domingo, 31 de março de 2013

São João Damasceno


São João Damasceno.

João, nascido numa rica família cristã, ainda jovem assumiu o cargo talvez já desempenhado pelo pai de responsável económico do califado. Mas depressa, insatisfeito com a vida de corte, amadureceu a escolha monástica, entrando no mosteiro de São Saba, perto de Jerusalém. Estava-se por volta do ano 700. Sem jamais se afastar do mosteiro, dedicou-se com todas as forças à ascese e à actividade literária, sem desdenhar uma certa actividade pastoral, de que dão testemunho sobretudo as suas numerosas Homilias. A sua memória litúrgica celebra-se em 4 de Dezembro. O Papa Leão XIII proclamou-o Doutor da Igreja universal em 1890.
Dele recordam-se no Oriente principalmente os três Discursos contra aqueles que caluniam as santas imagens, que foram condenados, depois da sua morte, pelo Concílio iconoclasta de Hieria (754). Porém, estes discursos foram também o motivo fundamental da sua reabilitação e canonização por parte dos Padres ortodoxos, convocados no ii Concílio de Niceia (787), sétimo ecuménico. Nestes textos é possível encontrar as primeiras tentativas teológicas de legitimação da veneração das imagens sagradas, ligando estas ao mistério da Encarnação do Filho de Deus no seio da Virgem Maria.
Além disso, João Damasceno foi um dos primeiros a distinguir, no culto público e privado dos cristãos, entre adoração (latreia) e veneração (proskynesis): a primeira só pode dirigir-se a Deus, sumamente espiritual; a segunda, no entanto, pode utilizar uma imagem para se dirigir àquele que é representado na própria imagem. Obviamente, em nenhum caso o Santo pode ser identificado com a matéria que compõe o ícone. Esta distinção revelou-se depressa muito importante para responder de modo cristão àqueles que pretendiam como universal e perene a observância da severa proibição do Antigo Testamento sobre a utilização cultual das imagens. Este era o grande debate também no mundo islâmico, que aceita esta tradição judaica da exclusão total de imagens no culto. Quanto aos cristãos, neste contexto, debateram o problema e encontraram a justificação para a veneração das imagens. Damasceno escreve: "Outrora, Deus nunca fora representado em imagens, uma vez que era incorpóreo e sem rosto. Mas dado que agora Deus foi visto na carne e viveu no meio dos homens, eu represento aquilo que é visível em Deus. Não venero a matéria, mas o criador da matéria, que por mim se fez matéria e se dignou habitar na matéria e realizar a minha salvação através da matéria. Por isso, não cessarei de venerar a matéria através da qual chegou a minha salvação. Mas não a venero de modo algum como Deus! Como poderia ser Deus, aquilo que recebeu a existência a partir do não-ser? ... Mas venero e respeito também todo o resto da matéria que me propiciou a salvação, enquanto plena de energias e de graças santas. Não é por acaso matéria o madeiro da cruz três vezes santa? ... E a tinta e o livro santíssimo dos Evangelhos não são matéria?
O altar salvífico que nos dispensa o pão de vida não é matéria? ... E, antes de tudo, não são matéria a carne e o sangue do meu Senhor? Deves suprimir o cariz sagrado de tudo isto, ou deves conceder à tradição da Igreja a veneração das imagens de Deus e a dos amigos de Deus, que são santificados pelo nome que têm, e por esta razão são habitados pela graça do Espírito Santo. Portanto, não ofendas a matéria: ela não é desprezível, porque nada do que Deus fez é desprezível" (Contra imaginum calumniatores, I, 16, ed. Kotter, págs. 89-90). Vemos que, por causa da encarnação, a matéria parece como que divinizada, e é vista como morada de Deus. Trata-se de uma nova visão do mundo e das realidades materiais. Deus fez-se carne, e a carne tornou-se realmente morada de Deus, cuja glória resplandece no rosto humano de Cristo. Portanto, as solicitações do Doutor oriental são ainda hoje de extrema actualidade, considerada a excelsa dignidade que a matéria recebeu na Encarnação, podendo tornar-se na fé sinal e sacramento eficaz do encontro do homem com Deus. Por conseguinte, João Damasceno permanece uma testemunha privilegiada do culto do ícone, que chegará a ser um dos aspectos mais distintivos da teologia e da espiritualidade oriental até hoje. Todavia, é uma forma de culto que pertence simplesmente à fé cristã, à fé naquele Deus que se fez carne e se tornou visível. O ensinamento de São João Damasceno insere-se assim na tradição da Igreja universal, cuja doutrina sacramental prevê que elementos materiais tomados da natureza possam tornar-se pontes de graça em virtude da invocação (epiclese) do Espírito Santo, acompanhada pela profissão da verdadeira fé.
Em ligação com estas ideias fundamentais, João Dasmasceno coloca inclusive a veneração das relíquias dos santos, com base na convicção de que os santos cristãos, tornando-se partícipes da ressurreição de Cristo, não podem ser considerados simplesmente "mortos". Por exemplo, enumerando aqueles cujas relíquias ou imagens são dignas de veneração, João especifica no seu terceiro discurso em defesa das imagens: "Antes de tudo (veneramos) aqueles entre os quais Deus descansou; Ele é o único santo que repousa entre os santos (cf. Is 57, 15), como a Santa Mãe de Deus e todos os santos. Eles são aqueles que, na medida do possível, se tornaram semelhantes a Deus com a sua vontade e, pela inabitação e a ajuda de Deus, são chamados realmente deuses (cf. Sl 82, 6), não por natureza mas por contingência, assim como o ferro abrasado se chama fogo, não por natureza mas por contingência e por participação do fogo. Com efeito, diz: sereis santos, porque Eu sou santo (cf. Lv 19, 2)" (III, 33, col. 1352a). Por isso, depois de uma série de referências deste tipo, Damasceno podia tranquilamente deduzir: "Deus, que é bom e superior a toda a bondade, não se contentou com a contemplação de si mesmo, mas quis que seres por Ele beneficiados pudessem tornar-se partícipes da sua bondade: por isso, de nada criou todas as coisas visíveis e invisíveis, inclusive o homem, realidade visível e invisível. E criou-o pensando e realizando-o como um ser capaz de pensamento (ennoema ergon) enriquecido pela palavra (logo[I] sympleroumenon) e orientado para o espírito (pneumati teleioumenon)" (II, 2, pg 94, col. 865a). E para esclarecer ulteriormente o pensamento, acrescenta: "É necessário deixar-se encher de encanto (thaumazein) por todas as obras da providência (tes pronoias erga), louvá-las e aceitá-las todas, vencendo a tentação de reconhecer nelas aspectos que para muitos parecem injustos ou iníquos (adika), e admitindo contudo que o desígnio de Deus (pronoia) vai além da capacidade cognoscitiva e compreensiva (agnoston kai akatalepton) do homem, enquanto ao contrário somente Ele conhece os nossos pensamentos, as nossas acções e até o nosso futuro" (II, 29, pg 94, col. 964c). De resto, já Platão dizia que toda a filosofia começa com o encanto: também a nossa fé começa com o encanto da criação, da beleza de Deus que se faz visível.
O optimismo da contemplação natural (physiké theoria), do acto de ver na criação visível a bondade, a beleza e a verdade, este optimismo cristão não é ingénuo: tem em consideração a ferida provocada à natureza humana por uma liberdade de escolha desejada por Deus e utilizada impropriamente pelo homem, com todas as consequências de desarmonia difundida que disto derivaram. Daqui a exigência, sentida claramente pelo teólogo de Damasco, de que a natureza em que se reflectem a bondade e a beleza de Deus, feridas pela nossa culpa, "fosse revigorada e renovada" pela descida do Filho de Deus na carne, depois de Deus ter procurado demonstrar de muitos modos e em diversas ocasiões, que criara o homem para que vivesse não só no "ser", mas no "bem-ser" (cf. A fé ortodoxa, II, 1, pg 94, col. 981º). Com ímpeto apaixonado, João explica: "Era necessário que a natureza fosse revigorada e renovada, que fosse indicado e ensinado concretamente o caminho da virtude (didachthenai aretes hodón), que afasta da corrupção e leva à vida eterna... Foi assim que surgiu no horizonte da história o grande mar do amor de Deus pelo homem (philanthropias pelagos)...". É uma expressão bonita. Por um lado, vemos a beleza da criação e, por outro, a destruição provocada pela culpa humana. Mas vemos no Filho de Deus, que desce para renovar a natureza, o mar do amor de Deus pelo homem. João Damasceno acrescenta: "Ele mesmo, o Criador e o Senhor, lutou pela sua criatura, transmitindo-lhe com o exemplo o seu ensinamento... E assim o Filho de Deus, mesmo subsistindo na forma de Deus, abaixou os céus e desceu... para junto dos seus servos... realizando a coisa mais nova que todas, a única verdadeiramente nova debaixo do sol, através da qual se manifestou de modo efectivo o poder infinito de Deus" (III, 1, pg 94 coll. 981c-984b).
Iluminura mostrando o patriarca João VII Gramáticodestruindo um ícone.
Detalhe do Saltério de Chludov.

Podemos imaginar o alívio e a alegria que difundiam no coração dos fiéis estas palavras ricas de imagens tão fascinantes! Ouçamo-las também nós, hoje, compartilhando os mesmos sentimentos dos cristãos de outrora: Deus quer descansar em nós, deseja renovar a natureza também através da nossa conversão, quer fazer-nos participar da sua divindade. Que o Senhor nos ajude a fazer destas palavras a substância da nossa vida.
  • Fonte: Vaticano



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    Curiosidades do meio literário.




    Curiosidades do meio literário.



    O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua casa uma escrivaninha alta.


    O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém os tirasse do lugar.

    Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.

    Euclides da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.

    Machado de Assis, nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance para a esposa, Carolina.

    Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.

    Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de escrever seus romances, desenhar e pintar, sobre papelão, as personagens principais mantendo-as em sua mesa de trabalho, enquanto escrevia.

    José Lins do Rego era fanático por futebol. Foi diretor do Flamengo, do Rio, e chegou a chefiar a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano, em 1953.

    Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."

    Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.
     Érico Veríssimo era quase tão taciturno quanto o filho Luís Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta, Érico fez uma pergunta que o filho respondeu quatro horas depois, quando chegavam à estação final.


    Clarice Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.

    Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também tinha mania de consertar tudo. "Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."

    Manuel Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos. Foi escoteiro dos nove aos treze anos. Nadador do Minas Tênis Clube, ganhou o título de campeão mineiro em 1939, no estilo costas.

    Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.

    Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.


    Vinicius de Moraes, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para aguentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.

    José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.

    Jorge Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.

    O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.

    Vladimir Maiakóvski tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.

    A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas - para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.

    O escritor norte-americano Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da ajuda especializada, o escritor foi vencido pela tristeza e amargura crônicas. Hemingway deu fim à própria vida com um tiro na cabeça.


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    Srimad-Bhagavatam [Canto 4, Cap. 4 verso 13] Sati abandona o corpo



    *Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!
    *Srimad-Bhagavatam  [Canto 4, Cap. 4 verso 13]
    Sati abandona o corpo
    Tradução
      Não é de admirar que pessoas que aceitaram o corpo material transitório como o eu ocupem-se sempre em zombar das grandes almas. Tal inveja da parte de pessoas materialistas é muito boa porque é assim que elas caem. Elas são rebaixadas pela poeira dos pés de personalidades elevadas.
    Significado
     Tudo depende da força do recebedor. Por exemplo: devido aos escaldantes raios do sol muitos vegetais e flores secam, mas outros crescem exuberadamente. Assim, é o recebedor que causa o crescimento ou a degeneração. De modo semelhante, Mahiyasam pada-rajo-‘bhisekam: a poeira dos pés de lótus de personalidades elevadas oferece todo o bem para o recebedor, mas a mesma poeira pode também causar danos. Aqueles que são ofensores aos pés de lótus de uma personalidade elevada secam; suas qualidades divinas diminuem. Uma grande alma pode perdoar ofensas, mas Krsna não perdoa ofensa à poeira dos pés dessa grande alma, assim como alguém pode tolerar o calor escaldante do sol sobre sua cabeça mas não pode tolerar o mesmo calor escaldante sob  seus pés. Um ofensor descamba cada vez mais; portanto, ele naturalmente continua a cometer ofensa aos pés da grande alma. As ofensas são geralmente cometidas por pessoas que se identificam falsamente com o corpo impermanente. O rei Daksa estava profundamente absorto em falsa concepção porque identificava o corpo com a alma. Ele ofendeu os pés de lótus do Senhor Siva porque achava que seu corpo, sendo o pai do corpo de Sati, era superior ao de Siva. Geralmente, os homens menos inteligentes confundem as coisas dessa maneira, e agem dentro do conceito corpóreo da vida. Assim, eles estão sujeitos a cometer cada vez mais  ofensas aos pés de lótus das grandes almas. Considera-se que quem tem tal conceito de vida está na classe de animais como vacas e asnos.
     seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)
     ISKCON_Nova Gokula



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    Sair da Caverna e agora? Por João Maria andarilho utópico. Podcast.

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