sexta-feira, 5 de abril de 2013

Nivaldo Cordeiro fala sobre o livro: Os Jesuitas Malachi Martin




A Companhia de Jesus

Capítulo do livro

 MALACHI MARTINOS  JESUÍTAS: A Sociedade de Jesus e a Traição da Igreja Católica Romana
(Tradução José Antonio de Souza Filardo e Paula Filardo)

http://bibliot3ca.wordpress.com/a-companhia-de-jesus/


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A prova da existência de Deus pelas cinco vias de São Tomás de Aquino


Luiz Carlos da Silva Júnior
Ao observarmos o curso da história veremos que não faltou quem negasse a real existência de Deus. Poderíamos lastimar o fato de tais pessoas não serem dotadas do dom da fé. Pois à primeira vista parece que o conhecimento de Deus é fruto deste dom.
STA
Ora, São Tomás de Aquino faz a demonstração de provas meramente naturais acerca da existência de Deus. A própria razão humana é capaz de chegar à ideia da existência do Criador. Por isso, não admitir a existência de Deus não é racional, mas sim apoiar-se num vago e convencional dogma de negação.

A doutrina da Igreja sobre a existência de Deus funda-se na Revelação, todavia a simples filosofia humana é capaz de vislumbrar a Deus, bem como alguns de seus atributos. São Tomás de Aquino, o maior teólogo da História da Igreja, teve o mérito de reunir e explicitar estes conceitos sobre a existência de Deus[1].

Este santo, conhecido como Doutor Angélico, distingue cinco caminhos pelos quais nossa inteligência pode admitir a existência de Deus. O plano das cinco vias é altamente claro, simples e didático.

Primeira via: a prova pelo movimento

A primeira via de raciocínio para chegar ao conhecimento da existência de Deus é a prova do movimento. Em linguagem corrente, movimento significa mudança de local. Ao andar de um lugar para outro, exerço um movimento. No entanto, há também um outro sentido da palavra movimento. O movimento significa qualquermodificação dos seres.

Em outras palavras, há dois tipos de movimento: o primeiro é o movimento de lugar dado na locomoção que um ser corpóreo faz, de um lugar ao outro; o segundo, é o movimento de sucessão que ocorre no crescimento de uma criança até o seu pleno grau de amadurecimento. Ambos movimentos são facilmente perceptíveis pelos sentidos.

Antes do movimento todos os seres estão em potência[2], isto é, possuem uma possibilidade de se tornarem diferentes do que são. Em filosofia este fenômeno denomina-se atualizar-se. Um corpo frio em ato pode vir a ser quente, ou seja, ele é quente em potência. Movimento é, portanto, qualquer passagem de potência para ato(Atualização). Em outras palavras, o ato é a realização enquanto a potência é a possibilidade de realização. Por exemplo, uma semente em ato é uma semente, mas em potência, é uma árvore.

movimento não é a sucessão de dois estados, mas a passagem que um ser faz de um estado para o outro. Por exemplo, o fogo que é quente em ato, torna a madeira que está em potência para o calor, quente em ato. Deste modo, há uma realidade que permanece sob os dois estados, e a mudança consiste em receber aatualização do segundo estado (frio), pelo qual a coisa (a madeira) fica agora existindo de outro modo (quente), isto é, modificada. A mudança portanto inclui sempre uma aquisição de algo que antes o ser não possuía.

Dado ser evidente a todos, esta experiência dos sentidos, São Tomás a toma como ponto de partida da primeira via racional a provar a existência de Deus: “Nossos sentidos atestam, com toda certeza, que neste mundo algumas coisas se movem. Ora, tudo o que é movido é movido por outro. Nada se move que não esteja em potência em relação ao termo de seu movimento; ao contrário o que se move o faz enquanto se encontra em ato” (S. Th. I, q.2, a. 3).

Tudo se move, tudo muda, tudo passa de um estado para outro, não somente no sentido do movimento local, mas de mudança substancial, como na geração de novas substâncias (a madeira pode se tornar carvão). Também acidental, como o aumento ou diminuição quantitativa (o filhote cresce e torna-se adulto). E como variação quantitativa, quer na ordem material quer na ordem espiritual (maior peso, mais graça).

Assim, se o que move é também movido, o é necessariamente por outro, e este por outro ainda. Ora, não se pode continuar até o infinito, pois neste caso não haveria um primeiro motor, por conseguinte, tampouco outros motores, pois os motores segundos só se movem pela moção de outro motor. Logo, é então necessário chegar a um primeiro motornão movido por nenhum outro, e este, todos entendem: é Deus” (S. Th. I, q.2, a. 3).

O Primeiro Motor – Deus – é puro ato, existência subsistente. Deve ser ato, pois sendo movente, deve ter em ato a perfeição que ele comunica; deve ser puro, sem mistura de potencialidade, pois é movente imóvel e imutável. Logo, o movente imóvel é puro ato enquanto existente: é a Existência mesma subsistente[3].

Só é independente na sua atividade quem é a própria atividade, e só é a atividade quem é a existência; só comunica a perfeição quem produz a existência desta, e só pode ter por efeito próprio “fazer existir” quem é a existência. Logo, o primeiro movente imóvel é a sua existência: DEUS.
Segunda via: prova pela causa eficiente

Conforme a primeira via, uma semente tem a possibilidade de tornar-se (atualizar-se) em árvore. Já na segunda nos deteremos em mostrar que a semente para ser árvore, necessita de causas entre si subordinadas, ou seja, que dependam umas das outras no agir e no existir. Sem a terra, o ar, a água, o sol, etc., a semente não encontraria condições para o seu desenvolvimento. Assim, o clima e as substâncias que alimentam a planta são causas de vida para o vegetal. Seria portanto uma loucura afirmar que a semente é causa de si mesma, pois para ser sua própria causa necessitaria existir antes de si mesma.

A segunda via segue substancialmente o mesmo caminho da primeira. Porém, não se baseia na mudança e passividade dos seres, e sim, na dependência e causalidade que há nas atividades deles. É muito clara a semelhança entre a primeira e a segunda via, pois ambas nos levam à necessidade de uma causa inicial. Entretanto, consideramos anteriormente a existência e a necessidade de uma causa motriz, e agora trataremos de considerar a obrigatoriedade de existir uma causa eficiente[4].

Ao observarmos a criação, notamos nas coisas sensíveis uma relação de causas. Desta forma, não se pode encontrar um ser que seja sua própria causa eficiente. Sendo a causa anterior ao efeito, seria absurdo, considerar um ser que fosse a sua própria causa eficiente, pois seria ele anterior a si mesmo. Entretanto não é possível levar ao infinito a série de causas eficientes. Isto posto, ficam evidentes duas possibilidades: que algo seja causa de si próprio e que a série de causas seja remontada ao infinito.

Há, pois, uma ordem de causas em que a primeira é a causa da segunda, esta, da terceira e assim sucessivamente até a última. Tanto numa causa intermediária que une a primeira à última como numa variedade de outras causas intermediárias, a causa primeira é a causa do último efeito, de tal forma que suprimindo a causa suprime-se o efeito, e se não há um primeiro termo nas causas, não haverá nem intermediário nem último. As causas intermediárias são, por conseguinte, efeitos da causa originária. Não se admite efeitos sem causa, segundo o princípio básico de causalidade[5].

Assim, as causas subordinadas dos seres levam-nos direta e imediatamente a uma causa eficiente primeiracom certo atributos:

Esta causa é Infinitamente perfeita, porque sendo a existência mesma subsistente, é tudo o que pode existir, isto é, todos os modos de ser, todas as perfeições; Imaterial, porque a matéria é potência. Ora, a causa primeira não sofre mudanças por ser ela ato puro; Inteligente, porque a imunidade e exceção da matéria é a causa da faculdade intelectual, que se caracteriza por se fazer atualmente inteligíveis as formas materiais abstraindo-as da matéria e das condições da matéria; Não subordinada e incausada, pois não pode ser causada por outra, caso contrário não seria a primeira, nem poderia ser absolutamente independente no agir e no causar[6]. A esta causa eficiente primeira chamamos: DEUS.

Terceira via: prova pelo ser necessário

A terceira via também faz o caminho semelhante ao das anteriores. Entrando mais intimamente na essência dos seres do universo, procura o ponto de partida na entidade destes seres contingentes, ou seja, dependente de outro ser necessário para existir.

O contingente[7] é qualquer ser que existe, mas poderia não existir, por não ter em si mesmo, em sua essência, a razão de sua existência. Por exemplo, uma criança para se desenvolver e sobreviver necessita de minerais, vitaminas, nutrientes, etc., encontrados no leite materno. A criança é contingente ao colo da mãe.

Agora, a ideia de contingente está em oposição à de necessário. O necessário é, pois, o ser existente que de modo algum pode não existir, porque tem em si a razão absoluta de sua existência. Contendo na sua própria essência a sua existência, seria absurdo não existir. Expostos os conceitos de contingente e necessário chega-se a uma conclusão óbvia que a existência do contingente está justificada no ser necessário que a comunica.

Com efeito, tudo o que pode ser ou não ser, é mutável. Já que o ser necessário tem que ser imóvel, como São Tomás demonstrou na primeira via, não há nele possibilidade de ser ou não ser. Desta forma, todo ser que é, e que é impossível que não seja, é necessariamente. Porque a possibilidade de existência e de não existência significa a mesma coisa. Além disso, os seres que possuem a possibilidade de ser ou não ser necessitam de outro ser que seja distinto deles, que lhes comunique o ser, por ter aptidão na sua natureza para tal. Visto que o ser que comunica o existir é anterior ao que recebe, é necessário afirmar a existência de um ser anterior ao que possui a privação de ser por si. Em última análise, nada existe senão pelo ser que é a existência subsistente, nada possui a beleza senão pela beleza subsistente, nada possui o bem senão pela bondade subsistente, nada está em ato senão pelo ato puro[8].

Admitir um contingente existente incausada, é admitir um ser que tem e não tem em si a razão suficiente de sua existência: o que é contraditório. Logo, a existência do contingente implica forçosamente a existência da sua causa. Esta causa existe necessariamente por si ou o recebe de outrem a sua existência. Ora, sem um ser que exista por si mesmo, nada existe, pois alguma coisa não pode vir a ser do nada: deste modo nada existiria. Por conseguinte, não pode uma série ser contingente sem que haja fora dela um ser primeiro não causado, que possua na sua essência sua existência e possa ser a fonte da essência dos seres.

Portanto, os seres contingentes exigem a existência de um ser que não tenha começado a existir; um ser não causado, que exista por si mesmo, que tenha existido sempre e que seja necessário aos demais. Este ser necessário encontra na sua própria essência sua existência que é infinita, caso contrário estaria criando outro ser infinito e necessário, e este, outro e assim sucessivamente. Ora, a série de contingência segue ao infinito. Assim, os seres criados têm por um lado a essência e, por outro, tanta existência quanto sua essência possa permitir, ou seja, têm uma limitação própria à sua essência[9]. Desta forma, é necessário afirmar a existência de um ser necessário por si mesmo e que é a causa e a necessidade de todos os outros: DEUS.

Quarta via: prova pelos graus de perfeição dos seres

Esta via não evidenciará a mudança, a atividade, a geração ou corrupção, mas a limitação com que certas perfeições existem nos vários seres. Em outras palavras, os graus de bem que residem nas criaturas.

Vemos nos seres que uns são mais ou menos bons, verdadeiros e nobres que os outros. Assim, ninguém duvida que o homem é mais perfeito que o animal; o animal mais que o vegetal; e este mais que o mineral. O mesmo deve-se dizer da bondade, da verdade, da nobreza e das outras perfeições semelhantes, as quais encontra-se em todos os seres segundo uma diversidade de graus, em virtude da qual alguns  seres são mais perfeitos que outros.

São Tomás de Aquino observa que “encontra-se nas coisas algo mais ou menos bom, mais ou menos verdadeiro, mais ou menos nobre etc. Ora, mais menos se dizem de coisas diversas conforme elas se aproximam diferentemente daquilo que é em si o máximo”.[10]

Em outras palavras, “mais ou menos” não diz respeito às coisas em si, mas sim, no tanto em que elas se aproximam em graus diversos do que é em grau máximo. Por exemplo, algo torna-se mais frio quando se aproxima do frio em grau máximo. Desta forma há algo que é em grau supremo o bem, a verdade, a nobreza e, por sua vez, o grau máximo do ser. Assim, o que é o grau máximo do gênero é causa e medida de todo esse gênero: O gelo que é grau máximo de frio, é causa e medida de todo frio.

Da existência destas perfeições limitadas e graduadas deduz-se a existência de um ser perfeitíssimo. Ser sublime no qual residem todas as perfeições em seu grau sumo. João Ameal conclui que, “Há, então, um ser soberanamente belo soberanamente bom, soberanamente perfeito. Mas aquilo que é soberano, supremo em algum gênero, é causa de todos os seres do mesmo gênero”.[11]

Já Santo Agostinho se refere aos antigos filósofos por terem visto que em todas as coisas mutáveis o modo pelo qual um ser é o que é só lhe virá do ser verdadeiro e imutável por essência:
“Compreenderam, além disso, que em todo ser que muda, toda forma que o faz ser o que é, qualquer que seja sua natureza e os seus modos, não pode ela mesma existir senão por Aquele que é verdadeiramente porque é imutavelmente. É daí que, quer seja o corpo do mundo inteiro, a sua estrutura, as suas propriedades, o seu movimento regular, os seus movimentos escalonados do céu à terra e todos os corpos que ele encerra; quer seja toda a vida: a que sustenta e mantém o ser, como nas árvores; a que, além disso, possui sensibilidade, como nos animais; a que acrescenta a tudo isto a inteligência, como nos homens; ou a que, sem necessidade de mantimentos, se mantém, goza de sentimentos e de inteligência como nos anjos, não pode manter o seu ser senão d’Aquele que simplesmente é”.[12]

Por esta razão, São Tomás ao explicar que “se alguém indo a uma casa e desde a porta fosse sentindo calor e cada vez que mais nela penetrasse mais calor sentisse, evidentemente perceberia que havia fogo no seu interior, mesmo que não estivesse vendo o fogo. Acontece o mesmo conosco ao considerar as coisas deste mundo. Todas as coisas estão ordenadas conforme diversos graus de beleza e de nobreza, e quanto mais estão próximas de Deus, tanto melhores e mais belas são. Ora, os astros são mais nobres e mais belos que os corpos inferiores; as coisas invisíveis, que as visíveis”.[13]

Deste modo a quarta via, para achar a razão suficiente das perfeições existentes no mundo, nos conduz necessariamente à existência real de um Ser perfeito, único e simples, o qual é evidentemente distinto dos seres do universo: DEUS.

Quinta via: prova pela ordem do universo

Se considerarmos a ordem existente no universo, desde os componentes microscópicos existentes numa planta até os gigantescos astros do firmamento; a harmonia, a atividade e relação entre eles, facilmente chegamos à seguinte conclusão: houve uma Inteligência que criou e ordenou tudo isto, caso contrário seria absurdo dizer que isto é fruto do acaso.

“De fato, apenas a inteligência pode ser razão da ordem, quer dizer, da organização dos meios em vista de um fim, ou dos elementos em vista do todo que eles compõem: os corpos ignoram os fins e, por conseguinte, se os corpos ou os elementos conspiram em conjunto, é necessário que sua organização tenha sido obra de uma inteligência”.[14]

Os seres que carecem de conhecimento não podem rumar aos seus respectivos fins sem que haja um ser que conheça tais fins. Assim, uma flecha não pode atingir o alvo sem o arqueiro que a dispare. Garrigou-Lagrange explica que:
“os seres privados de razão não tendem a um fim se não são guiados por uma inteligência, como a flecha pelo arqueiro. Com efeito, uma coisa não pode estar ordenada à outra senão por uma causa ordenadora, que necessariamente deve ser inteligente, ‘sapientis est ordinare’. Por que? Porque só a inteligência conhece a razão de ser das coisas”.[15]

Isto posto, que inteligência ordena o universo? Obviamente há de ser diferente dos seres da natureza, porque os minerais e vegetais são desprovidos da ciência das coisas e os animais não possuem intelecto. Deve ser também diferente da inteligência humana, que apesar de perceber e explicar a ordem que existe, não a cria. Tem que ser, pois, a suma inteligência, dado que a ordem do universo supõe um ser que possua a ciência de todos os seres e suas propriedades. Por isso conclui Garrigou-Lagrange:
Os animais conhecem sensivelmente o objeto que constitui seu fim, mas neste objeto não percebem a razão formal do fim. Por conseguinte, se não houvesse uma inteligência ordenadora, que governasse o mundo, a ordem e a inteligibilidade, que há no universo e que as ciências descobrem, proviria da inteligibilidade, e ainda mais, nossas próprias inteligências proviriam de uma causa cega e ininteligível; uma vez mais, o mais sairia do menos, o que é absurdo”.[16]

É indispensável afirmar que a Inteligência Criadora e Ordenadora do universo é Infinita e Divina. Um ser natural, na sua criação não é precedido por nada e suas propriedades e capacidades provém de sua própria essência. Daí a ordem interna de cada ser e, por consequência, das relações destas essências entre si, resulta a ordem externa do universo.

Sendo a causa total de toda ordem, o Autor destas essências deve ser também Criador, por tirá-las do nada. Portanto a Inteligência ordenadora é também Criadora. Ademais, esta inteligência não pode ter sido criada, porque seria como qualquer outro ser existente e não ordenaria, mas seria ordenada por uma outra inteligência. Por fim, a Inteligência ordenadora deve ser também por si subsistente e infinita. A este ser Criador, Subsistente por si e Infinito, chamamos: DEUS.

[1] Mais especificamente, a que se encontra na Suma Teológica I (q. 2, a. 3).
[2]Com Deus não é assim, pois ele é ato puro, como veremos mais à frente.
[3] Cf. GILSON, Étienne. El Tomismo introducción a la filosofía de Santo Tomás de Aquino. 2002, p. 76.
[4]MONDIN, Battista. Quem é Deus?.Trad. José Maria de Almeida. São Paulo: Paulus, 1997, p. 233. Causa eficiente, é a causa da vinda do efeito a existência. Tudo que existe, é um efeito de uma causa primeira (NICOLAS, Marie-Joseph. Vocabulário da Suma Teológica. In Suma Teológica. 2ª edição. São Paulo: Loyola, 2001, p. 75).
[5] Cf. S. Th. I, q.2, a. 3.
[6] Cf. CERRUTI, Pedro. A caminho da Verdade Suprema. 2º Milheiro. Rio de Janeiro: Universidade Católica, 1955.p. 486.
[7] A noção de contingente recebe um significado mais restrito e é tomado como sinônimo de corruptível, que possui em sua essência uma matéria com potência para receber diferentes formas substanciais, da mesma forma que tem a possibilidade natural de existir.
[8] Cf.  S. Th. I, q.2, a. 3.
[9] SÃO TOMÁS, O ente e a essência, n. 65.
[10] S. Th., q. 2, a. 3.
[11]AMEAL, João. São Tomás de Aquino. Sem data, 269-270.
[12] Santo Agostinho. A cidade de Deus. Trad. J. Dias Pereira. 3ª edição. Coimbra: Fundação Colouste Gulbenkian, 2006. Civitas Dei, 8, 6.
[13] SANTO TOMÁS, Exposição sobre o credo, p.27.
[14]JOLIVET, Régis. Curso de filosofia. Trad. Eduardo Prado de Mendonça. 3ª edição. Rio de Janeiro: Agir, 1957, p.319.
[15]Dios la existência de Dios. Trad. José San Román Villasante. 2ª edição. Madrid: Palabra, 1980, p. 303-304
[16]Dios la existência de Dios. Trad. José San Román Villasante. 2ª edição. Madrid: Palabra, 1980, p. 304.


http://www.avidasacerdotal.com/2011/04/prova-da-existencia-de-deus-pelas-cinco.html


Provas da existência de Deus. Os cinco argumentos que para Tomás de Aquino demonstram a existência de Deus são:


(1) O "primeiro motor imóvel": o movimento existe, é evidente aos nossos sentidos. Ora, tudo aquilo que se move é movido por outra força, ou motor. Não é lógico que haja um motor, outro e outro, e assim indefinidamente; há de haver uma origem primeira do fenômeno do movimento, um motor que move sem ser movido, que seria Deus.

(2) A "causa primeira": toda causa é efeito de outra, mas é necessário que haja uma primeira, causa não causada, que seria Deus.

(3) O "ser necessário": todos os seres são finitos e contingentes ("são e deixam de ser"). Se tudo fosse assim, todos os seres deixariam de ser e, em determinado momento, nada existiria. Isto é absurdo; logo, a existência dos seres contingentes implica o ser necessário, ou Deus.

(4) O "ser perfeitíssimo": os seres finitos realizam todos determinados graus de perfeição, mas nenhum é a perfeição absoluta; logo, há um ser sumamente perfeito, causa de todas as perfeições, que seria Deus.

(5) A "inteligência ordenadora": todos os seres tendem para uma finalidade, não em virtude do acaso, mas segundo uma inteligência que os dirige. Logo, há um ser inteligente que ordena a natureza e a encaminha para seu fim; esse ser inteligente seria Deus.


http://www.avidasacerdotal.com/2009/05/5-provas-da-existencia-de-deus-segundo.html

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Livro Maquiavel Pedagogo



Por Pascal Bernardin

Descrição: Quais são as razões da profunda crise na escola? É possível encontrar uma espécie de vírus no gene de nossa sociedade e de nosso sistema educativo? Podemos concluir que é urgente uma redefinição do papel da escola e de suas prioridades?

Inúmeros pais e educadores, testemunham, estupefatos, a revolução em curso. Interrogam-se sobre as profundas mutações que de forma acelerada vêm ocorrendo em nosso sistema educativo. Porém, nenhum governo, seja de direita ou de esquerda, vem à público esclarecer os fundamentos ideológicos dessas constantes reformas no ensino e tampouco se preocupam em apresentar, de forma clara, as coerências e os objetivos dos métodos adotados.

Mas ainda que tudo nos pareça muito obscuro, podemos encontrar todas as respostas na filosofia da revolução pedagógica que se expõe, em termos explícitos, nas publicações dos organismos internacionais como a Unesco, a OCDE, o Conselho da Europa, a Comissão de Bruxelas e tantas outras. Apoiando-se sobre textos oficiais desses organismos, Pascal Bernardin mostra detalhadamente que o objetivo prioritário da escola atual não é mais possibilitar aos alunos uma formação intelectual e muito menos fazê-los adquirir conhecimentos elementares. O que se pretende com a redefinição do papel da escola é torná-la nada mais do que
o instrumento de uma revolução cultural e ética destinada a modificar os valores, as atitudes e os comportamentos das pessoas em escala mundial. As técnicas de manipulação psicológica, que não se distinguem muito das técnicas de lavagem cerebral, estão sendo utilizadas de forma maciça. Naturalmente, os alunos são as primeiras vítimas  porém, os educadores e também o pessoal administrativo – diretores, pedagogos e até mesmo inspetores – não estão sendo poupados.

Essa revolução silenciosa, antidemocrática e totalitária, quer fazer dos povos meras massas ignorantes e totalmente submissas à classe governante. Ela ilustra, de maneira exemplar, a filosofia manipuladora e ditatorial que tem abrigo na chamada Nova Ordem Mundial. Tal filosofia é imposta por meio de ações sutis e indiretas, porém poderosíssimas, gerando resultados catastróficos à inteligência humana.

Portanto, o que o leitor verá exposto neste livro é alto terrivelmente sério. Trata-se de uma análise minuciosa de tudo aquilo que está exposto nos documentos oficiais dos mais célebres organismos internacionais. E, embora documentos públicos, causa estranhamento o silêncio mortal que paira sobre eles. Certamente porque quando lidos, revelam-se uma verdadeira síntese do que é a escravidão.


http://www.avidasacerdotal.com/2013/01/maquiavel-pedagogo.html

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Entre Maçons e Jesuítas...


Allegory of the Jesuits' Missionary Work

Por  Prof. Pedro M. da Cruz.


“Renunciar a todo o parecer próprio e estar pronto para obedecer cegamente à verdadeira Esposa de Jesus Cristo, Nosso Senhor, isto é, à Santa Igreja Hierárquica, nossa Mãe.”
(Santo Inácio de Loyola)
 
É certo que a Companhia de Jesus - os Jesuítas - fundada por Santo Inácio (1491-1556), deve atuar no mundo como exército em defesa da fé católica. E, de fato, o fez com maestria durante séculos e séculos em estrita obediência ao papado. Porém, essa missão desagradou a muitos homens no decorrer da história... Os inimigos do catolicismo perceberam que atacar os Jesuítas era, em certo sentido, atacar a própria cátedra de São Pedro. Com efeito, o espírito que animava a Companhia de Jesus tornava-a um verdadeiro perigo para os opositores do cristianismo.images
“Além daquele vínculo comum dos três votos, deveremos estar obrigados, por um voto especial, a executar o que quer que o atual e os futuros pontífices romanos nos possam ordenar que se relacione com o progresso das almas e com a propagação da fé...”. (S. Inácio– Fórmula)
Malachi Martin, autor da obra “Os Jesuítas”, dá-nos em seu livro alguns exemplos da heróica e, também, lendária fidelidade dos discípulos de Santo Inácio à autoridade da Igreja. Ainda que hoje, muitos da Sociedade de Jesus nos assustem com posturas pouco ortodoxas, é comum ligarmos a figura de padre jesuíta com outras de austeridade,  cultura e amor à Tradição. Queira Deus que, pela intercessão da Virgem Maria, possamos rever a glória da ordem inaciana, obnubilada por tantos que ousam pretender-se acima do Magistério Eclesiástico.
Antes da leitura do interessante texto de Malachi Martin, relembremos um dos mais belos conselhos de Santo Inácio a seus seguidores:
“Para não nos desviarmos da verdade, devemos sempre estar dispostos a crer que o que nos parece branco é negro, se a Igreja hierárquica assim o decidir[C1] .”
Meu Deus, que bom seria se todos os cristãos fizessem desta regra seu norte...
 
Capítulo IX
O caráter da Sociedade
 
“O segundo acontecimento que testou o caráter jesuítico foi a supressão formal da Sociedade de Jesus por um ato aficial de um papa, Clemente XIV. Na percepção tardia da história, o historiador de hoje tem pouca dificuldade em destacar os fatos proeminentes do acontecimento daquilo que ainda continua sendo intrigante e problemático.
Não há dúvida, na cabeça de ninguém, de que o impulso e a determinação de varrer a Sociedade de Jesus da face da terra tiveram apoio e intercessão muito fortes de poderosos membros da corte papal em Roma; apesar disso, porém, a estocada imediata e irresistível contra os jesuítas partiu direta e principalmente e, como se viu, com sucesso, dos inimigos não-clericais, leigos, dos jesuítas.
Os atacantes da linha de frente foram os membros da família real dos Bourbon – todos católicos romanos – que ocupavam os tronos da Espanha, de Portugal, da França, de Nápoles e da Sicília. O trono dos Habsburg da Áustria acompanhou os Bourbon, devido ao medo de ser excluído dos parceiros em casamentos reais. (...) Também é historicamente certo que a ‘família’ tinha feito o ‘pacto’, como era chamado: um acordo entre eles para agirem em uníssono em assuntos que afetassem a todos. Por algum motivo, a existência da Sociedade de Jesus afetava a todos, garantiam eles, de forma adversa. Eles tinham que se livrar da Sociedade. Os ganhos econômicos ou financeiros da ‘família’ com uma supressão geral da Sociedade foram insignificantes. Da mesma forma, não houve nenhum ganho político substancial com aquela supressão. Resta-nos o desejado triunfo de alguma ideologia como fator instigante por trás da determinação da ‘família’ (...) O último elemento do que ainda continua um enigma histórico é proporcionado pela maçonaria européia no contexto do iluminismo europeu na década de 1700. Naquela época, os estadistas mais poderosos pertenciam necessariamente à loja maçônica. É certo que os principais consultores junto aos príncipes do Bourbon eram membros ardorosos da loja maçônica. O marquês de Pombal, consultor real de Portugal; o conde de Aranha, ocupando o mesmo cargo na Espanha; o ministro de Tillot e o duque de Choiseul, na França; o príncipe von Kaunitz e Gerard von Swieten na corte de Habsburg de Maria Teresa da Áustria. São nomes que já não significam coisa alguma para nós, os modernos, mas constavam e ainda constam das listas de membros maçônicos em lugar de honra. Cada um daqueles homens ocupava um cargo de confiança no governo, e cada qual desejava declaradamente a morte da Sociedade. Eles viam nos jesuítas ‘os inimigos jurados da maçonaria’, os ’mais astutos inimigos da tolerância’ e ‘os piores corruptores da liberdade’. O ódio contra os jesuítas era intenso e, quanto às palavras, nobre: ‘Reconheço os esforços que eles os jesuítas fizeram’ escreveu Choiseul a José da Áustria, ‘para espalhar a escuridão pela superfície da Terra e para dominar e confundir a Europa, do cabo Finisterra ao Mar do Norte. ’
O maior tom patético naqueles últimos anos da Sociedade pré-Supressão é dado pelos próprios jesuítas: segundo cartas e documentos da época, vê-se claramente que eles sabiam quem se empenhava em eliminá-los.
Não há dúvida de que o papado via na maçonaria européia um inimigo mortal, e por uma razão muito boa. Em 1735, se não antes, as principais lojas maçônicas européias eram inimigos jurados da jurisdição papal centralizada e dos ensinamentos dogmáticos católicos romanos. Os objetivos gerais da maçonaria como tal, a partir do segundo terço do século XVIII, eram fundados em várias premissas inaceitáveis para o catolicismo: Jesus não era Deus; não havia céu ou inferno; não havia Trindade de pessoas divinas – só o Grande Arquiteto do Cosmo, ele mesmo fazendo parte daquele cosmo; os seres humanos eram aperfeiçoáveis durante suas vidas nesta Terra. O que arruinava a cultura humana e pervertia a civilização era a alegada autoridade da Igreja Romana.
Essa transformação da maçonaria de associação originalmente de crentes cristãos num corpo de homens resolutamente opostos à antiga fé da Europa foi efetuada, principalmente, pela nova onda de descobertas científicas. Naquele ‘Século das Luzes’, os homens chegaram à conclusão de que a inteligência humana era infalível, que a revelação já não era necessária, e que só as desinibidas investigações e pesquisas humanas eram necessárias à felicidade humana.
Toda uma galáxia de brilhantes pensadores e hábeis escritores surgiu defendendo essa nova atitude – La Mettrie, Diderot, d’Alambert, Montesquieu, Helvécio, la Chalotais, Voltaire, Barão d’Holbach. O Iluminismo invadia, agora, os salões das pessoas de destaque na sociedade, as reuniões reais, as reuniões de chefes de partidos políticos, e assembléias de universidades. A Igreja Romana, o papa romano e a Sociedade de Jesus foram estigmatizados desde o início como os três grandes obstáculos ao precioso Iluminismo.
Por essa razão, Clemente XII (1730-40) condenou a maçonaria como incompatível com o catolicismo e penalizou com a excomunhão todos os católicos que entrassem para as lojas maçônicas. (...) Seria ridículo alguém negar que o zelo maçônico daqueles em íntimo contato com os príncipes de Bourbon na qualidade de consultores não visava incapacitar o papado ao acabar com a sua arma mais potente, a Sociedade de Jesus.
A razão ideológica, portanto, para se livrar dos jesuítas estava presente. Não há necessidade de supor que uma trama formal foi maquinada e que conspiradores juraram sigilosamente acabar com a Sociedade de Jesus. Todos aqueles líderes do Iluminismo eram membros da loja maçônica, bem como membros destacados da classe dominante em seus círculos políticos, financeiros, literários e sociais. Quer se reunissem na loja maçônica de Paris, chamada de ‘Nas Nove Irmãs’, na loja de Madri chamada ‘Espadas Cruzadas’, quer em jantares oficiais ou reuniões financeiras, todos pensavam da mesma maneira, como ‘Irmãos da Pirâmide’. O irmão Pombal, o irmão Choiseul, o irmão Kaunitz enviavam mensagens uns aos outros e aos demais irmãos sobre a necessidade de atacar o papado através dos jesuítas.
Os jesuítas estavam demasiado cientes do que estava acontecendo para não sentirem o cheiro de sua morte que se aproximava nos fortes ventos que já tinham começado a soprar contra seu Instituto. (...) Pombal começou, em  Portugal, o rolo da destruição. Entre 1759 e 17611.expulsao_jesuitas1, todos os jesuítas que estavam em Portugal e seus domínios de além mar foram presos, transportados por navios da marinha real, e depositados nas costas dos estados papais da Itália. Todas as propriedades dos Jesuítas – casas, igrejas, colégios - foram confiscados.
Agora era a vez da França. Grave erro de julgamento tático por parte dos jesuítas deu a seus inimigos vigilantes de lá a chance que estavam procurando (...) Uns meros seis anos depois, numa só noite entre 2 e 3 de abril de 1767, todas as casas, colégios, residências e igrejas pertencentes aos Jesuítas em toda a Espanha e nos domínios espanhóis na América foram invadidas por tropas reais espanholas. Cerca de 6.000 jesuítas foram presos, amontoados como arenques nos porões de navios de guerra espanhóis, e transportados para os estados papais da Itália, onde foram descortesmente despejados nas praias, estivessem eles, vivos, morrendo ou já mortos. Toda a operação espanhola, que exigiu mais de catorze meses de planejamento, foi um triunfo do segredo burocrático e da precisão militar.
Pouco depois, os reinos dos Bourbon de Nápoles e Parma fizeram o mesmo e, ainda mais tarde, a Áustria também. Todos expulsaram os jesuítas e confiscaram seus bens. Só restava, agora, a Sociedade ser liquidada pelo papado.
Quando um conclave papal de cardeais se reuniu em 1769 para eleger um novo papa, a ‘família’ dos Bourbon deixou claro que só aceitaria como papa alguém que garantisse liquidar os jesuítas. O cardeal Lorenzo Ganganelli deu sua garantia quanto a isso aos embaixadores das cortes reais de Suas Majestades. Foi eleito como papa Clemente XIV.
Foi exercida, então, uma pressão direta sobre o papa Clemente XIV para que cumprisse a promessa que fizera como condição para receber o apoio dos príncipes Bourbon à sua eleição. Ele acabou concordando, fechando o seminário da Sociedade em Roma em 1772, depois todas as casas e igrejas nos estados papais e, finalmente, divulgando um documento papal intitulado Dominus ac Redemptor, em 21 de julho de 1773, que eliminava por completo a Sociedade de Jesus. (...) Não podia haver dúvidas quanto à obediência ao édito papal. A simples obediência de execução foi imposta pela força das armas. Mas os jesuítas praticavam a obediência de vontade. Aceitaram, fiéis até mesmo naquela situação extrema ao caráter de sua Sociedade, a extinção; não fingiram ser ainda uma Ordem de homens chamada Sociedade de Jesus.” (Pg. 192 à 196)
(O negrito é nosso)
P.S.: Somente em 7 de agosto de 1814, o papa Pio VII restaurou formalmente a Sociedade de Jesus na Igreja universal. O fato é que, dois soberanos, Catarina de Rússia e Frederico da Prússia, recusaram-se a promulgar o decreto do papa Clemente XIV na época da extinção da Ordem. Legalmente, portanto, e canonicamente, a Ordem não foi extinta em nenhum desses dois territórios. Nesses lugares os Jesuítas puderam manter acesa a chama da congregação. Esperaram, operosa e obedientemente, o próximo lance da sabedoria divina que lhes veio pelo supracitado papa Pio VII.
Referência bibliográfica:
MARTIN, Malachi. Os Jesuítas. A Companhia de Jesus e a Traição à Igreja Católica. Trad.: Luiz Carlos N. Silva. Rio de janeiro: Record, 1989. 463 pgs.

[C1]MONTEIRO, Pe. Alexandrino. Exercícios de Santo Inácio de Loiola. Petrópolis, RJ: Vozes, 1959. Pg. 333.


http://sociedadeapostolado.blogspot.com.br/2010/11/entre-macons-e-jesuitas.html

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Blog O Santo Nome: Indicação de leitura. ARQUEOLOGIAS CULINÁRIAS DA ÍNDIA: FERNANDA DE CAMARGO-MORO




ARQUEOLOGIAS CULINÁRIAS DA ÍNDIA
Formato: Livro
Autor: CAMARGO-MORO, FERNANDA DE
Idioma: PORTUGUES
Editora: RECORD
Assunto: CULINÁRIA

Neste livro, Fernanda de Camargo-Moro conseguiu a solução para resgatar todo o sabor, variedade e mistério da diversificada cozinha indiana. Mais do que reunir as melhores receitas que colecionou ao longo de três décadas, ela apresenta material que veio de tradições orais, com adaptações mais modernas, e ainda algumas tomadas diretamente das cozinhas de amigos e colegas. A autora leva o leitor em uma viagem gastronômica, histórica e cultural pela Índia, revelando receitas e histórias, como a do lendário marinheiro Sindbad, na verdade um mercador de especiarias. 'Arqueologias culinárias da Índia' é mais que um livro de receitas exóticas e deliciosas. É um novo caminho para se descobrir a Índia, por meio de uma leitura tão gostosa quanto os pratos que descreve.

Fernanda de Camargo-Moro é museóloga, historiadora, doutora em arqueologia com pós-doutorado em arqueologia ambiental. Tendo feito seus estudos em Coimbra e Paris, e trabalho de campo na Ásia e no Oriente Médio. Foi professora-assistente e depois titular da cadeira de arqueologia do Curso de Museus, antiga Faculdade de Museologia, além de assistente da cadeira de antropologia da Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Foi Presidente da Fundação de Museus do Estado do Rio de Janeiro, Diretora superintendente de museus do Estado do Rio de Janeiro, Membro do Conselho de Cultura do mesmo estado, e Presidente do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio do Município do Rio de Janeiro. Autora de diversos planos diretores para museus, entre os quais se destaca a autoria do Projeto e a implantação do Ecomuseu da Itaipú, do Museu de Ciências de Trinidad e Tobago, e do Museu de Astronomia do Rio de Janeiro. Eleita e reeleita Membro do Conselho de Direção Executiva do Conselho Internacional de Museus. Foi também Presidente do Comité Internacional de Arqueologia e História. Como especialista foi Consultora da Unesco, da ONU e do Cepal, na área de preservação do Patrimônio, para projetos na Ásia, Oriente Médio e no Caribe. Tendo trabalhado durante muito tempo principalmente na Índia, Egito, Marrocos e Israel, além do Caribe Inglês e francês; e participado de missões na Grécia, Itália, Índia, Nepal e Filipinas. Tendo sido também Professora Catedrática de Organização Geral de Museus e Planos Diretores para Museus, no Projeto da UNESCO-PNUD_CO_Cultura na Colômbia. Presente é Presidente de MOUSEION - Centro de Estudos Museológicos e de Ciências do Homem e do Meio Ambiente, ONG internacional, dirige o Projeto Rotas de Comercio Rotas de Cultura, além de ser diretora do Projeto Himalaias da rede Internacional Archaeology & Environment. Tem diversos livros científicos publicados e artigos em revistas científicas.


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A intervenção do Psicopedagogo nas dificuldades de aprendizagens




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Curso Adeus Weber, organizado pelo Centro Universitário Maria Antônia, o professor Gabriel Cohn



 Agência e Instituição Adeus, Weber é coordenado e apresentado pelo sociólogo Gabriel Cohn, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da USP e especialista na obra de Max Weber. A palestra é centrada na apresentação da ideia que permeia o pensamento de Max Weber, do relacionamento entre ação e instituição. O professor Gabriel Cohn vai ao núcleo do pensamanto weberiano: o poder não como atributo de alguém, mas como relação entre os homens. Ele lança o desafio: o que ainda podemos aprender com Weber hoje? Estado, poder, tradição de Maquiavel e Hobbes em Weber, são alguns dos temas que vamos encontrar nesta aula.]


   




 Economia e Política Partindo da premissa de que Max Weber trabalha na perspectiva dos dominantes, Gabriel Cohn contrapõe o tema da dominação ao modo individual de condução da vida. A partir daí, traduz para o expectador as dimensões políticas e econômicas do pensamento weberiano. Tais dimensões , em Weber, estão imbricadas e, segundo o professor, não podem ser dissociadas.


 

 Acumulação e Seleção: Aula do curso que o professor Gabriel Cohn, da FFLCH, ministrou sobre Max Weber. Nesta aula, ele confronta o pensamento de Weber com o de outro alemão, o filósofo Niklas Luhmann, considerado um dos mais importantes representantes da Sociologia alemã atual.

 

 O mal-estar na modernidade Nesta aula do curso Adeus Weber, organizado pelo Centro Universitário Maria Antônia, o professor Gabriel Cohn conta como Max Weber enfrenta a questão da modernidade. Na aula, o professor da FFCLH-USP fala sobre o desconforto demonstrado por Weber e confronta seu pensamento com o do sociólogo alemão Niklas Luhmann.



  



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Sugestões de Atividades Psicomotoras para o Maternal



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Proteja você e sua familia. O mudo caminha a passos lentos para descentralização. Veja os sinais.

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