sexta-feira, 25 de junho de 2010

Educação e Direito são as áreas de mestrado mais procuradas no Brasil




Educação e Direito são as áreas de mestrado mais procuradas no Brasil

Pesquisa revela quais são os cursos de pós-graduação e mestrado mais solicitados no país nos últimos dois anos

Com cerca de 20 mil visitas diárias e mais de 25 mil pedidos de informação a cada mês, o portal Educaedu (www.educaedu-brasil.com) traçou, na última segunda-feira, um perfil dos cursos brasileiros mais buscados pelos internautas nos últimos dois anos. Os dados refletem a quantidade de usuários que solicitaram dados sobre diploma, certificação do MEC, preços, datas e grades curriculares de pós-graduações e mestrados nos dois últimos anos.


Segundo o levantamento, desde junho de 2008, a área de Educação é a mais requisitada para mestrados, com 14,18% do total de pedidos de informações. A segunda mais buscada é a Direito, com 9,3% dos 61.418 formulários preenchidos. Já o terceiro lugar na lista mudou de um ano para o outro. Entre junho de 2008 e maio de 2009, Administração de Negócios ganhou esta posição, assumida por Psicologia no período que vai de junho do ano passado até maio de 2010.

Quando o assunto é pós-graduação, também pelo segundo ano consecutivo, Enfermagem e Fisioterapia encabeçam a lista das mais populares entre os internautas. As especializações em Enfermagem lideram o ranking, com mais de 10 mil pedidos de informações a cada ano, enquanto Fisioterapia ocupa a vice-liderança entre aquelas com maior número de interessados, com uma média de 8.700 formulários enviados.

O levantamento foi feito com base na quantidade de solicitações de usuários feitas por meio do sistema de formulários da versão brasileira do portal, enviados diretamente ao departamento de serviços acadêmicos das universidades ou instituições de ensino correspondentes. Entre junho de 2008 e maio de 2009, 35.208 internautas utilizaram este mecanismo para esclarecer dúvidas sobre mestrados e um total de 237.866 sobre pós-graduações. No ano seguinte, o número foi de 26.211 e 199.311, respectivamente.


Sobre o portal Educaedu

Educaedu é hoje o maior diretório global de educação online e está presente em 20 países. Sua página brasileira tem uma média de 20 mil visitas diárias e reúne dados de mais de 10 mil cursos, graduações, mestrados, pós-graduações e MBA oferecidos em todos os estados do país. O site é uma ferramenta prática e eficiente: em apenas um endereço virtual, estão disponíveis todas as informações sobre instituições de ensino e cursos oferecidos.


Uma das funcionalidades do Educaedu é o seu sistema de busca avançada, que filtra os cursos por estado e cidade, modalidade de ensino e área de conhecimento. Outra ferramenta é o sistema de formulários, com os quais o internauta solicita informações ao departamento de serviços acadêmicos da instituição de ensino correspondente. Ao compilar e atualizar constantemente seu banco de dados, o site oferece todos os elementos necessários para a escolha do curso mais adequado ao seu perfil, de forma rápida e consciente.


A versão brasileira do portal tem cadastrados 6.700 cursos de pós-graduação, 2.200 de graduação e mais de 1.000 de extensão universitária e de idiomas, ministrados em 580 universidades e centros educacionais. Seu diferencial em relação a outros buscadores do gênero é a grande quantidade de informações disponíveis e o seu conceito globalizado. Fundado em 2001, o Educaedu alcançou a marca de mais de 10 milhões de usuários em todo o mundo, como Canadá, Espanha, França, Estados Unidos, Itália, Portugal, México, Austrália, Chile, Rússia, Argentina, Polônia e Turquia.
Educaedu nas redes sociais: Orkut, Facebook, Twitter, Flickr, Digg, Meme e Linkedin.



Mais informações para imprensa


Luciana Taddeo
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

O Preconceito em Relação à Filosofia Oriental

Quando se fala em preconceito, logo imaginamos um caso de racismo ou discriminação contra a mulher, deficientes, homossexuais ou outras minorias. Mas é interessante refletir também em torno de outras formas de preconceitos, de fato mais sutis, mas nem por isso menos discriminatórias. É o caso de algumas idéias preconcebidas, mais assemelhadas a rótulos, que vigem no mundo acadêmico. Especificamente, convoco todos a uma reflexão a respeito do desdém científico-filosófico pelas doutrinas e teorias que advêm do outro lado do meridiano, a ponto de simplesmente taxá-las de místicas ou não-científicas.

Ora, o fato da filosofia oriental aparecer, por não raras vezes, associada a alguma religião, não subtrai sua autonomia enquanto filosofia – afinal, a religião, para fundamentar suas doutrinas, dogmas e crenças (ou crendices) recorre à filosofia.

Sabe-se que tanto a ciência como a filosofia buscam uma explicação da realidade a partir daquilo que ela mesma manifesta, ou seja, das próprias coisas em si consideradas, sem recorrerem a algo divino ou sobrenatural para compreendê-las. É o chamado logos demonstrativo. Analisemos uma concepção oriental da realidade, manifestada pelo Taoísmo filosófico, para verificar se é plausível dizer que estamos diante de uma filosofia – nos termos estritos e acadêmicos do termo – ou de alguma visão mística da realidade.

Os taoístas filosóficos encaram os ensinamentos do Tao apenas como um método de vida, como um guia em que se busca essencialmente achar a harmonia entre o ser e a natureza. Uma de suas principais teorias para explicar a realidade é o princípio unificante ou princípio da polaridade, segundo o qual “todos os fenômenos universais podem ser classificados em categorias polares, com pólos yin e yang; e mesmo categorias diversas se inter-relacionam através de uma ordem comum. Por exemplo, coisas aparentemente diferentes, como peso (leve = yin e pesado = yang) e calor (frio = yin e quente = yang) têm algo em comum. O princípio unificante tem uma função orientadora no estabelecimento de relações entre variáveis de significados nem sempre aparentes à primeira vista”.

O Tei-Gi é representado pelo famoso símbolo chinês


O princípio apregoa que o universo é composto por duas forças complementares, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação. Essas forças são: Yang: o princípio ativo, diurno, luminoso, quente, masculino. Yin: o princípio passivo, noturno, escuro, frio, feminino.

Tais qualidades atribuídas a cada uma das dualidades são apenas analogias, que exemplificam a expressão de cada uma delas no mundo fenomênico. Os princípios em si mesmos estão implícitos em toda e qualquer manifestação.
Tais exemplos não incluem qualquer juízo de valor, e não há qualquer hierarquia entre os dois pólos. Assim, referir-se a Yang como negativo apenas indica que ele é negativo quando comparado com Yin, que será positivo. Esta analogia é como a carga elétrica atribuída a prótons e elétrons: os opostos complementam-se, positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo.

O que importa para o debate proposto não é o aprofundamento no estudo do princípio unificante, mas tão-somente constatar que, da mesma forma que Tales de Mileto olhou para o mundo e entendeu, sem recorrer a qualquer explicação mística ou sobrenatural, que ele é feito de água, Lao Tsé também pode perfeitamente ter construído sua tese a partir de uma observação pura e simples da realidade, e dos aspectos dualistas que aparentemente a compõem. Não há, assim, qualquer óbice em se entender que a principal tese filosófica do Taoísmo foi elaborada sem qualquer recurso a fundamentações místicas. Portanto, como desconsiderar que é sim uma “filosofia”, nos termos mais estritos do termo?

O que existe, na verdade, é um preconceito, que, como toda discriminação infundada, encerra uma “violência sutil”. Talvez, indo mais adiante, o desejo de preservar a nossa identidade, cujas raízes estão na colonização européia, nos conduz ao impulso inconsciente de repelir aquilo que não a reforce. Toleramos o idealismo platônico e tantas teorias filosóficas tentando explicar Deus ou algum mundo em que tudo é estável, imutável, perfeito... Mas, mesmo diante de algo tão científico e racional como o princípio unificante – que, como toda teoria, também tem suas falhas –, simplesmente se afirma: isso não é filosofia, é coisa de religião. A busca pelo monopólio da verdade conduz a resultados estapafúrdios.

“Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão.”
Lao Tsé
 
Fonte: http://direitoeviolencia.blogspot.com/2010/05/o-preconceito-em-relacao-filosofia_29.html
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sábado, 19 de junho de 2010

SOLIDÃO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Solidão é um sentimento no qual uma pessoa sente uma profunda sensação de vazio e isolamento. A solidão é mais do que o sentimento de querer uma companhia ou querer realizar alguma atividade com outra pessoa não por que simplesmente se isola mas por que os seus sentimentos precisam de algo novo que as trasforme.
Um dos primeiros usos a serem gravados da palavra "solitário" está na tragédia Coriolanus, Ato IV Cena 1, de William Shakespeare, escrita em 1608.

 Distinção da solitude

Solidão não é o mesmo que estar desacompanhado. Muitas pessoas passam por momentos em que se encontram sozinhas, seja por força das circunstâncias ou por escolha própria. Estar sozinho pode ser uma experiência positiva, prazerosa e trazer alívio emocional, desde que esteja sob controle do indivíduo. Solitude é o estado de se estar sozinho e afastado das outras pessoas, e geralmente implica numa escolha consciente. A solidão não requer a falta de outras pessoas e geralmente é sentida mesmo em lugares densamente ocupados. Pode ser descrita como a falta de identificação, compreensão ou compaixão.
Em seu crescimento como indivíduo, o ser humano começa um processo de separação ainda no nascimento, a partir do qual continua a ter uma independência crescente até a idade adulta. Desta forma, sentir-se sozinho pode ser uma emoção saudável e, de fato, a escolha de ficar sozinho durante um período de solitude pode ser enriquecedora. Para sentir solidão, entretanto, o indivíduo passa por um estado de profunda separação. Isto pode se manifestar em sentimentos de abandono, rejeição, depressão, insegurança, ansiedade, falta de esperança, inutilidade, insignificância e ressentimento. Se tais sentimentos são prolongados eles podem se tornar debilitantes e bloquear a capacidade do indivíduo de ter um estilo de vida e relacionamentos saudáveis. Se o indivíduo está convencido de que não pode ser amado, isto vai aumentar a experiência de sofrimento e o consequente distanciamento do contato social. A baixa auto-estima pode dar início à desconexão social que pode levar à solidão.
Em algumas pessoas, a solidão temporária ou prolongada pode levar a notáveis expressões artísticas e criativas como, por exemplo, Emily Dickinson. Isto não implica dizer que a solidão desencadeia criatividade, ela simplesmente foi, neste caso, uma influência no trabalho então realizado pelo artista.

 Causas comuns

As pessoas podem sentir solidão por muitas razões e muitos eventos da vida estão associados a ela. A falta de amizades durante a infância e adolescência ou a falta de pessoas interessantes podem desencadear não só a solidão, mas também a depressão e o celibato involuntário. Ao mesmo tempo, a solidão pode ser um sintoma de um outro problema social ou psicológico, que deveria ser tratado.
Muitas pessoas passam pela experiência da solidão pela primeira vez quando são deixadas sozinhas quando crianças. É um pensamento muito comum, embora temporário, em consequência de um divórcio ou a perda de algum relacionamento afetivo de longa duração. Nesses casos, a solidão pode ocorrer tanto por causa da perda do outro indivíduo quanto pelo afastamento do círculo social do qual ambos faziam parte, causado pela tristeza associada ao evento.
A perda de alguém significativo na vida de uma pessoa tipicamente provoca um período de lamentação, onde o indivíduo sente-se sozinho mesmo na presença de outros. A solidão pode ocorrer também após o nascimento de uma criança, um casamento ou outro evento socialmente disruptivo, como a mudança de um estudante para um campus universitário. A solidão pode ocorrer dentro de um casamento ou relacionamentos íntimos similares quando há raiva, ressentimento ou quando o amor dado não é correspondido. Pode também representar uma disfunção de comunicação. Aprender a lidar com mudanças de estilos de vida é essencial para superar a solidão.
O sentimento de solidão é agravado pela impessoalidade das cidades populosas

 Na sociedade moderna

A solidão ocorre com frequência em cidades densamente populosas; nestas cidades muitas pessoas podem se sentir totalmente sozinhas e deslocadas, mesmo quando rodeadas de pessoas. Elas sentem a falta de uma comunidade identificável numa multidão anônima. É incerto se a solidão é uma condição agravada pela alta densidade populacional ou se é uma condição humana trazida à tona por tal estrutura social. De fato a solidão ocorre mesmo em populações menores e menos densas, mas a quantidade de pessoas aleatórias que entram em contato com o indivíduo diariamente numa cidade grande pode levantar barreiras de interação social, uma vez que não há profundidade nos relacionamentos, e isso pode levar à sensação de deslocamento e solidão. A quantidade de contatos não se traduz na qualidade dos contatos.[1]
A solidão parece ter se tornado particularmente prevalente nos tempos modernos. No começo do século XXfamílias, eram tipicamente maiores e mais estáveis, os divórcios eram raros e relativamente poucas pessoas viviam sozinhas. Hoje, há uma tendência de inversão desses valores: cerca de um quarto da população dos Estados Unidos vivia sozinha em 1998. Em 1995, 24 milhões de estadunidenses viviam sozinhos em casa; em 2010, estima-se que este número chegará a cerca de 31 milhões.[2] as
Um estudo de 2006 da revista American Sociological Review descobriu que os estadunidenses tem, em média, dois amigos próximos com quem trocam confidências, abaixo da média de três encontrada numa pesquisa similar em 1985. O percentual de pessoas que declararam não ter amigos confidentes cresceu de 10 para quase 25%, e 19% adicionais disseram ter somente um único amigo confidente (geralmente o cônjuge), aumentando o sério risco de solidão no caso do fim de tal relacionamento.[3]

 Como condição humana

A escola existencialista vê a solidão como essência do ser humano. Cada pessoa vem ao mundo sozinha, atravessa a vida como um ser em separado e, no final, morre sozinho. Aceitar o fato, lidar com isso e aprender como direcionar nossas próprias vidas de forma bela e satisfatória é a condição humana.[4] Alguns filósofos, como Jean-Paul Sartre, acreditaram numa solidão epistêmica, onde a solidão é parte fundamental da condição humana por causa do paradoxo entre o desejo consciente do homem de encontrar um significado dentro do isolamento e do vazio do universo. Entretanto, alguns existencialistas pensam o oposto: os indivíduos precisariam se engajar ativamente uns aos outros e formar o universo na medida em que se comunicam e criam, e a solidão é meramente o sentimento de estar fora desse processo.

 Tratamento

Existem muitas formas diferentes para tratar a solidão, o isolamento social e a depressão. O primeiro passo, e o mais frequentemente recomendado, é a terapia. A terapia é um método comum e efetivo de se tratar a solidão, e geralmente é bem-sucedido. Terapias curtas, o tipo mais comum, geralmente se estendem por 10 a 20 semanas. Durante a terapia, enfatiza-se a compreensão da causa do problema; reverter os pensamentos, sentimentos e atitudes negativas resultantes do problema; e explorar as formas de melhora do paciente. Alguns especialistas recomendam a terapia em grupo como uma forma de se conectar a outras pessoas que passam pelo mesmo sofrimento e estabelecer assim um sistema de apoio.[5] Especialistas frequentemente prescrevem antidepressivos como tratamento ou em conjunto com a terapia. Geralmente ocorrem algumas tentativas de combinações de drogas até que uma combinação mais adequada seja encontrada para o paciente — essa combinação é encontrada pelo método da tentativa-e-erro. Alguns pacientes podem desenvolver uma resistência a certos tipos de medicação e necessitar de uma mudança periodicamente.[6]
Abordagens alternativas são sugeridas por alguns especialistas. Tais tratamentos incluem exercícios físicos, dieta, hipnose, choques elétricos, acupuntura, fitoterapia, entre outros. Muitos pacientes relatam que a participação em tais atividades aliviaram os sintomas relacionados à depressão, total ou parcialmente.[7] Um outro tratamento, tanto para depressão quanto para a solidão, é a terapia de animais de estimação, ou terapia através da presença de animais de companhia, como cachorros, gatos, coelhos e até mesmo porquinhos-da-índia. De acordo com a agência Centers for Disease Control and Prevention, existem vários benefícios associados aos animais de estimação. Além de atenuar a sensação de solidão (mesmo porque isto pode também levar à socialização com outros donos de animais semelhantes), ter um animal de estimação diminui a ansiedade e, consequentemente, os níveis de stress no organismo.[8]

 Ver também

Referências

  1. Lonely Nation: Americans Try to Connect in a Country Where Isolation Is Common. Healthyplace.com, 5-8-2006.
  2. Loneliness and Isolation: Modern Health Risks. The Pfizer Journal IV (4), 2000.
  3. Social Isolation in America: Changes in Core Discussion Networks over Two Decades. American Sociological Review 71 (3), 353-375.
  4. An Existential View of Loneliness. Carter, Michele. Abiding Loneliness: An Existential Perspective. Park Ridge Center, 2000.
  5. Psychoterapy. Depression.com.
  6. The Truth About Antidepressants. WebMD.
  7. Alternative treatments for depression. WebMD.
  8. Health Benefits of Pets. Centers for Disease Control and Prevention.

 Ligações externas



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Ciência Política I - 4 Partes- Ciencia e Filosofia

TheJimMorrison13










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Escola pública ou particular?

Políticas Públicas

Edição 233 | Junho/Julho 2010 | Título original: Questão de escolha

Escola pública ou particular?

"Insatisfeita com o ensino privado, matriculei meus filhos em uma escola pública de qualidade"

Foto: Kriz Knack
ELES APRENDEM Exigente, família celebra o desempenho dos filhos na EE Brigadeiro Faria Lima.
Foto: Kriz Knack
Depois que meus filhos, de 8 e 10 anos, passaram por várias escolas particulares que não nos satisfizeram, no Rio de Janeiro e em São Paulo, para onde nos mudamos, eu e meu ma­rido toma­mos uma decisão pouco provável para uma família de classe média. Optamos por matricular os meninos em uma instituição da rede estadual, a EE Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. A decisão se baseou na ideia de que as insituições públicas podem ser melhores que as privadas. Além disso, paga­mos impostos e a Educação pública está incluída no rol de serviços básicos a que todo cidadão tem direito. Por fim, pesou a favor da ideia acreditarmos que a atuação dos pais interfere na qualidade. A experiência de duas amigas, que também têm filhos em boas instituições públicas, fortalece minha tese.

Após as primeiras semanas de aula, em fevereiro deste ano, a cada dia eu ficava mais feliz ao ver os cadernos dos meninos. Finalmente, o Arthur, meu filho mais velho, no 5º ano, aprendeu a fazer contas de divisão. Nas lições de Língua Portuguesa, são usadas obras de bons autores nacionais, não best-sellers estrangeiros de qualidade duvidosa. E as crianças produzem muitos textos. A professora de Arte mostrou quadros de pintores importantes, como Pablo Picasso (1881-1973), apresentando referências da História da Arte para estimular a criação da garotada. "Vou fazer um retrato seu inspirado em Guernica", disse Arthur ao pai, que ficou surpreso. As atividades incluíram ainda um concerto na Sala São Paulo, umas das mais importante do país. A turma toda adorou, mesmo os considerados "indisciplinados". A visita aconteceu depois que a professora participou de uma formação oferecida pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e elegeu a música como um tema de exercícios no ateliê. A biblioteca tem bons títulos e uma funcionária eficiente. Meus filhos e a turma deles visitam o acervo pelo menos uma vez por semana e escolhem um livro para ler em casa.

Na reunião de pais, programada para discutir a organização do material escolar, o método de ensino e a relação entre os alunos, vi um mito ser derrubado: o de que as famílias não participam da escola pública. Pais de diversas classes sociais têm condições de exigir qualidade e fazer isso na escola de seus filhos. Atendendo a um pedido, a escola agendou a reunião para um sábado de manhã, fora do horário de trabalho. O encontro serviu também para os professores apresentarem os conteúdos de sua disciplina. A de Língua Portuguesa, por exemplo, explicou qual era o objetivo de sua área no 5º ano: produção de texto. "É importante que aprendam a interpretar o que leem", ela disse. Também discutimos os problemas da escola, como a falta de brinquedos na área externa para as crianças usarem no intervalo e os casos de indisciplina, e os responsáveis presentes contribuíram com sugestões para tentar resolvê-los.

A reação dos meus amigos quando conto sobre a escolha pelo ensino público varia entre o espanto e a incredulidade. "Eles repetiram de ano?" e "Vocês estão sem dinheiro?" são perguntas recorrentes. Não. Trata-se de opção. E, sim, estou satisfeita. Se todos apostassem na escola pública, as estatísticas da Educação no país nos dariam melhores notícias.



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quinta-feira, 17 de junho de 2010

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS TOLERANCIA ZERO

 Recebi este texto por email e resolvi postar, reflitam como quiserem.

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS TOLERANCIA ZERO

PARA REFLETIRMIOS DETERMINADAS AÇÕES DE CONDUTA QUE VEM SENDO PRATICADAS EM NOSSO CONDOMÍNIO. SERÁ QUE PASSAMOS A FAZER PARTE DESSA TEORIA.

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS

Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas abandonadas na via pública, duas viaturas idênticas, da mesma marca,
modelo e até cor. Uma deixou em Bronx, na altura uma zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da calfornia. Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipE de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada sítio.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto se manteve intacta.

É comum atribuir à pobreza ou a uma determinada classe social A, B ou C as causas de delito. Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras.
Contudo, a experiência em questão não terminou aí, quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores partiram um vidro do automóvel de palo alto, o resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro do Bronx. Porquê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso?
Não se trata de pobreza, de classe A, B ou C. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia humana e relações sociais e humana. Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como que vale tudo.
Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gera novo delito

Se se cometem "pequenas faltas" (estacionar-se em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves.

A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metro de Nova York, passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.

A estratégia consisti em não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana.
A expressão "Tolerância Zero" soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança.

Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.
Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.

VAMOS CUIDAR DO QUE É NOSSO, CADA UM FAZENDO A SUA PARTE

 

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terça-feira, 15 de junho de 2010

O COMPLEXO DE ÉDIPO

Complexo de Édipo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa
Segundo Sigmund Freud, o Complexo de Édipo verifica-se quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda infância e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar. O conceito foi descrito por Freud e recebeu a designação de complexo por Carl Jung, que desenvolveu semelhantemente o conceito de complexo de Electra.

 História

Freud baseou-se na tragédia de Sófocles(496-406 a.C.), Édipo Rei, para formular um conceito do Complexo de Édipo, a preferência velada do filho pela mãe, acompanhada de uma aversão clara pelo pai.
Na peça (e na mitologia grega), Édipo matou seu pai Laio e desposou (se comprometer em matrimônio) a própria madrasta, Jocasta. Após descobrir que Jocasta era sua mãe, Édipo fura os seus olhos e Jocasta comete suicídio
Sófocles, utilizou este mito para suscitar uma reflexão sobre a questão da culpa e da responsabilidade perante as normas, éticas e tabus estabelecidos por sua sociedade (comportamentos que, dentro dos costumes de uma comunidade, é considerado nocivo e lesivo a normalidade, sendo por isto vista como perigosa e proibida a seus membros).
Em seu ensaio Dostoievski e o parricídio Freud cita, além de Édipo Rei, duas outras obras que retratam o complexo: Hamlet e Os Irmãos Karamazov.

 Período fálico

O complexo de Édipo é uma referência à ameaça de castração ocasionada pela destruição da organização genital fálica da criança, radicada na psicodinâmica libidinal, que tem como plano de fundo as experiências libidinais que se iniciam na retirada do seio materno. Importante notar que a libido é uma energia sexual, mas não se constitui apenas na prática sexual, mas também nos investimentos que o indivíduo faz para obtenção do prazer.

 Conceito em psicanálise

O complexo de Édipo é um conceito fundamental para a psicanálise, entendido por esta como sendo universal e, portanto, característico de todos os seres humanos. O complexo de Édipo caracteriza-se por sentimentos contraditórios de amor e hostilidade. Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai (não que o pai seja exclusivo, pode ser qualquer outra pessoa que desvie a atenção que ela tem para com o filho), mas esta idéia permanece, apenas, porque o mundo infantil resume-se a estas figuras parentais ou aos representantes delas. Uma vez que o ser humano não pode ser concebido sem um pai ou uma mãe (ainda que nunca venha a conhecer uma destas partes ou as duas), a relação que existe nesta tríade é, segundo a psicanálise, a essência do conflito do ser humano. [1]
A idéia central do conceito de complexo de Édipo inicia-se na ilusão de que o bebê tem de possuir proteção e amor total, reforçado pelos cuidados intensivos que o recém nascido recebe por sua condição frágil. Esta proteção é relacionada, de maneira mais significativa, à figura materna. Em torno dos três anos, a criança começa a entrar em contato com algumas situações em que sofre interdições, facilmente exemplificadas pelas proibições que começam a acontecer nesta idade. A criança não pode mais fazer certas coisas porque já está maior, não pode mais passar a noite inteira na cama dos pais, andar pelado pela casa ou na praia, é incentivada a sentar de forma correta e controlar o esfíncter, além de outras cobranças. Neste momento, a criança começa a perceber que não é o centro do mundo e precisa renunciar ao mundo organizado em que se encontra e também à sua ilusão de proteção e amor total.
O complexo de Édipo é muito importante porque caracteriza a diferenciação do sujeito em relação aos pais. A criança começa a perceber que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem se dedicar somente a ela porque possuem outros compromissos. A figura do pai representa a inserção da criança na cultura, é a ordem cultural. A criança também começa a perceber que o pai pertence à mãe e por isso dirige sentimentos hostis a ele.[1]
Estes sentimentos são contraditórios porque a criança também ama esta figura que hostiliza. A diferenciação do sujeito é permeada pela identificação da criança com um dos pais. Na identificação positiva, o menino identifica-se com o pai e a menina com a mãe. O menino tem o desejo de ser forte como o pai e ao mesmo tempo tem “ódio” pelo ciúme da mãe. A menina é hostil à mãe porque ela possui o pai e ao mesmo tempo quer se parecer com ela para competir e tem medo de perder o amor da mãe, que foi sempre tão acolhedora. Na identificação negativa, o medo de perder aquele a quem hostilizamos faz com que a identificação aconteça com a figura de sexo oposto e isto pode gerar comportamentos homossexuais.
Nesta fase, a repressão ao ódio e à vontade de permanecer em “berço esplêndido” é muito forte e o sujeito desenvolve mecanismos mais racionais para sua inserção cultural.
Com o aparecimento do complexo de Édipo, a criança sai do reinado dos impulsos e dos instintos e passa para um plano mais racional. A pessoa que não consegue fazer a passagem da ilusão de super proteção para a cultura se psicotiza.

Referências

  1. a b KUSNETZOFF, Juan Carlos, Nova Fronteira, Introdução à Psicopatologia Psicanalítica, 8ª edição, 1994. ISBN 8520904327
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Professor Responsável: Mohamad A. A. Rahim
Quadro sinóptico baseado na bibliografia sugerida em cada aula

O COMPLEXO DE ÉDIPO

Professor responsável: Mohamad Abdul Rahim
Quadro sinóptico baseado na bibliografia sugerida em cada aula

1.   Forma simplificada

·       No menino

·       Desenvolve uma catexia objetal pela mãe, originalmente relacionada ao seio

·       O menino trata o pai identificando-se com ele

·       Com a intensificação dos desejos sexuais pela mãe, o menino passa a ter sentimentos hostis pelo pai e o desejo de livrar-se dele

·       Daí para diante, a sua relação com o pai é ambivalente

·       A dissolução

·       A destruição do complexo de Édipo é ocasionada pela ameaça da castração

·       A catexia objetal da mãe deve ser abandonada

·       O seu lugar pode ser preenchido por uma de duas coisas:

·       Uma identificação com a mãe

·       Uma intensificação de sua identificação com o pai, como resultado mais normal e que consolidaria a masculinidade

·       Na menina

·       Enquanto, nos meninos, o complexo de Édipo é destruído pelo complexo de castração, nas meninas ele se faz possível e é introduzido através do complexo de castração

·       A menina aceita a castração como um fato consumado, ao passo que o menino teme a possibilidade de sua ocorrência

·       Na menina, está excluído o temor da castração

·       A dissolução está mais relacionada à criação e intimidação oriunda do exterior, as quais a ameaçam com uma perda do amor

·       A renúncia ao pênis não é tolerada pela menina sem alguma tentativa de compensação

·       Por uma equação simbólica, desliza do pênis para um bebê

·        Seu complexo de Édipo culmina em um desejo de receber do pai um bebê como presente

·       É gradativamente abandonado porque esse desejo jamais se realiza

·       O complexo de Édipo mais completo

·       É dúplice- positivo e negativo

·       Devido a bissexualidade originalmente presente na criança

·       Assim, um menino tem, ao mesmo tempo:

·       Uma atitude ambivalente para com o pai e uma escolha objetal afetuosa pela mãe;

·       Uma atitude afetuosa feminina para com o pai e um ciúme e hostilidade em relação à mãe

·       A dissolução e a formação do superego

·       Produz-se uma identificação paterna e uma materna

·       Forma-se “um precipitado no ego, consistente dessas duas identificações unidas uma com a outra de alguma maneira. Esta modificação retém a sua posição especial: ela se confronta com os outros conteúdos do ego com um ideal do ego ou superego.”

·       O ideal do ego tem a missão de reprimir o complexo de Édipo

·       O superego retém o caráter do pai e será mais severo, quanto mais poderoso for o complexo de Édipo ou a repressão social

·       Um superego severo impõe uma dominação sobre o ego, sob a forma de consciência ou um sentimento inconsciente de culpa

·       “A diferenciação do superego a partir do ego não é questão de acaso; ela representa as características mais importantes do desenvolvimento tanto do indivíduo quanto da sociedade.”

·       O ideal do ego, ou superego, representa nossas relações com nossos pais



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O Senhor da Morte Yamaraja e suas 4 cartas. Aproveita sua forma de vida humana. Cante Hare Krsna e seja feliz.

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