calas, o comerciante de Toulouse queimado na fogueira, em 1762, acusado de matar o filho por motivos de religião. Voltaire agarrou aquele caso com as unhas. Escreveu, apelou a Paris, aos tribunais, ao rei. E virou o jogo. A outra história é ainda mais reveladora. Sua defesa do jovem Jean-François de La Barre, acusado de profanar um crucifixo e debochar da religião. La Barre era um tipo iconoclasta, e se recusou a tirar o chapéu numa procissão, e isso era coisa pesada à época. Possivelmente bem mais do que pintar uma estátua com batom, em Brasília. La Barre terminou na fogueira, como Calas. Foi o último francês queimado por blasfêmia. Voltaire mergulhou naquela história, quis saber da culpa, das provas, do trabalho dos juízes. E novamente virou o jogo. Note-se que ele nem sequer conhecia La Barre ou Calas. Sabia apenas que aquilo não era justo, que os juízes eram enviesados, que o devido processo tinha sido atropelado e a excitação religiosa havia “tomado o lugar da prova”. E que aquilo ofendia não apenas a memória daqueles dois franceses manés, mas a todos os franceses, que viviam sob as mesmas leis. Mais do que isso, ofendia a própria ideia de justiça. E que por isso era preciso ser intransigente.

Nossa época é muito diferente daquela de Voltaire. O fanatismo religioso foi substituído pela paixão política, e somos mais civilizados. Não queimamos ninguém na fogueira, o que nos dá uma certa vantagem. Mas nosso rastro de pequenos e grandes abusos já vai longe. Na França de La Barre e Calas ainda havia os tribunais, em Paris, e depois o rei, a quem se podia recorrer. E por fim havia a letra de Voltaire. Ele e sua impertinência. No Brasil não temos nada disso. O que temos é um país que vai se acostumando. Empurrando certas histórias para debaixo de um imenso tapete. Até quando? Não faço a menor ideia.

Fernando Schüler é cientista político e professor do Insper

Os textos dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião de VEJA

Publicado em VEJA de 21 de junho de 2024, edição nº 2898


FONTE; https://veja.abril.com.br/coluna/fernando-schuler/as-licoes-de-voltaire/

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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Concurso Professores do Estado de São Paulo, confirmada a chamada de 15 mil em agosto!


Temos novidades no Concurso Público de Professores do Estado de São Paulo, hoje (14/06), em live, o Secretário de Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder em conjunto com sua equipe, disseram que o concurso público que está em andamento será homologado no final de junho e na última semana de agosto haverá convocação de 15 mil aprovados. A live era para falar sobre a atribuição de aulas dos efetivos e temporários, mas calhou do assunto “concurso público” virar pauta.

Veja abaixo o trecho:

Isso corrobora com uma postagem que já fizemos aqui no Blog, nós já havíamos dito que após a homologação do processo de remoção muito provável que teria a homologação do concurso e posteriormente a chamada.

Ademais, foi confirmada a sessão de escolha em agosto e a nomeação e posse em outubro, portanto o Governo do Estado de São Paulo vai se desdobrar para cumprir com as metas. É importante observar também que essa “pressa” por parte da Secretaria de Educação em nomear logo os aprovados no concurso é para que eles possam participar, junto com os categoria A, do processo de atribuição de aulas, até para que eles não tenham desvantagens em relação aos temporários que pegam as vagas que sobram da atribuição após os categoria F.

Parece que finalmente o assunto Concurso Público de Professores do Estado de São Paulo terá um fim, após quase um ano da data da prova objetiva.

Processo Seletivo PEB I

Já para o PEB I não houve concurso público, mas está em aberto o Processo Seletivo 2025.

A inscrição deverá ser efetuada das 10h de 14.06.2024 às 23h59min de 12.07.2024, exclusivamente pela internet no site (www.vunesp.com.br) e não será permitida inscrição em desacordo com o estabelecido neste edital.

As provas serão objetiva e prova prática. A prova objetiva terá 40 questões, sendo 20 de conhecimentos gerais e 20 de conhecimentos específicos, totalizando 40 pontos para a prova objetiva. A prova prática será uma videoaula entre 5 min e 7 min no máximo, sendo que essa prova prática valerá 40 pontos.

A prova de títulos aceitará os títulos de mestrado ou doutorado, sendo o mestrado na valor de 3 pontos, e doutorado no valor de 7 pontos, totalizando 10 pontos para a prova de títulos.

Segue abaixo a distribuição:

Data da Prova Objetiva

A prova objetiva tem data prevista para sua realização em 25.08.2024.

PEB I

Os Professores de Educação Básica I se quiserem ser contratos no ano de 2025 como categoria O devem participar do Processo Seletivo, pois não houve concurso público de PEB I, então a contratação do ano que vem será por esse Processo Seletivo Simplificado que terá suas inscrições abertas no dia 14/06.

CURSO DE VIDEOAULA

Como você já percebeu a nota da Videoaula é 40, ou seja, a Videoaula representa 45% da nota final (90,00), porém um ou outro vai apresentar títulos que sejam mestrado ou doutorado, então podemos dizer que a Videoaula representa, na prática, 50% da nota final. Além de ter um peso grande, a nota dela é o primeiro critério de desempate, portanto a Videoaula é mais importante que a prova objetiva.

E para te ajudar eu criei o Curso de Videoaula para o PSS 2025 de PEB I do Estado de São Paulo. O curso é prático e possui diversos vídeos explicando o passo a passo de como elaborar e gravar e essa aula, quais equipamentos utilizar, entre outros. O curso também tem aulas práticas com o Professor Rogério Ferreira (que tirou nota máxima na videoaula do último concurso) simulando a Videoaula entre 5 a 7 minutos, vale a pena investir!

O Curso tem um valor simbólico de R$ 42,00. Segue abaixo o link para compra:


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