sábado, 5 de janeiro de 2013

Saiba sobre o TED (conferência)



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Logotipo da fundação
TED (acrônimo para Technology, Entertainment, Design; Tecnologia, Entretenimento, Projeto ou Desenho em português) é fundação privada sem fins lucrativos dos Estados Unidos[1] mais conhecida por suas conferências na Europa, Ásia e Estados Unidos destinadas à disseminação de ideias. Segundo as palavras da própria organização, "ideias que merecem ser disseminadas".[2] Suas apresentações são limitadas a dezoito minutos, e os vídeos são amplamente divulgados na Internet.
O grupo foi fundado em 1984, e a primeira conferência aconteceu em 1990. Originalmente influenciada pelo Vale do Silício, sua ênfase era tecnologia e design, mas com o aumento da popularidade os temas abordados passaram a ser mais amplos, abrangendo quase todos os aspectos de ciência e cultura. Entre os palestrantes das conferências estão Bill Clinton, Al Gore, Gordon Brown, Richard Dawkins, Bill Gates, os fundadores da Google, Billy Graham e diversos ganhadores do Prêmio Nobel.[3]

Organização

Bill Clinton se apresentando na TED, 2007
Os funcionários da fundação estão localizados em Nova Iorque e Vancouver. A conferência tem sido feita em Monterey desde o começo, mas desde 2009 ela passou para Long Beach, devido ao grande público crescente.[4] Mais de quinhentas palestras estão disponíveis na Internet. Até abril de 2009, elas foram assistidas mais de cem milhões de vezes, por mais de quinze milhões de pessoas.[5][6]

TEDx

No espírito das ideias que merecem ser espalhadas, o TED criou, em 2009, o programa chamado TEDx. O TEDx é um programa de eventos locais, e organizados de forma independente, que reúne pessoas para dividir uma experiência ao estilo TED. Com eventos espalhados pelo o mundo, o TED conseguiu um alcance ainda maior de disseminação de boas ideias, de tal forma que em 2010 foram realizadas as primeiras conferências em países como o Líbano[7], Arábia Saudita[8] e Arménia[9].
No Iraque foi a 12 de novembro de 2011 a primeira conferência após a invasão com o mote "tornar o impossível possível", cuja abertura da TEDxBaghdad[10] foi realizada pelo Primeiro Ministro Nouri al-Maliki e transmitida para todo o mundo através da Internet.

TEDx em Portugal

O primeiro TEDx organizado na língua portuguesa foi o TEDxEdges[11]a 18 de setembro de 2009, em Lisboa. Tendo sido das primeiras conferências TED na Europa, o seu nome derivou do facto de Portugal ser um país periférico da Europa (“at the Edge of Europe”). Desde então, a experiência TED tem sido promovida de forma crescente nas várias cidades portuguesas como no Porto[12] e Aveiro em 2010[13].
Em 2011 a oradora Sandra Fisher-Martins foi nomeada para figurar no sítio oficial do TED com o tema "Direito a Compreender"[14]. Em novembro de 2011 Braga[15] participou em simultâneo com 45 países no evento global TEDxYouth com o mote "Inspira-te", e a 26 de novembro Viseu[16] promoveu na Pousada o tema "City R-Evolution" para discutir assuntos interligados com o urbanismo, como a Tecnologia, Entretenimento e Design mas também educação, cidadania, cultura e turismo.

TEDx no Brasil

No Brasil, a experiência TED tem chegado pelas portas do TEDx. Em novembro de 2009, o país teve seu primeiro evento no estilo TED, o TEDx São Paulo[17] que aconteceu na capital paulista, com o tema "O que o Brasil tem a oferecer ao mundo hoje?". Em maio de 2010, ocorreu o segundo evento TEDx no país: O TEDxSudeste[18] no Rio de Janeiro sob o tema "Colaborando para transformar". Ainda em 2010, no mês de novembro, realizou-se o TEDxPortoAlegre.
A 7 de novembro de 2011 teve lugar o TEDxSalvador[19] no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura no Salvador Shopping, e em 5 de novembro de 2011 ocorreu o TEDxFIAP - Empreendedores do Futuro no auditório da Microsoft, São Paulo. Em Brasília, o primeiro TEDx da capital foi o TEDx AsaSul que aconteceu no dia 10 de novembro de 2011. Em 10 de junho de 2012 aconteceu o TEDxFortaleza[20] com o tema "Mentes Compartilhando Ideias", com a participação de Maria da Penha.

Prêmio TED

2005 [21] 2006 [22] 2007 [23] 2008 [24] 2009 [25] 2010 [26] 2011 [27]
Bono Larry Brilliant Bill Clinton Neil Turok Sylvia Earle Jamie Oliver JR
Edward Burtynsky Jehane Noujaim Edward O. Wilson Dave Eggers Jill Tarter
Robert Fischell Cameron Sinclair James Nachtwey Karen Armstrong José Antonio Abreu

Referências

  1. http://www.ted.com/pages/view/id/42
  2. Tradução livre do original, "ideas worth spreading". http://www.ted.com/pages/view/id/5
  3. TED: Speakers acessado em 6 de fevereiro de 2009
  4. Kim, Victoria. "Long Beach to host influential TED conference", Los Angeles Times, 16 de janeiro 2008. Página visitada em 13 de fevereiro de 2010.
  5. Walters, Helen. "Tapping Into TED", Business Week, 27 de fevereiro 2008. Página visitada em 13 de fevereiro de 2010.
  6. Heffernan, Virginia. "Confessions of a TED Addict", The New York Times Magazine, 25 de janeiro 2009, p. 13. Página visitada em 13 de fevereiro de 2010.
  7. TEDxBeirut. TEDxBeirut.
  8. TEDxArabia. TEDxArabia.
  9. TEDxYerevan. TEDxYerevan.
  10. TEDxBaghdad. TEDxBaghdad.
  11. TEDxEdges. TEDxEdges.
  12. TEDxOporto. TEDxOporto.
  13. TEDxAveiro. TEDxAveiro.
  14. TEDxTalks. TED.com.
  15. TEDxViseu. TEDxYouthBraga.
  16. TEDxViseu. TEDxViseu.
  17. TEDx São Paulo. TEDxSaoPaulo.com.br.
  18. TEDxSudeste. TEDxSudeste.com.br. Página visitada em 2010-04-23.
  19. TEDxSalvador. TEDxSalvador.com.br.
  20. TEDxFortaleza. TEDxFortaleza.com.br.
  21. TED Prize 2005. TEDPrize.org. Página visitada em 2008-11-30.
  22. TED Prize 2006. TEDPrize.org. Página visitada em 2008-11-30.
  23. TED Prize 2007. TEDPrize.org. Página visitada em 2008-11-30.
  24. TED Prize 2008. TEDPrize.org. Página visitada em 2008-11-30.
  25. TED Prize 2009. TEDPrize.org. Página visitada em 2008-11-30.
  26. TED Prize 2010. TEDPrize.org. Página visitada em 2009-12-21.
  27. TED Prize 2011. TEDPrize.org. Página visitada em 2011-11-15.

Ver também

O Commons possui uma categoria com multimídias sobre TED (conferência)

Ligações externas

 http://pt.wikipedia.org/wiki/TED_%28confer%C3%AAncia%29

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4 coisas que os ateus podem aprender com as religiões




A sociedade sempre foi dividida entre os que acreditam em uma entidade divina e aqueles que não. A proporção entre os dois grupos no Ocidente sempre foi muito grande, com o primeiro sendo a maioria esmagadora até meados do século XV. Com a chegada do Renascimento e sem o perigo de terminar na fogueira por conta da Inquisição, a elite pensante quis aplicar a racionalidade em todos os aspectos do homem, inclusive nas crenças religiosas. A partir daí, o número de ateus começou a crescer.
Contudo, a “crença” ateísta não evoluiu muito com o passar do tempo. Se ser ateu é não acreditar na existência de um deus, a maioria passa simplesmente a criticar as crenças daqueles que acreditam. Isso é fácil de fazer: pegar um sistema complexo, com milhares de anos de existência, encontrar uma falha na base do sistema (ou pensar que encontrou) e desmerecer todo o resto.
Se você parar para pensar, as religiões estão por aí há bastante tempo. Bastante mesmo. Nelas, há mais do que apenas crença num ser divino superior. É um conjunto de costumes e tradições que vêm se acumulando há muitas gerações. Simplesmente assumir que está tudo errado e não repousar um olhar mais atento à complexidade dessas crenças é cometer o crime do reducionismo.
Baseado nessa linha de pensamento, o filósofo Alain de Botton sugere, em uma palestra do TED, o nascimento de uma nova versão do ateísmo – o que ele chama de Ateu 2.0. Esse novo perfil de descrente vai além da mesmice de negar, negar, negar. Ele estuda as religiões e tenta entender o que tudo aquilo pode ensinar.
Abaixo, discuto quatro pontos que extraí do que ele falou.

Link TED | Um homem que propõe uma “religião para ateus” merece seus 20 minutos no TED

1. A religião educa melhor

As instituições de ensino, principalmente as Universidades, partem do pressuposto que somos seres humanos adultos e independentes, que precisamos apenas de informação e dados. Isso se reflete no modo de ensino: geralmente um conceito é estudado uma vez na sala, cobrado uma vez na prova e pronto, o sistema acredita que os alunos vão saber aquilo para o resto da vida. Errado.
As religiões, por outro lado, partem de um pressuposto bem diferente: elas nos enxergam como seres humanos com fraquezas, necessidades, sofrimentos, dúvidas etc. Isso se reflete na forma como as coisas nos são ensinadas: repetição. Sim, você vai à Igreja e ouve o mesmo sermão várias e várias vezes. A religião nos vê como seres que precisam ser educados (e não como máquinas de aprendizado) e, para isso, a repetição é fundamental.
Note que, de fato, as pessoas que realmente se dedicam ao estudo religioso, padres, pastores, monges, aprendem muito bem. Eu fico me perguntando como não vi nenhuma pesquisa de grande porte para investigar esse aprendizado.

"Este panfleto está em branco." "Nós somos ateístas."

2. Nós não somos apenas cérebros, somos também corpos

Nossa sociedade é muito racional. Inspirada pela filosofia dos gregos antigos, há um culto muito forte da racionalidade. Mas, a verdade é que somos um conjunto formado por corpo e mente; focar em apenas uma das partes não nos leva muito longe. As religiões parecem entender isso.
Por exemplo, há a importância da pureza na cultura judaica. Eles não apenas citam isso em sermões ou em livros escritos, há rituais em torno da ideia. Se você for a uma comunidade judaica ortodoxa, toda sexta-feira haverá um mikveh, no qual as pessoas se submergem na água, relacionando a ideia de purificação.
Uma ação física reforça uma ideia filosófica.

3. O uso didático da arte

Há a ideia de que artistas são pessoas de “outro mundo”, que vivem em bolhas pessoais e cujo processo de criação artística é algo que foge à compreensão humana. Há um consentimento geral que obras de artes são feitas não para serem compreendidas, mas sim para abrir espaço a várias interpretações. Por isso, a sensação mais comum quando você entra em um museu é de incompreensão.
Com essa abordagem da arte, perdemos a possibilidade de utilizá-la para fins didáticos. E isso a religião faz muito bem. Ao entrar em um igreja ou catedral, por exemplo, você vê que as imagens são quase autoexplicativas.
Se você pensar, os grandes artistas cristão foram propagandistas de seus ideais, como Rembrandt. E não há nada de errado nisso. A arte, em todas as suas formas (pintura, escultura, escrita etc), deve também servir a objetivos humanos e não apesar considerar-se um fim em si mesma.
Pietá, por Michelangelo
Legal olhar para um escultura e entender o que ela signifca. Um alô para os artistas contemporâneos.

4. Nós precisamos nos unir

Em outras palavras, você não vai mudar o mundo sozinho. Não é publicando um livro sozinho, ou protestando sozinho, ou xingando no Twitter sozinho. Por mais que uma pessoa possa fazer só, nunca será o suficiente. É preciso arrastar massas para mudar o status quo. Disso a religião entende muito bem.
Você pode não concordar com o motivo que os juntou, mas ver, por exemplo, 5 milhões de pessoas juntas em uma marcha, só em São Paulo, é algo grandioso.
“Então, ateus, deus não existe, nem fantasmas, nem coisas sobrenaturais? Ok, vamos seguir adiante. Isso não é o fim, mas simplesmente o começo de tudo.” – Alain de Bottom
Se você não acredita em uma religão, você não precisa negar o “pacote inteiro”. Você não precisa escolher entre uma vida religiosa, ritualística e uma vida atéia e isolada. Você pode fazer uma mistura, pegar o que achar de melhor em cada crença.
Há muita gente que não acredita na doutrina, mas gosta dos rituais. Por exemplo, não é Cristão, mas gosta do feriado e do clima do Natal. Ou é budista, mas curte visitar um bar Mitzvah. Seu posicionamento como ateu não te restringe a negar todas as crenças, mas te dá a liberdade de visitar todas elas e colher (ou pelo menos absorver enquanto conhecimento) aquilo que curte e vê sentido.
Eu já fui o tipo de ateu chato, que gostava de debater por nada. Eu achava divertido. Hoje, vejo qual o ponto disso. Se o outro acredita ou não em um deus, qual o sentido? O que você realmente deveria estar procurando? O objetivo final é se conectar com as pessoas. Então, leia a Bíblia, o Alcorão, os Mandalas… quanto mais você souber, mais mundos você poderá visitar, e mais pessoas você poderá conhecer.



http://papodehomem.com.br/4-coisas-que-os-ateus-podem-aprender-com-as-religioes/



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Ciência VS Designer inteligente



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Respondendo ao "Eu, Ateu" sobre a Igreja Católica



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NOVA ORDEM MUNDIAL 2012



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Aula expositiva: o professor no centro das atenções


Essencial para apresentar um tema, sintetizar informações já trabalhadas ou fechar um conceito, a aula expositiva é o momento em que você tem a palavra. Saiba por que esse recurso deve ser valorizado e aprenda com quem já o inclui de forma produtiva no planejamento

Elisângela Fernandes (novaescola@atleitor.com.br). Colaborou Beatriz Santomauro
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Durante muito tempo, a aula expositiva foi o único procedimento empregado em sala de aula. No século passado, no entanto, ela perdeu espaço na escola e até passou a ser malvista por muitos educadores, já que se tornou a representação mais clara de um ensino diretivo e tradicional, que tem por base a transmissão do conhecimento do mestre para o aluno. Não é bem assim. Se bem planejada e realizada, essa estratégia de ensino - em que você é o protagonista e conduz a turma por um raciocínio - pode ser o melhor meio de ensinar determinados conteúdos e garantir a aprendizagem da turma. Mas atenção: ela nunca pode ser o único recurso usado em classe e deve sempre fazer parte de uma sequência de atividades (leia como quatro professores utilizam a aula expositiva em diferentes momentos nas páginas a seguir).

A aula expositiva se consolidou como prática pedagógica na Idade Média pelas mãos dos jesuítas, se transformando na estratégia mais utilizada nas escolas - quando não a única. A transmissão do conhecimento, sobretudo pela linguagem verbal, era uma corrente hegemônica. Acreditava-se que bastava o mestre falar para as crianças aprenderem. O século 20 trouxe luz sobre o processo de ensino e aprendizagem, e pesquisadores como Jean Piaget (1986-1980), Lev Vygotsky (1896-1934), Henri Wallon (1879-1962) e David Ausubel (1918-2008) demonstraram a importância da ação de cada indivíduo na construção do próprio saber e o papel do educador como mediador entre o conhecimento e o aluno. Com base nisso, a escola passou a valorizar outras formas de ensinar, como aquelas que envolvem a resolução de problemas, os trabalhos em grupo, os jogos e as pesquisas.

A disseminação dessas práticas e o fato de a aula expositiva ser associada a uma didática ultrapassada fizeram com que ela - injustamente - fosse ficando de fora do planejamento de muitos docentes. Não é a atividade em si que indica se o professor segue uma ideia tradicional de ensino, mas a forma como ele atua em todos os momentos. Aqueles que ainda trabalham com a perspectiva de transmissão do conhecimento não necessariamente usam só a aula expositiva. Eles podem até propor atividades práticas no laboratório de Ciências, por exemplo, e mesmo assim cobrar apenas a memorização dos alunos. Por outro lado, há os que passam uma significativa parte de seu tempo apresentando uma série de informações em frente à classe e estão, sim, interessados na aprendizagem de cada um dos estudantes.

Levar em consideração os conhecimentos prévios das crianças. Relacionar os conteúdos ao cotidiano delas, problematizá-los e sistematizá-los. Tornar a aprendizagem significativa. Essas são algumas das premissas que devem estar presentes em todas as atividades planejadas, e com a aula expositiva não é diferente. Quando esses aspectos são levados em conta, ocorre um distanciamento do modelo tradicional e uma aproximação da aula expositiva dialogada. "A troca com os estudantes nem sempre é explícita. Eles podem participar oralmente ou apenas refletir, em silêncio", explica Jesuína Lopes de Almeida Pacca, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP). De acordo com ela, para que isso ocorra, dois aspectos são fundamentais. Primeiro, o que está sendo apresentado precisa fazer sentido para a garotada e mobilizar seus conhecimentos. Segundo, é essencial que o professor conheça todos muito bem. Isso porque, enquanto fala, ele deve observar a reação deles, ver se estão atentos, com expressão de dúvida e estranhamento ou se demonstram interesse.

Levantar questões e incentivar a participação de todos, quando necessário, por vezes é um desafio. Há crianças e jovens que ficam mudos por timidez ou medo de falar algo errado. De acordo com Ana Lúcia Souza de Freitas, da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), há também os que temem as gozações dos que acreditam ser uma perda de tempo ouvir uma pessoa que não seja o professor. "Mudar esse quadro leva tempo. É no dia a dia que essa confiança do grupo é construída." Para tanto, a saída é não recriminar os falantes e questionadores e valorizar o que dizem, comentando e incorporando suas ideias ao que está sendo exposto. Isso nem sempre é simples, mas um bom preparo e muito conhecimento sobre o assunto facilitam a tarefa (leia outros segredos da boa aula expositiva no quadro abaixo).



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Professor: Como fazer um seminário e como avaliá-lo

SEMINÁRIO DE SAÚDE EMOCIONAL PARA PROFESSORES

 Seminário é um procedimento metodológico, que supõe o uso de técnicas (uma dinâmica de grupo) para o estudo e pesquisa em grupo sobre um assunto predeterminado.
O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo é um só: leitura, análise e interpretação de textos dados sobre apresentação de fenômenos e / ou dados quantitativos vistos sob o ângulo das expressões científicas-positivas, experimentais e humanas.
De qualquer maneira, um grupo que se propõe a desenvolver um seminário precisa estar ciente da necessidade de cumprir alguns passos:
  • determinar um problema a ser trabalhado;
  • definir a origem do problema e da hipótese;
  • estabelecer o tema;
  • compreender e explicitar o tema- problema;
  •   dedicar- se à elaboração de um plano de investigação (pesquisa );
  • definir fontes bibliográficas, observando alguns critérios;
  • documentação e crítica bibliográficas:
  • realização da pesquisa;
  • elaboração de um texto, roteiro, didático, bibliográfico ou interpretativo.
Para a montagem e a realização de um seminário há um procedimento básico:
o professor ou o coordenador geral fornece aos participantes um texto roteiro apostilado, ou marca um tema de estudo que deve ser lido antes por todos, a fim de possibilitar a reflexão e a discussão;
procede-se à leitura e discussão do texto-roteiro em pequenos grupos.
Cada grupo terá um coordenador para dirigir a discussão e um relator para anotar as conclusões particulares a que o grupo chegar;
cada grupo é designado para fazer:
a - exposição temática do assunto, valendo-se para isso das mais variadas estratégias: exposição oral, quadro-negro, slides, cartazes, filmes etc.Trata-se de uma visão global do assunto e ao mesmo tempo aprofunda-se o tema em estudo;
b - contextualizar o tema ou unidade de estudo na obra de onde foi retirado do texto, ou pensamento e contexto histórico-filosófico-cultural do autor;
c - apresentar os principais conceitos, idéias e doutrinas e os momentos lógicos essenciais do texto (temática resumida, valendo-se também de outras fontes que não o texto em estudo);
d - levantar os problemas sugeridos pelo texto e apresentar os mesmos para discussão;
e - fornecer bibliografia especializada sobre o assunto e se possível comentá-la;
plenário-é a apresentação das conclusões dos grupos restantes. Cada grupo, através de seu coordenador ou relator, apresenta as conclusões tiradas pelo grupo.
O coordenador geral ou o professor faz a avaliação sobre os trabalhos dos grupos, especialmente do que atuou na apresentação, bem como uma síntese das conclusões.
Outros métodos e técnicas de desenvolvimento de um seminário podem ser acatados, desde que seja respeitado o plano de prontidão para a aprendizagem.
Finalizando, apontamos que todo tema de um seminário precisa conter em termos de roteiro as seguintes partes:
a - introdução ao tema;
b - desenvolvimento;
c - conclusão.

Fonte: Guia para a elaboração de trabalhos escritos - UFRGS


 Quer Saber mais,

O que é Seminário

 Como Fazer Um Seminário

Professor como avaliar o seminário
 http://www.uel.br/col/biologia/bacharelado/tcc/documentacao/ficha_aval_semin.pdf

 http://vialittera.blogspot.com.br/2012/04/topicos-serem-avaliados-na-apresentacao.html

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Thomas Sowell analisa as políticas de ação afirmativa ao redor do mundo



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Thomas Sowell analisa as políticas de ação afirmativa ao redor do mundo



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GLOBO NEWS: Bolsonaro e Alexandre Garcia falam sobre a "Comissão da Verd...



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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Alain Peyrefitte e a sociedade de confiança Resumo do livro





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Dicas para professores iniciantes Prepare-se

  


Às vésperas da primeira aula, um professor pode ter algumas reações desagradáveis, como ansiedade e medo. O novo professor também pode acreditar que é tímido, e ter dúvidas quanto ao seu desempenho em sala. Não creio que isso possa ser considerado "normal", mas são reações freqüentes. Na minha opinião, isso decorre de uma avaliação distorcida que fazemos: imaginamo-nos dando aulas e as coisas dando errado, só que não incluímos na avaliação a preparação que iremos fazer. Você pode considerar os medos e ansiedades como procedentes, se você fosse dar aulas naquele momento. Inclua uma preparação no caminho entre o agora e o momento das aulas e você vai perceber que as emoções vão se modificando à medida que você vai se preparando. Isto vale, é claro, se você pretende se preparar o necessário para o que vai fazer.

Minhas sugestões para essa preparação:

1) Planeje bem as aulas

Faça um planejamento detalhado do que vai fazer, em conteúdo e estrutura, o que vai por no quadro, o que vai dizer. Improviso é para quando você estiver mais maduro e mais à vontade. Se quiser modelos de planejamento, veja o  Almanaque do Professor

Você pode usar também mapas mentais, seja para planejar, seja para apresentar o conteúdo para os alunos, seja para estes estudarem. Veja no link acima a seção com exemplos, modelos e roteiro de elaboração, entre outras coisas. Mapas mentais também requerem prática e dedicação para sairem bem-feitos, mas está no futuro das escolas, pode ter certeza. Se você os usar bem, já estará se diferenciando dos outros professores, para melhor.

É bom que você tenha experiência significativa com o conteúdo, aí pode se concentrar na parte didática. Se não tem, sugiro que a adquira rapidamente ou lecione outra matéria. Nada pior do que um professor teórico, que acaba investindo a maior parte do tempo em seu próprio aprendizado e não no aperfeiçoamento do planejamento, da comunicação e outros aspectos do ensino.

Lembre-se de que todos nós gostamos de variação e não gostamos de monotonia. Varie as estratégias de ensino, faça os alunos se mexerem de vez em quando, faça perguntas, faça-os trabalhar em dupla ou em grupo. Se estiverem inquietos, dê 2 minutos para fazerem o que quiserem. De vez em quando, certifique-se de que estão acompanhando; conforme o caso, um conceito perdido compromete o restante da aula. Dirija-se a um aluno específico; alguns alunos nunca abrem a boca por iniciativa própria, talvez por medos como gozações de colegas ou "pagar mico".

E faça o possível para dar plantões ou ter plantonistas para atendimento individual, os alunos aprendem muito melhor com as respostas às suas próprias perguntas.
 

2) Ensaie

Dê a aula antes, para ninguém, para o espelho ou para um conhecido. Se com este, peça para ele criticar e lhe indicar as oportunidades de melhoria. Grave-se ou filme-se dando aulas e depois escute ou veja procurando oportunidades de melhoria (faça isso antes que a realidade lhe mostre). Se você nunca deu uma aula antes, quase tudo é novo, e há muito, muito que você não sabe e que nem sabe que não sabe.

Procure variar o tom de voz, é mais difícil prestar atenção a uma voz monótona. Repita e/ou enfatize com a voz algumas passagens mais importantes.
 

3) Prepare-se emocionalmente

Emoções geralmente contém uma mensagem. Na véspera da minha primeira aula, senti verdadeiro pânico; um colega o teve durante a primeira aula. Depois descobri que isso era uma mensagem de que eu devia me preparar melhor.

Na seção Inteligência Emocional tem uma matéria sobre como lidar produtivamente com medos: Medo, seu aliado para o sucesso. Pratique-a algumas vezes que depois você acaba fazendo-a automaticamente, e terá uma boa ferramenta para o resto da vida.



4) Ajuste as expectativas

Cuidado com a auto-expectativa irreal de que você tem que saber tudo e responder a tudo. Já vi um professor contar que disfarçava seu não-saber indicando ao aluno o exercício de buscar a resposta.  Você tem que saber o conteúdo e mais um pouco. Quando me perguntavam coisas que eu não sabia, fora da matéria, eu simplesmente dizia que não sabia. Se achasse importante, podia até procurar, mas não era a regra. Um aluno uma vez até disse me admirar por isso! 

O que lhe dá credibilidade, talvez a mais importante característica de um professor, não é saber tudo, porque isso não é possível, mas sim dizer o que é, quando sabe, dizer que acha que é, quando não tem certeza, e dizer que não sabe, quando realmente não sabe. Isso é que o torna confiável.


 5) Segure as rédeas da turma

Um ponto essencial em classe é você reconhecer e saber que você é a autoridade. Os alunos testam os limites para saber como se portar e usam o que acontece como referência para o que vão fazer. Se alguém conversar alto e você não fizer nada, abre caminho para que aconteça de novo. E se você disser que vai mandar alguém embora se atrapalhar e o fizer duas ou três vezes, vai ter um padrão que permite aos alunos prever o que vai acontecer, e aí não vai precisar mandar ninguém embora. O importante aqui é você ter bem claro para si mesmo o que quer e saber que é o responsável por fazer isso acontecer.

Por outro lado, é importante preservar um bom e amigável relacionamento com os alunos, senão te "fritam" e você não consegue alcançar o objetivo. Assim, um dos objetivos iniciais é construir um bom relacionamento com a turma e com os alunos, o que vai lhe permitir depois chamar a atenção deles sem que eles achem que você os odeia (sobre isso, veja a matéria Golfinho esperto, nesta seção). Para isso, procure os lados bons de cada um:  um é estudioso, o outro é cordial e respeitoso, todos têm qualidades, e você é que tem que percebê-las. Se tiver que fazer algo drástico, como mandar alguém embora, faça-o na boa, sem "matar" o relacionamento com ninguém. O que você diz é secundário; a maneira como o diz é muito mais significativa.

Nosso papel em sala é análogo ao de uma boa enfermeira, que não liga se o doente é chato ou não, ela tem uma missão e precisa fazer o que é preciso para cumpri-la, e precisa então relevar, ignorar e esquecer as coisas que a tiram do foco e não contribuem para os objetivos.

 

6) Coloque-se no lugar do aluno

Um exercício muito bom que você pode fazer é, estando relaxado, visualizar-se sentado numa das carteiras, na posição de aluno. Experimente e descubra as vantagens. Uma professora de Biologia que conheço prepara as aulas assim: lê a matéria, monta o quadro na mente e se coloca na posição de um aluno para verificar se está bom. 

Outra coisa boa é lembrar-se de suas próprias experiências como aluno, como o que gostava nos professores e como se relacionava com eles, o que sentia, como se motivava, influência dos colegas. .
 

7) Tímido, eu?

E se você acredita que é tímido, permita-me não acreditar nisso, garanto que tem situações em que você não age timidamente. É uma situação nova e requer preparação, e uma vez preparado o suficiente, você vai se sentir mais confiante e com vontade, sabendo que vai fazer um bom trabalho ou pelo menos que fez o seu melhor para isso, e vai continuar melhorando na medida de sua dedicação. Para isso você só precisa de foco: durante um tempo, priorizar a nova atividade e dedicar todo o tempo possível. É querer de verdade fazer o melhor possível. Depois é mais tranquilo.
 

8) Melhore-se

Para o futuro, mantenha ao lado, leia e procure aplicar as idéias de livros de didática, em particular os de PNL. Recomendo:

- Treinando com a PNL (O'Connor e Seymour)

- Enfrentando a Audiência (Robert B. Dilts)

- Aprendizagem Dinâmica I e II (Dilts e Epstein)

- Almanaque do Professor - Modelos, técnicas, estratégias e muitas outras idéias que juntei e que podem lhe inspirar.

Ponha na cabeça e no coração que haverá sempre algo a mais para se aprender, seja com livros, com colegas, consigo mesmo, com o coordenador ou com feedbacks de alunos. Descobrir que não sabe algo é um avanço, lembre-se disso. E, como disse o Millôr, "Aula em que o professor não aprende nada é uma aula inútil".

Em síntese

Se eu fosse resumir, diria que o mais importante é: vai acontecer, e você precisa se preparar para isso. A certeza de que vai acontecer, junto com a vontade de fazer bem-feito, é que mobilizam seus recursos e suas capacidades, é que fazem com que você dedique 5 minutos a mais. O resto é decidir como será feito e aprender com a experiência ao invés de lamentá-la. E não se iluda: você vai se enriquecer devagar, um passo de cada vez.

Boa sorte! E uma frase que vi algures para fechar: "Quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho!"


Virgílio Vasconcelos Vilela


 http://www.possibilidades.com.br/ensino/dicas_professores.asp

Quer saber mais,

http://walkiriaroque.wordpress.com/2011/01/28/como-organizar-um-plano-de-aula/

 http://planejandoaulas.blogspot.com.br/

http://www.lendo.org/como-fazer-um-plano-de-aula/

 http://educador.brasilescola.com/orientacoes/como-fazer-um-plano-aula.htm

Tipos de aula
http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.aspx?id_projeto=27&ID_OBJETO=31807&tipo=ob&cp=000000&cb=

 http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.aspx?id_projeto=27&ID_OBJETO=31806&tipo=ob&cp=000000&cb=

 http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.aspx?id_projeto=27&ID_OBJETO=31808&tipo=ob&cp=000000&cb=

http://cis-edu.org/pdf/T%C3%A9cnicas_%20ensino.pdf

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Blá blá blá pseudo ateu e pseudo religioso, qual vantagem etamos fadados...



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Olavo de Carvalho - A mentalidade revolucionária aplicada ao gaysismo



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Beethoven - Symphony No. 6 (Proms 2012)



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Método e Metodologia quais às diferenças. Metodologia da pesquisa científica.

MATERIAL E MÉTODOS OU METODOLOGIA ? • Metodologia é o estudo dos métodos e especialmente dos métodos da ciência, enquanto método é o modo...