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Descobrir como vive a onça-pintada, entender o aquecimento global, conferir novas tecnologias, desvendar costumes de outros povos, explorar o sistema solar... As reportagens funcionam como um passaporte para que o leitor conheça temas próximos de seu dia-a-dia e tome contato com culturas exóticas - com a vantagem de apresentar dados mais atualizados que livros e enciclopédias e mais detalhados que noticiários de rádio e TV. O próprio termo "revista" remete à idéia de rever, fazer uma avaliação mais atenta e minuciosa.
Foto: Marcos Rosa
ANTECIPAR A NOTÍCIA Na EMEF Antonio Carlos de Andrada e Silva, a turma usa o índice para encontrar reportagens
E o que a sala de aula tem a ver com isso? Muito. A revista abre as portas da classe para o mundo, fazendo uma ponte entre a escola e o que há fora dela. "Ao selecionar matérias atuais ou sobre áreas específicas, com textos bem escritos e de veracidade confiável, o professor oferece uma excelente fonte para complementar livros, vídeos e sites", esclarece Patrícia Diaz, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac).
Segundo a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), o Brasil tem atualmente cerca de 3,8 mil títulos em circulação nas bancas. São publicações destinadas a adultos, crianças e leitores com interesses específicos, como esportes, economia, divulgação científica, entretenimento e beleza. Ou seja: opções para o trabalho escolar não faltam. O importante é selecionar títulos adequados para cada faixa etária e ao propósito pretendido com seu uso.
Os pequenos descobrem a escrita
A revista é um dos materiais escritos de uso freqüente na sociedade - o que os especialistas chamam de "portadores de textos" - que crianças em fase de alfabetização devem conhecer para mergulhar na linguagem escrita. "Desde cedo, é essencial ter contato com gêneros variados. O trabalho com a revista é um ótimo momento de ampliar e aprofundar esse conhecimento", afirma a pedagoga e formadora de professores Ana Flávia Alonço Castanho, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10.
Fotos: Marcos Rosa
LER E ESCREVER Fichas escritas por aluno mostram a evolução na alfabetização (à frente, o texto mais recente)
A partir do início do Ensino Fundamental, publicações com temas e gêneros de textos variados (reportagens, crônicas, contos, tirinhas, quadrinhos) são bem-vindas em sala. "O importante é que não é preciso estar alfabetizado para usá-las. Antes de ler convencionalmente, as crianças podem e devem participar de situações de leitura e escrita", afirma a pedagoga e formadora de professores Cristiane Pelissari, também selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. No caso dos alunos de 1º e 2º anos, a diagramação das páginas, com títulos, quadros, fotos, legendas, gráficos, ilustrações e variações na tipografia, leva os pequenos a interagir com as matérias e a perceber qual é o assunto tratado (leia o quadro nesta página). "As crianças fazem antecipações sobre o tema e podem analisar o texto para confirmar ou não suas hipóteses. Nesse processo, refletem e aprendem mais sobre o sistema de escrita e a linguagem jornalística", diz Patrícia.
Inserir balões em quadrinhos, legendar imagens e fazer cruzadinhas com banco de palavras também são atividades indicadas para o início da alfabetização. Vale ainda destacar a organização das informações. Por exemplo, se a idéia é fazer uma pesquisa sobre animais na revista Recreio ou na Ciência Hoje das Crianças, a turma deve observar como os dados sobre os bichos aparecem e quais palavras são usadas para descrevê-los.
Daiani Minutti, professora da EMEF Antonio Carlos de Andrada e Silva, em São Paulo, segue essa recomendação e lê reportagens para a turma de 1º ano todos os dias. As conversas sobre o conteúdo das notícias foram o primeiro passo para começar um trabalho que culminou na produção de um minialmanaque com pequenos textos (leia o projeto didático no quadro acima). "A turma desenvolveu a competência de localizar informações específicas em um texto e melhorou na alfabetização: a escrita evoluiu muito ao longo do ano", conta.
Reprodução
1 - TÍTULO E OLHO
Dão pistas importantes sobre o tema do texto e permitem que as crianças levantem as primeiras hipóteses a respeito do que lerão a seguir.
2 - TEXTO PRINCIPAL
A linguagem clara e objetiva ajuda na compreensão do que o autor tem a dizer e na aprendizagem do assunto abordado. Dados novos e atualizados mostram o que acontece ao redor do aluno, em outras partes do mundo e até mesmo fora dele.
3 - LEGENDA
Permite que os pequenos em fase de alfabetização façam suposições e criem associações entre imagem e texto.
4 - FOTO
Uma das portas para a turma entrar no espírito da matéria e interagir com ela. Possibilita, por exemplo, o trabalho com leitura e produção de legendas.
Chance para debater
A partir do 3º ano, a produção aumenta não só em tamanho mas também em complexidade. Os alunos se tornam mais aptos a selecionar textos e dados de acordo com a situação comunicativa que querem atender (leia o quadro acima). Essa é uma boa hora para propor a produção de revistas e almanaques usando reportagens como fonte de pesquisa. Entram em cena, então, a edição e as decisões que ajudem na compreensão do leitor, seja ele um colega, parente ou vizinho.
Os debates também são outra boa pedida para essa faixa etária. As discussões que surgem em torno do conteúdo das reportagens ajudam na construção coletiva de sentido: cada estudante tem suas próprias opiniões, traz novas informações para o grupo, levanta questionamentos e, ao se posicionar diante de determinado tema, desenvolve o pensamento crítico, característica fundamental para a compreensão adequada do que se lê.
Não é apenas nas aulas de Língua Portuguesa que as publicações impressas encontram espaço. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) prevêem o uso delas em todas as disciplinas. Em Matemática, aumentam a familiaridade com os números; em Ciências, colaboram com a interpretação de dados científicos; em História, geram debates sobre questões atuais; em Geografia, o jornalismo fotográfico permite a análise da paisagem natural e social; em Artes, ampliam o repertório artístico.
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1 - IMPESSOALIDADE
A comunicação jornalística busca passar a impressão de isenção e distanciamento do assunto tratado. Por isso, requer o uso quase obrigatório da terceira pessoa.
2 - LIDE
Do inglês lead ("guia"), é a abertura da notícia, um relato resumido com os fatos mais importantes do texto.
3 - NÚMEROS
Textos informativos apresentam uma boa integração com dados numéricos, que aparecem mesclados às demais informações e oferecem ao leitor mais referências objetivas sobre o tema.
4 - LINGUAGEM ESPECÍFICA
O texto direto favorece a eficácia da comunicação. Por isso, evita-se o uso de adjetivos e juízos subjetivos. Em seu lugar, entram dados para o leitor fazer o próprio julgamento.
Produzir, só com muita leitura
Para explorar as revistas em todo o seu potencial, é preciso tomar alguns cuidados. Confira os seis principais.
- Escolha títulos que ofereçam qualidade em relação à língua e às informações.
- Não use as revistas como tapa-buracos no tempo dos alunos. Até momentos informais de leitura devem ser planejados.
- A leitura compartilhada contribui para a integração da turma. Para favorecer essa atividade, invista na aquisição de diversos exemplares da mesma edição.
- Ler e estudar reportagens antes de apresentá- las é um caminho para antecipar questões e possíveis dificuldades.
- Depois da leitura e discussão, é importante questionar os estudantes: o texto respondeu nossas dúvidas? Precisamos buscar novas fontes para solucioná-las?
- Por último, o ponto mais importante: antes de produzir, os alunos devem ter conhecido uma boa diversidade de textos de revista e participado de discussões sobre suas formas e seus conteúdos. Isso porque o aprendizado dos gêneros vem com a familiaridade e o contato prolongado com cada um deles, e não só pelo ensino de sua estrutura. Leitores e escritores de reportagens não se fazem da noite para o dia. Mas o esforço vale a pena.
CONTATOS
Ana Flavia Alonço Castanho
Cristiane Pelissari
EMEF Antonio Carlos de Andrada e Silva,R. Baltazar Santana, 365, 08040-420, São Paulo, SP, tel. (11) 6154-4800
Patrícia Diaz
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Richmond, Califórnia, 1999. O dono de uma loja de artigos esportivos, Ken Carter (Samuel L. Jackson), aceita ser o técnico de basquete de sua antiga escola, onde conseguiu recordes e que fica em uma área pobre da cidade.
Para surpresa de muitos ele impõe um rígido regime, em que os alunos que queriam participar do time tinham de assinar um contrato que incluía um comportamento respeitoso, modo adequado de se vestir e ter boas notas em todas as matérias.
A resistência inicial dos jovens acaba e o time sob o comando de Carter vai se tornando imbatível.
Quando o comportamento do time fica muito abaixo do desejável Carter descobre que muitos dos seus jogadores estão tendo um desempenho muito fraco nas salas de aula.
Assim Carter toma uma atitude que espanta o time, o colégio e a comunidade.
- Ficha Técnica:
Nome do Filme: Coach Carter - Treino para a Vida
Gênero: Drama
Áudio: Português
Legenda: Não Disponível
Tempo de Duração: 136 Minutos
Ano de Lançamento: 2005
Sinopse:
O presidente dos Estados Unidos, Ashton (William Hurt), participará de uma conferência mundial sobre o combate ao terrorismo em Salamanca, na Espanha.
Thomas Barnes (Dennis Quaid) e Kent Taylor (Matthew Fox) são os agentes do Serviço Secreto designados para protegê-lo durante o evento.
Entretanto logo em sua chegada o presidente é baleado, o que gera um grande tumulto.
Na multidão que assiste ao atentado está Howard Lewis (Forest Whitaker), um turista americano que estava gravando tudo para mostrar aos filhos quando retornasse para casa.
A partir da perspectiva de diversos presentes no local antes e depois do atentado é que se pode chegar à verdade sobre o ocorrido.
Nome do Filme: Ponto de Vista
Gênero: Suspense
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tempo de Duração: 90 Minutos
Ano de Lançamento: 2008
O período para interposição de recursos será de 22 à 23 de dezembro de 2008 conforme instruções a seguir. Os recursos, devidamente preenchidos, deverão ser entregues no Protocolo Geral, situado no saguão do Paço Municipal, Avenida Anchieta, 200, Centro, Campinas-SP, mediante apresentação de documento de identidade original do candidato ou apresentados por meio de terceiros, mediante procuração específica para esse fim, que ficará retida. Deverão ser anexadas, a cada recurso, uma fotocópia da procuração e uma fotocópia do documento de identidade do candidato e do procurador. Neste caso, o candidato assumirá as conseqüências de eventuais erros de seu procurador. Os recursos deverão obedecer às orientações contidas no formulário disponível no endereço eletrônico do Concurso (abaixo, link para o formulário). |
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• Resultado Preliminar das Provas Objetivas |
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O Teste Guestáltico Visomotor de Bender é também conhecido como Teste de Bender, ou B-G (Bender Gestalt), ou BGVMT (Bender Gestalt Visual Motor Test). No Brasil, seu nome mais utilizado pelos psicólogos é Teste Bender ou ainda, de forma mais reduzida, simplesmente o Bender1.
O instrumento é composto por nove cartões medindo 14,9 cm de comprimento por 10,1 cm de altura, cada um deles. Consiste de cartelas em cor branca, composta por figuras diferenciadas que estão desenhadas em cor preta. São estímulos formados por linhas contínuas ou pontos, curvas sinuosas ou ângulos.
Na história da construção do Bender, algumas datas são importantes para a melhor compreensão do instrumento. Em 1923, Max Wertheimer publica seus estudos sobre a percepção visual, tendo por objetivo investigar a gênese da percepção da forma na criança. A influência da orientação metodológica da Gestalt, escola de pensamento psicológico co-fundada por Wertheimer, e o conseqüente avanço dos estudos ligados à Psicologia da Percepção, incentivaram os profissionais a ampliarem seus conhecimentos acerca do assunto. Assim, o padrão visomotor começou a ser mais estudado, tendo em vista que a criança, ao reproduzir graficamente, algum traçado no papel, necessita de maturação neurológica para tal.
Entre 1932 e 1938, Lauretta Bender utiliza os desenhos de Wertheimer e realiza os primeiros estudos sobre a maturação neurológica em crianças. Neste momento, uma série de desenhos infantis começou a ser avaliada, tendo como foco a inteligência de crianças a partir desta maturação. Ao mesmo tempo, Bender aplica esses mesmos desenhos em diferentes grupos clínicos - transtornos orgânico-cerebrais, psicoses e neuroses - com a finalidade de analisar respostas características. Conforme Bender (1955), estes trabalhos iniciais foram divulgados pela American Orthopsychiatric Association, através do Research Monograph n.3, em 1938, sob o título A Visual Motor Gestalt Test and its Clinical Use. Em 1946, ocorre a publicação do teste pela autora, sendo eleitas as figuras originais que Wertheimer apresentou em sua clássica monografia publicada em 1923.
Avaliação do nível de maturação da função visuo-perceptiva e visuo-motora e de possíveis regressões a este nível. A prova é constituída por nove figuras geométricas que o sujeito deverá reproduzir. Permite detectar a existência de organicidade. A avaliação da percepção visuo-motora é útil na compreensão de outras competências como a linguagem, a memória, a orientação espacial e temporal, etc.. Como auxiliar ao processo de interpretação, o manual fornece informações na forma de estudos de casos relacionados com determinadas lesões cerebrais e patológias.
Pedagogia empresarial designa as atividades de estímulo ao desenvolvimento profissional e pessoal realizadas dentro das empresas. O termo foi cunhado pela professora Maria Luiza Marins Holtz.
A Pedagogia e a Empresa fazem um casamento perfeito. Ambas tem objetivo semelhante em relação às pessoas, principalmente nos tempos atuais.
Uma Empresa sempre é a associação de pessoas, para explorar uma atividade, liderada pelo empresário, pessoa empreendedora, que dirige e lidera aquela atividade com o fim de atingir ideais e objetivos também definidos.
A Pedagogia é a ciência que estuda e aplica doutrinas e princípios visando um programa de ação em relação à formação, aperfeiçoamento e estímulo de todas as faculdades da personalidade das pessoas, de acordo com ideais e objetivos definidos.
Tanto a Empresa como a Pedagogia agem em direção à realização de ideais e objetivos definidos, no trabalho de provocar mudanças no comportamento das pessoas. Esse processo de mudança provocada, no comportamento das pessoas em direção a um objetivo, chama-se aprendizagem e aprendizagem é a especialidade da Pedagogia e do Pedagogo[1].
As responsabilidades do pedagogo empresarial incluem:
A formação do Pedagogo Empresarial é oferecida em cursos de especialização e mestrado, por diversas instituições de ensino superior. Os cursos são reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC.
Várias empresas instituiram programas de treinamento e desenvolvimento de pessoas, o processo pode ser através da criação de uma Universidade Corporativa.
Maria Luiza Marins Holtz. Lições de Pedagogia Empresarial (PDF).
Fonte: Ministério da Educação - MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/resolucao12001.pdf
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