sábado, 29 de maio de 2010

Videos em espanhol (pluralidade cultural) Entrevista sobre la dislexia

encodigo November 18, 2008Entrevista sobre la dislexia a Eduardo Herrera en Etb2.Durante la entrevista se describen los síntomas y un nuevo programa para el entrenamiento lector: la pizarra dinámica de lecto escritura.







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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Café Cultura - Transpessoal: uma visão integral do Ser Humano



Vai fazer o que neste final de semana? Humm na sabe então ai vai um programa bem interessante pra vc de Campinas e Região. Veja abaixo.


Café Cultura - Transpessoal: uma visão integral do Ser Humano.
05 de Junho de 2010 
14h30
Livraria Cultura
Shopping Center
Iguatemi Campinas

A abordagem transpessoal parte do princípio da presença de uma Inteligência ou Consciência Universal que cria, sustenta e transforma todas as manifestações. Une e integra as visões das tradições espirituais e as contribuições das ciências contemporâneas. O Ser Humano é a manifestação corporificada desta Inteligência capaz de desvelar e vivenciar esta sabedoria inata. No seu processo de "des envolvimento"  inclui e integra os aspectos corporais, emocionais e intelectuais com as dimensões existenciais e espirituais. Um caminho que vai  do pré pessoal ao pessoal e deste ao transpessoal.


Inscrições OnlineIMG_0003.JPG
Livraria 

1º Piso
Telefone: (19) 3751-4033 / 3751-4030


LIVRARIA CULTURA
Como chegar,


Visualizar Iguatemi em um mapa maior

Fonte,http://www.unisal.br/

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Estatísticas bem trabalhadas

Matemática

Prática pedagógicaTratamento da Informação
Edição 232 | Maio 2010 Título original: Dados bem trabalhados

Estatísticas bem trabalhadas

Desenvolver boas atividades com estatística significa ensinar a moçada a coletar, organizar e interpretar dados

Beatriz Santomauro (bsantomauro@abril.com.br), de Urupês, SP
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Foto: Marcos Rosa
TRABALHO COMPLETO Na EMEF Professor Athayr da Silva Rosa, os alunos aprendem a estatística em detalhes. Fotos: Marcos Rosa

Se o fazer matemático vai muito além dos procedimentos de cálculos, não faz sentido esgotar a exploração da estatística - um conteúdo prioritário da disciplina - focando o preenchimento de tabelas e números descontextualizados na ânsia de ensinar conceitos como a média aritmética. Essa maneira de trabalhar deixa de lado um processo complexo e detalhado, que envolve diversas aprendizagens. 

Propor que a turma faça pesquisas simples - como determinar o perfil das crianças que estudam na escola -, colhendo as informações necessárias, e trabalhe com elas a fim de apresentar os resultados de modo compreensível é primordial. Dessa forma, todos se apropriam da linguagem estatística e não se formam meros fazedores ou leitores de gráficos. A ideia é tão valiosa que, de saída, já abre espaço para envolver os alunos em questões muito relevantes. Qual o critério de seleção e representatividade da quantidade de pessoas envolvidas na pesquisa? É melhor fazer o censo com todo o universo envolvido, para um perfil mais fiel, ou pesquisar por amostragem, apenas com uma parte dele? 

Mas atenção ao apresentar um problema contextualizado aos alunos: ele deve servir apenas de apoio para ensinar o conteúdo e dar significado a ele. "Antes de inserir conceitos extramatemáticos para abordar a estatística, o educador tem de se perguntar se a ideia fará os estudantes enfrentarem desafios próprios da área e se terão de argumentar para validar suas resoluções. A conexão entre contexto e conteúdo não é garantia para promover a aprendizagem", diz Ivone Domingues, coordenadora pedagógica da Escola da Vila, na capital paulista, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Por atentar a essa questão, Daniela Mazoco, professora de Matemática do 7º ano da EMEF Professor Athayr da Silva Rosa, em Urupês, a 433 quilômetros de São Paulo, foi premiada em 2009.


Foto: Marcos Rosa
TRABALHO DE COLETA Para começar, a turma sai a campo e reúne as informações que serão usadas nos cálculos

Ela estimulou os alunos a descobrir qual o gasto médio diário de água de um morador do município, colocando em jogo a média aritmética (leia a próxima página). "O trabalho dela envolve uma das medidas de tendência central de pesquisas, tal como a moda e a mediana", explica Ruy Pietropaolo, professor de Educação Matemática da Universidade Bandeirante (Uniban). Ou seja, conceitos elementares da estatística. 

Como se sabe, para calcular a média, somam-se os valores envolvidos na pesquisa e divide-se o resultado pelo número de parcelas. No caso da moda, ela é o valor (ou valores) que aparece em maior quantidade na amostra. E, quando se trata da mediana, encontrá-la significa descobrir o valor central da amostra desde que ela esteja organizada de modo crescente ou decrescente. Assim, no grupo 2, 3, 15, 19, 19, 23, 30, a média é 15,8, e a moda e a mediana, 19. "Levar o aluno a notar quais são as medidas que representam melhor o conjunto de dados leva a uma interpretação mais adequada do que foi pesquisado", diz Pietropaolo (leia a sequência didática).

Foto: Marcos Rosa
MUITAS NOVIDADES Aulas expositivas ajudam na compreensão de conceitos como média, mediana e moda

Na amostra em que os números são relativamente próximos, a média vai ser representativa da tendência da amostra, mas se houver valores extremos a média é afetada. A mediana ou a moda representam melhor a tendência central dessa amostra. Isso fica evidente quando o desafio é, por exemplo, calcular o produto interno bruto (PIB) de um país em que as desigualdades são grandes. Se o resultado for obtido com a média, os valores muito altos ou baixos podem ficar mascarados e será difícil fazer uma análise da realidade da maior parte da população. É preciso encontrar outra medida que representa melhor a amostra: a moda, se existirem valores centrais que se repetem muitas vezes, ou, caso contrário, a mediana. "A estatística é uma ferramenta que auxilia o aluno a fazer conjecturas, investigar e elaborar questionamentos", defende Maria do Carmo Mayor Fabre, formadora de professores de redes públicas de São Paulo. 

Chamar a atenção para a noção de dispersão, outra medida estatística, ainda que o trabalho com ela propriamente dito fique reservado ao Ensino Médio, também é válido. Isso porque ela permite destacar a concentração de números em torno da média. Mesmo nos casos em que a média e a mediana são iguais, notar a quantidade de resultados próximos ou distantes do número médio ou central possibilita fazer análises mais detalhadas e evita que os resultados sejam distorcidos.
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São Paulo abandona exigência para contratar professor

São Paulo abandona exigência para contratar professor
Publicado em: 26/05/2010
A Secretaria da Educação do Estado de SP autorizou a contratação de professores que não tenham prestado exame de seleção, contrariando resolução anterior, informa a reportagem de Fábio Takahashi, publicada nesta quarta-feira na Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Na primeira avaliação dos temporários, neste ano, o total de aprovados foi insuficiente. Mesmo reprovados foram convocados. Agora, até quem não foi examinado pode ser chamado.
Para sindicatos, a carência se deve a lei que, para evitar vínculo, afasta o professor eventual por 200 dias após um ano de aulas.
O governador Alberto Goldman (PSDB) admitiu a falta de docentes de física.
O problema é geral, afirmam sindicalistas. A secretaria confirmou deficit em exatas e diz que a norma visa prevenir eventual escassez de professores.
Fonte: UOL



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Pedagogia e didática: duas ciências independentes.Monografia


Pedagogia e didática: duas ciências independentes

Enviado por Benito Almaguer Luaiza

RESUMO
A Pedagogia e a Didática são ciências particulares autônomas? É a Didática um ramo da Pedagogia, ou suas inter-relações são parte do próprio materialismo-dialético? Qual é, não a hipotética, mas a verdadeira relação entre Educação e Ensino? Essas e muitas outras interrogantes serão respondidas sucintamente neste trabalho, que a sua vez é uma síntese de uma obra maior, que levou mais de 10 anos de pesquisas: Pedagogia e Didática: duas ciências autônomas. Reflete-se sobre as origens, as categorias, leis, princípios e métodos de pesquisas de cada uma destas ciências. Conclui-se com uma valoração prática da importância desta distinção.
PALVRAS CHAVES: Pedagogia, Didática, Educação, Ensino, Instrução.
INTRODUÇÃO
Até hoje, primeira década do século XXI, em muitos países, a Pedagogia é questionada como ciência independente, e a Didática é considerada, no melhor dos casos, como uma disciplina ou ramo dela. Por que essa situação, ainda, persiste ao longo dos tempos? Será que tem a ver com a consideração histórica de confundir os termos de educação vs instrução, educação vs ensino e instrução vs ensino?
Alguém se refere à Física ou à Química como ramos ou disciplinas matemáticas? É possível o desenvolvimento de estudos e pesquisas na Física ou na Química sem o auxilio da matemática? Não obstante, dessa dependência, os cientistas, professores, pesquisadores, não consideram uma a disciplina ou o ramo da outra. È claro que a ciência não tem fronteiras, nem divisões; é o consenso dos estudiosos, pesquisadores, cientistas que a dividem para poder aprofundar no complexo mundo científico-tecnológico. Essa taxonomia é necessária, não há dúvida disso. Mas, por que uma consideração funciona para uns e não para outros?
Esse breve questionamento, utilizando essas perguntas retóricas, tem a finalidade de provocar uma reflexão sobre a constante referência da Didática como disciplina da Pedagogia, quando a relação entre ambas muitas vezes é forçada, ambígua e artificial.
Para dar respostas, ou ao menos tentar satisfazer aos leitores com reflexões adequadas sobre o assunto, este trabalho abordará, em primeiro lugar, as origens da Pedagogia e da Didática. Podendo perceber que ainda com aspectos comuns, elas não têm a mesma origem, como ciências particulares. A Pedagogia surge como ciência particular, a partir do século XIX, enquanto, a Didática esperaria mais um século.
A seguir, se procura desvendar o porquê dessa "quase" obrigatória relação direta entre a Pedagogia e a Didática. Uma forma encontrada é analisar as tergiversações a partir dos conceitos educação, ensino e instrução. O objetivo fundamental aqui é considerar a diferença entre educação e ensino e valorar a falsa unidade entre educação e instrução.
Para poder aprofundar nas diferenças, se aborda, por um lado, a Pedagogia, seu objeto de estudo, seu sistema de conhecimentos científicos: expressados, fundamentalmente em categorias, leis e princípios, e os principais métodos de pesquisa, que sustentam a cientificidade desses conhecimentos. Logo a seguir, faz-se o mesmo com a Didática, abordando-se seu objeto de estudo, sistema de conhecimentos científicos, métodos de pesquisa e se conclui com as Considerações Finais, destacando-se a importância prática da necessária independência destas ciências.
ORIGENS DA PEDAGOGIA E DA DIDÁTICA
Diferente da Pedagogia que tem seu reconhecimento como ciência particular a partir do século XIX, a Didática em muitos países, ainda não é reconhecida como ciência independente. É considerada, erroneamente, uma disciplina técnica da Pedagogia, ou como ramo desta. Não obstante, felizmente, são muitas as comunidades científicas que a partir do século XX, deram luz verde à Didática como ciência particular. A seguir uma breve referência às origens destas duas ciências em questão.
Origem da Pedagogia
A Pedagogia, como ciência, tem uma longa história. Os seus primeiros estudos e aportes emergiram, com a origem e o desenvolvimento da própria civilização. Como também aconteceu com outras ciências, a Pedagogia viu seus primeiros grandes estudos nas obras dos clássicos da antiguidade: Platão (427-347), Aristóteles (384-322), entre outros.
Seu surgimento sustenta-se a partir da definição de seu objeto de estudo: a educação. O progresso da educação não poderia se fundamentar só com experiências do dia-a-dia e conjecturas dos pensadores. Era necessário o surgimento de uma ciência que desse a esse objeto de estudo, uma sustentação científico-tecnológico.
As obras de Comenius, Rousseau, Kant, Hegel, Herbart, Chernichevski, Pestalozzi, Diesterweg e Ushinski, entre outros intelectuais, ajudaram à independência da Pedagogia como ciência particular. Os clássicos do Materialismo-Histórico e Dialético, Marx e Engels, elaboraram os fundamentos que permitiram sustentar a cientificidade desta. Dessa forma, aos poucos, a Pedagogia vai-se diferenciando, como resultado de um longo período e processo histórico, da Teologia e da Filosofia.
A seguir uma citação da interessante obra Pedagogia de um coletivo de autores alemães que sintetiza a origem da ciência da educação, e confirmam assim, de forma sucinta, que a Pedagogia surgiu como ciência particular a partir do século XIX.
A Pedagogia tem uma longa história. Surge como ciência no momento dela ser um reflexo da manifestação social objetiva da educação. Na Antigüidade, ela tem sido encerrada em complexas apreciações sobre o mundo e o homem (Por exemplo, em Aristóteles). No Feudalismo e no Capitalismo, a Pedagogia vai-se diferenciando paulatinamente, em correspondência com a necessidade social, da Teologia e da Filosofia. No século XVI e no século XVII, nasce o primeiro sistema pedagógico como resultado da divisão, do até então estreito vínculo entre a Teologia e a Filosofia. Esta é a expressão e o resultado da luta da burguesia florescente contra o Feudalismo. Não obstante, a Pedagogia continua sua relação com a filosofia, como por exemplos: Rousseau, Kant, Hegel, Herbart e Chernichevski, ela se erige cada vez mais, como uma ciência independente, nos séculos XVIII e XIX, aproximadamente com Pestalozzi, Diesterweg e Ushinski, entre outros. (NEUNER,G. et al, 1981, p. 100).

Continue lendo parte dois final 
 


Fonte,http://br.monografias.com/trabalhos3/pedagogia-e-didatica/pedagogia-e-didatica.shtml

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Psicossomática, o que é?

 

Psicossomática

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A psicossomática é uma ciência interdisciplinar que integra diversas especialidades da medicina e da psicologia para estudar os efeitos de fatores sociais e psicológicos sobre processos orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das pessoas.
A palavra psicossomática, na visão dos profissionais de saúde que compreendem o ser humano de forma integral, não pode ser compreendida como um adjetivo para alguns tipos de sintomas, pois tanto a medicinapsicologia estão percebendo que não existe separação entre mente, corpo, alma e espírito que transitam nos contextos sociais, familiares, profissionais e relacionais. Então, psicossomática é uma palavra substantiva que pode ser empregada para qualquer tipo de sintoma, seja ele físico, emocional, psíquico, espiritual, profissional, relacional, comportamental, social ou familiar. quanto a
Por isso, na visão junguiana ou da psicologia integral, todo sintoma é psicossomático e pode ser um meio para que o processo do autoconhecimento possa acontecer e, por isso mesmo, Hipócrates, o pai da medicina, no seu aforismo já citava: "Homem, conheça-te a si mesmo, para poder conhecer os deuses e reconhecer o Deus que habita em ti". Então, qualquer sintoma ou queixa pode ser entendido como uma manifestação psicossomática, além de ser uma janela de oportunidade para o autoconhecimento!
O termo também pode ser compreendido, tal como descreve Mello Filho[1], como "uma ideologia sobre a saúde, o adoecer e sobre as práticas de saúde, é um campo de pesquisas sobre estes fatos e, ao mesmo tempo, uma prática, a prática de uma medicina integral". Passou por séculos de elaboração até ser definida pela primeira vez por Heinroth (psicossomática, 1918 e somatopsíquica, 1928). A psicossomática evoluiu das investigações psicanalíticas que contribuem para o campo com informações acerca da origem inconsciente das doenças, a vantagem que o indivíduo obtém, mesmo que indiretamente, quando adoece, etc. Em seguida dos estudos behavioristas com homens e animais. Atualmente a psicossomática tem se desenvolvido segundo uma ótica multidisciplinar promovendo a interação de vários profissionais de saúde, dentre eles, médicos, fisioterapeutas e psicólogos.
Literalmente e redutivamente, alguns profissionais de saúde ainda fazem a distinção entre as doenças psicossomáticas e outras de fatores genéticos, acidentais, ambientais ou orgânicos e, neste caso limitam as manifestações psicossomáticas exclusivamente nas alterações com causas de origem psicológicas. Aceitando que a mente, por não conseguir resolver ou conviver com um determinado conflito emocional, passa a produzir mecanismos de defesa com o propósito de deslocar a dificuldade e/ou "ameaça" psíquica para o corpo. Com isso, acaba drenando, na forma de doença e seus respectivos sintomas, o afeto doloroso. Neste sentido, entre várias doenças aceitas como psicossomáticas podemos citar:
Porém, o surgimento dos sintomas depende e varia de três fatores interdependentes:
  • Qualidade de vida, incluindo hábitos alimentares, atividades físicas, sedentarismo, etc.
  • Herança genética, que pode deixar os indivíduos mais predispostos para desenvolverem alguns tipos de doenças.
  • Fatores psicoafetivos de acordo com o manejo das emoções, dos traumas e dos sentimentos de abandono, rejeição, inclusão, culpa, etc.

 Referências

  1. MELLO FILHO, Júlio (coordenador); Psicossomática hoje; Porto Alegre; Artes Médicas, 1992.
   2. Volich R.M., Psicossomática, de Hipócrates à psicanálise. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2000 (7a edição ampliada, 2010).

 Ligações externas

 Ver também

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Preconceito lingüístico – o que é, como se faz (resenha do livro)




BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico – o que é, como se faz. Editora Loyola: São Paulo, 1999.

Marcos Bagno, em seu livro “Preconceito lingüístico: como é e como se faz”, trata de questões relacionadas ao preconceito lingüístico presente em alguns indivíduos e meios da sociedade brasileira. O autor tem como intenção tornar seu livro como um instrumento de combate a esse preconceito lingüístico.
O autor traz, nessa obra, uma reflexão detalhada sobre alguns aspectos do uso da língua e leva-nos a pensar, analisar e ver o preconceito lingüístico como resultado de um embate histórico entre a língua e a gramática normativa.
Ele faz críticas, principalmente, àqueles que tratam a gramática da língua portuguesa como se ela fosse o deus maior.
Marcos Bagno aborda no primeiro capítulo do livro que a existência da permanência desse preconceito se dá devido a oito mitos que estão presentes na fala e na vida cotidiana dos brasileiros, sendo eles: “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”; “Brasileiro não sabe português. Só em Portugal se fala bem português”; “Português é muito difícil”; “As pessoas sem instrução falam tudo errado”; “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é no Maranhão”; “O certo é falar assim porque se escreve assim”; “É preciso saber gramática para falar e escrever bem”; e “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social”.
É relevante destacar dentre esses mitos, o primeiro que diz respeito à questão de que “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”, pois esse mito não leva em consideração a questão de que o brasileiro descende de povos diferentes e que não é possível falar a mesma língua.
Também é importante citar o oitavo mito “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social”, onde o autor coloca que a norma culta de nada adianta a uma pessoa que não tenha direitos, instrução ou boas condições financeiras.
De forma clara e consistente, esses oito mitos refletem o pensamento que muitos brasileiros possuem sobre a questão da língua falada no Brasil, pois o preconceito lingüístico, segundo o autor, é alimentado diariamente em programas de televisão e de rádio, em colunas de jornais e revistas e em livros e manuais que querem ensinar o que é “certo” e o que é “errado”.
No segundo capítulo “O círculo vicioso do preconceito linguístico” pode ser observado um alerta que o autor faz para a existência de determinados elementos, onde estes, unidos, funcionam eficientemente para manter o círculo vicioso do preconceito lingüístico. Este sendo composto por três elementos, a saber: a gramática tradicional; os métodos tradicionais de ensino; e os livros didáticos.
Por fim, no terceiro capítulo cujo título é “A desconstrução do preconceito lingüístico”, Marcos Bagno reconhece a existência de uma crise no ensino da língua portuguesa e sugere alternativas de mudança de atitudes, inclusive questionamentos com relação à noção de “erro”.
Essa noção de “erro” também vale para a desconstrução desse círculo vicioso, pois se deve desmanchar assim, o conflito entre língua escrita, que é norteada pela ortografia.
Outro fator interessante que o autor aborda em sua obra é que devemos nos assumir como falantes convictos da língua materna; analisar criticamente os comandos paragramáticos; e usar somente as informações relevantes que eles possam conter, sem levar em consideração a visão preconceituosa que carregam.
Esta obra de Marcos Bagno é de grande importância, pois além de discutir o uso da língua em sociedade comentando sobre o preconceito introduzido no uso da linguagem, o autor tenta desfazer a idéia preconceituosa de que somente quem fala de acordo com a norma culta é que fala a nossa língua.
Sua obra contribui para reconhecermos a diversidade lingüística do nosso país. Logo, esta obra de Marcos Bagno deve ser divulgada através dos mais diferentes meios para que se chegue a um grande contingente de leitores para assim, tentarmos lutar contra a perpetuação desse preconceito que cerca a nossa sociedade.

Bárbara Maria Melo Silva
Universidade Federal de Pernambuco
Serviço Social
6º Período
Português Instrumental
Professor: Cleidson Jacinto de Freitas
04/05/2010
           
 http://www.webartigos.com/articles/38268/1/Resenha-do-Livro-Preconceito-Linguistico-o-que-e-como-se-faz-de-Marcos-Bagno/pagina1.html

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