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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Parâmetros Curriculares Nacionais e Autonomia da Escola
Alguns links sobre os PCNs e o Construtivismo
Este tema alfabetização e os métodos de ensino, são uma questão que um futuro pedagogo deve saber, e bem. Veja abaixo alguns artigos sobre este tema.
Parâmetros Curriculares Nacionais e Autonomia da Escola
O CONSTRUTIVISMO E SEUS DESVIOS: DA POLÍTICA EDUCACIONAL
AO PROFESSOR
Construtivismo x Método Fônico - Telma Weisz e Fernando Capovilla
OPINIÕES SOBRE OS DOIS PRINCIPAIS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
REALISMO - EMILIA FERREIRO
http://www6.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/o-construtivismo-e-sua-funcao-educacional/
Cartilha Caminho Suave
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Sistema digestório
Aparelho digestivo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O aparelho digestivo ou digestório ou ainda sistema digestório é o sistema que, nos humanos, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da digestão.
Divisões
O tubo digestivo é dividido em trato gastrointestinal superior, trato gastrointestinal inferior e glândulas acessórias.
Trato gastrointestinal superior
- Boca: onde ocorre o processo de mastigação que junto da salivação, secreção das glândulas salivares (água, muco e enzima), degradam o amido, ação da ptialina (que inicia o processo de digestão dos carboidratos presente no alimento), em maltose.
- Faringe: Auxilia no processo de deglutição (ato de engolir).
- Esôfago: Canal de passagem aonde o bolo alimentar é empurrado por meio de contrações musculares (movimentos peristálticos) até o estômago.
- Estômago: Começa o processo de quimificação, aonde atua a pepsina, enzima que transforma (quebra) as proteínas em peptídeos (cadeias menores de aminoácidos). O estômago é um órgão em formato de bolsa com o ph em torno de 2 (muito ácido). Ele pode ficar horas misturando o bolo alimentar em seu interior com a secreção gástrica (água, muco, ácido clorídrico e enzimas). O bolo alimentar torna-se mais líquido e ácido passando a se chamar quimo e vai sendo, aos poucos, encaminhado para o duodeno.
Trato gastrointestinal inferior
- Intestino
- Intestino delgado: São produzidas em sua parede as enzimas: peptidase (digestão de proteínas), maltase (digere a maltose), lactase (digere a lactose) e a sacarase (digere a sacarose). A superfície interna, ou mucosa, dessa região, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras, chamadas vilosidades (aumenta a superfície de absorção intestinal). As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas. Ele se divide em duodeno, jejuno e íleon.
- Duodeno: Dividido em quatro partes com forma de C, é no duodeno que o suco pancreático (neutraliza acidez do quimo e faz a digestão de proteínas, de carboidratos e de gorduras) e a secreção biliar (emulsificação de gorduras) agem atacando a quimo e a transformando em quilo. Possuí as glândulas de Brünner que secretam muco nas paredes do intestino delgado.
- Jejuno: Começa a absorção dos nutrientes. Faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio.
- Íleo: É o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno.
- Intestino grosso: Dividido em 4 partes: ceco (cecum), cólon , apêndice e o reto. É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. Fortíssimas ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e são capazes de propelir o bolo fecal, que se solidifica cada vez mais, em direção às porções finais do tubo digestório: os cólons, sigmóide e reto.
- Apêndice: É uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego.
- Ceco: É a porção inicial do intestino grosso segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal. No fundo do ceco encontramos uma ponta chamada apêndice cecóide ou vermicular.
- Cólon: É a região intermediária, um segmento que se prolonga do ceco até o ânus.
- Sigmóide
- Reto: É a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Ele possui geralmente 3 pregas em seu interior e é uma região bem vascularizada. Pode ser avaliado através do toque retal, retoscopia ou retosigmoideoscopia. É no canal anal que ocorrem as hemorróidas que nada mais são que varizes nas veias retais inferiores.
- Intestino delgado: São produzidas em sua parede as enzimas: peptidase (digestão de proteínas), maltase (digere a maltose), lactase (digere a lactose) e a sacarase (digere a sacarose). A superfície interna, ou mucosa, dessa região, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras, chamadas vilosidades (aumenta a superfície de absorção intestinal). As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas. Ele se divide em duodeno, jejuno e íleon.
- Ânus: Controla a saída das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso
Glândulas acessórias
Ao tubo digestivo estão associadas glândulas que produzem sucos digestivos ricos em enzimas e outras substâncias que ajudam a dissolver os alimentos. O fígado intervem, ainda que não produza qualquer suco digestivo mas, sim, a bílis que funciona como emulsificante (ajuda a quebrar a gordura em gotas de pequena dimensão, de forma a facilitar a absorção, ou seja, a digestão). As glândulas/órgãos/estruturas anexas são:
- Glândulas salivares
- Glândulas pubianas (na pele do púbis)
- Glândulas gástricas (na parede interna do estômago)
- Glândulas intestinais (na parede interna do intestino delgado)
- Pâncreas
- Fígado
Ver também
Sistema Digestivo- from lidiii,
Vestibulando Digital - Biologia I - Aula 03 (1 de 2) Sistema digestivo. gilesons
Vestibulando Digital - Biologia I - Aula 03 (2 de 2) sistema digestivo. gilesons
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Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
Função
O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.
A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso nervoso.
As células nervosas estabelecem conexões entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, gerando uma reação em cadeia.
Neurônios: células nervosas
Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dentritos e axônio.
No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.
Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.
O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dentritos, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.
Os corpos celulares dos neurônios estão concentrados no sistema nervoso central e também em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, os gânglios nervosos. Os dentritos e o axônio, genericamente chamados fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo, conectando os corpos celulares dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares.
Células Glia
Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais. Os astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes.
Impulso Nervoso
A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as modificações na permeabilidade da membrana plasmática. Em um primeiro instante, abrem-se "portas de passagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade relativa de carga positiva na região interna na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" de K+, permitindo a saída de grande quantidade desses íons. Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas negativas (repolarização). A despolarização em uma região da membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms).
O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso, que se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dentritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular, por isso diz que o impulso nervoso no dentrito é celulípeto. O axônio por sua vez, conduz o impulso em direção às suas extremidades, isto é, para longe do corpo celular; por isso diz-se que o impulso nervoso no axônio é celulífugo.
A velocidade de propagação do impulso nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células da glia, principalmente células de Schwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta.
Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um nódulo de Ranvier para o outro. Nesses neurônios mielinizados, a velocidade de propagação do impulso pode atingir velocidades da ordem de 200m/s (ou 720km/h ).
Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células
Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares.
As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas.
Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica).
Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química.
Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina (ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina.
Sinapses Neuromusculares
A ligação entre as terminações axônicas e as células musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora acetilcolina que estimula a contração muscular.
Sinapses Elétricas
Em alguns tipos de neurônios, o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intermediação de neurotransmissores. As sinapses elétricas ocorrem no sistema nervoso central, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos.
Para que todas as funções sejam desempenhadas adequadas e coordenadamente , o nosso organismo dispõe de um sistema que integra todos os órgãos do corpo .É o sistema neuroendócrino.
Para que possamos responder rapidamente a estímulos como caminhar ,ler, pegar algo etc. ou
Seja , situações que dependem da nossa vontade , utilizamos o sistema nervoso voluntário .Mas em outras situações não dependentes da nossa vontade , como batimentos cardíacos , digestão etc. aí utilizamos o sistema nervoso involuntário.
Sistema nervoso somático: *central- responsável pelo controle de todas as atividades nervosas .(é formado pelo encéfalo( cérebro ,cerebelo e bulbo) e pela a medula espinhal.
Encéfalo se aloja na caixa craniana , enquanto Que a medula se localiza no interior da coluna vertebral .Além disso é envolvido por três membranas; as meninges (dumáter, aracnóide e a pia-máter)tem sua função protetora (impede o atrito e o deslocamento desses órgãos ,pois possuem vasos sangüíneos que irrigam o sistema nervoso.
Também na meninges encontramos um líquido cristalino chamado de líquido cefalorraquidiano,que protege os órgãos do snc contra choques mecânicos .
Meningite é causada por vírus e bactérias que atacam as meninges assim inflamando-as.
Cérebro: É o maior órgão do encéfalo , pesa, num adulto , cerca de 1.400gramas .Divide-se em dois hemisférios cerebrais e apresenta em sua superfície o córtex cerebral , responsável pela percepção dos sentidos , armazenamento de informações etc. o córtex é a sede do controle dos atos conscientes e inconscientes e também da inteligência.
Dicéfalo- é onde tem o controle do sono ,da fome etc.
Cerebelo- chamada de arvore da vida ,tem movimentos musculares precisos e o equilíbrio do corpo .
Bulbo- É responsável de controlar a pressão sangüínea e o ritmo respiratório .
Medula espinhal- conduzem estímulos ao encéfalo e as respostas do encéfalo , portanto são nervos mistos .
Em certas situações , a medula funciona como centro nervoso , isto é , processa ela mesma, a resposta . É o que absorvamos , por exemplo , nos reflexos . Ao pisarmos sobre um prego , imediatamente recolhemos o pé . o estímulo foi percebido pelos receptores dos pés , transmitido até a medula que se encarregou de processar a resposta .Ao recolhermos o pé realizamos um ato reflexo . o trajeto percorrido pelo estímulo denomina-se arco- reflexo .
Fonte: www.webciencia.com
SISTEMA NERVOSO
Funções Básicas
Para que, no nosso corpo, os diversos aparelhos (digestivo, urinário, cardiovascular, etc.) funcionem de forma adequada, temos 2 grandes sistemas reguladores: o sistema endócrino e o sistema nervoso.
O sistema endócrino controla as diversas funções de nosso organismo principalmente interferindo no metabolismo (de diversas formas).
Já o sistema nervoso é o principal regulador de nossas funções, exercendo controle sobre quase todas as atividades ou eventos que ocorrem a cada momento no nosso corpo. Tal controle é feito através da transmissão de impulsos que percorrem os diversos circuitos neuronais e liberação de mediadores químicos através das numerosas terminações encontradas nas células nervosas.
Em nós, humanos, o sistema nervoso atingiu o mais alto e sofisticado grau de desenvolvimento (quando comparado com o de outros animais mais inferiores) possibilitando que executemos atividades bastante complexas como pensamento, planejamento, emoções, comunicação pela fala e pela escrita e, com isso permitindo que continuemos a aprofundarmos cada vez mais no nosso conhecimento e nas nossas possibilidades de sobrevivência.
Funções Básicas do Sistema Nervoso
Podemos dizer que o sistema nervoso exerce suas atividades através de 3 funções básicas:
Função Sensorial
A todo momento nosso sistema nervoso recebe milhares de informações oriundas de receptores espalhados por todo nosso corpo, dos mais variados tipos e adaptados a excitarem-se aos mais variados tipos de estímulos.
Dessa forma, informações como visão, audição, olfato, tato, gustação constantemente atingem nosso cérebro informando-o do que se passa com o nosso corpo.
Além das informações acima, que chegam inclusive à nossa consciência, numerosas informações chegam a todo instante e nem sequer atingem áreas relacionadas à consciência, mas informam o sistema nervoso a respeito da situação do corpo a cada momento. Ex.: Receptores localizados na parede de grandes vasos excitam-se com a distensão dos mesmos, quimioceptores excitam-se quando certas alterações químicas (como redução da concentração de oxigênio ocorre no meio ou quando a concentração de certos íons ultrapassa certos níveis) ocorrem e enviam tais informações ao sistema nervoso central, etc.
Função integrativa
Através desta função o sistema nervoso nos permite processar as informações recebidas a cada instante, armazená-las em bancos de memórias ou mesmo utilizá-las associando-as às novas sensações recebidas a cada instante. Através da função integrativa o sistema nervoso também nos permite pensar, raciocinar, calcular, planejar, sentirmos emoções, etc.
Função motora
Com esta função o sistema nervoso controla nosso corpo, comanda as contrações dos diversos músculos, sejam os mesmos esqueléticos, cardíaco ou lisos, controla as secreções das diversas glândulas, endócrinas ou exócrinas, controla o tônus vasomotor ideal a cada instante, o ritmo respiratório ideal, o peristaltismo intestinal e muito mais.
Neurônios
Para executar suas funções, nosso sistema nervoso funciona como um verdadeiro processador de dados, como um computador.
Como num computador eletrônico, as informações trafegam a todo instante através de verdadeiros e complexos circuitos.
Mas, diferente de um computador eletrônico, os circuitos são formados por células vivas, feitas de material orgânico, carboidratos, proteínas e gorduras, que se comunicam umas com as outras através da liberação de substâncias químicas (os mediadores químicos) em suas extremidades.
As informações trafegam, ao invés de condutores ou cabos, como num aparelho eletrônico, através de fibras nervosas, na forma de impulsos nervosos (potenciais de ação, que se propagam ao longo do axônio da célula nervosa).
Diagrama de um Neurônio
As células responsáveis por todo o processamento de informações no sistema nervoso são denominadas neurônios. Existem mais de 100 bilhões dessas células em nosso sistema nervoso.
São células excitáveis e, quando excitadas, despolarizam-se e a despolarização, cada vez que ocorre, propaga-se ao longo de um prolongamento da célula, o axônio. Na extremidade do axônio existem numerosas ramificações (dependendo da célula, o número de ramificações axônicas varia desde algumas centenas até algumas centenas de milhares ramificações num único axônio). Cada ramificação axônica termina de forma dilatada e libera, com a chegada de cada potencial de ação, mediadores químicos em sua extremidade, através de sua membrana.
Tais mediadores, em contato com a membrana de um outro neurônio, alteram a permeabilidade da membrana desta outra célula excitável a certas substâncias dissolvidas no líquido intra ou extra celular (sódio, potássio, etc.), tornando-a mais excitável ou mais inibida, dependendo das características da substância química liberada e dos receptores localizados na membrana da célula receptora.
A comunicação entre uma célula excitável e outra célula excitável, através da liberação de mediadores químicos, denomina-se sinapse. Portanto, através de numerosas sinapses os neurônios comunicam-se uns com outros. Num único neurônio podem existir até milhares de sinapses.
Fontes:
www.geocities.com
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-nervoso/sistema-nervoso-1.phpEste artigo tem mais 4 partes clique nos números abaixo para acessálas.
Clique abaixo para visualizar.
Sistema nervoso animação.
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Distinção entre Testar, Medir e Avaliar. (meus artigos).
Há, algumas semanas atrás fiz uma enquete aqui em meu blog, sobre a distinção entre testar, medir e avaliar ( esta ilustração acima é a capa do livro). Veja o resultado. Ela foi realizada em 3 dias, e participaram 14 pessoas.
Você sabe a distinção entre avaliar, testar e medir?
sim | 6 (42%) |
não | 8 (57%) |
Veja abaixo um artigo sobre este tema, tão importante para o futuro pedagogo/a (como eu) e futuros professores.
Afinal, qual a difrença entre esses três termos; testar, medir e avaliar?
Testar: significa submeter a um teste ou experiência, isto é, consiste em verificar o desempenho de alguém ou alguma coisa (um material, uma máquina etc.), através de situações previamente organizadas, chamadas testes. Atualmente, estes testes são empregados em larga escala na educação. Mas os educadores devem ter em mente os limites de sua utilização, pois nem todos os resultados do ensino podem ser medidos ou averiguados através de testes.
Há várias "espécies de comportamento desejado que representam objetivos educacionais e que não são facilmente avaliadas mediante testes com lápis e papel. Por exemplo, um objetivo como o ajustamento pessoal-social é avaliado com mais facilidade e de maneira mais válida pela observação de crianças em situações que envolvam relações sociais". (Ralph W. Tyler, Princípios básicos de currículoe ensino, p. 100).
Medir: significa determinar a quantidade, a extensão ou o grau de alguma coisa, tendo por base um sistema de unidades convencionais. na nossa vida diária estamos constantemente usando unidades medidas, tais como o metro, o litro, unidades de tempo (horas, minutos, segundos, meses, anos) etc. O resultado de uma medida é expresso em números, daí a sua objetividade e exatidão. A medida se refere sempre ao aspecto quantitativo do fênomeno a ser descrito. O teste é apenas um dentre os diversos instrumentos de mensuração existentes. No entanto, devido à sua objevitividade e praticidade, ele é um dos recursos de medida mais utilizados em educação.
"Mas, tal como os testes foram considerados insuficientes, assim também as medidas de um modo geral passaram a não satisfazer como instrumentos de verificação de aprendizagem, e por uma razão muito simples: nem todas as conseqüências educacionais são quantitativamente mensuráveis." ( Oyara Petersen Esteves, Testes, medidas e avaliação, p. 15).
um fenômeno), a avaliação é um processo interpretativo (pois consiste num julgamento tendo como base padrões e critérios). Do ponto dde vista educacional, quando se fala apenas em testar e medir. a ênfase recai na aquisição de conhecimentos ou aptidões especifícas. Quando usamos o termo avaliar, porém, estamos nos referindo não apenas aos aspectos quantitativos da aprendizagem, mas também aos aspectos qualitativos, abrangendotanto a aquisição de conhecimentos e informações decorrentes dos conteúdos curriculares quanto as habilidades, interesses, atitudes, hábitos de estudos e ajustamento pessoal e social.
Portanto, esses três termos não são sinônimos, embora seus respectivos significados se justaponham. Na verdade, essesconceitos se completam, pois são diferentes no que se refere à sua significação. Medir é um termo mais amplo que testar, pois os testes constituem uma das formas de medida. Enquanto isso, avaliar apresenta um conceito mais abangente do que os outros dois, pois inclui a utilização tanto de instrumentos quantitativos como de dados qualitativos.
Tente fazer um mapa conceitual destes termos e suas distinções. E muito obrigado por sua visita.
Este artigo foi extraido, do livro de,
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do Processo de Esnsino-Aprendizagem. São Paulo: Ática, 1988. p. 8-10.
Quer saber mais?
http://www.eduquenet.net/aprendiz.htm
http://www.icpg.com.br/artigos/rev01-08.pdf
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