Biografia de David Paul Ausubel
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segunda-feira, 4 de junho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
O Museu Exploratório de Ciências – Unicamp- Estão abertas as inscrições para a 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil
Estão abertas as inscrições para a
4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil
O
Museu Exploratório de Ciências – Unicamp convoca estudantes e
professores de todo o país a participarem da 4ª Olimpíada Nacional em
História do Brasil. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas
pelo site até dia 10 de agosto.
A
Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa única na área
de ciências humanas em todo o Brasil. Em 2011, a Olimpíada contou com
mais de 65 mil inscritos, com representantes de todos os estados do
território nacional.
Composta
por cinco fases online e uma presencial, a competição envolve
professores de história e alunos do oitavo e nono anos do Ensino
Fundamental e das séries do Ensino Médio em um trabalho coletivo de
estudar não apenas o conteúdo das questões propostas, mas de desenvolver
um olhar crítico para a história. Dessa forma, é valorizado o processo
de aprendizagem e construção do conhecimento. O contato direto com
documentos históricos permite aos participantes trabalharem como
historiadores, à medida que processam as informações exigidas nas
respostas das questões em cada fase.
Este
ano, a primeira fase terá início em 20 de agosto e a fase final
presencial acontecerá nos dias 20 e 21 de outubro, na Universidade
Estadual de Campinas.
O
Museu Exploratório de Ciências custeará as passagens de avião de 37
equipes para participarem da final, selecionadas de acordo com sua
pontuação nas fases online. Serão selecionadas: para cada estado da
federação, a equipe com maior pontuação; a equipe de escola pública com
maior pontuação em cada uma das cinco regiões do país (norte, nordeste,
sudeste, sul e centro-oeste) e as cinco equipes de escola pública com
maior pontuação, independente da região.
Os
professores responsáveis por essas equipes serão convidados a
permanecer na Unicamp para realizar um curso de capacitação de uma
semana, com custos de hospedagem cobertos também pelo Museu, após a
final da Olimpíada.
A
Olimpíada premiará escolas, alunos e professores, com 60 medalhas de
ouro, 100 de prata e 140 de bronze, além de certificados de participação
para todos os inscritos e todas as escolas participantes.
Gabriela Villen
Museu Exploratório de Ciências
Universidade Estadual de Campinas
(19) 3521 1729
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(krishna-katha) Gotas de néctar: Mudar o destino- Radhanath Swami
Traduzido gentilmente pela querida Vaisnavi: Kamalaksi Rupini dd-JPS
Mudar o destino
Qual é meu destino? O que quer que esteja em meu destino, eu terei, e o que quer que não esteja em meu destino, eu não terei. Eu posso mudar meu destino?
Radhanath Swami explica que estas questões intrigam as pessoas em geral e, frequentemente, suas atividades são baseadas em suas conclusões.
Certa vez, os mensageiros da morte chegaram sem anunciar (do jeito que eles fazem) na casa de um homem rico. O homem rico ficou surpreso com a visita e perguntou se eles podiam esperar. Eles disseram que não e mostraram para ele uma lista, na qual tinha seu nome no topo. O homem os recebeu muito bem e perguntou se aceitavam algo para beber. Eles concordaram e o homem misturou uns remédios para dormir na bebida e, após beberem, os mensageiros dormiram profundamente. O homem pegou a lista deles, tirou seu nome da primeira linha e colocou na última. Após algumas horas, os mensageiros acordaram e agradeceram o homem rico por sua boa recepção e pela bebida. Eles disseram,"Estamos tão satisfeitos com você… lhe faremos um favor. Normalmente, começamos da primeira linha da lista. Hoje vamos começar com a última linha”. O homem abandonou seu corpo ao ouvir isto.
Então, é um conhecimento largamente difundido que o destino não pode ser mudado. Mas as escrituras revelam que ele pode ser mudado. Digamos, por exemplo, que você esteja em um trem e pisa no pé de um homem. O homem fica irritado e te dá um tapa. Agora o que você fizer determinará sua reação futura. Vejamos da seguinte forma:1. Você poderia bater de volta (você acabou de criar uma reação para ser estapeado de volta)
2. Você poderia apenas repreendê-lo severamente (Você criou uma reação para ser, você mesmo, severamente repreendido)
3. Você poderia apenas perdoar (pensando que este é seu karma, você simplesmente se mantém silencioso e pede perdão. Esta ação sua acabou com o ciclo de tapas. O homem poderia se desmanchar e também pedir perdão reduzindo, assim, sua reação. Então, sua ação pode criar múltiplas reações).
SS Hridayananda Swami explica que um homem quer ir a um lugar e pega um vôo. Uma vez que esteja no vôo, ele não pode voltar atrás em sua decisão de voar. Então, enquanto estamos neste corpo, temos que sofrer ou desfrutar o que quer que seja para acontecer para nós neste corpo. Mas se o homem começa uma briga no vôo com a aeromoça e a machuca, então ele será punido pela justiça quando o avião pousar. Similarmente, quando adquirimos este corpo, as ações que realizarmos com este corpo determinará nosso próximo corpo e reações. Então, o que quer que tiver que vir, virá, mas como reagimos a tais coisas determinará o quê virá em seguida e isto está em nossas mãos…
Radhanath cita o Bhagavad Gita para ilustrar o melhor e mais certo modo de mudar todo o destino e que é dado pelo Senhor Sri Krishna, como segue:
Abandone todas as variedades de religião e simplesmente renda-se a Mim. Eu o libertarei de todas as reações pecaminosas. Não temas.
Gopi Janavallabha dd-PGS
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Aulete Digital – Palavra do dia: A palavra é sua Tema da semana: Expressões do nosso dia a dia. Cair a ficha
PALAVRA DO DIA
Aulete Digital – Palavra do dia: A palavra é sua!
Tema da semana: Expressões do nosso dia a dia.
Cair a ficha
‘Cair a ficha’ é uma expressão antiga, que perdura até hoje. Antigamente, os telefones públicos eram acionados por fichas, espécie de moedas compradas em bancas de revistas, padarias e armazéns. Essas fichas eram distribuídas pelas companhias de telefonia da época. Usava-se a expressão ‘cair a ficha’ quando o telefone público reconhecia a ficha e permitia a ligação. Hoje em dia, ‘cair a ficha’ significa ‘se dar conta de algo, de repente’. É passar a compreender realmente um fato ou uma situação; perceber aquilo a que até então não se dera atenção.
(fi. cha)
sf.
1 Lud. Peça com que se marcam pontos, em certos jogos: Apostou todas as fichas na roleta
2 Qualquer peça semelhante a ficha (1) de material variado (papel, plástico, metal etc.), us. para diversas coisas (ficha telefônica)
3 Peça que tem determinado valor de troca por dinheiro: Comprou uma ficha para o cafezinho
4 Pedaço de papel ou cartão que serve para anotações variadas: O que diz a ficha?
5 O que está anotado nele; REGISTRO.
6 Anotações pessoais que ficam registradas em repartições, bancos, consultórios etc.: Precisou atualizar sua ficha médica: Teve de fazer nova ficha bancária
7 P.ext. Gír. Conjunto das informações de natureza pessoal sobre alguém: Pediu a ficha do rapaz para a amiga
8 Pequena peça redonda de metal que se colocava nos aparelhos de telefone público, o que permitia a utilização do mesmo por determinado tempo [Deriva desta acp. a loc. popular cair a ficha (ex.: caiu a ficha, sua ficha caiu), em virtude da lacuna de tempo entre a colocação da ficha no aparelho e a sua passagem para que a ligação se completasse.]
1 Lud. Peça com que se marcam pontos, em certos jogos: Apostou todas as fichas na roleta
2 Qualquer peça semelhante a ficha (1) de material variado (papel, plástico, metal etc.), us. para diversas coisas (ficha telefônica)
3 Peça que tem determinado valor de troca por dinheiro: Comprou uma ficha para o cafezinho
4 Pedaço de papel ou cartão que serve para anotações variadas: O que diz a ficha?
5 O que está anotado nele; REGISTRO.
6 Anotações pessoais que ficam registradas em repartições, bancos, consultórios etc.: Precisou atualizar sua ficha médica: Teve de fazer nova ficha bancária
7 P.ext. Gír. Conjunto das informações de natureza pessoal sobre alguém: Pediu a ficha do rapaz para a amiga
8 Pequena peça redonda de metal que se colocava nos aparelhos de telefone público, o que permitia a utilização do mesmo por determinado tempo [Deriva desta acp. a loc. popular cair a ficha (ex.: caiu a ficha, sua ficha caiu), em virtude da lacuna de tempo entre a colocação da ficha no aparelho e a sua passagem para que a ligação se completasse.]
[F.: Do fr. fiche. Hom./Par.: ficha (sf.), ficha (fl. de fichar), fixa [cs] (fem. de fixo), fixa [cs] (fl. de fixar).]
Cair a ficha.
1 Bras. Pop. De repente, dar-se conta (alguém) de algo; passar a compreender realmente um fato ou uma situação, perceber aquilo a que até então não dera atenção.
1 Bras. Pop. De repente, dar-se conta (alguém) de algo; passar a compreender realmente um fato ou uma situação, perceber aquilo a que até então não dera atenção.
Ficha antropométrica
1 Elenco de dados ou registros (nome, idade, altura, cor dos olhos, impressões digitais, etc.) que permite identificar uma pessoa; ficha de identidade.
1 Elenco de dados ou registros (nome, idade, altura, cor dos olhos, impressões digitais, etc.) que permite identificar uma pessoa; ficha de identidade.
Ficha datiloscópica
1 Cartão onde figuram as impressões digitais de uma pessoa.
1 Cartão onde figuram as impressões digitais de uma pessoa.
Ficha de identidade
1 Ver Ficha antropométrica.
1 Ver Ficha antropométrica.
Ficha técnica
1 Publ. Rád. Telv. Relação das pessoas que colaboraram, cada uma em sua área, para a produção de um anúncio, de um filme, de um programa etc.
1 Publ. Rád. Telv. Relação das pessoas que colaboraram, cada uma em sua área, para a produção de um anúncio, de um filme, de um programa etc.
Meter ficha
1 Bras. Gír. Atuar com energia, disposição, entusiasmo; mandar brasa.
1 Bras. Gír. Atuar com energia, disposição, entusiasmo; mandar brasa.
Na ficha
1 Bras. Gír. À vista; a dinheiro.
1 Bras. Gír. À vista; a dinheiro.
Tacar ficha
1 Bras. Gír. Ver Meter ficha.
1 Bras. Gír. Ver Meter ficha.
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quarta-feira, 30 de maio de 2012
Sequencia Didatica Como as aves voam
Use a origem das aves e a evolução das espécies para explicar a habilidade de voar destes animais
Objetivos
Conteúdos
Anos
Tempo estimado
Materiais necessários
Flexibilização
Para alunos com deficiência visual
Nesta aula, use recursos do laboratório de Ciências - se a escola tiver um, e mostre o infográfico com as imagens em relevo, usando os pontos do Braile ou pedaços de barbante com cola de relevo. Para o reconhecimento sensorial da ação de voar, recomenda-se fazer, antes da aplicação do plano, uma dinâmica em que todos os alunos vendam os olhos e joguem entre si bolas adaptadas com guizos pendurados para que percebam a direção do objeto e possam apanhá-lo no ar, ainda em movimento. A dinâmica deve ser feita em pares, com a participação de todos.
Desenvolvimento
Aula 1
Descreva uma cena do filme Jurassic Park, o primeiro da série. Nela, o paleontólogo Alan Grant está em um jipe em alta velocidade sendo perseguido por um imenso Tiranossauro e chega a tempo para embarcar em um helicóptero e fugir da ilha Nublar. Na cena final, quando já está a salvo a caminho de casa, ele olha pela janela e ao ver um bando de pelicanos em voo, sorri aliviado. A música tema fecha a cena com os letreiros e o filme termina. Descreva-a mostrando aos alunos que o especialista fica aliviado porque sabe que os dinossauros deixaram herdeiros mais dóceis na terra, como os pássaros.
De fato, há semelhanças fisiológicas entre répteis e aves. O grande zoólogo inglês Thomas Huxley ficou tão impressionado com as semelhanças anatômicas e fisiológicas que chamou as aves de "répteis glorificados". Conduza uma leitura coletiva da reportagem da revista Veja. Em seguida, avise que ao longo desta aula e da próxima, uma série de pesquisas serão encomendadas aos alunos e que o objetivo é compreender porque as aves voam e qual a origem deste animais. Comece pedindo que busquem as semelhanças entre répteis e aves.
Esclareça que a origem das aves a partir de ancestrais chamados Terópodes está bem estabelecida. Busque na internet imagens do fóssil Archaeopteryx lithographica e mostre aos alunos usando o projetor. Chame a atenção para características tanto de aves como de répteis presentes nele. Entre os traços de cada grupo o mais notável é a presença de penas. Hoje sabemos que esta é uma característica necessária para quem um animal seja classificado como ave. Existem evidências de Terópodes que apresentavam penas como Caudipteryx (imagens também podem ser localizadas na internet). Provavelmente, ele não era capaz de voar, a julgar por suas características. Pergunte então para que serviam as penas, já que ele não voava. Ouça os comentários dos alunos e explique que elas mantinham a temperatura do corpo. Estes animais eram provavelmente endotérmicos e precisavam ficar aquecidos. Assim, a associação das penas ao voo das aves pode ser entendida como uma adaptação secundária. Observe que na história evolutiva é comum um órgão mudar de função e a pena é um anexo da pele homólogo à escama de um réptil. Paça que descubram pelo menos dois casos em que um órgão mudou completamente de função ao longo da evolução.
Leia mais Evolução: a ideia que revolucionou o sentido da vida
Leia mais Charles Darwin e a evolução
Para voar as aves devem gerar uma força de ascensão maior do que a sua própria massa. E também devem manter a propulsão para permanecer no ar. O formato das asas é fundamental para que isso aconteça. Não é à toa que as asas dos aviões copiam o formato de aerofólio das asas dos passáros. Por causa dele, o ar que passa na parte de baixo da asa tem uma pressão maior do que na parte da cima. Este efeito aerodinâmico vence a força da gravidade e permite que o pássaro voe (ver infográfico).
Pergunte o que é necessário para diminuir a força da subida do voo. Ouça os comentários dos alunos e diga que a evolução fez adaptações para diminuir a massa das aves. Explique que o esqueleto dos pássaros é menos pesado graças aos ossos pneumáticos, que são leves e entremeados por cavidades aéreas. Aproveite e encomende a terceira questão da pesquisa: Por que os ossos de aves apresentam uma notável diversidade de peso? Essa heterogeneidade tem algum valor adaptativo relativo ao voo?
Neste momento é importante que o professor tenha à disposição imagens de um esqueleto de lagarto e de uma galinha para efetuar comparações, como as novidades ou modificações no esqueleto de uma ave e de um réptil. O que se nota é uma série de reduções, fusões e perdas. Redução da cauda, fusão das vertebras cervicais e torácicas, fusões de dedos e perda de dentes. Mostre que essas modificações podem ser associadas à adaptações ao voo.
As aves não excretam uma urina líquida e assim não acumulam líquido nas bexigas. Sua excreção é constituída de cristais de ácido úrico, um material sólido. Certamente parece ser uma solução de grande valor adaptativo em termos de diminuição de peso do animal. Entretanto, a excreção de ácido úrico é uma adaptação anterior ao ovo. A perda da bexiga de fato é diretamente ligada à aquisição do voo. Encomende aos alunos a quarta questão da pesquisa: qual é valor adaptativo das aves e repteis excretarem ácido úrico?
Finalmente procure fazer relações entre o sistema respiratório e o voo. Explique que as aves possuem um pulmão extremamente eficiente para a aquisição de oxigênio cumprindo às altas demandas de um animal que faz tanto esforço muscular para voar. Seu pulmão é rígido e associado a uma série de sacos aéreos que se estendem para vários pontos do tórax. O funcionamento e a estrutura deste pulmão único nos vertebrados permite que esse órgão seja continuamente ventilado por ar fresco, tanto na inspiração quanto na expiração. O ar acumulado em determinados sacos aéreos na inspiração passa de volta no pulmão na expiração. Esta eficiência pode ser notada nos gansos (Anser indicus) que são vistos migrando sobre o Himalaia em alturas inimagináveis para o sistema respiratório humano.
Aula 2
Inicie a aula com os resultados das pesquisas feitas pelos alunos. Peça que todos socializem o que descobriram e esclareça eventuais dúvidas. Para finalizar, exponha os tipos de voos das aves. Mostre que algumas generalizações podem ser feitas e que existem pelo menos quatro formas básicas de asas.
As asas elípticas são comuns em passeriformes, os populares passarinhos adaptado a manobras rápidas no interior de florestas. Nestas aves, o coeficiente de relação entre comprimento e largura é baixo.O segundo tipo, da esquerda para a direita, sãs as asas de alta velocidade, presentes em andorinhas e gaivotas. O terceiro é a asa de planeio, presente em aves como os albatrozes. Estas são as aves de maior eficiência aerodinâmica, entretanto de menor capacidade de manobra. E o último tipo, são as asas de alta ascensão, adaptadas à grande sustentação em velocidades baixas, importantes para predadores como corujas, urubus, gaviões e águias.
Avaliação
Com as pesquisas e as discussões em sala de aula, observe se os alunos compreenderam a origem das aves e a explicação para conseguirem voar.
fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/como-aves-voam-686460.shtml
Obrigado pela visita, volte sempre.
- Compreender a origem das aves e como conseguem voar
Conteúdos
- Zoologia de vertebrados
- Evolução e fisiologia
Anos
- Ensino Médio
Tempo estimado
- Duas aulas
Materiais necessários
- Computadores com acesso à internet e projetor de imagens.
- Cópias da reportagem "Falcões do bem" (Veja, 30 de maio de 2012)
Flexibilização
Para alunos com deficiência visual
Nesta aula, use recursos do laboratório de Ciências - se a escola tiver um, e mostre o infográfico com as imagens em relevo, usando os pontos do Braile ou pedaços de barbante com cola de relevo. Para o reconhecimento sensorial da ação de voar, recomenda-se fazer, antes da aplicação do plano, uma dinâmica em que todos os alunos vendam os olhos e joguem entre si bolas adaptadas com guizos pendurados para que percebam a direção do objeto e possam apanhá-lo no ar, ainda em movimento. A dinâmica deve ser feita em pares, com a participação de todos.
Desenvolvimento
Aula 1
Descreva uma cena do filme Jurassic Park, o primeiro da série. Nela, o paleontólogo Alan Grant está em um jipe em alta velocidade sendo perseguido por um imenso Tiranossauro e chega a tempo para embarcar em um helicóptero e fugir da ilha Nublar. Na cena final, quando já está a salvo a caminho de casa, ele olha pela janela e ao ver um bando de pelicanos em voo, sorri aliviado. A música tema fecha a cena com os letreiros e o filme termina. Descreva-a mostrando aos alunos que o especialista fica aliviado porque sabe que os dinossauros deixaram herdeiros mais dóceis na terra, como os pássaros.
De fato, há semelhanças fisiológicas entre répteis e aves. O grande zoólogo inglês Thomas Huxley ficou tão impressionado com as semelhanças anatômicas e fisiológicas que chamou as aves de "répteis glorificados". Conduza uma leitura coletiva da reportagem da revista Veja. Em seguida, avise que ao longo desta aula e da próxima, uma série de pesquisas serão encomendadas aos alunos e que o objetivo é compreender porque as aves voam e qual a origem deste animais. Comece pedindo que busquem as semelhanças entre répteis e aves.
Esclareça que a origem das aves a partir de ancestrais chamados Terópodes está bem estabelecida. Busque na internet imagens do fóssil Archaeopteryx lithographica e mostre aos alunos usando o projetor. Chame a atenção para características tanto de aves como de répteis presentes nele. Entre os traços de cada grupo o mais notável é a presença de penas. Hoje sabemos que esta é uma característica necessária para quem um animal seja classificado como ave. Existem evidências de Terópodes que apresentavam penas como Caudipteryx (imagens também podem ser localizadas na internet). Provavelmente, ele não era capaz de voar, a julgar por suas características. Pergunte então para que serviam as penas, já que ele não voava. Ouça os comentários dos alunos e explique que elas mantinham a temperatura do corpo. Estes animais eram provavelmente endotérmicos e precisavam ficar aquecidos. Assim, a associação das penas ao voo das aves pode ser entendida como uma adaptação secundária. Observe que na história evolutiva é comum um órgão mudar de função e a pena é um anexo da pele homólogo à escama de um réptil. Paça que descubram pelo menos dois casos em que um órgão mudou completamente de função ao longo da evolução.
Leia mais Evolução: a ideia que revolucionou o sentido da vida
Leia mais Charles Darwin e a evolução
Para voar as aves devem gerar uma força de ascensão maior do que a sua própria massa. E também devem manter a propulsão para permanecer no ar. O formato das asas é fundamental para que isso aconteça. Não é à toa que as asas dos aviões copiam o formato de aerofólio das asas dos passáros. Por causa dele, o ar que passa na parte de baixo da asa tem uma pressão maior do que na parte da cima. Este efeito aerodinâmico vence a força da gravidade e permite que o pássaro voe (ver infográfico).
Pergunte o que é necessário para diminuir a força da subida do voo. Ouça os comentários dos alunos e diga que a evolução fez adaptações para diminuir a massa das aves. Explique que o esqueleto dos pássaros é menos pesado graças aos ossos pneumáticos, que são leves e entremeados por cavidades aéreas. Aproveite e encomende a terceira questão da pesquisa: Por que os ossos de aves apresentam uma notável diversidade de peso? Essa heterogeneidade tem algum valor adaptativo relativo ao voo?
Neste momento é importante que o professor tenha à disposição imagens de um esqueleto de lagarto e de uma galinha para efetuar comparações, como as novidades ou modificações no esqueleto de uma ave e de um réptil. O que se nota é uma série de reduções, fusões e perdas. Redução da cauda, fusão das vertebras cervicais e torácicas, fusões de dedos e perda de dentes. Mostre que essas modificações podem ser associadas à adaptações ao voo.
As aves não excretam uma urina líquida e assim não acumulam líquido nas bexigas. Sua excreção é constituída de cristais de ácido úrico, um material sólido. Certamente parece ser uma solução de grande valor adaptativo em termos de diminuição de peso do animal. Entretanto, a excreção de ácido úrico é uma adaptação anterior ao ovo. A perda da bexiga de fato é diretamente ligada à aquisição do voo. Encomende aos alunos a quarta questão da pesquisa: qual é valor adaptativo das aves e repteis excretarem ácido úrico?
Finalmente procure fazer relações entre o sistema respiratório e o voo. Explique que as aves possuem um pulmão extremamente eficiente para a aquisição de oxigênio cumprindo às altas demandas de um animal que faz tanto esforço muscular para voar. Seu pulmão é rígido e associado a uma série de sacos aéreos que se estendem para vários pontos do tórax. O funcionamento e a estrutura deste pulmão único nos vertebrados permite que esse órgão seja continuamente ventilado por ar fresco, tanto na inspiração quanto na expiração. O ar acumulado em determinados sacos aéreos na inspiração passa de volta no pulmão na expiração. Esta eficiência pode ser notada nos gansos (Anser indicus) que são vistos migrando sobre o Himalaia em alturas inimagináveis para o sistema respiratório humano.
Aula 2
Inicie a aula com os resultados das pesquisas feitas pelos alunos. Peça que todos socializem o que descobriram e esclareça eventuais dúvidas. Para finalizar, exponha os tipos de voos das aves. Mostre que algumas generalizações podem ser feitas e que existem pelo menos quatro formas básicas de asas.
As asas elípticas são comuns em passeriformes, os populares passarinhos adaptado a manobras rápidas no interior de florestas. Nestas aves, o coeficiente de relação entre comprimento e largura é baixo.O segundo tipo, da esquerda para a direita, sãs as asas de alta velocidade, presentes em andorinhas e gaivotas. O terceiro é a asa de planeio, presente em aves como os albatrozes. Estas são as aves de maior eficiência aerodinâmica, entretanto de menor capacidade de manobra. E o último tipo, são as asas de alta ascensão, adaptadas à grande sustentação em velocidades baixas, importantes para predadores como corujas, urubus, gaviões e águias.
Avaliação
Com as pesquisas e as discussões em sala de aula, observe se os alunos compreenderam a origem das aves e a explicação para conseguirem voar.
Ricardo Paiva
Professor de Biologia do Colégio Santa Cruz
Beto Uechi
Infografista
Rossana Ramos
Professora da Universidade de Pernambuco
Professor de Biologia do Colégio Santa Cruz
Beto Uechi
Infografista
Rossana Ramos
Professora da Universidade de Pernambuco
fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/como-aves-voam-686460.shtml
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terça-feira, 29 de maio de 2012
Educação Continuada - Situação Problema
Enviado por tvSaoJudas em 09/02/2012
Competência, habilidades, sempre foram fundamentais para a nossa sobrevivência. Qual é a novidade desse tema hoje? Se antes, pautávamos nossa conduta tendo como referência principalmente a tradição, hoje, temos também o futuro, a tecnologia, com suas surpresas e novas oportunidades. Como desenvolver essas competências na escola? Como avaliar ou valorizar essas competências? Situações-problema podem ser duas boas estratégias para isso. Lino de Macedo é pedagogo e Doutor em Psicologia Social.
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domingo, 27 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
Educação continuada - Experiência de Aprendizagem Mediada
Enviado por tvSaoJudas em 15/02/2012
Nesse segundo programa da série, Hélio Antônio Franceschini fala da teoria de REUVEN FEUERSTEIN, psicopedagogo romeno, sobre a modificabilidade cognitiva estrutural. A teoria de Feuerstein descreve a capacidade que o organismo humano possui de mudar a estrutura de seu funcionamento. Hélio apresenta uma das maiores contribuições de Feuerstein para o desenvolvimento cognitivo: A Experiência de Aprendizagem Mediada. Hélio Antônio Franceschini é especialista em inteligência e cognição.
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sexta-feira, 25 de maio de 2012
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