sábado, 17 de setembro de 2011

Dormir pouco afeta crescimento infantil


A importância do sono

por Ricardo Westin


Dormir pouco afeta crescimento infantil

Horas corretas de sono durante a noite são importantes para a criança porque afetam liberação do hormônio do crescimento

Especialistas dizem que crianças pequenas devem dormir entre as 19h30 e as 20h30; horas de sono variam conforme a idade



Crianças que seguem os horários dos adultos e dormem pouco correm o risco de ter sérios problemas de desenvolvimento, dizem especialistas. Isso ocorre porque o hormônio do crescimento é liberado nas fases mais profundas do sono.
"Quem tem sono ruim, na quantidade ou na qualidade, tende a ter déficit de crescimento", diz o pneumologista Maurício da Cunha Bagnato, responsável pelo departamento de medicina do sono do hospital Sírio-Libanês. "Depois que se opera uma criança que dorme mal por causa das amígdalas, ela cresce muito rápido. É impressionante."
As horas de sono necessárias variam conforme a idade. Um recém-nascido, que está com o sistema nervoso em amadurecimento, precisa dormir até 20 horas diárias. Uma criança de três anos deve dormir 10 ou 11 horas durante a noite e tirar uma soneca no dia.

E não basta dormir o número de horas indicado. Também é preciso ir para a cama na hora certa. O ideal, segundo o neurologista Israel Roitman, do hospital Albert Einstein, é que as crianças pequenas se deitem entre as 19h30 e as 20h30.

Roitman explica que certos hormônios só são liberados adequadamente no organismo quando se está acordado durante o dia e se dorme durante a noite. "Há crianças que ficam acordadas até a meia-noite. Isso é um absurdo", diz ele. Evidências científicas ligam a falta de sono, ao menos em adultos, a um maior risco de obesidade, diabete, doenças cardiovasculares e infecções.

A maneira mais fácil de perceber se a criança está dormindo pouco é observar como ela acorda. Cansada, ela reluta a sair da cama. "Na primeira oportunidade que tem, ela encosta e dorme. Isso ocorre muito no trajeto da casa à escola, dentro do carro", explica o médico Ricardo Halpern, da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Essas crianças podem ficar hiperativas e ter dificuldade de concentração. Também costumam ficar irritadiças e até agressivas. E, ao contrário do que ocorre com os adultos, tomar uma xícara de café não resolve o problema do sono.

"Dormir tarde cria outro problema para os pais, o da indisciplina. As crianças não gostam de dormir, porque é o fim da brincadeira. À noite, o problema de indisciplina é maior", diz Paulo Afonso Ronca, doutor em psicologia educacional.

Além dos benefícios para a saúde, colocar o filho para dormir sempre na mesma hora é importante para o desenvolvimento psicológico da criança."É importante que a criança saiba que num momento ela vai tomar banho, por exemplo, depois pôr o pijama, depois jantar, depois brincar, depois escovar os dentes e depois dormir. Quando sabe o que vai acontecer depois, ela ganha segurança", explica a coordenadora pedagógica do colégio Santo Américo, Liamara Montagner. "É por isso que muitas crianças assistem ao mesmo desenho 20 vezes."

O desejo de ficar mais tempo com os filhos é legítimo e necessário. "A primeira relação das crianças é com os pais. É dessa relação que vêm as identificações, o carinho, os limites", diz Júnia de Vilhena, psicanalista e professora da PUC-Rio. "Os pais já delegam demais [para babás, avós, professores], não podem delegar tudo."
Bons Sonhos
Rotina ajuda na hora de dormir, dizem especialistas

A criança deve dormir na mesma hora e ter seus "rituais" noturnos (uma ordem para tomar banho, vestir o pijama e escovar os dentes). A rotina ajuda a criar bons hábitos. Perto da hora de dormir, a família deve começar a apagar as luzes da casa e, se os pais forem ficar acordados, o volume da televisão deve ser baixado. Deve-se evitar atividade física antes de dormir, como brincar de luta, porque isso deixa a criança agitada. Especialistas também afirmam que refeições pesadas à noite devem ser evitadas.


Após noites maldormidas, estudantes precisam completar sono no colégio
Professores e diretores de escolas notam logo quando os pequenos estudantes dormem pouco em casa. "Eles chegam atrasados. Alguns entram na escola dormindo, no colo do pai. Em certos casos, precisam terminar o sono aqui. Isso está se tornando cada vez mais freqüente", diz Liamara Montagner, coordenadora pedagógica do colégio Santo Américo.

Crianças com problemas de sono também ficam irritadiças e choram por qualquer coisa. "Temos até colchonetes para elas dormirem na escola, mas isso é ruim. Quando dormem, perdem a oportunidade de brincar com os amigos, fazer outras atividades", afirma Paula Bacchi, orientadora do colégio Santa Maria. "O ideal é que durmam cedo e cheguem aqui dispostas para aproveitar o dia na escola."

As duas educadoras afirmam que a rotina dos pais tem de ser adaptada à dos filhos, não o contrário. "Se está havendo prejuízo para a criança por ela dormir tarde, então que o adulto fique com o prejuízo", afirma Liamara Montagner. "Se o casal decidiu ter filho, tem que saber que precisa fazer alguns sacrifícios", acrescenta Paula Bacchi.

Para Júnia de Vilhena, psicanalista, terapeuta familiar e professora da PUC-Rio, os pais não devem fazer comparações nostálgicas com a época em que eles eram crianças e não havia essa necessidade de "esticar" o dia dos filhos, pelo fato de as mães não trabalharem fora e os pais chegarem mais cedo do trabalho.

"Não adianta querer pensar que antigamente era melhor. Foram as famílias antigas que geraram as neuroses atuais", explica ela. "Cada tempo tem o seu problema. É preciso fazer ajustes e adaptações, senão você não vive."
Folha de São Paulo - Cotidiano

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Obrigado Chegamos a marca de 1 milhão de Visitas


Obrigado a você que me visita e confia em minhas postagens e orientações voluntárias. Eu, João Maria Andarilho Utópico, agradeço as mais de 1 milhão de visitas, as 1.600.000 paginas vistas e os 593 comentários aos 2.654 artigos postados desde 07-03-2008. Agradeço também a todos que forneceram material e sugestões para o aprimoramento desse blog, que começou com um trabalho apresentado ao curso pedagogia da Unopar Virtual na disciplina de Tecnologias em Educação da professora Juliana Telles Faria Suzuki (Unidade Campinas 2) e se mantém até hoje. Postamos videos, podcasts e artigos relacionados ao professorado, educação, magistério, pedagogia, psicopedagogia, psicomotricidade, educação especial, arte educação e assuntos variados, orientando gratuitamente sobre pesquisas, TCCs, concursos públicos etc. Acesse, participe, comente! Essa marca foi alcançada graças a você! (e também a uma pessoa muito especial em minha vida, minha esposa Ana Maria).


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Ensaios pedagógicos

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Xamanismo




Por Ana Lucia Santana
O Xamanismo  é uma prática ancestral, tão remota quanto a consciência do Homem. Embora muitos pensem que o xamã é uma figura indígena, e os índios tenham realmente preservado esta tradição, ela remonta ao período em que os homens viviam nas cavernas, na Era Paleolítica. A cultura xamânica abrange a práxis medicinal, mágica, religiosa e filosófica. Seu exercício engloba atos de cura, estados de transe, transformações e interação entre os corpos dos participantes e espíritos, tanto dos xamãs quanto de criaturas míticas, de animais, de pessoas que já morreram, entre outras.

A fonte desta expressão está localizada entre os asiáticos e árticos – este termo foi provavelmente criado pelos Tugus siberianos -, mas é praticamente impossível situar historicamente ou geograficamente o Xamanismo, bem como seu início. Ele se constitui, desde remotas eras, há pelo menos 40.000 a 50.000 anos, na Idade da Pedra, em um exercício universal, segundo alguns uma herança da Espiritualidade para o ser humano. Vestígios desta tradição estão presentes nas mais diversas religiões. Traços dele têm sido investigados por antropólogos nas Américas, na África, entre os indígenas australianos, esquimós, indonésios, da Malásia, Senegal, Patagônia, Sibéria, Bali, na Antiga Inglaterra, por várias partes da Europa, até mesmo no Tibet, onde se estabeleceu uma vertente que o une ao Budismo, o ‘Xamanismo Bon’.
O ritual xamânico pressupõe a presença de um sacerdote, conhecido como xamã. Ele normalmente se apresenta com o estado de consciência alterado, em êxtase, expressando assim poderes que normalmente não detém, comunicando-se com espíritos, plantas, entre outros seres, por meio de instrumentos próprios destes ritos, do seu corpo ou do organismo dos que assistem à cerimônia ou lá se encontram para serem tratados. Tambores soam, pessoas dançam, ervas consideradas sagradas são consumidas ritualmente, para que assim seja possível alcançar uma condição transmutada do consciente.
Normalmente o status de ‘xamã’ pode ser conquistado por homens ou mulheres, os quais geralmente atravessaram um período de dor e sofrimento, seja através de uma enfermidade ou uma crise pessoal, que assim configura um chamado, um dom. Assim convocado pela espiritualidade, o indivíduo passa por um longo preparo, durante o qual aprende sobre a cura presente na Natureza e outros procedimentos medicinais, sobre métodos necessários para se alcançar estados de transe e meios de se defender contra qualquer desequilíbrio.
No contexto indígena brasileiro, o pajé corresponde à imagem do xamã. Proveniente do tupi, esta palavra substituiu no nosso idioma a expressão ‘xamã’. Mas as práticas são as mesmas, com algumas variações culturais. Este sacerdote conhece profundamente a essência humana, seja no seu aspecto orgânico, quanto no psíquico. No Brasil, esta tradição é conhecida como pajelança, e é comum o uso de instrumentos musicais característicos de nosso país, como maracás, zunidores, entre outros. O Pajé, por sua vez, normalmente fuma cachimbos de grande porte. O essencial, porém – as técnicas de cura e as comunicações espirituais -, está sempre presente nestes rituais.


fonte http://www.infoescola.com/religiao/xamanismo/

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Xamanismo




Por Ana Lucia Santana
O Xamanismo  é uma prática ancestral, tão remota quanto a consciência do Homem. Embora muitos pensem que o xamã é uma figura indígena, e os índios tenham realmente preservado esta tradição, ela remonta ao período em que os homens viviam nas cavernas, na Era Paleolítica. A cultura xamânica abrange a práxis medicinal, mágica, religiosa e filosófica. Seu exercício engloba atos de cura, estados de transe, transformações e interação entre os corpos dos participantes e espíritos, tanto dos xamãs quanto de criaturas míticas, de animais, de pessoas que já morreram, entre outras.

A fonte desta expressão está localizada entre os asiáticos e árticos – este termo foi provavelmente criado pelos Tugus siberianos -, mas é praticamente impossível situar historicamente ou geograficamente o Xamanismo, bem como seu início. Ele se constitui, desde remotas eras, há pelo menos 40.000 a 50.000 anos, na Idade da Pedra, em um exercício universal, segundo alguns uma herança da Espiritualidade para o ser humano. Vestígios desta tradição estão presentes nas mais diversas religiões. Traços dele têm sido investigados por antropólogos nas Américas, na África, entre os indígenas australianos, esquimós, indonésios, da Malásia, Senegal, Patagônia, Sibéria, Bali, na Antiga Inglaterra, por várias partes da Europa, até mesmo no Tibet, onde se estabeleceu uma vertente que o une ao Budismo, o ‘Xamanismo Bon’.
O ritual xamânico pressupõe a presença de um sacerdote, conhecido como xamã. Ele normalmente se apresenta com o estado de consciência alterado, em êxtase, expressando assim poderes que normalmente não detém, comunicando-se com espíritos, plantas, entre outros seres, por meio de instrumentos próprios destes ritos, do seu corpo ou do organismo dos que assistem à cerimônia ou lá se encontram para serem tratados. Tambores soam, pessoas dançam, ervas consideradas sagradas são consumidas ritualmente, para que assim seja possível alcançar uma condição transmutada do consciente.
Normalmente o status de ‘xamã’ pode ser conquistado por homens ou mulheres, os quais geralmente atravessaram um período de dor e sofrimento, seja através de uma enfermidade ou uma crise pessoal, que assim configura um chamado, um dom. Assim convocado pela espiritualidade, o indivíduo passa por um longo preparo, durante o qual aprende sobre a cura presente na Natureza e outros procedimentos medicinais, sobre métodos necessários para se alcançar estados de transe e meios de se defender contra qualquer desequilíbrio.
No contexto indígena brasileiro, o pajé corresponde à imagem do xamã. Proveniente do tupi, esta palavra substituiu no nosso idioma a expressão ‘xamã’. Mas as práticas são as mesmas, com algumas variações culturais. Este sacerdote conhece profundamente a essência humana, seja no seu aspecto orgânico, quanto no psíquico. No Brasil, esta tradição é conhecida como pajelança, e é comum o uso de instrumentos musicais característicos de nosso país, como maracás, zunidores, entre outros. O Pajé, por sua vez, normalmente fuma cachimbos de grande porte. O essencial, porém – as técnicas de cura e as comunicações espirituais -, está sempre presente nestes rituais.


fonte http://www.infoescola.com/religiao/xamanismo/

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A História do Mohini Ekadasi.

A História do Mohini Ekadasi. Yudhishthira Maharaja disse: “Ó Janardana, qual é o nome do jejum [Ekadashi] que ocorre durante a quinzena cla...