quarta-feira, 30 de março de 2011

Como estrear bem no cargo de diretor

Gestão Escolar

DiretorDiretor escolar

Como estrear bem no cargo de diretor

Conheça dicas preciosas e leia um breve panorama sobre a seleção e capacitação de diretores escolares para exercer essa função com sucesso

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Todo diretor se lembra de seu primeiro dia na função. A estreia pode ter sido na escola onde já trabalhava como professor ou em outra totalmente estranha, mas o frio na barriga é o mesmo. Afinal, tudo é novidade: o papel de líder, a responsabilidade pela aprendizagem e pelo funcionamento da escola e o relacionamento com a comunidade.

Com tantas atribuições, é comum surgirem dúvidas sobre como agir na transição. De acordo com Agnelson Correali, consultor de recursos humanos, "a primeira coisa que um gestor deve fazer é apresentar-se a todos, caso ainda não os conheça, e comunicar que conversará individualmente com os membros da equipe. Assim, o grupo pode conhecê-lo melhor e você saber o que cada um espera de sua gestão".

Nessa conversa, é importante perguntar a funcionários, professores e demais gestores: quais são os desafios atuais? O que gostariam de modificar? Quais sugestões têm para melhorar o próprio trabalho e a escola como um todo? Que projetos tiveram bons resultados? Com isso, é possível ter um panorama sobre a percepção dos profissionais que ali trabalham e uma ideia de como estão as relações entre eles.

Paralelamente, é preciso conhecer a comunidade e as expectativas de pais e alunos. É importante informar às famílias sobre a mudança de direção e apresentar-se a elas, mandando uma carta ou chamando-as para uma primeira reunião – até porque levar em conta o perfil da clientela e o que ela espera da escola é fundamental para rever (ou fazer pela primeira vez) o projeto político-pedagógico da escola.

Esse processo inicial leva tempo - às vezes, semanas, dependendo do tamanho da instituição. Somente ao final dele você estará apto a fazer um planejamento, apresentar propostas para a melhoria do ensino e colocá-las em discussão antes de concretizar um plano de trabalho. "Desse modo, as pessoas olharão para o conjunto de metas como um guia de objetivos compartilhados capazes de legitimar a direção diante do grupo e da comunidade", diz Correali.

Mesmo com esse diagnóstico, haverá desafios a superar. Um cenário comum é que professores e funcionários, por ansiedade ou insegurança, tentem resolver questões particulares logo de cara, dizendo "não quero mais o meu horário" ou "estou cansado de supervisionar o recreio", por exemplo. Diante disso, é bom ter em mente que problemas pessoais, salariais e de sobrecarga de trabalho que preocupam e desanimam sempre existirão. "Se há desestímulo, é importante ouvir, entender as razões e buscar soluções em grupo. Contudo, nenhum diretor pode deixar que o foco - que é a aprendizagem - se desvie. Os demais problemas receberão atenção, cada um a seu tempo", diz Angela Maria Oliveira Mello, coordenadora de cursos de formação para gestores e consultora da Fundação Lemann, em São Paulo. O mesmo vale para a burocracia e os problemas de infraestrutura, que não devem consumir a agenda do novo líder.

Um grande parceiro nessa etapa pode ser o ex-diretor, se ele topar compartilhar sua experiência e apontar os problemas mais urgentes. Porém não é raro que a equipe anterior esteja ausente ou fechada ao diálogo. Nesse caso, para não ficar perdido, é preciso pedir ajuda constante aos docentes e aos demais funcionários. A Secretaria de Educação também deve oferecer auxílio, mas até mesmo os gestores mais tarimbados dizem que esse apoio ainda é insuficiente. Essa foi uma das conclusões da pesquisa Práticas de Seleção e Capacitação de Diretores Escolares, feita pela Fundação Victor Civita.

Na próxima página, leia um breve panorama sobre o trabalho do diretor escolar e veja um quadro com dicas para se sentir mais seguro nos primeiros dias. Você também pode ler os depoimentos de gestores contando como estrearam na função. E seja bem-vindo à liderança!
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fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/como-estrear-bem-cargo-diretor-617670.shtml

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5 mitos da Educação

Formação

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15 mitos da Educação

Nesta reportagem, convidamos você a refletir sobre 15 ideias presentes no dia a dia da sua profissão. Vale a pena analisar como essas questões interferem em sua prática. Seus alunos vão agradecer

Elisângela Fernandes (novaescola@atleitor.com.br)
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1 Para ser um bom professor é preciso ter dom e vocação
Por que é um mito A docência não é uma capacidade inata, e sim uma carreira que, como outras, pressupõe esforço pessoal e formação que possibilitem o domínio de aspectos teóricos e práticos ligados à aprendizagem.

Por que derrubá-lo Um dos grandes desafios do país é a revalorização da carreira docente - com bons salários e condições de trabalho dignas para os educadores. Para que isso ocorra, é necessário que todos tenham acesso à formação inicial e continuada de qualidade. Só com estudos constantes, planejamento e dedicação, é possível ser um bom professor, ou seja, ensinar todos os estudantes.

"Não é admissível que alguém lecione apenas porque gosta de crianças ou acredita que leva jeito. A docência exige conhecimentos científicos." 
Carlos Roberto Jamil Cury, professor titular aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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fonte: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/15-mitos-educacao-621800.shtml

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domingo, 27 de março de 2011

CEAPP - Diagnóstico Psicopedagogico Institucional



De: atendimentoceapp

Criado em: 11/10/2010



A Dra Sílvia Santana do CEAPP, fala sobre o Diagnóstico psicopedagogico institucional onde relaciona a Escuta - onde psicopedagogo possa escutar o que o sujeito diz sobre o seu sintoma. A Transferência - que consiste no deslocamento do sentido atribuído a pessoa do passado para a pessoa do presente. A Contratransferência - que são as reações do inconsciente do psicanalista ao seu paciente




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terça-feira, 22 de março de 2011

Para Que Seguir Regras?

 
Para Que Seguir Regras?

Extraído do capítulo intitulado Niyamagraha do livro “Sri Bhaktyaloka” de Srila Bhaktivinod Thakur


Sraddha é a única regra para as pessoas estabelecidas no nível de bhakti (devoção).  Na medida em que os anarthas, ou hábitos indesejáveis são destruídos pelo poder do serviço devocional realizado sob o abrigo de um sadhu e guru, esse sraddha se transforma em serviço devocional com nistha, ou fé firme.  Na medida em que os anarthas são ainda mais destruídos, a pessoa progride do nível de nistha para ruchi, ou sabor; de ruchi para asakti, ou apego; e de asakti para bhava, ou emoção.  Quando bhava, na forma de rati, ou afeto, se mescla com os ingredientes apropriados, torna-se rasa.  No Srimad Bhagavatam (11.14.26) está dito:

yatha yahthatma parimrjyate 'sau
mat-opunya-gatha-sravanabhidhanaih
tatha tatha pasyati vastu suksmam
chaksur yathaivañjana-samprayuktam

"Quando os olhos doentes são tratados com unguento medicinal, eles gradualmente recobram sua capacidade de enxergar.  Do mesmo modo, na medida em que a entidade viva consciente se limpa da contaminação material, ouvindo e cantando as narrativas piedosas de Minhas glórias, ela retoma sua habilidade de enxergar a Mim, a Verdade Absoluta, em Minha forma espiritual sutil."

Srila Rupa Goswami esclarece a sequência em seu livro “Bhakti-rasamrta-sindhu” da seguinte forma:

adau sraddha tatah sadhu-sango 'tha bhajana-kriya
tato 'nartha-nivrittih syat tato nistha ruchis tatah
athasaktis tato bhavas  tatah premabhyudanchati
sadhakanam ayam premnah  pradurbhave bhavet kramah


"No começo, a pessoa deve ter um desejo preliminar pela auto-realização.  Isso trará a pessoa para o estágio de tentar se associar com pessoas que são espiritualmente elevadas.   No estágio seguinte, a pessoa é iniciada por um mestre espiritual elevado e, sob a sua instrução, o devoto neófito começa o processo do serviço devocional.  Pela execução do serviço devocional sob a orientação do mestre espiritual, a pessoa fica livre de todo apego material, alcança firmeza na autorrealização e obtém um gosto por ouvir a respeito da Absoluta Personalidade de Deus, Sri Krishna.  Esse sabor faz a pessoa avançar até o apego pela consciência de Krishna, que amadurece em bhava, ou o estágio preliminar do amor transcendental por Deus.  O verdadeiro amor por Deus é chamado prema, o estágio de vida perfeccional mais elevado."

No processo de sadhana-bhakti existem quatro estágios· sradha, nistha, ruchi e asakti.   Depois de passar por esses quatro estágios a pessoa chega ao nível de bhava, que é o portal para prema.  Segundo o grau da fé, cada nível conta com diferentes regras. Na medida em que a pessoa deixa para trás um nível e progride para o nível seguinte, deve honrar as regras do novo nível e abandonar as regras do nível anterior.  Aqueles que não abandonam as regras do nível anterior ficam amarrados por essas regras como correntes que não lhe permitem prosseguir para o nível seguinte.

No processo do serviço devocional, quaisquer regras que sejam prescritas para cada nível estão subordinadas a uma única regra. A regra geral é dada no “Padma Purana” da seguinte maneira:

smartavyah satatam visnur, vismartavyo na jatuchit
sarve vidhi-nisedhah syur,  etayor eva kinkarah

Lembrar de Krishna é o dever eterno.  Todas as demais prescrições mencionadas nos sastras brotaram desta prescrição principal.  Esquecer Krishna jamais é permitido.  Todas as demais proibições mencionadas nos sastras surgiram desta proibição principal.  Ao manter essa prescrição principal em mente enquanto avança, o praticante deve abandonar seu apego pelas prescrições do nível anterior e aceitar as prescrições do nível seguinte.  Caso contrário, será culpado de niyamagraha e ficará fraco para passar ao próximo nível.  O praticante do serviço devocional deve sempre lembrar desse ponto.

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ekantitam gatanantu,  sri-krsna-charanabjayoh
bhaktih svatah pravartteta,  tad vighnaish kim vratadibhih
(“Hari-bhakti vilasa” (20º Vilasa)

"Quando uma pessoa se torna um devoto puro do Senhor, então a devoção se estabelece espontaneamente em seu coração.  Qual a necessidade então de seguir rituais que simplesmente obstruem o serviço devocional?"

na mayy ekanta-bhaktanam,  guna-dosodbhava gunah
sadhunam sama-chittanam, buddheh param upeyusam
(Srimad Bhagavatam, 11.20.36)

"A piedade e o pecado materiais que nascem do bem e do mal deste mundo, não podem existir com Meus devotos puros, que, livres de todo anseio material, mantêm uma consciência espiritual estável em todas as circunstâncias.  Na verdade, tais devotos Me alcançaram, ao Senhor Supremo, que estou situado além de tudo que possa ser concebido pela inteligência material."

No “Hari-Bhakti-vilasa” também é dito:

evam akantinam prayah, kirtanam smaranam prabhoh
kurvatam parama-pritya,  krtyam anyan na rochyate

vihitesv eva nityesu,  pravartante svayam hi te
ityady ekantinam bhati,  mahatmyam likhitam hi tat

Os devotos cujas mentes estão fixas em cantar e lembrar das glórias de Krishna em amor puro não têm gosto por atividades prescritas para os estágios inferiores.  Ainda que não estão apegados ou atados a seguir as regras prescritas pelas escrituras, eles às vezes as seguem por conta própria.  Isso é muito bem explicado no verso oito do Upadesamrta.  Essas são as glórias dos devotos puros; ou seja, suas glórias não são diminuídas por negligenciarem as regras prescritas para os outros.

O significado disso é que os devotos exaltados seguem quaisquer regras dos estágios inferiores que gostem.  Os jñanis seguem o varnasrama-dharma dos karmis por conta própria,  e não por regra ou obrigação.  Do mesmo modo, os devotos, por sua doce vontade, também seguem as regras dos karmis e jñanis com algum propósito.  Isso significa que, ainda que não são obrigados a seguir as prescrições e proibições, eles o fazem por conta própria.   Os devotos puros mais elevados também não são considerados excessivamente apegados a regulações que não seguem as regras de karma , jñana e sadhana-bhakti comum.  Eles estão independentemente ocupados no serviço devocional puro ao Senhor Krishna.  O devoto praticante que abandona niyamagraha mas espontaneamente segue as regras obtém resultados auspiciosos.

A conclusão é que o praticante atinge um nível superior como resultado de seguir as regras prescritas de acordo com sua qualificação.  Ele não deveria manter-se apegado às regras de seu nível anterior.  Mantendo esta instrução sempre em mente, ele deveria sempre ocupar-se em cantar e lembrar do Senhor Krishna e assim continuar a avançar aos níveis superiores.
 


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A História do Mohini Ekadasi.

A História do Mohini Ekadasi. Yudhishthira Maharaja disse: “Ó Janardana, qual é o nome do jejum [Ekadashi] que ocorre durante a quinzena cla...