domingo, 23 de agosto de 2009

Falando sobre educação e oportunidades. (meus artigos)


Oportunidades

Bom dia, a você meu caro/a leitor/a.
Gostaria de falar hoje sobre uma palavra, "oportunidade" em relação ao estudo, ao processo de educação em geral.
Nos dias atuais, vemos no meio educacional várias ferramentas que estão dando a muitas pessoas a oportunidade de concluir seus estudos em nivel superior. Poderiamos citar dentre elas a Ead (educação à distância).
Muitas pessoas tiveram a oportunidade de estudar nas melhores escolas, que lhes abriram as portas de uma universidade pública ou de uma particular de renome. Outros, apesar de nascidos em lares modestos, por seu esforço e determinação também tiveram acesso a tais oportunidades.
Bem, o que eu quero dizer com isso?
É muito simples. Em nossa vida surgirão oportunidades. E podemos aproveita-las de maneira plena ou de maneira mediana. Ou mesmo ignorar-las.
Desta forma, percebemos que as oportunidades aparecem, mas quem vai tirar melhor proveito delas?
O Dicionário Aulete descreve "oportunidade" como:

Dicionário Aulete on-line
(o.por.tu.ni.da.de)
1 Qualidade do que é oportuno.

sf.
2 Ocasião ou situação oportuna, apropriada ou favorável

[F.: Do lat. opportunitate (m)]

Na oportunidade de
1 Ver Por ocasião de no verbete ocasião.

Uma situação oportuna pode ser aquela que a gente menos espera. Li um artigo na web onde um estudante, que cursou ead, passou numa seleção de mestrado em Harvard.
Há alguns meses a imprensa noticiou a história de um morador de rua que passou num concurso no Banco do Brasil; e a de outro morador de rua que se tornou camelô e um excelente consultor.
Enfim, precisamos aproveitar todas as nossas oportunidades - não importa em que campo da nossa vida elas surjam.
Oportunidades de amizade, de estudo etc. Oportunidade de dizer a nossos filhos, pais, esposa, esposo, amigos, vizinhos que os amamos.
Não importa se as oportunidaes aparecem todo dia, ou qual o dia em que elas aparecem. Se tenho conhecimento sobre algo que poderia fazer, e não faço, me encontro na mesma posição de quem não tem conhecimento.
Não importa onde você estudou, mas o proveito que você é capaz de tirar do que aprendeu.
Muitos viram na Ead uma oportunidade, e hoje estão indo além do esperado; outros, mesmo estudando numa grande universidade, não conseguem transformar o conhecimento adquirido em realização profissional.
E você meu amigo/a está aproveitando as "oportunidades"?.


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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Etnohistória ou História Indígena?


Etnohistória ou História Indígena?

Osvaldo Silva Galdames

Quando Clark Wissler utilizou, em 1909, o termo Etnohistória, estava se referindo a um método que combinava os dados arqueológicos e os históricos - provenientes de cronistas, funcionários públicos, missionários e viajantes - com o objetivo de reconstruir a história das culturas pré-letradas para as quais não se possuía antecedentes contemporâneos (BAERREIS,1961:49). Nesse sentido, as fontes escritas cumpriam um papel similar ao dos informantes empregados pelos etnógrafos. Tratava-se, então, de buscar na documentação européia respostas às indagações sobre as estruturas socio-econômicas e políticas, as idéias e crenças religiosas ou o sistema de parentesco das etnias americanas.

Naturalmente, as informações assim obtidas deviam submeter-se a uma severa crítica interna e externa, afim de filtrá-las dos preconceitos ou interpretações falsas inerentes a toda e qualquer observação de fatos culturais, realizados por pessoas estranhas à sociedade descrita. O resultado foi o desenvolvimento de uma nova técnica, vinculada tanto à História como à Antropologia, da qual surgiu uma metodologia, na qual também desempenhava um importante papel a tradição oral que, na falta de outra denominação, se chamou etnohistória.

Daí se conclui - como assinalou Trigger (1982) - que a etnohistória não é uma disciplina autônoma, mas uma metodologia usada por pesquisadores que devem possuir “além da habilidade de um bom historiador convencional, um sólido conhecimento de etnografia, se querem ser capazes de avaliar as fontes e interpretá-las com um entendimento razoável das percepções e motivações do povo nativo envolvido”. (TRIGGER,1982:9)

O etnohistoriador é, portanto, um historiador das sociedades não-ocidentais. Devido à natureza de seu trabalho, ele deve combinar métodos próprios das disciplinas históricas e antropológicas, incluindo a arqueologia. Somente dessa forma poderá reconstruir o passado daquelas culturas que entraram no mundo ocidental durante a época em que os europeus se lançaram ao descobrimento e colonização de outros continentes. Partindo dessa perspectiva, podemos distinguir dois campos de ação para a etnohistória. Um representaria o interesse de revelar o comportamento das instituições sociais, econômicas, políticas e ideológicas das culturas nativas no momento do contato com os europeus. O outro, a preocupação de estudar as mudanças vivenciadas pelas sociedades indígenas, como conseqüência deste contato com a cultura ocidental, fenômeno que se traduz em um processo de aculturação.

Com base no que acabamos de descrever aqui, muitos pesquisadores argumentam que a etnohistória é, mais apropriadamente, a história de uma determinada etnia. Eles defendem que. por esse motivo, o termo devia ser abandonado e substituído pelo de história de tal ou qual sociedade nativa. Nesse sentido, por exemplo, os doutores John Murra e Franklin Pease falam de uma história andina. No Chile também estamos em condições de começar a escrever as histórias dos diversos grupos étnicos que habitavam nosso território no momento da chegada dos conquistadores. Para isso, além das crônicas do século XVI, contamos com a possibilidade de prospectar, em busca de novas informações, nos arquivos civis e eclesiásticos, recorrer à tradição oral, à analise dos mitos, aos trabalhos etnográficos ou aos dados produzidos pela arqueologia. Deste modo, podemos revelar o comportamento cultural daquelas sociedades no momento em que foram contatadas pelos europeus e as mudanças ocasionadas pelo contato.

O objetivo da pesquisa etnohistórica justifica que uma das áreas do Programa de Mestrado em História, oferecido pelo Departamento de Ciências Históricas da Universidade do Chile seja Etnohistória, considerando-a como um termo genérico, da mesma forma que História do Chile, História da América ou História Universal e que admite especializações tendentes a estudar certos aspectos ou a reconstruir, em forma global, a história de um grupo nativo em especial.

Com esse critério em mente, organizamos o Encontro de Etnohistoriadores, realizado de 8 a 10 de outubro de 1987. Conseqüente com o que foi dito anteriormente, dividiu-se em dois simpósios: Contato Cultural I e Contato Cultural II. No primeiro, como expressava o manifesto de convocação, procurou-se “debater... o encontro das sociedades indígenas americanas com a cultura ocidental de raiz européia, em sua etapa expansiva inicial. O corte cronológico priorizou o século XVI, sem descartar os outros séculos posteriores, para aqueles casos em que a primeira relação interétnica se produziu depois do ano 1.600”.

O segundo simpósio tinha como finalidade “aprofundar a problemática do contato com processo de aculturação, centrando-se em situações históricas próprias do período pós-conquista (fases colonial e republicana)”.

Houve também uma mesa de comunicações, onde se abriu espaço para a exposição de trabalhos que não tinham uma relação direta com os simpósios.

No total, foram apresentados cerca de trinta trabalhos. Lamentavelmente, nem todos foram enviados a tempo para sua publicação neste primeiro volume, no qual se juntam o Departamento de Ciências Históricas e a Faculdade de Filosofia, Humanidades e Educação para comemorar o Quinto Centenário do Descobrimento da América.

BIBLIOGRAFIA

· BAERREIS, David (1961): The Ethnohistorical Approach and Archaelogy. Ethnohistory 8:49-77

· EWERS, S.R.(1961): Symposium in the Concept of Etnohistory. Ethnohistory 7:262-270

· LURIE, Nancy (1961): Ethnohistory: An Ethnological Point of View. Ethnohistory 8:78-92

· STURTEVANT, W.C.(1966):Anthropology, History and Ethnohistory. Ethnohistory 13:1-51

· TRIGGER, Bruce (1978): Ethnohistory and Archaeology. Ontario Archaeology 30:17-24

· ---------------------- (1982): Ethnohistory: Problems and Prospects. Ethnohistory 29:1-19

· VALENTINE, C. A. (1960): Use of the Ethnohistory in an Acculturation Study. E Ethnohistory 7:1-28


Fonte: http://www.proindio.uerj.br/proeouhi.htm

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PALESTRA INFORMATIVA Estratégias em sala de aula 12 de Setembro de 2009


PALESTRA INFORMATIVA
Estratégias em sala de aula
12 de Setembro de 2009


PALESTRAS INFORMATIVAS 2009
Atendendo à grande procura, o CEEC - Centro de Estudos e Eventos Científicos da ABD realizará Palestras Informativas sobre Dislexia, dirigidas aos professores e profissionais
do Ensino Público e Particular.

O próximo encontro será realizado no dia
12 de setembro 2009 - Sábado das 10hs às 12hs
Tema - Estratégias em Sala de Aula
Palestrante - Silvana Chatagnier Perez - Psicopedagoga

Local: Auditório da ABD na Av. Angélica, 2318 - 7º andar - Higienópolis
São Paulo - SP

Taxa de adesão R$ 15,00 (quinze reais) por participante e por palestra.
Depositar no Banco Bradesco - Ag. 0614-9 - Cta. 63344-5
nominal à Associação Brasileira de Dislexia.



Para confirmar sua inscrição e garantir sua vaga é necessário enviar o comprovante do depósito, devidamente identificado com nome e RG, por fax ou email.

Confirme sua presença até dia 04 de setembro de 2009.


Para mais informações contate-nos!
Tels/Fax (0**11) 3258-7568 / 3237-0809 / 3231-3296
comunica@dislexia.org.br - www.dislexia.org.br


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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Centro Corsini recebe Prêmio de Ludicidade por Brinquedoteca




Olá, boa noite a você que visita este espaço. Gostaria de compartilhar com todos os leitores, este prêmio. De uma amiga nossa de faculdade fez. Tive sorte de fazer o curso de pedagogia rodeado de mulheres, super inteligêntes e talentosas.


Projeto de espaço lúdico da Unidade de Apoio Infantil (UAI) é premiado pelo Ministério da Cultura

O Centro Corsini, organização não-governamental de Campinas/SP, recebeu o Prêmio Ludicidade da Secretaria de Programa e Projetos Culturais do Ministério da Cultura por seu projeto de implantação da “Brinquedoteca da UAI”. O Prêmio, de R$18.000,00, é destinado a entidades sem fins lucrativos, legalmente constituídas, e instituições governamentais que atuem também no segmento da Criança e Adolescente.

O Prêmio de Ludicidade teve como objetivo premiar propostas inovadoras e bem estruturadas que pudessem contribuir para uma política nacional de transmissão e preservação da Cultura da Infância, por meio de ações que assegurem os direitos da criança e do adolescente, segundo o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente.

A Unidade de Apoio Infantil (UAI) é uma unidade de atendimento do Centro Corsini, caracterizada como abrigo especial, implantada em julho de 1994 para atender à crescente demanda ocasionada pela evolução e feminização da epidemia de aids na região de Campinas, como ocorria em todo país. É destinada a crianças e adolescentes afetadas pela aids, de 0 a 18 anos, provendo a eles todo o cuidado médico, psicossocial e pedagógico, sendo considerado abrigo-modelo em adequação ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

Através da implantação do projeto da “Brinquedoteca da UAI” a entidade pretende intensificar a atuação da instituição na realização de atividades pedagógicas, culturais, sócio-educativas e ambientais, de forma a tornar reconhecidas e oficiais essas atividades, que são direito de todas as crianças e adolescentes. Atualmente, há uma brinquedoteca interna ao abrigo, mas o novo projeto permitirá que seja implantada nova brinquedoteca no Espaço Multiuso do Centro Corsini, atualmente em fase final de construção, onde serão desenvolvidas outras atividades de cunho pedagógico e educacional.

O prêmio irá auxiliar a instituição na adequação do espaço para desenvolvimento das atividades, além da manutenção de brinquedos, livros e outros insumos educativos e sócio-culturais diferenciados desenvolvidos para cada faixa etária e especificamente indicados de acordo com a condição física, psíquica e social dos abrigados visa garantir as condições necessárias para o pleno desenvolvimento de cada criança e adolescente, assegurando a eles os direitos inerentes a qualquer criança, conforme indicação do Estatuto da Criança e do Adolescente.

A brinquedoteca tem participação muito importante no processo de socialização das crianças atendidas pelo Centro Corsini, ultrapassando os limites da fundamentação teórica e apresentando resultados surpreendentes nos processos pedagógicos e terapêuticos. A brincadeira traz para a criança elementos simbólicos e pedagógicos, elementos esses que podem ser libertários e curativos. A consolidação da “Brinquedoteca da UAI”, possível após o recebimento de tal prêmio, permitirá ampliar o repertório cultural dos abrigados, filhos de pacientes e outras crianças e adolescentes residentes no entorno da instituição, especialmente no aprimoramento e incentivo da escrita e linguagem, assim como fortalecer a consciência sócio-cultural e ambiental dos abrigados, restabelecendo seu lugar e valor no mundo em que vive e recuperar o valor dos sentidos e da cultura popular, mantendo uma equipe qualificada para a assistência integral do abrigado.

Todavia, para finalizar totalmente o Espaço Multiuso, que além da brinquedoteca disponibilizará à população outras atividades artístico-culturais, de reforço escolar e capacitação digital, o Centro Corsini necessita estabelecer parcerias que permitam sua sustentabilidade.

Pessoas físicas e empresas que estiverem dispostas a colaborar com a iniciativa podem obter mais detalhes com Bárbara Conti, através do telefone 19 2101-0101 ou do email comunicacao@centrocorsini.org.br.

Mari Campos – Mtb 28.818

Assessora de Imprensa

Bárbara Conti R. de Campos
Comunicação e Marketing
Email: comunicacao@centrocorsini.org.br
Tel: (19)2101-0101 - Ramal: 6349

Parabéns Rosana, e sucesso nesta nova etapa de sua vida.



Rosana é pedagoga e especializada em pedagogia Waldorf.






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Principais Regras de Ortografia


Principais Regras de Ortografia

"A competência para grafar corretamente as palavras está diretamente ligada ao contato íntimo com essas mesmas palavras. Isso significa que a freqüência do uso é que acaba trazendo a memorização da grafia correta. Além disso, deve-se criar o hábito de esclarecer as dúvidas com as necessárias consultas ao dicionário. Trata-se de um processo constante, que produz resultados a longo prazo."

(Pasquale Cipro Neto & Ulisses Infante, Gramática da Língua Portuguesa)

Orientações Gerais

1) Devemos empregar "ss" em todos os substantivos derivados de verbos terminados em "gredir", "mitir", "ceder" e "cutir".

Exemplos:

AGREDIR / AGRESSÃO REGREDIR / REGRESSÃO TRANSGREDIR / TRANSGRESSÃO
ADMITIR / ADMISSÃO OMITIR / OMISSÃO TRANSMITIR / TRANSMISSÃO
CEDER / CESSÃO EXCEDER / EXCESSO, EXCESSIVO DISCUTIR / DISCUSSÃO PERCUTIR / PERCUSSÃO REPERCUTIR / REPERCUSSÃO

2) Devemos empregar "s" em todos os substantivos derivados de verbos terminados em "ender", "verter" e "pelir".

Exemplos:

APREENDER / APREENSÃO ASCENDER / ASCENSÃO COMPREENDER / COMPREENSÃO PRETENDER / PRETENSÃO SUSPENDER / SUSPENSÃO VERTER / VERSÃO REVERTER / REVERSÃO CONVERTER / CONVERSÃO SUBVERTER / SUBVERSÃO
EXPELIR / EXPULSÃO REPELIR / REPULSÃO

3) Devemos empregar "ç" em todos os substantivos derivados dos verbos "TER" e "TORCER", mais seus derivados.

Exemplos:

ABSTER / ABSTENÇÃO ATER / ATENÇÃO DETER / DETENÇÃO MANTER / MANUTENÇÃO RETER / RETENÇÃO TORCER / TORÇÃO DISTORCER / DISTORÇÃO CONTORCER / CONTORÇÃO

EMPREGO DO S OU DO Z

1. Os sufixos "ês" e "esa" são empregados na formação de nomes que designam profissão, títulos honoríficos de posição social, assim como em palavras que indicam origem, nacionalidade.

Exemplos: burguês, camponês, marquês, português, japonês, francês, burguesa, camponesa, marquesa, princesa, portuguesa, japonesa, francesa etc.

2. São grafadas com o sufixo "isa" as palavras que indicam ocupações femininas: poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa.

3. Os sufixos "ez" e "eza" são empregados para formar nomes abstratos que derivam de adjetivos.

ADJETIVOS / DERIVADOS

estúpido / estupidez límpido / limpidez honra / honradez inválido / invalidez macio / maciez rígido / rigidez belo / beleza certo / certeza duro / dureza esperto / esperteza nobre / nobreza pobre / pobreza

4. Com "z", normalmente, são grafadas palavras derivadas de outras em que já existe o "z", e verbos terminados pelo sufixo "izar", em cujos radicais das palavras que lhes deram origem possuam ou não a letra z.

Exemplos: canalizar, finalizar, industrializar, organizar, utilizar, arborizar, dinamizar, regularizar, cicatrizar (cicatriz), envernizar (verniz), enraizar (raiz), deslizar (deslize) etc.

Observação: Os verbos terminados em "isar", com "s", têm apenas como sufixo as letras "ar", pois as letras "is", neste caso, fazem parte do radical da palavra que deu origem ao verbo.

Exemplos: análise / analisar, aviso / avisar , improviso / improvisar, pesquisa / pesquisar

EXCEÇÃO: Apesar de originar-se da palavra "catequese", que possui um "s" em seu radical, o verbo catequizar deve ser grafado com "z", pois a sílaba átona final de catequese foi suprimida para se inserir o sufixo "izar" na formação do verbo.

5. Grafam-se com "z" as palavras derivadas com os sufixos "zada, zal, zarrão, zeiro, zinho, zito, zona, zorra, zudo". O "z", neste caso, é um infixo.

Exemplos: pazada, cafezal, canzarrão, açaizeiro, papelzinho, cãozito, mãezona, mãozorra, pezudo etc.

Observação: Em palavras como "asinha, risinho, risada, casinha, caseiro, casebre", o "s" pertence ao radical dos vocábulos de origem (asa, riso, casa).

Observação: Os verbos terminados em "isar", com "s", têm apenas como sufixo as letras "ar", pois as letras "is", neste caso, fazem parte do radical da palavra que deu origem ao verbo.

Exemplos: análise / analisar, aviso / avisar , improviso / improvisar, pesquisa / pesquisar

EXCEÇÃO: Apesar de originar-se da palavra "catequese", que possui um "s" em seu radical, o verbo catequizar deve ser grafado com "z", pois a sílaba átona final de catequese foi suprimida para se inserir o sufixo "izar" na formação do verbo.

5. Grafam-se com "z" as palavras derivadas com os sufixos "zada, zal, zarrão, zeiro, zinho, zito, zona, zorra, zudo". O "z", neste caso, é um infixo.

Exemplos: pazada, cafezal, canzarrão, açaizeiro, papelzinho, cãozito, mãezona, mãozorra, pezudo etc.

Observação: Em palavras como "asinha, risinho, risada, casinha, caseiro, casebre", o "s" pertence ao radical dos vocábulos de origem (asa, riso, casa).

6. Também grafa-se com "s":

_ Após os ditongos;
Exemplos: lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea.

_ Nas formas dos verbos "pôr" (e derivados) e "querer";
Exemplos: pus, pusera, pusesse, puséssemos; repus, repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera, quisesse, quiséssemos.

EMPREGO DO C E DO QU

Existem palavras que podemos escrever com "c" e também com "qu".
Exemplos: catorze / quatorze; cociente / quociente; cota / quota; cotidiano / quotidiano

Observação: As palavras a seguir, porém, possuem uma só grafia: "cinqüenta, cinqüentenário, cinqüentão, cinqüentona."

EMPREGO DO X E DO CH

Deve-se empregar o "x" após os ditongos (encontros vocálicos = vogal + semivogal em uma mesma sílaba).

Exemplos: ameixa, feixe, caixa, trouxa, frouxo, gueixa, peixe, peixada, queixo, queixada, eixo, baixo, encaixar, paixão, rebaixar etc.

EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de árvore que produz o látex).

Emprega-se também o x:

_ Após as sílabas "en" e "me";
Exemplos: enxada, enxurrada, enxame, enxaqueca, enxerido, enxovalho, enxugar, mexer, mexilhão, mexerico, mexerica, mexicano etc.

Observação: Palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, enchapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafadas com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja, pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, encher e seus derivados = prefixo en + radical de cheio)

EXCEÇÃO: Em relação à regra da sílaba "me", uma exceção é O SUBSTANTIVO "mecha"; não confundir com a forma verbal "mexa" do verbo mexer que deve ser grafada com x.

Nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas.

Exemplos: xavante, xingar, xará, xerife, xampu.

Outras palavras com X: bexiga, bruxa, caxumba, laxativo, laxante, maxixe, muxoxo, quixotesco, rixa, xarope, xícara, xucro, xereta, capixaba, faxina, lixo, graxa, praxe, puxar, relaxar, roxo, xaxim, xenofobia.

Outras palavras com CH: charque, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, penacho, salsicha, broche, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachimbo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochila, piche, pichar, tchau.

Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas a grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch.

Exemplos:

- brocha (pequeno prego) - broxa (pincel para caiação de paredes)
- chá (planta para preparo de bebida) - xá (título do antigo soberano do Irã)
- chalé (casa campestre de estilo suíço) - xale (cobertura para os ombros)
- chácara (propriedade rural) - xácara (narrativa popular em versos)
- cheque (ordem de pagamento) - xeque (jogada do xadrez)
- cocho (vasilha para alimentar animais) - coxo (capenga, imperfeito)
- tacha (mancha, defeito; pequeno prego); daí "tachar": colocar defeito ou nódoa em alguém ou em algo. - taxa (imposto, tributo); daí "taxar": cobrar impostos.

Adriana Cristina Mercuri Pinto
Graduada em Letras
Especialização em Lingüística Aplicada

Fonte: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/morfologia/principais-regras-de-ortografia.php

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Botulismo


Bacteria Clostridium botulinum.

Botulismo é uma intoxicação alimentar específica, originada pela bactéria Clostridium botulinum, que resulta da ingestão e absorção, pela mucosa digestiva, de toxinas da mesma.

Uma vez absorvida pelo aparelho digestivo, a bactéria entra na corrente sanguínea atingindo o sistema nervoso e intervindo na comunicação entre as células nervosas, resultando em enfraquecimento das funções vitais, sendo umas destas a paralisia muscular.

É uma bactéria encontrada no solo, em produtos agrícolas, na água, no trato gastrointestinal dos animais.


Como citado anteriormente a intoxicação tem por característica um comprometimento severo do sistema nervoso e quando não tratada a tempo pode matar.

Esta bactéria se desenvolve em ambientes sem oxigênio, por esta razão é encontrada com facilidade em alimentos enlatados ou embalados a vácuo. Tampas estufadas pode ser indício da presença da bactéria.

Os sintomas desta intoxicação podem ser: aversão à luz, vômitos e secura na boca e garganta, dificuldade para engolir, paralisia respiratória, constipação intestinal, retenção de urina. São manifestados entre doze e trinta horas após a ingestão do alimento.

O diagnóstico pode ser obtido por meio dos sinais e sintomas, pela detecção e tipo da toxina no sangue e pelos testes complementares nos alimentos suspeitos.

O tratamento é realizado através do soro antibotulínico, este atua obstruindo a toxina que circula no sangue, impedindo-a de alojar no sistema nervoso.

O índice de botulismo por ano é registrado em cerca de 20 casos em adultos e 250 em crianças.

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

Doenças - Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com/doencas/botulismo.htm

Orientação para profissionais da saúde sobre o Botilsmo. Sintomas, o papel do médico e conduta clínica recomendada.

Realizado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo.

Gravado e produzido pela Conexão Médica em abril de 2003

Vídeo


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Sobre a Reencarnação Segundo a Tradição Milenar Indiana Dos Vedas de Sua Divina Graça AC Bhaktivedanta Swami Prabhupāda, Fundador-Ācārya da Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna.

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