quinta-feira, 21 de março de 2013

Método fônico


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

método fônico é um método de alfabetização que primeiro ensina os sons de cada letra e então constrói a mistura destes sons em conjunto para alcançar a pronúncia completa da palavra. Permitindo dessa forma que se consiga ler toda e qualquer palavra. O método nasceu como uma crítica ao método da soletração ou alfabético usado no Brasil até a década de 1980. O método fônico diferentemente do método Paulo Freire é indicado para crianças mais jovens e recomendado ser introduzido logo no início da alfabetização.

Descrição

Cardinal vowel tongue position-front.svg
Nessa abordagem, antes de ser dado a criança um livro para ler, elas aprendem os sons das letras, fonemas. Depois que algumas desses já foram aprendidos, ai então se ensina a combiná-las de modo a formar palavras (FEITELSON, 1988).
  • 1 Sons das letras. A introdução inicial dos fonemas, sons das letras, geralmente dá-se por meio de historinhas criadas para que elas identifiquem a relação grafema/fonema, letra/som, estuda; podemos citar a "História da Abelhinha" e a História da Casa Feliz"; ou seguindo sugestão de (CAPOVILA, 2007) o/a professor(a) mostra a letra e pronuncia o som da mesma, depois dá exemplos de coisas, conhecidas das crianças, que iniciam com o som “a” e pede que repitam as palavras pronunciadas; escreve-as no quadro destacando a letra trabalhada.
  • 2 Combinando sons. O aluno pode começar o intento de combinar os sons antes de dominar todo o alfabeto. Após já terem aprendidos alguns fonemas, como: /u/ /a/ /o/ /t/ e /p/, usa-se um alfabeto móvel e solicita que as crianças formem palavras com essas letras; elas formarão algumas palavras: pata, pato, tato, tatu, tapa, topo, etc; depois disso elas são incentivadas a pronunciar o som de cada letra uma por uma e em seguida combina-os para gerar a pronúncia da palavra. Use no início palavras simples, com até 4 letras, até os alunos se sentirem confortáveis com o processo, depois palavras maiores, palavras com dígrafos /ch/ /tr/ e por ultimo as exceções fonéticas, casa /kaza/ hospital /ospital/. A cada nova relação som/letra ensinado revise as já aprendidas usando as mesmas para formar novas palavras. Desta forma estará gradativamente ampliando a capacidade leitora de seus alunos.
  • 3 Montando frases. Quando os alunos já poderem a pronunciar várias palavras confortavelmente, monte frases com essas palavras e incentive-os a lê-las e depois a criarem suas próprias frases.
Assim a criança constrói a pronuncia por si própria. Muitas das correspondências som-letra, incluindo consoantes e vogais e dígrafos, podem ser ensinados num espaço de poucos meses, desse modo as crianças são alfabetizadas num período de quatro a seis meses, quando passam a ler textos cada vez mais complexos e variados, conforme afirma a Pedagoga Regina Maria Chaves, que utiliza o método a vários anos. Isso significa que as crianças poderão ler muitas das palavras desconhecidas que elas mesmas encontram nos textos, sem o auxilio do professor para tal.

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Programas no Metodo Fônico

Existe no Brasil:
  • A "História da Abelhinha" de Almira Sampaio Brasil da Silva, também conhecido como "Método da Abelhinha"
  • A "História da Casinha Feliz" de Iracema Meireles, popularmente chamada de "Método Iracema Meireles"
  • O Livro "Alfabetização: método fônico" de Alessandra G. S. Capovilla, Professora da USP
  • O Livro "Alfabetização com as Boquinhas" de Renata Jardini

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Referências

  • FEITELSON, Dina (1988). Facts and Fads in Beginning Reading: A Cross-Language Perspective. Norwood, New Jersey, United States: Ablex. ISBN 0-89391-507-6.
  • SILVA, Almira Sampaio Brasil da; PINHEIRO, Lúcia Marques; CARDOSO, Risoleta
Ferreira. Método Misto de Ensino da Leitura e da Escrita e História da Abelhinha – Guia do Mestre. 7. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1973.
  • CAPOVILLA, Alessandra G. S.; CAPOVILLA, Fernando C. Alfabetização : método fônico. 4. ed – São Paulo: Memnon, 2007
  • JARDINI, R.S.R.; GOMES, P.T.S. Alfabetização com as Boquinhas – livro do professor: São José dos Campos: Pulso Editorial, 2007.
  • MEIRELES, Iracema (ORG.); A Casinha Feliz: Rio de Janeiro: EDC - Editora Didática e Científica, 2009.

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Ligações externas

Referencia para ajuda o ensino pelo Método Fônico
Em Inglês:


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Cartilha Abelhinha: Alfabetização mista.




Abaixo links do método da Cartilha Abelhinha, muito utilizada no Rio e em muitas partes do  Brasil, similar a cartilha Caminho Suave. para alfabetização.

Clicando nos links você irá parta o Blog da professora 


CARTAZES ORIGINAIS


MÚSICAS DA ABELHINHA


CARTAZES DA ABELHINHA


MANUAL DA ABELHINHA


http://alfabetizandocomabelhinha.blogspot.com.br/2011/05/blog-post.html


HISTÓRIA DA ABELHINHA


http://alfabetizandocomabelhinha.blogspot.com.br/2011/04/historia-da-abelhinha.html


Livro Minha Abelhinha

http://alfabetizandocomabelhinha.blogspot.com.br/2012/01/livro-minha-abelhinha.html



Livro Minha Abelhinha (cont.)


http://alfabetizandocomabelhinha.blogspot.com.br/2012/01/livro-minha-abelhinha-cont.html

Livro Minha abelhinha parte 3


http://alfabetizandocomabelhinha.blogspot.com.br/2012/01/livro-minha-abelhinha-parte-3.html


Apostila da Abelhinha 1




Apostila Abelhinha 1 - cont.



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Baralho didático caminho suave


Sugestões para utilização do baralho didático:
  1. Distribuir as cartas pela turma. Cada aluno deve criar uma história utilizando muitas palavras com o fonema que recebeu, de modo que quando ele se levanta e começa a contar a história, os demais devem adivinhar qual a carta que está em suas mãos.
  2. O professor mostra uma das cartas. A turma está dividida em grupos. Cada grupo deve dizer uma palavra com o fonema mostrado pelo professor. Os grupos vão somando pontos, até que o grupo que não conseguir dizer nenhuma palavra não ganhará ponto. Vence o grupo que fizer mais pontos.
  3. Deixar as cartas a livre escolha dos alunos. Cada um deve criar um texto ou história e escrevê-lo, dentro do tema da sua carta.
  4. Cada aluno recebe, aleatoriamente, 3 cartas diferentes. Cada um deve criar uma frase contendo as três palavras que recebeu, como exemplo: blusa-clarinha-foguete (A blusa da Clarinha tem o desenho de um foguete). Quanto maior a quantidade de cartas entregues, maior a dificuldade dos alunos em criar as frases.
  5. Se você criar um outro modo de utilizar as cartas, escreva-nos e ajude a outros professores! Liza
  6. Se você deseja adquirir o baralhinho didático da cartilha caminho suave, clique aqui e procure pelo menor preço!




















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Estresse, Ansiedade e Esgotamento Qual a relação entre esses três fenômenos.



Estresse, Ansiedade e Esgotamento

Qual a relação entre esses três fenômenos.
Psicossomática | Estresse | Ansiedade e Fobias |


Ansiedade, Estresse e Esgotamento são termos de uso corrente entre as pessoas participantes daquilo que se chama vida moderna. Ninguém gosta de pensar naAnsiedade, no Estresse, no Esgotamento ou na Depressão como sendo formas de algum transtorno mental, é claro. Isso pode parecer muito próximo do descontrole, da piração ou da loucura e, diante da possibilidade de sermos afetados, pelo menos alguma vez na vida, pelo Estresse, pelo Esgotamento ou pela Depressão, então será melhor não considerá-los como formas de algum transtorno emocional.
Devemos considerar o Estresse uma ocorrência fisiológica e normal no reino animal. O Estresse é a atitude biológica necessária para a adaptação do organismo à uma nova situação. Em medicina entende-se o Estresse como uma ocorrência fisiológica global, tanto do ponto de vista físico quanto do ponto de vista emocional. As primeiras pesquisas médicas sobre o Estresse estudaram toda uma constelação de alterações orgânicas produzidas no organismo diante de uma situação de agressão.
Fisicamente o Estresse aparece quando o organismo é submetido à uma nova situação, como uma cirurgia ou uma infecção, por exemplo, ou, do ponto de vista psicoemocional, quando há uma situação percebida como de ameaça.
De qualquer forma, trata-se de um organismo submetido à uma situação nova (física ou psíquica), pela qual ele terá de lutar e adaptar-se, conseqüentemente, terá de superar. Portanto, o Estresse é um mecanismo indispensável para a manutenção da adaptação à vida, indispensável pois, à sobrevivência.
Do ponto de vista psíquico o Estresse se traduz na Ansiedade. A Ansiedade é, assim, uma atitude fisiológica (normal) responsável pela adaptação do organismo às situações de perigo. Vejamos, por exemplo, as mudanças acontecidas em nossa performance física quando um cachorro feroz tenta nos atacar, quando fugimos de um incêndio, quando passamos apuros no trânsito, quando tentam nos agredir e assim por diante.
De frente para o perigo nossa performance física faz coisas extraordinárias, coisas que normalmente não seríamos capazes de fazer em situações mais calmas. Se não existisse esse mecanismo que nos coloca em posição de alerta ou alarme, talvez nossa espécie nem teria sobrevivido às adversidades encontradas pelos nossos ancestrais.Embora a Ansiedade favoreça a performance e a adaptação, ela o faz somente até certo ponto, até que nosso organismo atinja um máximo de eficiência. 
À partir de um ponto excedente a Ansiedade, ao invés de contribuir para a adaptação, concorrerá exatamente para o contrário, ou seja, para a falência da capacidade adaptativa. Nesse ponto crítico, onde a Ansiedade foi tanta que já não favorece a adaptação, ocorre o esgotamento da capacidade adaptativa. Vejamos ao lado, a ilustração de um gráfico hipotético, onde teríamos um aumento da adaptação proporcional ao aumento da Ansiedade até um ponto máximo, com plena capacidade adaptativa. A partir desse ponto o desempenho ou adaptação cai vertiginosamente. Aí se caracteriza o Esgotamento.
Em nossos ancestrais esse mecanismo foi destinado à sobrevivência diante dos perigos concretos e próprios da luta pela vida, como foi o caso das ameaças de animais ferozes, das guerras tribais, das intempéries climáticas, da busca pelo alimento, da luta pelo espaço geográfico, etc.
No ser humano moderno, apesar dessas ameaças concretas não mais existirem em sua plenitude tal como existiram outrora, esse equipamento biológico continuou existindo. Apesar dos perigos primitivos e concretos não existirem mais com a mesma freqüência, persistiu em nossa natureza a capacidade de reagirmos ansiosamente diante das ameaças.
Com a civilidade do ser humano outros perigos apareceram e ocuparam o lugar daqueles que estressavam nossos ancestrais arqueológicos. Hoje em dia tememos a competitividade social, a segurança social, a competência profissional, a sobrevivência econômica, as perspectivas futuras e mais uma infinidade de ameaças abstratas e reais, enfim, tudo isso passou a ter o mesmo significado de ameaça e de perigo que as questões de pura sobrevivência à vida animal ameaçavam nossos ancestrais. Se na antigüidade tais ameaças eram concretas e a pessoa tinha um determinado objeto real à combater (fugir ou atacar), localizável no tempo e no espaço, hoje em dia esse objeto de perigo vive dentro de nós. As ameaças vivem, dormem e acordam conosco.
Se, em épocas primitivas o coração palpitava, a respiração ofegava e a pele transpirava diante de um animal feroz a nos atacar, se ficávamos estressados diante da invasão de uma tribo inimiga, hoje em dia nosso coração bate mais forte diante do desemprego, dos preços altos, das dificuldades para educação dos filhos, das perspectivas de um futuro sombrio, dos muitos compromissos econômicos cotidianos e assim por diante. Como se vê, hoje nossa Ansiedade é continuada e crônica. Se a adrenalina antes aumentava só de vez em quando, hoje ela está aumentada quase diariamente.
Ansiedade aparece em nossa vida como um sentimento de apreensão, uma sensação de que algo está para acontecer, ela representa um contínuo estado de alerta e uma constante pressa em terminar as coisas que ainda nem começamos. Desse jeito nosso domingo têm uma apreensão de segunda-feira e a pessoa antes de dormir já pensa em tudo que terá de fazer quando o dia amanhecer. É a corrida para não deixar nada para trás, além de nossos concorrentes. É um estado de alarme contínuo e uma prontidão para o que der e vier.
As férias são tranqüilas e festivas apenas nos primeiros dias mas, logo em seguida, começamos a nos agitar: ou porque sentimos que não estamos fazendo alguma coisa que deveríamos fazer, embora não saibamos bem o que, ou porque pensamos em tudo aquilo que teremos de fazer quando as férias terminarem.
A natureza foi generosa oferecendo-nos a atitude da Ansiedade ou Estresse, no sentido de favorecer sempre a adaptação. Porém, não havendo período suficiente para a recuperação desse esforço psíquico, o qual restabeleceria a saúde, ou persistindo continuadamente os estímulos de ameaça que desencadeiam a reação de Estresse, nossos recursos para a adaptação acabam por esgotar-se. O Esgotamento é, como diz o próprio nome, um estado onde nossas reservas de recursos para a adaptação se acabam.
Organicamente, no Esgotamento, há alterações significativas nas glândulas supra-renais (produtoras de de adrenalina e cortisona), há dificuldades no controle da pressão arterial, há alterações do ritmo cardíaco, alterações no sistema imunológico, no controle dos níveis de glicose do sangue, entre muitas outras. Psiquicamente a Ansiedadecrônica ou Esgotamento leva à um estado de apatia, desinteresse, desânimo e de pessimismo em relação à vida.
Os sintomas mais comuns da ansiedade podem ser listados como abaixo e, normalmente costumam estar relacionados à estresse ambiental crônico, têm um curso flutuante, variável e tendência à cronificação.

SINTOMAS ASSOCIADOS À ANSIEDADE CRÔNICA
01 - tremores ou sensação de fraqueza
02 - tensão ou dor muscular
03 - inquietação
04 - fadiga fácil
05 - falta de ar ou sensação de fôlego curto
06 - palpitações
07 - sudorese, mãos frias e úmidas
08 - boca seca
09 - vertigens e tonturas
10 - náuseas e diarréia
11 - rubor ou calafrios
12 - polaciúria (aumento de número de urinadas)
13 - bolo na garganta
14 - impaciência
15 - resposta exagerada à surpresa
16 - dificuldade de concentração ou memória prejudicada
17 - dificuldade em conciliar e manter o sono
18 - irritabilidade

Esgotamento tem origem em duas ocasiões:
1. - Primeiro, quando a situação à qual o indivíduo terá que adaptar-se (estímulo externo ou interno) exigir intensa participação emocional e persistir continuadamente. Nesse caso há um esgotamento por falência adaptativa devido aos esforços (emocionais) para superar uma situação persistente. Isso quer dizer que o estímulo para o estresse seria ameaçador tanto para a pessoa que à ele reage, quanto para outras pessoas submetidas ao mesmo estímulo. 
2. - Em segundo lugar, quando a pessoa não dispõe de uma estabilidade emocional suficientemente adequada para adaptar-se à estímulos não tão traumáticos, objetivamente falando. Isso quer dizer que a pessoa sucumbiria emocionalmente à situações não tão agressivas à outras pessoas colocados na mesma situação mas, não obstante, agressivas particularmente à ela.
Digamos, então, que o esgotamento ou a ansiedade crônica e patológica poderia surgir diante de duas circunstâncias: decorrente daquilo que o mundo traz à pessoa (Agentes Ocasionais) ou, por outro lado, decorrente daquilo que a pessoa traz ao mundo (Disposições Pessoais). A primeira representada pelo destino da pessoa e a segunda pelo seu perfil afetivo. Não obstante, o destino poderá modelar determinadas formas de valorizar a realidade em grande número de pessoas

Estímulos que Produzem Ansiedade e, conseqüentemente, Estresse
Se hoje sabemos muito sobre o Estresse e a Ansiedade, tanto do ponto de vista comportamental quanto neuroquímico, pouco sabemos ainda sobre seu aspecto principal ou primordial. Pouco sabemos sobre esse tal estímulo desencadeador ou estressor. É por aí onde tudo começa, ou seja, todas as reações orgânicas, as atitudes, emoções, comportamentos, alterações químicas fisiológicas, etc e tal, começam sempre à partir do tal estímulo.

Conforme já comentamos, a Ansiedade e o Estresse não são monopólio do ser humano. Se colocarmos um gato junto de um cão num espaço fechado, depois de algum tempo esse gato estará Esgotado; primeiro ele terá muita Ansiedade, entrará em Estresse e, pela continuidade do estímulo agressivo (presença do cão) se esgotará.
Tendo em vista o fato do gato representar para o cão uma ameaça menos agressiva que o cão representa para o gato, o cão ficará esgotado depois do gato. Nesse caso o cão representa para o gato um estímulo agressivo: externo, por estar fora do gato e, inato, por fazer parte da natureza biológica de todos os gatos.

Quadro 2 – ORIGEM E NATUREZA DOS ESTRESSORES
Nos Animais
Nos Seres Humanos
Origem
Natureza
Origem
Natureza
Externos
Condicionados
Externos
Adversidades
Conflitos
Internos
Inatos
Internos
Transtornos Afetivos
Traços de Personalidade

Assim sendo, nos animais os estímulos para desencadear-se a Ansiedade também podem ter duas origens: quanto à natureza eles podem ser inatos, como vimos, do tipo gato tem medo de cachorro ou, de outra forma, condicionados por treinamento e experiência. Quanto à origem serão internos, caso se trate de instintos e externos, quando for o caso do treinamento ou condicionamento (veja Quadro 2 acima).
No ser humano dito civilizado, esses estímulos também costumam ter duas origens; podem ser externos e internos. Os estímulos internos são oriundos dos conflitos íntimos. Os estímulos externos, por sua vez, representam as ameaças concretas do cotidiano de cada um.
Nossa capacidade de conhecer o mundo proporciona uma percepção pessoal da realidade. Essa percepção pessoal da realidade, diferente em cada um de nós, é chamada de procepção da realidade. A principal idéia que devemos ter disso é que a realidade será sempre representada intimamente e de acordo com a personalidade de cada um.
Essa percepção pessoal da realidade engloba toda nossa maneira de ver e sentir o mundo. Engloba não apenas a concepção que temos das coisas que estão fora da gente, como é o mundo objectual, como também os conceitos que temos dentro de nós. Isso inclui a imagem que temos de nós mesmos, ou seja, inclui nossa própria auto-estima.
Nossa auto-estima pode ser representada favoravelmente ou não, de acordo com a tonalidade afetiva de cada um. Algumas pessoas se vêem ótimos, outras se vêem péssimos. Assim sendo, a idéia que nós temos de nós mesmos pode ser um estímulo agressivo e causador de Ansiedade, caso seja uma idéia a nos perturbar constantemente.
É por causa desses estímulos internos que a Ansiedade humana tem sido constante e às vezes patológica. As ameaças externas não costumam ser tão constantes quanto as internas. Vejamos o caso das ameaças concretas acerca de nossa segurança pessoal, por exemplo: a ameaça de ser assaltados, agredidos, morto, etc. Possibilidades até existem, nos grandes centros, mas normalmente não é continuada. Há situações onde podemos nos sentir seguros, racionalmente falando. Por outro lado, o estímulo interno não é racional, é emocional. Isso quer dizer que podemos estar ansiosos devido ao medo de sermos assaltados, agredidos, humilhados, demitidos, etc., embora tais possibilidades sejam mínimas na prática.
Da mesma forma, podemos dizer que ficar doente seja uma ameaça séria, um estímulo ameaçador importante. É claro que é. Entretanto, podemos experimentar uma grandeAnsiedade devido ao fato de pensarmos que podemos ficar doentes. Esse estímulo já é interno e não externo. Seria externo caso houvesse, de fato, sinais de que nossa saúde foi abalada. Enquanto houver apenas o medo de passar mal, de poder ficar doente, isso será uma ameaça interna.
Ora, enquanto nos animais os estímulos agressivos externos aparecem periodicamente, no ser humano a presença dos estímulos internos pode ser continuada. Havendo uma afetividade problemática, insegurança e pessimismo, vamos sentir ameaças internas continuadamente. Vamos dormir com essas ameaças e acordar com elas. Portanto, nessas circunstâncias podemos ter o Esgotamento.
Psicologicamente, para o ser humano a agressão depende mais do agente agredido que do agente agressor. Isso quer dizer que o estímulo para desencadear a Ansiedadedepende, no mais das vezes, mais da sensibilidade da pessoa do que do estímulo propriamente dito. Para uma pessoa claustrofóbica, estar num elevador não significa simplesmente estar objetivamente num elevador.
Será a Personalidade de cada um quem, de fato, atribuirá valores e significados aos acontecimentos, tomando-os ou não por estressantes, angustiantes, temerosos, ameaçadores e assim por diante. Um Ego funcionando adequadamente é capaz de prover a adaptação necessária entre o mundo externo e interno, ou entre o indivíduo e seu ambiente, ou, finalmente, entre o ser e seu destino. Sempre que houver fragilidade desse Ego, haverá comprometimento na adaptação e desequilíbrio entre o ser e o mundo ou, resumindo, haverá uma Ansiedade crônica.
Como vimos acima, os estímulos capazes de proporcionar a Ansiedade podem ser externos, denominados geralmente de circunstanciais e interpessoais, representados pelo embate entre as forças opressoras do ambiente e as condições da pessoa. Mesmo em se tratando de estímulos externos, provenientes do mundo objetivo, sua natureza agressiva poderá ser mais traumática ou menos traumática, dependendo da conotação à ele atribuída por nossa pessoa. Os estímulos podem ainda ser internos, denominados intrapsíquicos, onde se situam os Conflitos pessoais da pessoa normal ou os transtornos afetivos e traços ansiosos de personalidade nas pessoas mais problemáticas.
A existência dos Conflitos pode ser considerada fisiológica na espécie humana, ou seja, eles existem em todos nós e parecem ser essenciais ao desenvolvimento daAnsiedade. Em nosso cotidiano, sem termos plena consciência, experimentamos um sem-número de pequenos Conflitos, interpessoais ou intrapsíquicos; as tensões entre ir e não ir, fazer e não fazer, querer e não poder, dever e não querer, querer, poder e não dever, a assim por diante.
Finalmente, devemos entender que os estímulos necessários para determinar aAnsiedade são proveniente de duas origens: são externos, quando se devem à sucessão de acontecimentos de nossa vida aos quais temos que nos adaptar e internos, quando se originam dentro de nós mesmos, de nossos medos, nossos pensamentos negativos, nossas inseguranças. No ser humano os estímulos produtores de Ansiedadecostumam ser, predominantemente, de origem interna e pessoal, decorrentes da valoração individual que a pessoa atribui à sua realidade e aos fatos com os quais se depara



para referir:
Ballone GJ, Moura EC -Ansiedade, Esgotamento e Estresse - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2008.



Referências do tema Estresse
João Hamilton Romaldini - Tratamento do hipertiroidismo: o que realmente há de novo? - Arq Bras Endocrinol Metab v.45 n.6 São Paulo dez. 2001 
Miriam C. Oliveira, Arthur A. Pereira Filho, Tiago Schuch, Wilma Lucy Mendonça - Sinais e Sintomas Sugestivos de Depressão em Adultos Com Hipotireoidismo Primário 
Arq Bras Endocrinol Metab v.45 n.6 São Paulo dez. 2001 
Clarnette RM, Peterson CJ - Hypothyroidism: does treatment cure dementia? J Geriatr Psychiatry Neurol 1994;7:23-7. 
Moreira MD, Melo Filho J - Psicossomática Hoje, Artes Médicas, RS, 1982
Khansari D N Effects of stress on the immune system - Immunol. Today, v.11, no. 5, p.170, 1990 
Ballone GJ, Ortolani IV, Pereira Neto, E - Da Emoção à Lesão, ed. Manole, 2002.





http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=66

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quarta-feira, 20 de março de 2013

Prison Break Em Busca da verdade . Estou vendo pela 14.ª. João Maria. O ...




Prison Break (no Brasil, Prison Break: Em Busca da Verdade[1][2]) é uma série de televisão americana de ação transmitida originalmente pela Fox de 29 de agosto de 2005 a 15 de maio de 2009 e no Brasil é exibida pela FOX Brasil, pelo Liv e pela Rede Bandeirantes e a FOX Brasil exibiu as primeiras temporadas da série. A história gira em torno de um homem que foi sentenciado à morte por um crime que não teria cometido e de seu irmão que elabora um plano para tirá-lo da prisão antes que a sentença fosse executada. A música-tema é uma composição de Ramin Djawadi, nomeado para o Prêmio Emmy de 2006.[3]
O último episódio da série ocorreu no fim da quarta temporada; além do series finale, a série conta com um filme intitulado "O Resgate Final (The Final Break)", que na realidade corresponderia aos episódios especiais de números 23 e 24, que não entraram na cronologia da série. O filme conta o intervalo de quatro anos ocorrido no último episódio, que foi ao ar na Fox americana, no dia 15 de maio.
Três países exibiram o filme em suas respectivas emissoras. "O Resgate Final (The Final Break)" foi lançado oficialmente em 21 de julho de 2009 nos Estados Unidos, simultaneamente nos formatos de DVD e blu-ray, e foi lançado em 21 de outubro de 2009 no Brasil.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Prison_B...

http://www.fox.com/prisonbreak

http://www.imdb.com/title/tt0455275/

http://redeglobo.globo.com/series/ind...

Referências

↑ Blu-Ray - Box Prison Break: Em Busca da Verdade: 3ª temporada - 4 Discos. CasasBahia. Casasbahia.com.br. Página visitada em 16 de junho de 2012.
↑ Séries. VejoSeries. Vejoseries.com. Página visitada em 16 de junho de 2012.
↑ Nomeações para várias categorias e prêmios. Cineteka.com. Página visitada em 13 de fevereiro de 2008.
↑ Hollywood Foreign Press Association. Prison Break (em inglês). Goldenglobes.org. Página visitada em 19 de janeiro de 2009.
↑ Television Critics Association. Complete list of nominees (XLS) (em inglês). Tvcritics.org. Página visitada em 19 de janeiro de 2009.
↑ Academy of Television Arts and Sciences (2006). The 58th Primetime Emmy Awards and Creative Arts Emmys Nominations (em inglês). Emmys.org. Página visitada em 19 de janeiro de 2009.


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Prison Break Em Busca da verdade . Estou vendo pela 14.ª. João Maria. O ...




Prison Break (no Brasil, Prison Break: Em Busca da Verdade[1][2]) é uma série de televisão americana de ação transmitida originalmente pela Fox de 29 de agosto de 2005 a 15 de maio de 2009 e no Brasil é exibida pela FOX Brasil, pelo Liv e pela Rede Bandeirantes e a FOX Brasil exibiu as primeiras temporadas da série. A história gira em torno de um homem que foi sentenciado à morte por um crime que não teria cometido e de seu irmão que elabora um plano para tirá-lo da prisão antes que a sentença fosse executada. A música-tema é uma composição de Ramin Djawadi, nomeado para o Prêmio Emmy de 2006.[3]
O último episódio da série ocorreu no fim da quarta temporada; além do series finale, a série conta com um filme intitulado "O Resgate Final (The Final Break)", que na realidade corresponderia aos episódios especiais de números 23 e 24, que não entraram na cronologia da série. O filme conta o intervalo de quatro anos ocorrido no último episódio, que foi ao ar na Fox americana, no dia 15 de maio.
Três países exibiram o filme em suas respectivas emissoras. "O Resgate Final (The Final Break)" foi lançado oficialmente em 21 de julho de 2009 nos Estados Unidos, simultaneamente nos formatos de DVD e blu-ray, e foi lançado em 21 de outubro de 2009 no Brasil.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Prison_B...

http://www.fox.com/prisonbreak

http://www.imdb.com/title/tt0455275/

http://redeglobo.globo.com/series/ind...

Referências

↑ Blu-Ray - Box Prison Break: Em Busca da Verdade: 3ª temporada - 4 Discos. CasasBahia. Casasbahia.com.br. Página visitada em 16 de junho de 2012.
↑ Séries. VejoSeries. Vejoseries.com. Página visitada em 16 de junho de 2012.
↑ Nomeações para várias categorias e prêmios. Cineteka.com. Página visitada em 13 de fevereiro de 2008.
↑ Hollywood Foreign Press Association. Prison Break (em inglês). Goldenglobes.org. Página visitada em 19 de janeiro de 2009.
↑ Television Critics Association. Complete list of nominees (XLS) (em inglês). Tvcritics.org. Página visitada em 19 de janeiro de 2009.
↑ Academy of Television Arts and Sciences (2006). The 58th Primetime Emmy Awards and Creative Arts Emmys Nominations (em inglês). Emmys.org. Página visitada em 19 de janeiro de 2009.


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CURTO E VERDADEIRO


Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho: Que tamanho tem aquele avião? 
O menino disse: 

- Pequeno, quase não dá para ver. 
Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou: 

E agora, qual o tamanho desse? O menino respondeu: Nossa pai, esse é enorme! 
O pai então disse:
-Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quanto mais perto você está dele, maior  Ele será na sua vida! 

Tenham um dia de MUITA luz! -- 


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Debate Craig Atkins: Deus Existe abril de 2009

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terça-feira, 19 de março de 2013

Resposta: A moralidade cristã é psicótica e psicopática? - William Lane ...




Enviado em 30/07/2011
Resposta ao video "A moralidade cristã é psicótica e psicopática?" (http://www.youtube.com/watch?v=5q5ARc...)

Quando se assiste apenas ao discurso de um neoateu, em um debate, e se omite a resposta avassalora do oponente, pode-se dar a impressão de que o neoateu é algum tipo de exemplo de inteligência, moralidade e cultura filosófica-teológica.

O Dr Craig simplesmente trucidou a fala de Harris, mostrando sua irracionalidade, seus truques fajutos para tentar desviar o assunto do debate, e expôs seu "exemplo de moralidade" ao apelar para um Ad Hominem do mais baixo nível.

Harris não passa de mais um exemplo vergonhoso do estrago - aparentemente irreversível como toda doutrinação subversiva - que o neoateísmo pode fazer na cabeça de uma pessoa.

Um resumo de todo o debate você encontra em:
http://teismo.net/quebrandoneoateismo...



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A História do Mohini Ekadasi.

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