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sexta-feira, 29 de junho de 2018
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quinta-feira, 21 de junho de 2018
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quarta-feira, 20 de junho de 2018
Assassinato de Kennedy: enfim, o óbvio
Diário do Comércio, 6 de fevereiro de 2006
Sexta-feira passada, a televisão alemã exibiu o documentário “Encontro com a Morte”, em que o diretor e jornalista Wilfried Huismann, após cinco anos de pesquisas, mostra que o assassinato de John F. Kennedy só pode ter sido encomendado por um único mandante: Fidel Castro.
Essa hipótese sempre foi a mais plausível, já que Lee Harvey Oswald tinha sido agente do serviço secreto cubano desde pelo menos novembro de 1962 e voltou aos EUA após ter vivido na União Soviética por muitos anos. A ligação é até óbvia demais, mas por isso mesmo houve tanta agitação na mídia e nos meios políticos para abafá-la o mais rápido possível e substituí-la por uma onda estonteante de conjeturações absurdas. Imagino se alguém ficaria buscando mandantes alternativos no caso de Fidel Castro ser morto por um agente da CIA.
O motivo apresentado pelo filme também é mais que suficiente para explicar o assassinato. Segundo o documentário, Kennedy e Castro passaram anos tramando cada um a morte do outro: “Foi um duelo que, como numa tragédia grega, deixou um dos duelistas morto”, afirma Huismann.
Mas o mais espantoso da história talvez não seja nem isso. O ex-secretário de Estado Alexander Haig aparece no filme dizendo que, logo após o assassinato, o presidente Lyndon B. Johnson recebeu informações que o levaram a concluir que Fidel Castro fora mesmo o responsável pelo crime: “Johnson estava persuadido de que Castro matara Kenedy, mas levou esse segredo para o túmulo.” Na época ele disse a Haig que era preciso evitar a todo o preço a divulgação da verdade: “Ele temia que, se o povo americano soubesse o nome do verdadeiro culpado, haveria uma guinada para a direita e o Partido Democrata ficaria fora do poder por muitos anos.”
Essa é provavelmente a acusação mais grave que um funcionário de tal envergadura já fez a um presidente americano falecido. O documentário ainda não foi exibido nos EUA, mas a mídia republicana já está chamando a atenção do público para o assunto, e não tenho dúvida de que o filme de Huismann pode ter algum peso nas próximas eleições parlamentares, senão na eleição presidencial de 2008.
Qualquer que seja o caso, é importante lembrar que Johnson foi um dos presidentes americanos mais esquerdistas, não só pelo seu intervencionismo estatal desenfreado, mas pelo derrotismo proposital com que conduziu a guerra do Vietnã, limitando de tal modo a ação das tropas americanas que só faltou mesmo pintar um alvo na cabeça de cada soldado, e também pela pressa indecente em admitir derrota movido pela pura impressão de um noticiário de TV, antes de saber que, de fato, o exército do Vietnã do Norte tinha sido quase que totalmente destruído ao longo da ofensiva. Isso não impediu que, pelo simples fato de presidir os EUA em época de guerra, fosse pintado como um verdadeiro monstro imperialista pela mídia esquerdista internacional. Agora, postumamente, vai receber uma quota idêntica de insultos da mídia conservadora. Isso deveria servir de advertência para tucanos e muristas de todos os continentes e gerações.
Os dois McCarthys
A abertura dos Arquivos de Moscou, no começo da década passada, e a publicação dos códigos Venona, no fim dela, trouxeram a prova definitiva de que, com a possível exceção do general Marshall, praticamente nenhum dos americanos acusados de colaboração com a espionagem soviética nos anos 50 era realmente inocente (v. John Earl Haynes & Harvey Klehr, Venona: Decoding Soviet Espionage in America , Yale University Press, 1999). Depois disso, é injusto e absurdo continuar usando a figura do senador Joe McCarthy como protótipo do acusador injusto e símbolo da maldade encarnada. O mínimo de satisfação que escritores e jornalistas devem à realidade histórica é riscar do seu vocabulário o termo “macartismo”.
Analogamente, a retirada das tropas americanas do Vietnã, pela qual tanto se bateu o outro McCarthy, Eugene, só serviu para dar aos comunistas o espaço livre de que necessitavam para praticar ali, e estender até o vizinho Camboja, um dos mais vastos genocídios do século XX, exatamente como previam os execrados “falcões” do Pentágono (v. Nguyen Van Cahn, Vietnam Under Communism, 1975-1982 , Stanford University, 1983). Depois disso, só um esquerdista doente ou um vaidoso incontrolável, capaz de sobrepor sua nostalgia de juventude às exigências mais incontornáveis da verdade, pode continuar celebrando o movimento “pacifista” daquela época como um momento glorioso da história da consciência humana. Foi um momento glorioso, isto sim, da história da propaganda comunista, que conseguiu ludibriar toda a população americana, transformando um volume colossal de bons sentimentos em arma de guerra a serviço do mal e da mentira. O que um homem adulto escreve hoje sobre a década de 60 é um teste do seu caráter. A insistência no estereótipo que opõe “pacifistas” a “macartistas” é um instrumento retórico vicioso usado para encobrir a colaboração com um dos maiores crimes de todos os tempos. Nenhum alemão decente que tivesse escrito uma palavra contra os judeus em 1920, sem a menor intenção de lhes trazer dano físico, se recusaria a acusar-se de cumplicidade involuntária com o nazismo ao ver o que lhes aconteceu vinte anos depois. Decorridas quase quatro décadas do genocídio na Indochina, aqueles que organizaram passeatas para ajudar a produzi-lo ainda posam de bons meninos e depositam flores regularmente no altar dos “anos dourados”. O culto do recém falecido Eugene McCarthy é parte integrante dessa liturgia do auto-engano.
Como não acredito que a burrice e a malícia sejam contraditórias, e como sei que ambas estão distribuídas democraticamente numa geração de jornalistas que se formou sob a influência do Partido Comunista e da Ação Popular, não vou gastar neurônios perguntando por que Luís Eduardo Lins da Silva, diante de fatos tão amplamente comprovados, imagina estar fazendo algo de honesto e inteligente ao forçar um paralelismo inverso e, na última edição da revista Primeira Leitura , chamar o senador Eugene McCarthy de “o McCarthy do bem” pelo simples fato de ele ter ajudado a amarrar as mãos do governo americano ao mesmo tempo que liberava as de Ho-Chi-Minh e Pol-Pot para a matança que se seguiu. Repito apenas o que, uma semana antes da publicação da matéria, mas quase adivinhando-a, escrevi sobre o jornalismo brasileiro:
“ Aos poucos, o hábito de respaldar-se em declarações de americanos apresentados como insuspeitos tornou-se um dispositivo usual da retórica esquerdista. Na verdade homens como Ramsey Clark, John K. Galbraith, Jimmy Carter ou Ted Kennedy eram a fina flor do esquerdismo chique. Estavam comprometidos até a goela com a ajuda à subversão no Terceiro Mundo. Mas a simples insistência geral da esquerda na lenda de que o golpe militar viera de Washington dava a qualquer americano, por contraste, a autoridade para falar contra a direita latino-americana sem parecer nem um pouquinho esquerdista. O mesmo acontecia com jornais patologicamente mentirosos em favor da esquerda, como New York Times e Washington Post , que ante a platéia tupiniquim ignorante, podiam ser citados como modelos de isenção profissional pelo simples fato de ser americanos. A geração seguinte de esquerdistas continuou usando o mesmo truque, mas por automatismo paspalho e sem saber que era truque… A malícia dos gurus impregnou-se em seus discípulos sob a forma de ingenuidade perversa. Eles já não mentem por astúcia. Mentem porque ninguém os ensinou a fazer outra coisa .”
Só faltou, para que a antecipação fosse completa, o nome do senador Eugene McCarthy entre os oficialmente insuspeitos.
Algum paralelismo entre ele e o outro McCarthy existe, de fato, mas não no sentido de Lins da Silva. Para descrevê-lo, pode-se partir desta declaração do radialista Garrison Keillor, democrata histórico, odiador emérito de um McCarthy nos anos 50 e seguidor entusiasta do outro nas décadas seguintes:
“ É reconfortante descobrir a verdade e concluir que você estava mirando fora do alvo. [Nos anos 50] havia uma rede de espionagem soviética no nosso governo, e o fato de que Joseph McCarthy fosse um bêbado, mata-mouros e oportunista cínico não muda isso em nada. Junto com um punhado de outros democratas, eu, de fato, estava errado nessa questão. Estou feliz de poder corrigir-me. ”
A época que se seguiu pode ser descrita quase com as mesmas palavras: Havia um genocídio comunista à espera da população civil tão logo os soldados americanos saíssem do Vietnã, e o fato de que Eugene McCarthy fosse capaz de citar Yeats e Eliot de cor não muda isso em nada. Junto com um punhado de outros democratas, ele estava errado em julgar que a retirada das tropas americanas seria boa para o Vietnã, não se arrependeu do seu erro quando viu a paz matar mais gente que a guerra, persistiu no erro até o fim e seus admiradores continuam badalando como herói um bobão perfumado incapaz de perceber o óbvio.
Joseph McCarthy foi um grosseirão e um pinguço turbulento que alertou seu país contra um perigo real e denunciou os culpados verdadeiros, mas com tanto espalhafato que os fez passar por vítimas inocentes. Eugene McCarthy foi um sujeito culto, fino, elegante e de bons sentimentos que ajudou seu país a humilhar-se sem necessidade, só para deixar que os comunistas, em tempo de paz, matassem um milhão de civis no Vietnã e mais dois milhões no Camboja.
Se os políticos não devem ser julgados por suas intenções hipotéticas e sim pela substância real de seus atos, não é difícil avaliar os dois McCarthys: Joseph, que parecia destinado ao sucesso, foi um fracasso na luta por uma causa justa, enquanto Eugene, aparentemente condenado ao fracasso, foi um sucesso retumbante a serviço involuntário do genocídio e da tirania. Essa é a realidade objetiva de suas biografias. Subjetivamente, ambos estavam bastante enganados quanto às dimensões de suas respectivas pessoas. Joseph presumia-se habilitado a vencer a KGB no grito. Eugene, com modéstia exemplar, confessava que teria preferido ficar em casa mas que não pudera resistir ao apelo de sua filha para que “salvasse o mundo” ( sic ). Essa é só uma das muitas ironias de suas existências, inclusive póstumas. Joseph, apesar das provas esmagadoras de que acertara em praticamente tudo exceto na tática publicitária, foi ainda mais difamado depois de morto do que o foi enquanto vivo, ao passo que Eugene, morto, é ainda mais badalado do que em vida. Ao chamar a este último “o McCarthy do bem”, Lins da Silva toma por pressuposto que a espionagem soviética dos anos 50 e o genocídio indochinês da década de 70 fossem o bem. O mal é opor-se a Josef Stalin, Ho-Chi-Minh e Pol-Pot. O fato de que essa estupidez monstruosa seja publicada em Primeira Leitura , revista insuspeita de qualquer contaminação esquerdista, mostra até que ponto a propaganda comunista de meio século atrás se impregnou no subconsciente da classe jornalística, ao ponto de já não ser percebida como tal e poder se perpetuar como sabedoria convencional.
Generosidade
Um amigo me chama a atenção para o seguinte fenômeno: o investidor que em 1º. de janeiro de 2005 tenha aplicado mil dolares em reais, com juros à taxa do CDI, resgatou em 1º. de janeiro de 2006 aproximadamente 1.400 dólares. Os juros da CDI foram de 19 por cento; mais a diferença cambial, e pronto: 40 por cento de retorno, em dólar, com garantia do governo para pelo menos metade desse lucro. É óbvio que o afluxo contínuo de investimentos estrangeiros, do qual o establishment petista tanto se gaba, não reflete nenhum suposto progresso da nossa economia, mas a esplêndida generosidade dos pobres para com os ricos.
Notícias da China real
Durante o ano passado, 87.000 protestos e rebeliões eclodiram na China. Nenhum foi noticiado pela mídia nacional. Em compensação, qualquer passeata anti-Bush em Nova York ou na Califórnia é alardeada como sinal de queda iminente do “império americano”.
Numa pesquisa realizada pelo Programa de Atitudes em Política Internacional da Universidade de Maryland, abrangendo 20.791 pessoas em vinte países (v. http://www.complusalliance.org /plugins/ComPlusDoc/details .asp?type=DocDet&ObjectId =MTc4NTg ), 74 por cento dos cidadãos chineses (três por cento a mais até do que os americanos!) julgaram que o livre mercado é o melhor sistema econômico para o mundo. Nem uma linha a respeito saiu no Brasil.
Se na formação de suas opiniões pessoais ou na tomada de decisões políticas e empresariais você se deixa guiar pela imagem do mundo que aparece nos nossos jornais, você está completamente fora da realidade.
De Lay: o fim
Exatamente como anunciei aqui semanas atrás, as denúncias contra Tom De Lay não estão surtindo nenhum efeito judiciário, mas um efeito eleitoral devastador. Após 21 anos na Câmara dos Representantes, o ex-líder republicano, em plena campanha pela reeleição, foi informado pelas pesquisas de que só metade de seus eleitores usuais pretende votar nele de novo. Claro: nada estando provado contra ou a favor do acusado, votar nele é correr um risco de cinqüenta por cento. No Brasil, onde o pessoal vota às cegas e nem lembra em quem votou, todo mundo correria esse risco sem ligar a mínima. Nos EUA, o eleitor quer segurança, porque se vê como um chefe de pessoal examinando a ficha de um candidato a emprego. Culpado ou inocente, De Lay está politicamente liquidado. Só muito viagra para levantá-lo, mas não há dinheiro para isso. A campanha contra o homem é da MoveOn.org, afilhada de George Soros, enquanto os republicanos dependem de milhões de pequenos contribuintes e ainda arcam com a fama de “partido dos ricos”.
Errata
No artigo da semana passada, o endereço da Rede Voltaire saiu errado. O certo é http://www.voltairenet.org/fr .
fonte ; http://www.olavodecarvalho.org/assassinato-de-kennedy-enfim-o-obvio/ http://www.olavodecarvalho.org
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terça-feira, 19 de junho de 2018
terça-feira, 12 de junho de 2018
NRSIMHA KAVACA EM PROTUGUÊS
NRSIMHA KAVACA EM PROTUGUÊS
Texto 1
Agora irei recitar o Nrsimha kavaca, que foi falado por Prahlada Maharaja há muito tempo. Ele é muito auspicioso, remove todos os tipos de obstáculos e concede toda proteção.
Texto 2
Esse kavaca outorga toda opulência e proporciona a oportunidade de residir nos planetas celestiais ou atingir liberação. Deve-se meditar no Senhor Nrsimha, o mestre dos semideuses, sentado em um trono de ouro.
Texto 3
Sua boca está amplamente aberta. Ele tem três olhos e é tão brilhante como a lua outonal. Ele é abraçado por Laksmi-devi, que permanece à Sua esquerda. Ele é o refúgio de toda opulência material e espiritual.
Texto 4
O Senhor Nrsimhadeva tem quatro braços e os membros do Seu corpo são muito macios. Ele está adornado com brincos de ouro, Seu peito é resplandecente como a flor de lótus e Seus braços estão decorados com ornamentos e jóias.
Texto 5
O Senhor Nrsimha está vestido em trajes amarelos imaculados que parecem ouro fundido. Ele é a causa original da criação, que é governada pelos semideuses, encabeçados por Indra. Ele está decorado com pedras preciosas brilhantes e cintilantes, como rubis.
Texto 6
Seus pés de lótus são encantadores e Ele segura várias armas, lideradas pela concha e pelo cakra. Garuda oferece-Lhe preces com grande reverência.
Texto 7
Depois de sentar o Senhor Nrsimha no lótus do coração, deve-se cantar o seguinte mantra: Que o Senhor Nrsimha, que protege todos os planetas do universo, possa amavelmente proteger minha cabeça.
Texto 8
Embora o Senhor Nrsimha seja todo-penetrante, Ele Se escondeu dentro de um pilar. Que Ele possa proteger minha fala e o resultado das minhas atividades. Que o Senhor Nrsimha, cujos olhos são o sol e o fogo, amavelmente proteja meus olhos.
Texto 9
Que o Senhor Nrsimha, que satisfaz-Se com as orações oferecidas pelos principais sábios, proteja minha memória. Que o Senhor, que tem um nariz de leão, possa proteger meu nariz, e que Ele, cuja boca é muito querida por Laksmi, proteja minha boca.
Texto 10
Que o Senhor Nrsimha, o mestre de todos os ramos de conhecimento, por favor, proteja minha língua. Que Ele, cuja face é encantadora como a lua cheia e é glorificado pelas orações de Prahlada Maharaja, proteja minha face.
Texto 11
Possa o Senhor Nrsimha proteger minha garganta. Ele é o mantenedor da terra e aquele que realiza atividades ilimitadamente maravilhosas. Possa o Senhor proteger meus ombros. Seus braços com armas transcendentais são resplandecentes. Possa Ele proteger meus braços.
Texto 12
Que o Senhor Nrsimha, que concede bênçãos aos semideuses, proteja minhas mãos e proteja-me por todos os lados. Que o Senhor Nrsimha, que é alcançado por yogis perfeitos, proteja meu coração, Possa o Senhor Hari proteger minha residência.
Texto 13
Que o Senhor Nrsimha, que rasgou o abdômen do demônio Hiranyakasipu, proteja minha cintura. Possa o Senhor Nrhari proteger meu umbigo. Ele é glorificado pelas orações de Brahma, que nasceu do Seu umbigo.
Texto 14
Que o Senhor Nrsimha, sobre cujos quadris apóiam-se todos os universos, proteja meu quadril. Que o Senhor proteja minhas partes privadas. Ele é o conhecedor de todos os mantras e todos os assuntos confidenciais e, ainda assim, Ele não é visível.
Texto 15
Que o Senhor Nrsimha, que é o Cupido original, proteja minhas coxas. Que o Senhor, que assume uma forma humana, proteja meus joelhos. Que o Senhor, que sustenta o universo em Sua cabeça e aparece como a encarnação metade homem metade leão, amavelmente proteja as minhas panturrilhas.
Texto 16
Que o outorgador de opulência celestial, que é o controlador supremo que aparece em uma forma combinada de homem e leão, proteja meus pés. Que o supremo desfrutador de mil cabeças, por favor, proteja meu corpo em todas as direções e em todos os sentidos.
Texto 17
Que essa personalidade ferocíssima me proteja pelo leste. Que o Senhor, que é superior aos maiores heróis, me proteja pelo sudeste, que é presidido por Agni. Que o Senhor Maha-Visnu me proteja pelo sul e que o Senhor Supremo, de resplendor ardente, me proteja pelo sudoeste.
Texto 18
Que o Senhor Nrsimha, que é todo-penetrante, me proteja pelo oeste. Suas faces estão em todo lugar e, portanto, que Ele me proteja em todas as direções. Que o Senhor Nrsimha me proteja pelo noroeste, que é presidido por Vayu. Que o Senhor, cuja forma é por si só o ornamento supremo, me proteja pelo norte, que é presidido por Soma.
Texto 19
Que o todo-auspicioso Senhor Nrsimha, que concede todos os tipos de auspiciosidade, me proteja pelo nordeste, que é presidido pelo deus do sol. Que o Senhor, que é a morte personificada, amavelmente me proteja do medo da existência material e do ciclo de repetidos nascimentos e mortes.
Texto 20
Esse Nrsimha-kavaca é o mais glorioso porque emanou da boca de Prahlada Maharaja. O devoto que recitar esse kavaca todos os dias estará livre de todas as reações pecaminosas.
Texto 21
Aqueles que desejam bons filhos, riqueza, uma longa duração de vida ou qualquer outra coisa, irão conseguir a realização de seus desejos por recitar esse kavaca. Quanto a isto não há dúvida.
Texto 22
Quem desejar vitória se tornará vitorioso e então será conhecido como um conquistador. Ele facilmente afugentará todas as más influências encontradas nos sistemas planetários superiores, médios e inferiores.
Texto 23
Esse kavaca é o remédio perfeito para contrapor-se aos efeitos venenosos de cobras e escorpiões. Ele também afasta Brahma-raksasas, fantasmas e Yaksas.
Texto 24
Aquele que escrever esse kavaca auspicioso em seu braço ou em uma folha de palmeira e amarrá-la no pulso, alcançará a perfeição em todas as suas atividades.
Texto 25
Aquele que regularmente canta essa oração, uma ou três vezes por dia, se torna vitorioso, seja entre os semideuses, demônios ou seres humanos.
Texto 26
Aquele que, com um coração puro, recitar essa oração trinta e duas mil vezes obterá a mais auspiciosa de todas as coisas auspiciosas. Deve-se compreender que essa pessoa já conseguiu todos os tipos de desfrute material e liberação.
Texto 27
Esse kavaca-mantra é o rei de todos os mantras. O benefício que alguém obtém por passar cinzas em seu corpo e cantar todos os tipos de mantras pode ser alcançado simplesmente por recitar esse mantra.
Texto 28
O medo de todos os planetas inauspiciosos é imediatamente removido por cantar esse mantra três vezes depois de ter decorado o corpo com tilaka e realizado acamana.
Texto 29
Aquele que recitar esse mantra enquanto fixa a mente no Senhor Nrsimha será curado de todas as doenças, especialmente as do abdômen.
Texto 30
O Senhor Nrsimha ruge alto e induz outros a rugir. Com seus milhões de braços, Ele rasga os demônios e os mata sem esforço nenhum. Ele sempre persegue os descendentes demoníacos de Diti, dispersando-os e os atormentando, tanto nesse planeta terra quanto nos planetas superiores. Ele grita com grande raiva enquanto destrói os demônios em todas as direções e, com Suas mãos ilimitadas, Ele sustenta, protege e nutre toda a manifestação cósmica. Eu ofereço minhas respeitosas reverências ao Senhor, que assumiu a forma de um leão transcendental.
Assim termina a tradução do Sri Nrsimha-kavaca, que foi falado por Prahlada Maharaja, como se encontra no Brahmanda Purana.
Tradução: Bk. Carlos Heitor
Revisão: Priyarupa das
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segunda-feira, 11 de junho de 2018
sábado, 9 de junho de 2018
A Velha e o Médico
A Velha e o Médico
Uma velha, que já não enxergava, chamou um médico e lhe disse:
- Cure-me da minha cegueira e eu lhe pagarei bem. Mas se não me curar, nada pagarei. Concorda?
O médico aceitou. Cada semana, ele vinha à casa dela e lhe aplicava nos olhos um remédio sem valor. Mas, a cada visita, ele carregava consigo alguma coisa dos móveis da velha. Acabou levando tudo que ela possuía.
Depois disso, o médico deu-lhe um remédio que a curou. A velha enxergava outra vez a ponto de ver que sua casa estava vazia e que não poderia pagar o médico. E este, para cobrar, levou-a aos tribunais.
Diante do juiz, a velha falou:
- Este homem fala a verdade. Concordei que lhe pagaria se recuperasse a visão. Ele concordou que não precisaria pagar-lhe se eu permanecesse cega. Agora ele diz que estou curada. Eu digo que continuo cega, porque quando perdi a visão minha casa estava cheia objetos que agora não posso ver!
O juiz deu ganho de causa à velha.
Moral da História - "Quem está pronto a ganhar o que não merece, deve estar pronto a perder."
Fonte: http://fabulasdeesopos.blogspot.com/2012/09/a-velha-e-o-medico.html?m=1
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