sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Pais Superprotetores: As consequências para a vida das crianças

João Luís de Almeida Machado Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).

Pais Superprotetores: As consequências para a vida das crianças
 

Entrevista com o educador João Luís de Almeida Machado

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1. Qual a importância da proteção dos pais no desenvolvimento da criança? Por que a criança não deve ficar totalmente "solta" no mundo?
JL - Há duas importantes situações a serem pensadas quanto ao assunto. A primeira refere-se ao fato de que a proteção, o acompanhamento ou o monitoramento da vida das crianças pelos pais tornou-se uma necessidade em virtude do crescimento estatisticamente comprovado dos casos de violência em nosso país (e em várias partes do mundo). Ações comuns das crianças de antigamente como, por exemplo, jogar bola, brincar de esconde-esconde, ir à casa de colegas que moram na vizinhança, entre outras, se tornaram menos regulares por conta do receio dos pais de que, no meio do caminho possa acontecer alguma coisa, uma agressão, uma violência sexual, um sequestro... Ocorre também que, por conta da violência e do medo dos pais de exporem seus filhos a situações de risco, surge no cenário das famílias a superproteção e, com isto, a criação de redomas ou bolhas onde estas crianças ou adolescentes acabam sendo colocados. Com isso são tolhidas oportunidades de vivenciar experiências que, até algum tempo atrás (20/30 anos) eram corriqueiras na vida destas pessoas.
a) No entanto, como identificar que os pais já ultrapassaram os limites da proteção saudável e adentraram a superproteção?
JL - A superproteção torna-se uma realidade quando não são oferecidas às crianças e adolescentes chances reais de aventurar-se no mundo por contra própria. Quero dizer com isso que, para tudo (e me refiro aqui a tudo mesmo) há sempre algum acompanhamento dos pais. Seja para ir à escola, ao clube, ao shopping ou mesmo em caso de férias e períodos mais prolongados de tempo, nos quais os pais, por insegurança total, impedem os filhos de fazerem programas nos quais eles (pais) não estejam incluídos. Como parte de uma vida saudável é preciso que em alguns momentos sejam concedidos aos filhos a chance de vivenciar estas experiências ou aventuras sem que o olhar e a presença dos pais por perto os intimidem ou mesmo os exponham a situações de ridicularização perante os colegas.
2. Quais os malefícios que a superproteção pode trazer para a criança e para o futuro adulto que ela irá se tornar (se possível, dê exemplos)?
JL - Perda de autonomia, medo de enfrentar situações diferenciadas daquelas do cotidiano (ainda que corriqueiras), dificuldade de relacionar-se com outras pessoas (principalmente estranhos, em situações cotidianas, como ir ao banco, comércio, serviços...), falta de iniciativa, reclusão, distanciamento da realidade, isolamento em mundos alternativos (como o virtual, em computadores e videogames)... É fato, por exemplo, que em países onde a alta tecnologia já se estabeleceu de forma quase onipresente, como o Japão, a existência de adolescentes que tem amigos no universo virtual e não conhecem e nem interagem com colegas de sala ou vizinhos. No Brasil, as crianças estão desaprendendo as brincadeiras de rua, tradicionais até algum tempo atrás, tendo dificuldades de estabelecer amizade com colegas que vivem na mesma rua e também se refugiando em computadores e games...
a) Verdade que a superproteção na infância pode resultar em adultos tiranos e despreparados para as frustrações? Por quê?
JL - Esta possibilidade é real, mas não é uma regra. A superproteção cria não apenas a insegurança em quem vive dentro desta realidade, mas pode gerar também a sensação de que para tudo o que acontecer em sua vida sempre haverá alguém para lhe dar suporte, proteção, auxílio e que, isto é necessariamente uma obrigatoriedade para as pessoas que vivem ao seu redor, ou seja, saciar seus desejos e obedecer suas ordens. Daí a constatação já apresentada na mídia de que muitas destas crianças e adolescentes são praticamente reis em suas casas... Esta situação pode reverter em adultos egocêntricos e tiranos...
b) Que atitudes (sintomas) da criança dentro de casa e na escola podem denotar que a criança está sofrendo os males de uma superproteção?
JL - Comportamento arredio, uso excessivo e sem controle pelos pais de computadores e videogames, indisposição para sair de casa, pouca ou nenhuma atividade externa como prática de esportes e jogos com amigos, reduzido grupo de interação social, dificuldade para comunicar-se e expressar sentimentos para os pais... Todas estas ações ou atitudes configuram sintomas. Não necessariamente ocorrendo ao mesmo tempo, mas a detecção de algumas destas ações em conjunto podem denotar que há excessos relacionados a superproteção.
3. Li em alguns artigos que o número de crianças superprotegidas ao longo dos anos tem aumentado. Em sua opinião, o que leva os pais a adotarem comportamentos superprotetores?
JL - Entre os principais fatores, sem qualquer sombra de dúvidas, o aumento da violência e a ênfase dada pelos meios de comunicação a fatos desta natureza. Casos como aquele da menina Isabela Nardoni ou do jovem que matou a namorada em Santo André depois de mantê-la em cativeiro tiveram grande destaque na mídia e bombardearam a cabeça de pais e filhos durante semanas. São exemplos de como a violência burlou os limites da civilidade e atingiu o que poderíamos chamar de selvageria e, a atuação da imprensa da mesma forma, demonstra como isto se tornou, de certa modo, um "espetáculo" (macabro, diga-se de passagem) em busca de mais audiência. Ação bastante irresponsável, por certo. Apresentar e disponibilizar, dando acesso a informação é responsabilidade da imprensa, agora, transformar estes fatos em "circo" para aumentar a visibilidade das emissoras, programas e jornalistas e, desta forma, lucrar com a desgraça alheia é deplorável...   
4. Li que pais de idade mais avançada, adotivos ou que tiveram um filho único ou prematuro estão no grupo de risco dos possíveis pais superprotetores. Você concorda? Por quê? (Explique os motivos que poderiam levar a superproteção em cada caso)
JL - As famílias estão mudando de cara. E também de tamanho. É cada vez maior o número de pais que decidem ter apenas um filho. E aqueles que não podem ter filhos e adotam crianças também, por questões jurídicas ou financeiras, acabam optando por um filho apenas. Isto ocasiona certamente uma apreensão ainda maior quanto a segurança destes filhos únicos. E, como repercussão, aumenta a vigilância, ocasionando maiores possibilidades de ocorrência da superproteção. Isto é fato.
5. Alguns pais acabam caindo na superproteção porque ausentes (na maior parte do tempo em virtude da vida profissional) buscam compensar essa ausência dando tudo para a criança quando estão em casa. Essa conduta é correta? Por quê?
JL - Não se pode substituir a presença por benefícios materiais em hipótese alguma. Há natural demanda entre os seres humanos por carinho, presença, pelo contato físico, emocional, cultural... É certo que todos precisamos também de conforto e aparato material para sobreviver, mas estes recursos são meios ou suportes para uma vida saudável. Entretanto, sem o suporte emocional dado pela presença humana, nenhum bem, por mais valioso que seja, consegue dar a quem quer que seja, condições verdadeiras de se sentir bem, feliz, seguro... Se as pessoas trabalham, é preciso que em suas vidas reservem tempo para a família, ainda que reduzido pelas obrigações profissionais... E se o tempo é pouco, que seja vivido com qualidade, presença, carinho, apego...
a) Qual a importância dos limites na educação da criança? De que forma elas ajudam a criança a crescer e adquirir maturidade?
JL - Impor limites é de essencial importância porque nossas vidas - em todos os aspectos (emocional, físico, cultural, econômico, social, jurídico) - apresenta fronteiras que estipulam até onde podemos ir. Basta partir daquela que é premissa básica para a sobrevivência humana para entender o quanto isto é necessário, ou seja, a constatação de que nossos direitos terminam quando começam os dos demais seres humanos. Não podemos ultrapassar esta norma básica e, certamente, quando os pais dão liberdade excessiva criam uma realidade aos olhos de seus filhos que não é condizente com o mundo que as cerca... Até quando estes pais irão alimentar entre seus filhos a ilusão de que eles estão acima da lei, dos costumes, das outras pessoas que vivem no mundo?
6. Outros pais acabam adotando o comportamento superprotetor como uma forma de proteger a criança de decepções e perigos. Mas qual a importância dos erros e das frustrações para o aprendizado?
JL - Erros e frustrações também são constantes de nossas existências e, certamente, nos ajudam a melhorar nossa trajetória quando bem-trabalhados por nós. Temos que mostrar às crianças e adolescentes que ao errar inicia-se um novo ciclo em suas experiências que prevê a compreensão do erro, a busca de respostas que permitam superar esta situação, a busca do acerto e a consecução de novas tentativas...
a) Como os pais podem compensar essa ausência de casa de forma saudável?
JL - Tornando o tempo disponível para o convívio o melhor possível. Dedicando sua atenção às crianças e aos adolescentes em seus períodos de folga. Demonstrando preocupação e presença mesmo quando estão a distância, entrando em contato por telefone, e-mail, MSN... Compartilhando não apenas suas preocupações, mas procurando demonstrar segurança, dialogando o máximo que for possível, dividindo não apenas aquilo que materialmente consegue produzir, mas principalmente amando de forma profunda seus filhos...
7. O medo de perder o amor do filho atrelado à questão da ausência de casa é outro fator que pode levar a comportamentos superprotetores? Como os pais podem lidar com esse sentimento?
JL - Revendo prioridades, realizando um melhor agendamento de seus compromissos, dando espaço e importância para a família em suas vidas, valorizando a sua presença e entendendo-a como primordial para o crescimento sadio de seus filhos.
8. Li que o comportamento superprotetor tem por outro lado uma Cobrança excessiva de um bom desempenho e comportamento da criança por parte Dos pais. Por que isso ocorre?
JL - Ocorre pelo fato dos pais pensarem ser o bom comportamento e desempenho na escola e demais atividades das crianças como contrapartida demonstrada por seus filhos quanto ao amor que pensam existir na ação superprotetora... Seria uma espécie de retorno esperado pelo fato de, ao agirem de modo superprotetor, demonstrarem o quanto amam seus filhos. Se esquecem, com isto, que tudo o que os pais fazem deve prescindir da ideia de retorno, de contrapartida. O que os pais fazem, enquanto legítimo ato de amor, não deve demandar retorno como resposta dos filhos. Este retorno deve vir naturalmente, pois desta forma se comprova que o amor oferecido tem real sentido e valor para os filhos...
9. É possível quebrar essa redoma de proteção? De que forma? (Dê exemplos de comportamentos superprotetores que devem ser evitados pelos pais).
JL - Os pais devem proteger seus filhos mas, ao mesmo tempo, prepará-los para o mundo, pois certamente irão voar algum dia em busca de seu espaço neste planeta. Isto prevê - visando evitar a superproteção - que ocorram a presença, o diálogo, a sinceridade, a compreensão e explicitação do que existe no mundo tanto no que se refere aos riscos quanto às possibilidades. Precisamos alertar quanto às drogas, por exemplo, mas não podemos fazer disto um argumento para isolar nossos filhos e torná-los reclusos. Falemos do assunto, expliquemos o que significam as drogas, alertemos quanto aos riscos e possibilidades e procuremos acompanhar o andamento de suas vidas para evitar contratempos. Isto não significa, no entanto, que iremos tolher suas vidas e experiências. Eles também tem que caminhar sobre os seus próprios pés e, contando com o que lhes dermos de formação, demonstrarem por suas ações e iniciativas, que o que lhes legamos através da educação e presença que tivemos em suas vidas, foi suficiente para que fizessem as escolhas corretas para suas existências.

fonte: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1592

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

I Seminário Internacional "A Educação Medicalizada: Dislexia, TDAH e outros supostos transtornos"

I Seminário Internacional
"A Educação Medicalizada: Dislexia, TDAH e outros supostos transtornos"

Data: 11 a 13 de novembro
INSCRIÇÕES DE TRABALHOS ENCERRADAS.
Finalidade:
Divulgar e discutir controvérsias acerca do diagnóstico e tratamento de supostos transtornos de aprendizagem, tendo como pano de fundo a medicalização da sociedade e, mais especificamente, das dificuldades do sistema escolar.

Oferecer subsídios para a discussão e o posicionamento frente às políticas públicas que têm sido propostas e/ou implementadas por meio de leis e programas de ação, partindo das diferentes compreensões desses supostos transtornos de aprendizagem.
Local:
UNIP – Campus Paraíso
Rua Vergueiro, 1211 - Paraíso
São Paulo/SP – Brasil

Vagas limitadas.
Inscrições gratuitas.
Organização:
Conselho Regional de Psicologia da 6ª Região - CRP SP
Curso de Psicologia da UNIP
Grupo Interinstitucional “Queixa Escolar” - GIQE
Câmara Municipal de São Paulo
Associação Palavra Criativa
Depto. de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP
Fórum de Saúde Mental do Butantã
Instituto Sedes Sapientiae - Núcleo de Referência em Psicose e Inclusão
Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional – ABRAPEE
Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo - SinPsi
Apoio:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP
Comissão Científica:
Adriana Marcondes Machado
Ana Cecília Silveira Lins Sucupira
Beatriz Belluzzo Brando Cunha
Cecília Azevedo Lima Collares
João Eduardo Coin de Carvalho
Lygia de Sousa Viegas
Maria Aparecida Affonso Moysés
Maria de Lima Salum e Moraes
Marie Claire Sekkel
Marilda Gonçalves Dias Facci
Mônica Cintrão França Ribeiro
Roseli Fernandes Lins Caldas
Silvana Tuleski

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Esclarecimento, meus vídeos João Maria Andarilho Utópico.

 
Esclarecimento

João c. | Myspace Video


http://www.myspace.com/video/vid/106637259

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Dicas de leituras do editor do blog.

50 Dinâmicas no enfoque holístico 
Eliane Porangaba Costa

Considerando o indivíduo um ser mutável, em constante transformação, a autora reuniu 50 dinâmicas com o propósito de facilitar àqueles que lideram o processo grupal.
As técnicas apresentadas propiciam o desenvolvimento humano em suas quatro dimensões, cognitiva, afetiva, física e associativo-espiritual. Ideal para todos que trabalham com grupos, no desenvolvimento e fortalecimento de equipes.

Sumário:
Introdução
Café da Manhã
O Meu Ritmo
Abraço em Círculo
Cosntruindo o Futuro
Formando o Caracol
Interagindo com
As Faces Ocultas
Desejo
Coro de Nomes
È a Vida
Esculpindo Objetos
Estátuas Humanas
Balcão de Trocas
Entrevistando o Outro
Fotografando o Grupo
Passenando com um Guia
Labirinto
O que Faço com meu Tempo
Perfumando o Espaço
Vivenciando o Conflito
Mapeando o Grupo
Compondo uma Música para
Concurso de Fantasias
Como eu Estou?
Cumprimentando com o Corpo
Desenho Cego
História em Pedaços
Quebra Cabeça
Degustando
Porta-Retrato
Estou na Berlinda
Noticiário
Caixinha de Surpresa
Buscando o Meu Lugar
Festa com Balões
O Batismo
Representando os Papéis
Roda do Zodíaco
Brincando de Roda
Flashes da Minha Vida
Viagem Planetária
Metamorfose
Vivenciando Situações de Mudança
O Despertar
Que personagem sou Eu?
Jogando com Balões Coloridos
Treinando o Feedback
Aprendendo a Negociar
Bolo do Amor
A História do Nosso Grupo
Descontraindo o Grupo


Alfabetização para deficientes mentais
Maria da Piedade Resende da Costa 

Apresenta um programa de ensino que foi submetido à pesquisa científica e tornou-se uma opção para o aprendizado da leitura e da escrita, adequado à realidade brasileira, tendo como base a modificação do repertório comportamental do educando.


Sumário:
Apresentação
A deficiência mental e suas implicações para o ensino da linguagem escrita
O ensino da linguagem escrita para o aluno deficiente mental
A fundamentação para atender a proposta da estimulação polissensorial do programa
O programa de ensino
O material
O procedimento para a aplicação do programa
Sugestões de materiais e atividades
 
Quando os pais se separam:Uma terapia para a criança
Emily Menendez-Aponte

O divórcio não é fácil para ninguém, muito menos para as crianças. Quando os pais se separam tem como objetivo ajudar amavelmente as crianças a superar essa fase difícil. Por meio de compassivas, porém realistas orientações, a autora (ela mesma filha de pais divorciados) tranqüiliza as crianças, dizendo-lhes que elas não são culpadas pela separação, e que sempre serão amadas e cuidadas pelos seus pais. Ela oferece conselhos para trabalhar sentimentos difíceis e eliminar problemas, como conflitos e confusões. As encantadoras ilustrações e as cuidadosas reflexões fazem deste livro um excelente instrumento para ajudar uma criança a explorar e expressar seus sentimentos sobre a separação.



fonte: https://clickbooks.websiteseguro.com/default.php?osCsid=5subkcdjqrn733qdftuhqlb2v4

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chico science e nacao zumbi-maracatu atômico

 necnit


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Baby, Come To Me - James Ingram Duet with Anita Baker


mamettype3 | 25 de setembro de 2006
It is a performance in Earth Voice Concert held in Japan 1992.

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James Ingram & Michael McDonald - Yah Mo B There

mamettype3 



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80's Christopher Cross Ride like the wind

videoanni80


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Atividades interdisciplinares 3ª ano do fundamental 1

Atividades  interdisciplinares 3 ano do fundamental 1                                                            

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Complexidade Da Formacao de Professores

 Complexidade Da Formacao de Profess Ores                                                                   

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Elaboração de um plano de ensino

Didática - Aula 14 - 467                                                            

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A maquete do prédio não é o prédio



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O Importante é saber onde dar a Martelada



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Língua Portuguesa

Língua Portuguesa: Área-base e Interdisciplinar? Competência Comunicativa e Verificação da Aprendizagem no 6º ano do Ensino Fundamental
artigo_democratizar_wagner_v.iv_n.1_2010                                                            

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Aprender crianca- com as neurociências, cartilha




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Monografia, Dificuldade da leitura e escrita



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Ciência Política X - vídeo-aula Sistemas eleitorais e reforma política

TheJimMorrison13




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Ciência Política IX - vídeo-aula Opinião, informação e conhecimento

TheJimMorrison13
 



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Ciência Política VIII - vídeo-aula Políticas Públicas Processos de formulação e tomada de decisão

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

The Boogie Boys - City Life



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Music: Conquest-Optimistic



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Patrice Rushen - Remind Me



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Chocolate Milk - Action Speaks Louder Than Words



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Justin Bieber - Baby ft. Ludacris


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Ensinar as Ciencias Na Escola

Ensinar as Ciencias Na Escola                                                            

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Ciência Política VII - vídeo-aula Influência, poder e atoridade.






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TCC Viviane - Final sobre autismo

TCC Viviane - Final sobre autismo                                                                


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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

TEACCH - O que é?

TEACCH - O que é?

LOGO       men        teacch      CH
TEACCH - Treatment and Education of autistic and comunication handicapped children – uma abordagem comportamental com apoio na psicolingüística que tem como objetivo facilitar a aprendizagem da pessoa com autismo a partir do arranjo ambiental, ensino estruturado e comunicação alternativa. É um método americano específico para as desordens comportamentais advindas do autismo, sendo que sua aplicação provoca inúmeros benefícios nas áreas de linguagem, comportamento, comunicação e habilidades escolares.

O CEDAP trabalha com a metodologia TEACCH há 17 anos e vem com a tarefa de garantir o bom uso da marca e de seus princípios, eliminando mitos e propondo que um número maior de brasileiros conheça a sua aplicabilidade.


LOGOMITOS E VERDADES SOBRE O TEACCH
 
 1.O TEACCH é um MÉTODO de trabalho:   VERDADE
      Justiticativa:   ao contrário do que alguns autores colocam, o CEDAP concebe a idéia de que o TEACCH é um método de ensino e educação. A análise terminológica da palavra nos remete a MÉTODO como o conjunto dos meios dispostos convenientemente para alcançar um fim e especialmente para comunicá-lo aos outros. É a maneira de se atuar, de ir pelos caminhos do conhecimento para buscar respostas por meio de procedimentos específicos e encontrar soluções para problemas. Nesta análise, o TEACCH apresenta-se como um esquema de tratamento e educação de pessoas com autismo com suas especifidades próprias, seu material próprio, sistemas avaliativos, esquema de trabalho, técnicas de ensino e base teórica que fundamenta toda essa prática.
 
2. O TEACCH só trabalha com cartões: MITO
      Justificativa: O TEACCH trabalha com recursos visuais e estrutura do ambiente. Tais prompts podem ser objetos, fotografias, imagens, pictogramas, palavras e qualquer outra sinalização que leve em conta os aspectos imagéticos do autista. Portanto, o TEACCH crê na aquisição de conceitos advindos de imagens, e por esta razão faz uso TAMBÉM de cartões ilustrados como forma de indicar a rotina e/ou ou sinalizar a comunicação.No entanto, não é um programa educacional fundamentado exclusivamente em cartões. Este sistema pode ser utilizado dentre muitos outros. Por exemplo, os cartões podem funcionar como agentes da rotina visual (colocados na agenda), como organizadores, como estímulos do PECS e até mesmo como itens de uma tarefa. Mas também são usados com este fim, objetos indicadores, estruturas sinalizadoras (como marcadores, flechas, etiquetas, etc) e materiais adaptados. Os cartões são materiais que complementam a estrutura TEACCH. Não são seus únicos meios.
 
3. O TEACCH "robotiza"  ou "mecaniza"  quem dele se utiliza: MITO
      Justificativa: essa é a grande cruz que o TEACCH ainda teima em carregar. Isso tudo começou com o uso inadequado da estrutura TEACCH no início de sua aplicação no Brasil, onde tarefas e atividades eram apresentadas sem considerar os princípios da generalização da aprendizagem. Historicamente podemos observar que em muitos lugares, as atividades eram apresentadas de uma única forma, por uma única pessoa, sem variação em sua forma e sem proporcionar para os autistas possibilidades de levar o conhecimento para outros ambientes, sujeitos e situações. Desta forma, um aluno fazia a mesma atividade por muitas vezes, não havia alteração na estrutura do material, não se mudava de lugar, pouco se conversava com o aluno, a rotina não era flexível, etc, favorecendo a imutabilidade e gerando a falsa idéia de que havia a "robotização". É importante colocar que o processo de ensino precisa ser organizado pensando na flexibilidade da rotina, na estrutura de várias tarefas com o mesmo fim, nos conceitos apresentados de várias formas sem perder de vista as necessidades do autista.Quando um aluno aprende um conceito e faz uso de forma funcional, podemos afirmar que houve mudança de comportamento, e portanto, houve aprendizagem. Um outro fator contribuinte para que o mito da robotização perseguisse o TEACCH por muitos anos foi o fato da literatura nacional não abordar o tema adequadamente, simplificando a aplicação, traduzindo de forma literal documentos americanos ou europeus e principalmente, a dificuldade em se aplicar os principios de forma prática.  Com o advento de pesquisas nacionais, profissionais mais preparados, publicações atualizadas e cursos de formação, o TEACCH deixa para trás as antigas concepções e passa a se mostrar como um dos métodos mais eficazes de ensino para autistas.
 
 * O Programa TEACCH passou a ser difundido no Brasil no final da década de 80 do século XX por meio das publicações e prática de Viviane de Leon, terapeuta ocupacional da cidade de Porto Alegre-RS, grande inspiradora de nossos trabalhos.


fonte >http://www.cedapbrasil.com.br/portal/modules/mastop_publish/?tac=TEACCH_-_O_que_%E9%3F:

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Ciência Política VI - vídeo-aula, grupos de pressão e interesse






Lobby (do inglês lobby, ante-sala, corredor[1]) é o nome que se dá à atividade de pressão, muitas vezes individual, ostensiva ou velada, de se interferir nas decisões do poder público, em especial doLegislativo, em favor de interesses privados.[2]
A palavra lobby tem origem inglesa e significa salão, hall, corredor. Segundo alguns estudiosos, o fato de várias articulações políticas acontecerem nas ante-salas (lobby) de hotéis e congressos, fez nascer a expressão “lobbying” (lobismo) para designar as tentativas de influenciar decisões importantes tomadas pelo poder público, sobretudo aquelas relacionadas a questões legislativas, de acordo com interesses privados de alguns grupos ou setores inteiros da sociedade.[carece de fontes]
Enquanto nos Estados Unidos o lobby é uma atividade considerada como parte do processo político (ser lobista é uma profissão reconhecida e a atividade em si é regulamentada por leis), em outros países como o Brasil, a atividade é informal e não regulamentada, o que pode dar margem a interpretações de corrupção.[carece de fontes]

Referências

  1.  A grafia aportuguesada "lóbi" é usada, segundo o verbete respectivo no Dicionário Aurélio, na acepção deste cômodo, conservando o mesmo léxico a grafia original para os grupos de pressão.
  2.  Dicionário Aurélio, verbete lobby



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domingo, 31 de outubro de 2010

Néctar de Bhaktivinoda Thakur "O Vaishnavismo é o Amor Absoluto que une todas pessoas ao Infinito" (1869 - Bengala Ocidental - Índia)

Srila Bhaktivinoda Thakur


Palestra de Srila Bhaktivinoda Thakur em 1869.
Gostamos de ler um livro que nunca tínhamos lido. Ficamos ansiosos em obter toda informação contida nele, e com tal obtenção, nossa curiosidade cessa. Este espírito de estudo prevalece entre um grande número de leitores que são grandes pessoas em sua própria apreciação, bem como na apreciação de seus semelhantes. De fato, em sua maioria, os leitores são meros repositórios de fatos e afirmações feitas por outras pessoas. Mas isso não é estudo. O estudante deve ler os fatos com o propósito de criar, e não com o objetivo de retenção infrutífera. Os estudantes, como satélites, devem refletir toda luz que recebem dos autores, e não aprisionar os fatos e pensamentos assim como os magistrados aprisionam os criminosos na cadeia!
O pensamento é progressivo.O pensamento do autor tem que progredir no leitor, na forma de correção ou desenvolvimento.O melhor crítico é aquele que pode mostrar o desenvolvimento subseqüente de um velho pensamento; mas o mero denunciador é o inimigo do progresso e, conseqüentemente, da natureza. O progresso é certamente a lei da natureza, e devem haver correções e desenvolvimento com o progresso do tempo. Mas, progresso significa ir adiante ou se elevar cada vez mais. O crítico superficial e o leitor infrutífero são os dois grandes inimigos do progresso. Devemos evitá-los.
O verdadeiro crítico, por outro lado, aconselha-nos a preservar aquilo que já obtivemos e ajustar nossa marcha a partir do ponto onde chegamos no calor de nosso progresso. Ele nunca nos aconselhará a voltar ao ponto de onde começamos, uma vez que sabe plenamente que, naquele caso, haverá uma perda infrutífera de nossos preciosos tempo e trabalho. Ele orientará o ajuste do ângulo de nossa marcha a partir do ponto que estamos.
Esta é também a característica do estudante útil. Ele lerá um velho autor e encontrará sua posição exata no progresso do pensamento. Ele nunca proporá queimar um livro sob a alegação de que contém pensamentos inúteis. Nenhum pensamento é inútil. Os pensamentos são meios pelos quais alcançamos nossos objetivos. O leitor que denuncia um mau pensamento não sabe que uma má estrada é até mesmo capaz de melhorar e desembocar em uma boa. Um pensamento é uma estrada que leva a outra. Assim, o leitor observará que um pensamento, que é o objeto hoje, será o meio de um objeto subseqüente amanhã. Os pensamentos necessariamente continuarão a ser uma série interminável de meios e objetos no progresso da humanidade.
Os grandes reformadores sempre afirmarão que vieram não para destruir a antiga lei, mas para cumpri-la. Valmiki, Vyasa, Platão, Jesus, Maomé, Confúcio e Chaitanya Mahaprabhu afirmam este fato expressamente ou por sua conduta.
Nosso crítico, entretanto, pode nobremente nos dizer que um reformador como Vyasa, a menos que, puramente explicado, pode levar em pouco tempo, milhares de homens a uma situação - problemática. Mas, querido crítico, estude a história das eras e países! Onde você encontrou um filósofo e reformador plenamente compreendido pela população? A religião popular é medo de Deus, e não o puro amor espiritual que Platão, Vyasa, Jesus e Chaitanya ensinaram aos seus respectivos povos! Quer você dê a religião absoluta em expressões figurativas ou simples, ou a ensine por meio de livros ou palestras orais, o homem ignorante e o homem não pensativo certamente a degradarão.
Na verdade é muito fácil dizer, e agradável ouvir, que a Verdade Absoluta tem tal afinidade com a alma humana que se revela de modo como que intuitivo, e que nenhum esforço é necessário para ensinar os preceitos da verdadeira religião, mas essa é uma idéia enganosa. Pode ser verdade no que diz respeito à ética e ao alfabeto da religião, mas não no que se refere à forma mais elevada de fé, que requer uma alma exaltada para compreendê-la. Todas as verdades superiores, embora intuitivas, requerem prévia educação nas verdades mais simples. A religião mais pura é aquela que dá a idéia mais pura de Deus. Como, então, é possível que o ignorante obtenha a religião absoluta, enquanto permanece ignorante?
Assim, não devemos escandalizar o Salvador de Jerusalém ou o Salvador de Nadia por esses males subseqüentes. Iluminadores em vez de críticos, é o que queremos para a correção daqueles males através da verdadeira interpretação dos preceitos originais.
Deus nos dá a verdade, como deu a Vyasa, quando buscamos avidamente por ela. A verdade é eterna e inexaurível. A alma recebe uma revelação quando está ansiosa por ela. As almas dos grandes pensadores de eras passadas, que agora vivem espiritualmente, freqüentemente se aproximam de nosso espírito indagador e o assistem em seu desenvolvimento. Assim, Vyasa foi ajudado por Narada e Brahma. Nossos shastras, ou em outras palavras, livros de pensamento, não contêm tudo que poderíamos obter do Pai infinito. Nenhum livro está desprovido de erros. A revelação de Deus é Verdade Absoluta, mas é escassamente recebida e preservada em sua pureza natural. Somos aconselhados no Srimad-Bhagavatam (1 1.14.3) a acreditar, que a verdade, quando revelada, é absoluta, mas obtém a mácula da natureza do receptor no decorrer do tempo, e se converte em erro pela contínua troca de mãos de era para era. Novas revelações, portanto, são continuamente necessárias para manter a verdade em sua pureza original. Assim, somos advertidos a ser cuidadosos em nossos estudos de velhos autores, por mais sábios que eles sejam no que diz respeito à sua reputação. Aqui, temos plena liberdade de rejeitar a idéia errônea, que não é sancionada pela paz da consciência.
Vyasa não estava satisfeito com aquilo que coletou nos Vedas, dispôs nos Puranas, e compôs no Mahabharata. A paz de sua consciência não sancionava seu trabalho. Ela lhe dizia internamente, "Não, Vyasa! Não descanse contente com o quadro errôneo da verdade que aprendeu com os sábios de dias passados! Deve, você mesmo, bater à porta do reservatório inexaurível da verdade, do qual os sábios antigos retiraram sua riqueza. Vá! Vá à fonte da verdade, onde nenhum peregrino encontra qualquer tipo de desapontamento". Vyasa o fez e obteve o que desejava. Todos nós somos aconselhados a fazer o mesmo. A liberdade, então, é o princípio que devemos considerar como a mais valiosa dádiva de Deus. Não devemos permitir que sejamos liderados por aqueles que viveram e pensaram antes de nós. Devemos pensar por nós próprios e tentar obter verdades subseqüentes, que ainda não estão descobertas. No Srimad Bhagavatam (11.21.23), somos aconselhados a absorver o espírito dos Shastras, e não as palavras. O Bhagavata é, portanto, uma religião de liberdade, verdade sem misturas e amor absoluto.
A outra característica é o progresso. A liberdade certamente é a mãe de todo o progresso. A santa liberdade é a causa do progresso cada vez mais elevado na eterna e interminável atividade de amor. Liberdade mal usada causa degradação, e o vaishnava deve usar sempre, cuidadosamente, essa elevada e bela dádiva de Deus.
O espírito deste texto se apresenta para honrar todos os grandes reformadores e mestres que viveram e viverão em outros países. O vaishnava está pronto a honrar todas pessoas, sem distinção de casta, porque são plenos da energia de Deus. Quão universal é a religião do Bhagavata. Ela não se destina a uma certa classe de hindus apenas, mas é uma dádiva para as pessoas em geral, em qualquer país que nasçam, e em qualquer sociedade onde foram geradas. Em suma, o Vaishnavismo é o Amor Absoluto que une todas pessoas ao infinito, não-condicionado e absoluto Deus. Que a paz reine para sempre em todo universo no contínuo desenvolvimento de sua pureza, através do esforço dos futuros heróis, que serão abençoados, de acordo com a promessa do Bhagavata, com poderes do Pai Todo-Poderoso, o Criador, o Preservador, e o Destruidor de todas as coisas no Céu e na Terra.
Srila Bhaktivinoda Thakur
De uma palestra em inglês, em 1869, em Dinajpur,
(Bengala Ocidental - Índia)


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