quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Dicas para Concursos 5

O emprego das letras

Emprego de O ou U

Regra do Bambu
Nas palavras oxítonas, usa-se U no final.
Ex.: bambu, caju, tatu.
Regra do Versículo
Usa-se - ULO ou - ULA em diminutivos
eruditos> Ex.: película, versículo.

E no proxímo, Dicas para concursos 6, postaremos sobre o emprego do H.
Tô te esperando até lá.

Fonte: BRITO, Francisco Sidney Nogueira de. Português 1: Como se preparar para concursos - São Paulo: Ediouro, 2005.

E se você perdeu as outras postagens, clique nos links abaixo.

Dicas para Concursos 1.
Dicas para Concursos 2.
Dicas para Concursos 3.
Dicas para Concursos 4.

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Sociedade da informação.


Sociedade da informação

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Comunicação

Ao longo da história, o homem tem criado os mais diversos meios e ferramentas para comunicar, e deste modo melhorar os seus padrões actuais de vida. Diante das suas criações, hoje as conclusões a tirar são complexas e pouco exactas. Se por um lado as suas criações lhe conferem um melhor modo de vida (como a criação de transportes, comunicações, etc.), são precisamente estas criações que o destroem (a poluição, desemprego, etc.).

Assim, assistimos a um desenvolvimento tecnológico, independente e autónomo, sem necessitar de ser controlado pelo homem (o seu criador). Ou como mais recentemente a ciência nos afirma: “o desenvolvimento tecnológico avança tão rápido que o homem não o consegue alcançar”.

Sociedade da Informação

Sociedade da Informação é um termo - também chamado de Sociedade do Conhecimento ou Nova Economia - que surge no fim do Século XX, com origem no termo Globalização. Este tipo de sociedade encontra-se em processo de formação e expansão.

A sociedade não é um elemento estático, muito pelo contrário está em constantemente mutação e como tal, a sociedade contemporânea está inserida num processo de mudança em que as novas tecnologias são as principais responsáveis, alguns autores identificam um novo paradigma de sociedade que se baseia num bem precioso, a informação, atribuindo-lhe várias designações, entre elas a Sociedade da Informação.

Este novo modelo de organização das sociedades assenta num modo de desenvolvimento social e econômico onde a informação, como meio de criação de conhecimento, desempenha um papel fundamental na produção de riqueza e na contribuição para o bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos. Condição para a Sociedade da Informação avançar é a possibilidade de todos poderem aceder às Tecnologias de Informação e Comunicação, presentes no nosso quotidiano que constituem instrumentos indispensáveis às comunicações pessoais, de trabalho e de lazer.

Adaptação do homem a um novo paradigma de sociedade

Mas por outro lado, esta sociedade poderá ser responsável por grandes diferenças sociais, tendo em conta o seu grau de exigência. Uma vez que é uma sociedade que vive do poder da informação, tendo como base as novas tecnologias ela poderá ser muito discriminatória, quer entre países, quer internamente, entre empresas, entre pessoas. Até algum tempo atrás, o saber ler e interpretar textos, bem como efectuar cálculos matemáticos simples, era obrigatório para se viver em harmonia e bem-estar na sociedade, este novo cenário mudou e as necessidades de qualificações profissionais e académicas aumentaram consideravelmente. O ser humano tem a capacidade de se adaptar e como tal, as pessoas devem desenvolver uma atitude flexível, com conhecimentos generalistas, capazes de se formarem ao longo da vida de acordo com as suas necessidades e que dominem as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). A sociedade exige da escola pessoas com uma formação ampla, especializada, com um espírito empreendedor e criativo, com o domínio de uma ou várias línguas estrangeiras, com grandes capacidades de resolução de problemas.

Relação dos jovens com a Sociedade da Informação

Os jovens adquirem vários conhecimentos fora da escola, pois eles estão auto-integrados neste novo paradigma de sociedade, preferindo por vezes o aconchegante lar, com todas as tecnologias à disposição, à escola enfadonha e obsoleta. É importante a escola tornar-se mais atractiva e em sintonia com as novidades tecnológicas.

Face a esta situação, já tem vindo a surgir alguns projectos, como por exemplo, One Laptop Per Child, projecto da autoria de Nicholas Negroponte, cientista Americano, formado em arquitectura, é um dos fundadores e professor do Media Lab, o laboratório de multimédia do Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde é financiado por mais de 105 empresas, incluindo as maiores corporações dos Estados Unidos da América e as grandes empresas da indústria do entretenimento. Com grande reconhecimento no mundo da informática, fundou a OLPC, uma organização sem fins lucrativos que pretende assegurar a possibilidade de todos os estudantes terem o seu próprio portátil com vista a melhorar o seu nível de educação e a propiciar a sua entrada na nova era do conhecimento. A ideia de Nicholas Negroponte é produzir um portátil de baixo custo que tenha distribuição maciça, chegando às crianças de todo o Mundo, incluindo aos lugares mais remotos de países como a Nigéria, o Brasil, a China, a Tailândia, o Egipto ou a África do Sul. Capaz de se ligar à Internet sem utilizar cabos, o computador poderá funcionar através de corrente eléctrica, com pilhas e também através de um pedal gerador de energia. Este pedal, que inicialmente era uma manivela lateral, deverá liga-se ao transformador de energia, permitindo que as crianças de localidades mais remotas, como pequenos acampamentos sem electricidade, possam também utilizar o computador. Os portáteis deverão começar a ser distribuídos durante o primeiro trimestre de 2007, por um preço inicial de 135 dólares, que descerá para 100 dólares em 2008 e apenas 50 dólares a partir de 2010. Estes computadores não vão estar disponíveis para a venda ao público, sendo apenas distribuídos nas escolas, através de iniciativas governamentais.

A sociedade tenderá a ser cada vez mais competitiva, criando mais riqueza e consequentemente qualidade de vida, tornando-se numa sociedade mais livre evitando a exclusão do cidadão convidando-o a participar. Mas para que isto seja possível e não se criem maiores dissimetrias sociais, as políticas educativas desempenham um papel primordial. Assim, a escola assume um papel fundamental na Sociedade da Informação, dotar o homem de capacidades para competir com o avanço tecnológico, condicionando-o, de maneira a que este avanço não seja autónomo, e possa ser controlado, de modo, a que sejam as nossas necessidades a corresponder ao desenvolvimento tecnológico e não o desenvolvimento tecnológico a moldar as nossas necessidades.

Consequências

Os aspectos positivos são visíveis, tal como a melhoria da nossa qualidade de vida. Com a introdução de máquinas e robôs nas indústrias tem-se aumentado a taxa de desemprego, mas a transição por vezes tem estas consequências. Com o nascimento de um novo sector, denominado de quaternário, cujo bem mais importante é a informação, assistimos a mudanças profundas na sociedade. A taxa de desemprego continua a aumentar com o desaparecimento de algumas profissões, entre outros factores. A perda de postos de trabalho, a extinção de algumas profissões, e a reconversão de outras até serem substituídas por novas, decorre um longo período de adaptação, que se poderá estar a viver neste momento, sendo difícil analisar as transformações quando estão a acontecer sem o tempo necessário para verificar as consequências.


Economia

A competitividade exige performance de desempenho profissional, flexibilidade apostando-se na qualidade do produto ou serviço final em detrimento do processo. A caneta e o papel estão claramente a ser substituídos pelas capacidades oferecidas pela informática, quer em termos de hardware como de software. As facilidades que as tecnologias trazem têm vindo a aumentar o nível de complexidade da informação e o seu respectivo tratamento. Com a Internet existe a troca de fluxo vivo de informação. A economia também é influenciada por este processo.

Bibliografia

  • “Sociedade da Informação”, Fundação Portugal Telecom (http://fundacao.telecom.pt).
  • M. Margarida Marques, Joana Lopes Martins, “Jovens, Migrantes e a Sociedade da Informação e do Conhecimento”, Alto-comissariado para a imigração e minorias étnicas (http://www.oi.acime.gov.pt/).

Ver também

Ligações externas

  • CRIS - Communications Rights in the Information Society (campanha internacional pelos Direitos à Comunicação na Sociedade da Informação)
  • Internews - ONG de capacitação e treinamento para democratizar o acesso à informação
  • IFEX - Intercâmbio Internacional de Liberdade de Expressão
  • Sociedade da Informação - Referência Técnico Científico sobre sociedade da informação. Revista eletrônica.
  • CMD - Centro para Mídia e Democracia (EUA)
  • [1] - Actividades da UE


Veja abaixo uma vídeo-aula sobre Sociedade da informação. (em espanhol). Dando significado e sentido, a pluralidade cultural.

videoconferencias
SOCIEDAD DE LA INFORMACIÓN (CAPITULO I)

Quer saber mais?

Ciência da Informação
Glossário sobre temas da sociedade da informação

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Arquivos Avaliação Psicopedagógica

Arquivos Avaliação Psicopedagógica

Para ver este artigo em tela cheia, clique no primeiro ícone superior direito.

Fonte: http://www.scribd.com/doc/7320630/Arquivos-Avaliacao-Psicopedagogica

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(Resumo). Guia Teórico do Alfabetizador.



Uma das mais importantes coleções voltadas ao público universitário é a "Princípios", que tem passado por cuidadosa reformulação desde o ano passado. Guia teórico do alfabetizador, de Miriam Lemle, professora de lingüística da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é mais um título que reaparece com novo visual e modificações em seu conteúdo.
"A edição atualizada não mudou nada na essência", diz a professora. "Abreviei alguns parágrafos que discutiam a idéia preconceituosa de que a língua falada pelos alfabetizandos é proibida de ser expressa por escrito."
Logo na introdução do Guia, a autora apresenta alguns conhecimentos básicos sobre a língua, essenciais para o trabalho nas classes de alfabetização. "O professor dessas classes é o que enfrenta, logo de saída, os maiores problemas lingüísticos, e todos de uma vez. O momento crucial de toda a seqüência da vida escolar é o da alfabetização."
Para Miriam, "a consciência de que existe uma língua escrita padrão deve ser tratada num segundo momento, depois de compreendidas as relações entre os sons da fala e as letras do alfabeto segundo as convenções ortográficas, que também podem ser utilizadas para transcrever uma linguagem diferente daquela considerada culta".
Encontro de lingüistas
A concepção desse Guia remonta a 1985. Há 20 anos, portanto, Miriam foi convidada para uma reunião do Mobral [Movimento Brasileiro de Alfabetização] com uma dezena de outros lingüistas de várias partes do Brasil.
Um deles encarregou-se da análise estatística dos erros de escrita mais freqüentes entre os alunos. "Eram coisas do tipo nullprantaçãonull, nullvortavanull, nullmuiénull, nullanénull ou nullfalanonull. Escritas representativas da pronúncia da língua em variedades regionais. Apareceram também muitos exemplos de falta de nullsnull final, como em nullas festanull, bem como generalizações de pessoas verbais, tipo nulleles faznull", descreve a professora.
Miriam chocou-se com o fato de nenhum dos lingüistas mencionar que esses erros nada mais eram que transcrições ortograficamente corretas das pronúncias regionais.
Durante a discussão do resultado das estatísticas de erros, Miriam teve vez para falar. Levou uma tabela com a correspondência entre os erros e as formas na língua padrão, realçou a regularidade fonológica das correspondências e concluiu que o melhor modo de encaminhar o ensino seria ajudando os alunos a tomarem consciência de que a língua falada no Brasil não é uma, mas sim várias. "Celso Luft e Antônio Houaiss gostaram muito, e me disseram que eu precisava escrever aquilo num livro para alfabetizadores", recorda-se.
"Confesso que não tive a pretensão de escrever para o público universitário. O Guia deve ser lido também por professores do primeiro ciclo do ensino fundamental. A alfabetização só é tema em faculdades de educação, e muito pouco em letras."
Caminho árduo
A autora do Guia teórico do alfabetizador defende que ainda há muito a fazer quando o assunto é alfabetização. O tema suscita debates acalorados e muita polêmica. A realidade brasileira aponta para dezenas de milhões de pessoas, os analfabetos funcionais, que entendem precariamente conjuntos elementares de palavras e tropeçam no processamento de estruturas sintáticas medianamente complexas.
"Infelizmente, a área de educação foi muito prejudicada por uma abordagem que virou moda, chamada whole language, em que se passou a priorizar a comunicação em geral e a deixar de lado a tecnologia da escrita e a terminologia da gramática. Isso foi um desastre em todas as partes do mundo", relata Miriam.
Boa parte da culpa do analfabetismo funcional, acredita a autora, vem "desse método comunicativo ou global ou construtivista". A professora está convicta de que um sistema ortográfico é um conjunto de convenções para a representação dos sons da fala. "Obrigar as crianças a atinarem sozinhas com as convenções é um disparate."

Miriam Lemle. Guia Teórico do Alfabetizador.Editora Ática

Fonte: http://www.atica.com.br/materias/?m=24

Este acima é o resumo para acessar a resenha clique aqui.

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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL: Numa Instituição de Nível Superior


Quem é o PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL numa instituição de nível superior?

Esta é uma pergunta que surge em torno da profissão que nasce através de uma proposta de interdisciplinaridade. Interdisciplinaridade aqui surge no "diálogo" entre duas disciplinas que transpõem o espaço da subjetividade de um indivíduo buscando delinear com clareza , os sujeitos e as disciplinas. Não nos cabe propor " atividades e treinamentos para indivíduos com problemas de aprendizagem e comportamento baseados em teorias comportamentais, como sugere a Psicologia Educacional nem definir métodos, técnicas e estratégias de ensino como propõe a Pedagogia mas cabe-nos ocupar um lugar que está na inter-relação da ensinagem e da aprendizagem" afirma Maria Gasparian

[1]. É auxiliando na identificação dos problemas no processo de aprender , é lidando com as dificuldades de aprendizagem através de instrumentos e técnicas específicas através da articulação de várias áreas , que o psicopedagogo interfere na aprendizagem. Apoiando-se em pressupostos científicos da Psicanálise, Epistemologia genética , Psicologia Social , da Linguística... que a PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL busca suporte para responder aos sintomas da problemática de ensino - aprendizagem.

"A PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL é uma atividade nova " afirma a diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia Nacional Maria Cecília C. Gasparin e continua , " minha formação na PUC no ano de 1995 foi o primeiro ano e a primeira turma do curso e na época não tínhamos bibliografia para ser consultada...". Diante de tais evidências seria possível conceber a atuação da PSICOPEDAGOGIA em instituição de nível superior? Mesmo diante da novidade da PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL como ciência, lidar com o sujeito epistêmico , basicamente o ser que adquire conhecimento, não é novidade. Entretanto, havia uma lacuna que necessitava ser preenchida .

Toda queixa constitui um sintoma, a função da PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL é investigar a queixa . Entretanto, para tal fim , é necessário trabalhar com a pessoa do profissional que está atuando com indivíduos que não estão conseguindo aprender, que estão com dificuldades de aprender ou ainda que mesmo diante do fato de estarem se profissionalizando não se reconhecem como futuros profissionais na respectivas áreas de atuação. A atuação do PSICOPEDAGOGO não se restringe, desta maneira, a análise de grades curriculares e planejamento de ensino " vamos trabalhar com a pessoa deste profissional em ativa relação com o seu saber adquirido no decorrer da sua vida , dando significado a sua prática" conclui Gasparin.

Poucos são os trabalhos dedicados a determinar como o adulto dotado das mais complicadas estruturas formalizantes, limita sua atividade cognitiva a níveis , às vezes de regulação intuitiva e, só diante da estimulação especial da prova, sai de uma espécie de letargo mental que o reduz a dependência intelectual. É claro que uma análise sócio-econômica das superestruturas educativas nos permite compreender porque o sujeito acaba sendo alienado da ignorância , mas necessitamos verificar qual estrutura possibilita a disfunção da inteligência e como isso acontece

"... A Antropologia , a Lingüística e a Psicanálise Aplicada tem deixado de lado o tema do tabu do conhecimento, evidenciado na Árvore da Sabedoria, cujas tentadoras maçãs , arrebataram ao homem, simultaneamente, a inocência e o paraíso; quando se faz menção ao ato heróico do semi-Deus Prometeu, cuja dádiva transformou, em homo faber, o selvagem nômade, não se salienta nem pontua este aspecto simbólico do mito, que não se contradiz com a interpretação delineada em Sobre a Conquista do fogo (1932) [2] ".

Teria uma nova ciência como a PSICOPEDAGOGIA uma delimitação no campo de trabalho em instituições de terceiro grau , de maneria que, pudesse intervir nas estruturas formalizantes que limitam a atividade intelectual do aluno adulto concorrendo para a má qualidade do ensino superior? O PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL atuaria com dificuldades nos níveis de aprender tanto do " ensinante " como do " aprendente ". Atuando nas condições de aprendizagem que ocorrem a nível externo e interno "... as externas , que definem o campo do estímulo, e as internas que definem o sujeito... podem estudar-se em seu aspecto dinâmico, como processos, e em seu aspecto estrutural como sistemas. A combinatória de tais condições nos leva a uma definição operacional ([3]) da aprendizagem, pois determina as variáveis de sua ocorrência[4] " , caberá ao PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL avaliar se as motivações são ligadas à satisfação proveniente do próprio exercício da ação ou do prazer proporcionado pela equilibração em si mesma.

O problema de aprendizagem , diante do exposto, é um sintoma([5]) no sentido de que o não aprender não configura um quadro permanente, mas ingressa numa constelação peculiar de comportamentos, nos quais se destaca como sinal de descompensação . A dificuldade de aprendizagem no aluno adulto deverá ser analisada com o propósito de entender o significado que esta não-aprendizagem representa.

"A hipótese fundamental para avaliar o sintoma que nos ocupa é não considerá-lo como um significante de um significado monolítico e substancial, mas pelo contrário, entendê-lo como um estado particular de um sistema que, para equilibrar-se, precisou adotar este tipo de comportamento que mereceria um nome positivo, mas que caracterizamos como não-aprendizagem " afirma Paim.

Entretanto, o PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL, deverá ter em mente que este diagnóstico é uma hipótese e que cada momento da relação com o sujeito através , tanto do processo diagnóstico como no "tratamento" , nos remeterá ajustá-la desde que as transformações obtidas a partir desta hipótese sejam aplicáveis por ela mesma. Tratando-se de um diagnóstico multifatorial as articulações e compensações mútuas que compõem o quadro total deverão desta forma, serem analisadas.

A preocupação com os problemas de aprendizagem teve origem na Europa, ainda no século XIX, tendo sido estudado por filósofos , médicos e os educadores. Basicamente a ênfase era na reeducação . Nos fins do século XIX foi formada uma equipe médico-pedagógica pelo educador Seguim e pelo médico psiquiatra Esquilo passando a neuropsiquiatria infantil a estudar os problemas neurológicos que afetam a aprendizagem . Conforme Mery (1985)[6], em 1946 foram fundados e chefiados por J. Boutonier e George Mauco (1959, p.5) os primeiros Centros Psicopedagógicos onde se busca unir conhecimentos da Psicologia, Psicanálise e Pedagogia para tratar comportamentos sociavelmente inadequados de crianças, tanto na escola como no lar, objetivando sua readaptação. A partir de 1948, entretanto, o termo Pedagogia curativa passa a ser definido, segundo Debese, como terapêutica para atender crianças e adolescentes descapacitados que possuíam maus resultados. A Psicopedagogia curativa introduzida no Centro de Psicopedagogia de Estrasburgo, França, poderia ser conduzida individualmente ou em grupos, sendo entendida como " método que favorecia a readaptação pedagógica dos alunos' uma vez que pretendia tanto auxiliar o sujeito a adquirir conhecimentos , como também, desenvolver a sua personalidade. A Pedagogia Curativa situa-se no interior daquilo que hoje chamam de PSICOPEDAGOGIA, afirma Bossa.

Confirma-se , desta maneira, que a preocupação com a não - aprendizagem restringia-se a crianças e adolescentes. Entretanto, a ênfase era na reeducação. Com as mudanças de paradigmas , a sociedade passa a exigir um ensino que proporcione uma melhor qualidade de vida e a educação de adultos passa a ter relevância. A ênfase não é mais na reeducação mais na educação total. O PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL numa instituição de nível superior atuará no desaparecimento do sintoma e na possibilidade do sujeito aprender normalmente em condições melhores, enfatizando a relação que ele possa ter com a aprendizagem, ou seja, que o sujeito seja o agente da sua própria aprendizagem e que se aproprie do conhecimento. A PSICOPEDAGOGIA encontra-se em processo de maturação, como afirma o professor Lino de Macedo

"a PSICOPEDAGOGIA é uma (nova) área de atuação profissional que tem , ou melhor , busca uma identidade e que requer uma formação de nível interdisciplinar, o que já é sugerido no próprio termo PSICOPEDAGOGIA (Bossa, 1995 , p. 31)

OS PSICOPEDAGOGOS INSTITUCIONAIS nas instituições de nível superior irão trabalhar as relações hierárquicas, a parceria , como as pessoas se comunicam o que é dito e o não dito. É imprescindível trabalhar o homem com sua relação consigo mesmo e com o mundo visando a melhoria da instituição , a instituição como parceria, não como rival... O processo de construção do trabalho do PSCIOPEDAGOGO INSTITUCIONAL numa instituição de nível superior é gradual pois não se trata de simples reprodução pois , importa coordenar operações no sentido da reversibilidade do sistema do conjunto

" é preciso tempo para interiorizar as ações em pensamento, porque é muito mais difícil representar o desenvolvimento da ação e dos seus resultados em termos de pensamento do que limitar-se à execução material (...) a interiorizarão das ações supõe, assim, a sua reconstrução sobre um novo plano..." Piaget, p. 39[7]

Especificamente o PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL no terceiro grau poderia priorizar em sua atuação:

· a intervenção visando a solução dos problemas de aprendizagem tendo como enfoque o aprendiz ou a instituição de ensino

· realização do diagnóstico e intervenção psicopedagógica utilizando métodos , instrumentos e técnicas próprias da Psicopedagogia

· desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos relacionados ao processo de aprendizagem e seus problemas

· oferecer assessoria psicopedagógica aos trabalhos realizados no espaço da instituição

· orientar, coordenar e supervisionar as questões de ensino aprendizagem decorrentes da estrutura curricular

· acompanhar e interferir na relação professor - aluno nos aspectos subjetivos

· reorientar nas questões vocacionais

· assessorar e orientar no cumprimento do Projeto Pedagógico

· acompanhar a implementação e implantação de nova proposta metodológica de ensino

· promover encontros socializadores entre corpo docente , discente, coordenadores, corpo administrativo e de apoio e dirigentes

· acompanhar alunos com dificuldades de aprendizagem

· cooperar na correção de funções cognitivas deficientes

· ajudar na aquisição de conceitos básicos

· proporcionar momentos de reflexão sobre a ação educativa

· mediar a passagem de uma atitude passiva - reprodutora de informação para a autogeradora

Diante do exposto percebe-se que, a instituição educacional é uma unidade social empenhada em concretizar desejos comuns já instituídos no contexto no qual esta inserida. Nesta atividade, grupos interagem nas dimensões administrativas, sociológicas , pedagógicos proporcionando a circulação dos saberes de uma dada cultura, revelando-se através de um conjunto de signos que expressam e regulam a ação de educar com o objetivo de facilitar a inserção das indivíduos no meio social. Percebe-se, na especificidade da instituição educacional como um todo, a interação que se dá nas dimensões do sujeito do conhecimento e do outro. E é na convergência destas dimensões , neste novo espaço proporcionado através da interação, que se manifesta e subsiste a instituição educacional e se instaura a necessidade de um profissional que interprete o fenômeno aprendizagem - o PSICOPEDAGOGO INSTIUCIONAL. É ele que a partir de uma macro visão da instituição, como um todo, proporcionada através do diagnóstico psicopedagógico institucional que a poderá tomar decisões mais acertadas nos momentos de crise. A previsão de tais momentos e as estratégias para evitá-los e ainda o adequado planejamento culminarão para o alcance dos objetivos da instituição. Evidencia-se assim, ser esta uma atividade constante na faculdade, principalmente em virtude da característica dinâmica do modelo de instituição.

MARINALVA BATISTA DOS SANTOS NEVES

Pedagoga, Psicanalista, Psicopedaoga Membro da Associação Brasileira

de Psicopedagogia

Psicopedagoga institucional na União das Faculdades

de Tecnologias e Ciências - UFTC

...

[1] GASPARIAN, Maria Cecília Castro. Psicopedagogia institucional. São Paulo, Psicopedagogia

on-line. 1999. 9p

[2] FREUD, Sigmund. Obras Completas. vol III , Biblioteca Nueva, Madrid, 1968.

[3] Esclarecimento em Cohen e Nagre. Lógica y Método Científico, vol. II, Amorroru, Buenos Aires, 1971.

[4] PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem Porto alegre, Artes Médicas. 1985

[5] PAZ, J. PSICOPATOLOGIA DINÁMICA, Galerna, Buenos Aires, 1971.

[6] BOSSA, Nadia ª A PSICOPEAGOGIA NO BRASIL : CONTRIBUIÇOES A PARTIR DA PRATICA, Porto alegre , Artes Medicas, s.d.

[7] PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 4ed Rio de Janeiro, Forense-universitária, 1976

fonte: http://www.psicopedagogia.com/articulos/?articulo=405

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Dicas para Concursos 4.

O emprego das letras

Emprego de G ou J

Regra do Agiota
Nas palavras com letra A inicial, usa-se G.
Ex.: agente, agitar, agiota, agenda.
Regra da Rijo?Rígido
Veja as palavras:
Ex.: rijo - rijeza; rígido - rigidez.
Cai muito em concurso
Regra da Viagem/Viagem
Viajem é o substantivo derivado do
verbo viajar.
Viagem é a terceira pessoa do plural do
presente do subjuntivo: que eles viajem.
Regra da Ferrugem
Quando a palavra primitiva é com G
ou J, as palavras derivadas mantêm o
G ou J. Ex.: Primitivas: ferrugem,
laranja.
Derivadas: ferrugem, ferrugento,
laranjeira.
Regra do Traje
Quando a palavra tem final AJE, é
com J.
Ex.: laje, traje, ultraje.
Regra do Índio com Jibóia
As palavras com origem indígena
escrevem-se com J.
Ex.: laje, jibóia, pajé, pajem,
canjica, jirau, jiló.

Fonte: BRITO, Francisco Sidney Nogueira de. Português 1: Como se preparar para concursos - São Paulo: Ediouro, 2005.

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Dicas para Concursos 3.

E no próximo, Dicas para Concursos 5, postaremos sobre o, emprego de O ou U.
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domingo, 4 de janeiro de 2009

Coletor Solar de Baixo Custo no Programa do Woody


Veja os principais materiais utilizados na construção e aprenda como funciona o coletor solar de baixo custo feito de materiais plásticos como PVC.


Histórico do CSBC


O consumo de energia elétrica residencial representa 25% do mercado, em que o chuveiro elétrico tem 20% a 35% do gasto nas residências (Procel, 2005), isto é um consumo de até 9% do total de energia elétrica no país.


A idéia deste coletor solar de baixo custo veio de um uso alternativo das placas modulares de PVC, geralmente utilizadas como forro na construção civil. São relativamente baratos (R$ 300,00; coletor de 2 m2 para 310 litros), aquecem água até 50°C pelo princípio físico de "termo-sifão" e prescindem do "efeito estufa". São de simples construção. Desperta interesse junto à população de baixa renda e na classe média por substituir o chuveiro elétrico.


Os primeiros protótipos do CSBC foram idealizados e construídos no projeto PIPE/Fapesp 99/06335-5 (12/1999 a 08/2000) para a empresa Sunpower, hoje a ONG Sociedade do Sol, (administrada por Augustin Woelz), no Centro de Incubação Tecnológica CIETEC-IPEN-USP, sob a coordenação de Julio Roberto Bartoli (pesquisador no Depto. de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola Politécnica da USP). Contou também com a colaboração de Alexandre M. Andrade e Hugo D. Chirinos.


Em 2004, a empresa Junior da FEQ/UNICAMP, PROPEQ/Projetos Sociais (Valdir Assis Jr.), desejava desenvolver um projeto de coletor solar barato. Foi uma boa oportunidade, agora no DTP / FEQ / UNICAMP, para voltar a trabalhar no coletor solar de baixo custo desenvolvido no PIPE e que necessitava de um estudo complementar sobre sua eficiência térmica. O tema da pesquisa é tese de doutorado de Renato César Pereira e de alunos de Iniciação Científica que também colaboram no projeto (Robson Takao, Samuel Mello e Matheus de Rossi Carminatti).


Foram construídos vários protótipos para testes, instalados no campus da FEQ e em instituições na região de Campinas (Casa Bom Pastor e Associação Carisma).


Realizaram-se ensaios de eficiência térmica dos CSBC, conforme norma ABNT, no Centro Brasileiro para Desenvolvimento da Energia Solar Térmica, PUC-Belo Horizonte. Os resultados foram muito satisfatórios: mediu-se uma eficiência máxima de 67% (sem vento), em geral um coletor tradicional tem 70%, e uma eficiência média de 33%. As pesquisas em nosso grupo prosseguem no estudo da durabilidade e qualidade destes CSBC's.


Este trabalho foi apresentado no congresso internacional sobre fontes de energia renováveis "Int. Conference on Renewable Resources and Renewable Energy: A Global Challenge" no International Centre for Science and High Technology /Unido (Trieste, junho/2004).


O projeto foi premiado, em 2005, pela Fundação Banco do Brasil/Petrobrás/ Unesco como Tecnologia Social Certificada.

rcpcps

Veja o livreto explicativo, de como montar o aquecedor solar.
Clique aqui.

Fonte: Youtube.

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