domingo, 28 de abril de 2024

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Pirâmide de Maslow: descubra o que é, para que serve e como aplicá-la na sua empresa.




Entender os desafios dos seus colaboradores e aumente os resultados da sua empresa através da Pirâmide de Maslow. Leia mais aqui!
Imagem de Pirâmide de Maslow: descubra o que é, para que serve e como aplicá-la na sua empresa.

A Pirâmide de Maslow ou Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas é um conceito da psicologia muito presente no meio corporativo e frequentemente usado nas estratégias de vendas e marketing. Sua maior utilidade é lembrar que o mercado está lidando com pessoas e essas pessoas possuem necessidades, urgências e desejos.

Pensando nisso, trouxemos o conceito da Pirâmide de Maslow e as possibilidades de aplicá-la em uma empresa, seja para desenvolver os colaboradores ou para atrair novos clientes. Confira:

Boa leitura!

O que é a Pirâmide de Maslow?

imagem de uma pessoa empilhando blocos de madeira

A Pirâmide de Maslow é uma teoria criada pelo psicólogo Abraham Maslow publicada em 1943 em seu livro “A Teoria da Motivação Humana”. Essa teoria pressupõe que as ações humanas nascem de uma motivação inata, para atender às nossas necessidades e são ordenadas de maneira hierárquica. 

Na base da pirâmide encontram-se as necessidades mais urgentes, como alimento, higiene, água, abrigo, entre outros. 

Já no topo estão as realizações pessoais. Entretanto, segundo Maslow, só é possível alcançar a autorrealização quando as outras necessidades estiverem resolvidas, sendo elas as questões fisiológicas, de segurança, sociais e de estima.

Quem é Abraham Maslow?

Abraham Maslow nasceu em 1908 nos Estados Unidos, foi um psicólogo e pesquisador que teve a Pirâmide de Maslow como sua maior criação. 

O psicólogo atuou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts e foi o responsável por abrir o Laboratório Nacional de Dinâmica de Grupos, que pode colocar em prática a pirâmide, algumas dinâmicas e técnicas de resolução de conflitos.

Qual o objetivo da Pirâmide de Maslow?

A Pirâmide de Maslow procura organizar e compreender as necessidades essenciais dos seres humanos. 

Por isso, ela pode ser usada em inúmeras áreas, inclusive no meio corporativo, com o intuito de entender como as pessoas são impactadas dentro das instituições.

Os gestores e líderes, por exemplo, podem utilizar da Pirâmide de Maslow para compreender quais as possíveis soluções para suprir as necessidades dos seus colaboradores.

Além disso, a Pirâmide de Maslow também é uma forma de entender se os funcionários estão atentos e alinhados com a relação a cultura da empresa, formando bons grupos desde a contratação.

Quais são as necessidades da Pirâmide de Maslow?

A Pirâmide de Maslow é dividida em cinco níveis e cada um é responsável por uma necessidade. Na base da pirâmide são encontrados os elementos indispensáveis para a sobrevivência do ser humano, como a alimentação, água, abrigo e sono.

Assim, a partir das conquistas de cada nível, o ser humano chega mais perto da sua autorrealização.

No geral, as necessidades se dividem em fisiologia, segurança, social, estima e autorrealização. Entenda o significado de cada uma:

1 – Fisiologia

Conforme já citamos anteriormente, a base da pirâmide é formada pelas necessidades básicas dos seres humanos, ou seja, aquelas que estão diretamente ligadas com a sobrevivência individual. Sendo algumas delas o sono, a alimentação, higiene e até mesmo a respiração.

De acordo o Abraham Maslow, os seres humanos só alcançam a autorrealização e os níveis superiores da pirâmide caso as necessidades fisiológicas sejam atendidas.

2 – Segurança

O segundo nível da Pirâmide de Maslow trata sobre a segurança do indivíduo tanto no âmbito físico quanto no emocional, como, por exemplo:

  • Segurança pessoal e familiar: seguro de vida, plano de saúde, etc;
  • Segurança financeira: ter um salário, pensão, reserva emergenciais;
  • Segurança de propriedade: ter um abrigo, proteção patrimonial.

3 – Social

A partir do terceiro nível as necessidades entram no âmbito psicológico. No nível social as necessidades são ligadas à autoaceitação, aos afetos, aos laços e ao senso de pertencimento.

Sabemos que o ser humano é um ser totalmente dependente e social, por isso as interações são importantes no crescimento e na formação de cada um. 

Sendo assim, o terceiro nível aborda as amizades, os relacionamentos amorosos e familiares, os grupos de acolhimento e identificação com outros elos sociais.

4 – Estima

O quarto nível trata de dois aspectos: sentir-se bem consigo e sentir-se valorizado pelo outro. 

A estima é importante para que o ser humano se torne mais confiante e capaz de desenvolver o respeito pelo outro, e isso envolve a autoestima, o status, o reconhecimento e as realizações pessoais.

5 – Autorrealização

O topo da Pirâmide de Maslow trabalha a necessidade de autorrealização, que fala sobre o potencial de cada indivíduo e esse é, portanto, o nível mais difícil de ser alcançado, já que, para atingi-lo, é necessário passar com satisfação por todos os níveis anteriores.

A autorrealização é um nível mais subjetivo, pois a realização é diferente para cada um. Enquanto para uns a realização está em ajudar os outros e fazer um bom trabalho em equipe, por exemplo, para outros a realização está em exercer trabalhos pontuais.

Quando se trata de autorrealização não existe certo ou errado, afinal “realização” significa sentir que estamos executando algo que acreditamos e que gostamos de fazer e que seja congruente com os nossos valores pessoais.

Este é o nível mais difícil de ser alcançado porque sempre que atingimos um objetivo surgem outras demandas que acabam tendo um valor maior, afinal o ser humano sempre está em busca de mais.

Outras necessidades de Maslow

Além dos 5 níveis da Pirâmide de Maslow, o psicólogo identificou mais dois pontos definidos como necessidades cognitivas:

  • necessidade de conhecer e compreender a natureza, a sociedade, o universo e as demais coisas no mundo.
  • necessidade da satisfação estética, que significa a busca da simetria, do belo, da arte. Essa necessidade provém da vontade que o ser humano tem de sempre seguir um padrão.

Como aplicar a Pirâmide de Maslow na sua empresa?

imagem de uma mulher em pé apontando para um quadro branco e olhando para duas pessoas sentadas

Para aplicar a Pirâmide de Maslow dentro de uma empresa é importante que o gestor entenda quais as necessidades individuais, antes de cobrar produtividade dos colaboradores. 

Digamos que, em uma empresa, as metas e promoções representam o topo da pirâmide, ou seja, a necessidade da autorrealização. 

Nesse caso, se as demais necessidades dos colaboradores não estiverem sendo trabalhadas, dificilmente ele irá se empenhar para subir todos os níveis até o topo.

Pensando nisso, podemos adaptar a descrição de cada nível da Pirâmide de Maslow para o contexto corporativo: 

  • Nível um: descanso, tranquilidade mental, um bom salário, horários flexíveis para realizar as necessidades básicas;
  • Nível dois: localização, ambiente e condições seguras de trabalho;
  • Nível três: relações saudáveis entre líderes e colegas, respeito e amizades no trabalho;
  • Nível quatro: reconhecimento, valorização dos resultados, bonificações;
  • Nível cincoautonomia das decisões, participação em projetos relevantes, flexibilidade.

Por ser uma pirâmide voltada à individualidade, as necessidades acabam sendo distintas umas das outras e podem fugir ao controle da gestão.

Então, a maior dificuldade das empresas para implantar o método, é a quebra do muro entre a liderança e os colaboradores. 

Além disso, só é possível identificar as necessidades de cada um ao ter uma boa comunicação interna. 

Outra forma de aplicar a Pirâmide de Maslow dentro de uma empresa é no setor de vendas e marketing, pois ela contribui na compreensão dos interesses do público. 

Conheças as motivações

Não há como trabalhar a autorrealização se o colaborador está com dificuldades para sobreviver. Por isso, a Pirâmide de Maslow contribui na orientação das estratégias e no tratamento com as pessoas, seja o cliente ou colaborador.

Quando conhecemos as motivações individuais das pessoas conseguimos uma melhor aproximação e com isso a possibilidade de apresentar soluções assertivas se torna muito maior.

Trabalhe com a equipe de Marketing

Maslow deixa claro que, para as áreas de marketing e vendas, os argumentos racionais não são suficientes, pois as emoções das pessoas devem ser levadas em consideração, já que elas são responsáveis pelo comportamento individual e tomada de decisões.

Portanto, a área de marketing e vendas não pode se prender naquilo que o cliente vê. O setor precisa estar ciente também daquilo que ele sente ao se deparar com o conteúdo ofertado ou produto.

Desenvolva seu produto

Desenvolver produtos conforme os anseios do público tem maior chance de sucesso, pois os clientes desejam ser surpreendidos pela solução que chegará até eles. 

Conclusão

Mesmo após inúmeras evoluções no meio corporativo, a Pirâmide de Maslow ainda funciona como objeto de reflexão e estudo do comportamento dos colaboradores, líderes e clientes, respeitando a individualidade de cada um.

Lembre-se, ao aplicar a Pirâmide de Maslow em sua empresa é preciso avaliar e ouvir as necessidades básicas de cada colaborador, para que assim todos possam alcançar o autorrealização em conjunto. 

Não adianta se preocupar com o social se o funcionário não tem suas necessidades básicas atendidas. 

Da mesma forma, não é possível realizar boas vendas se você não pensa no que o seu cliente precisa, afinal sua empresa deve apresentar soluções e não um mero produto.

Por isso, cada vez mais se faz necessário que os líderes e gestores quebrem a barreira que existe entre eles e os colaboradores e clientes para que juntos possam criar bons processos e gerar bons resultados.

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A Hipótese da Higiene: a prova que limpeza não é sinônimo de saúde | Colunistas - Sanarmed

Índice

Introdução

Em 1966 foi relatada a prevalência de esclerose múltipla correlacionada positivamente com o saneamento básico de Israel. Assim como Matricardi et al relacionaram a menor incidência de reações alérgicas entre militares com infecções atribuíveis à transmissão fecal-oral.

Na década de 80, ocorreu um aumento significativo de pessoas com doenças autoimunes e alérgicas. Da mesma maneira que as reformas sanitárias impostas diminuíram os surtos de doenças infecciosas, o contrário ocorreu com as enfermidades relacionadas à imunidade. Devido a essa inversa proporção, diversos pesquisadores concentraram seus trabalhos em estabelecer uma relação entre o ambiente e o sistema imune do indivíduo, além da influência do fenótipo TH1 e TH2.

Com isso, a hipótese da higiene sugere uma relação essencial entre a exposição precoce à microrganismos e ao aumento das doenças. Essa primeira hipótese sofreu mudanças e refinamentos com o passar do tempo e hoje em dia esse assunto está sendo amplamente discutido por meio de pesquisas atuais que buscam identificar a origem das alergias e intolerâncias alimentares e sua relação com a exposição ao ambiente devido ao aumento dessas doenças em vários países.

A hipótese da higiene

Em 1989, o epidemiologista Dr. David Strachan observou uma relação entre a rinite alérgica (febre do feno) e a prevalência da doença em centros urbanos e rurais. Postulada como hipótese da higiene, a mesma dependia de vários fatores como idade em que o indivíduo fora exposto, resposta imunológica primária, predisposição genética e o tempo entre as exposições.

Com isso, foi possível relacionar o aumento da suscetibilidade de doenças alérgicas a indivíduos que não foram previamente expostos a agentes patogênicos. Então, sem a estimulação devida, o sistema imune não estaria preparado para diversas doenças que grande parte da população entra em contato durante a vida.

Porém, por mais que a hipótese da higiene tenha aberto caminhos para diversos estudos relacionados ao tema que contribuíram substancialmente para a diminuição de várias doenças na atualidade, a hipótese apresentava alguns pontos onde diversos pesquisadores não concordavam pelo fato de não haver uma justificativa para o aumento de doenças autoimunes.

A hipótese dos velhos amigos

Em 2003 Graham Rook propôs uma expansão e refinamento da hipótese da higiene de Strachan (que focava exclusivamente em condições alérgicas). Essa hipótese sugere que a exposição a microrganismos inofensivos  – “velhos amigos” – desde o início da vida seria a chave para o treinamento do sistema imunológico. “É essencial transmitir a microbiota materna, composta por organismos inofensivos e simbióticos presentes nos intestinos, na pele e em outros órgãos. Precisamos ter contato com a biodiversidade microbiana que existe em nosso mundo”, explica Graham Rook, epidemiologista da University College London, do Reino Unido.

Esses velhos amigos incluem vários comensais e microbiotas como, por exemplo, helmintos presentes em animais, água não tratada e lama. O contato com microrganismos justifica-se necessário pelo fato de grande parte deles serem inofensivos e capazes de serem eliminados pelo organismo. Um exemplo dado por Rook seria uma situação cotidiana onde uma chupeta cai no chão: para o epidemiologista, o ideal seria que a mãe limpasse a chupeta colocando-a na boca para assim acelerar o desenvolvimento da microbiota.

O exemplo da chupeta é chamado de “teoria da exposição” e deve ser iniciado logo ao nascimento. Crianças nascidas de parto normal recebem diretamente a microbiota da mãe e futuramente terão uma menor predisposição a alergias. E se isso for somado ao fato da criança entrar em contato com os “velhos amigos” provavelmente será um adulto mais saudável do que outro proveniente de cesariana, onde a microbiota pode vir até mesmo do obstetra.

Segundo Rook, é preocupante o fato de estarmos nos distanciando cada vez mais dessa hipótese devido à excessiva limpeza e proteção que as crianças são sujeitas. Uma prova disso é que os países menos desenvolvidos apresentam menores índices de doenças relacionadas ao sistema imune, devido ao saneamento básico escasso em algumas regiões.

Fatores que as hipóteses não conseguem explicar

Já é comprovado que as cesarianas aumentam os riscos de doenças como alergia e asma mesmo que a criança tenha contato com o antígeno anteriormente. Outro fator que “burla” as hipóteses seria o uso de antibióticos na infância e juventude pois aumenta o risco de asma, alergia ao leite de vaca, reações de hipersensibilidade do tipo I como eczema e as doenças inflamatórias intestinais.

Há também o fato do aumento dos casos de asma alérgica em diversas cidades do interior dos Estados Unidos que são consideradas “anti-higiênicas”. 

Fenótipo TH1 e TH2

Diversos estudos tentaram relacionar e comparar a incidência de doenças alérgicas com as infecções apresentadas pela criança antes dos 12 anos de vida. Como citado na introdução, os estudos pioneiros utilizaram-se de doenças causadas por vírus que estavam predominando na época. De 1950 a 2000 houve um decréscimo significativo nos casos de doenças causadas por antígenos virais e um aumento abrupto das doenças relacionadas ao sistema imunológico. Com esses dados foi possível que os pesquisadores chegassem ao conceito da programação do fenótipo das respostas TH1 e TH2. 

Imagem 1. Fonte: SOUZA, Fabíola Suano et al . Prebióticos, probióticos e simbióticos na prevenção e tratamento das doenças alérgicas. Rev. paul. pediatr.,  São Paulo,v. 28, n. 1, p. 86-97,  Mar.  2010.

A imagem 1 apresenta o desenvolvimento dos fenótipos para alergias (TH2) ou tolerância (TH1). Resumidamente, a IL-10 estimula a manutenção do fenótipo para alergias e a IL-2 para a sua tolerância, assim como os linfócitos Th3 por meio do fator de crescimento tumoral β (TGF – β).

Nesse contexto, crianças que tiveram contato com o ambiente e uma diversidade de microrganismos possuem um fenótipo predominantemente da resposta TH1, ou seja, o contato prévio resultou na criação de uma imunidade que “preparou” o sistema imunológico para caso ocorra um contato com o antígeno na vida adulta. Caso contrário, crianças que sempre foram privadas de brincadeiras ao ar livre, contato com animais e outros fatores como desmame precoce em que poderiam estar em contato com antígenos provavelmente se tornarão adultos suscetíveis a doenças, com predomínio do fenótipo TH2.

Imagem 2. Fonte: DU TOIT, George et al. Prevention of food allergy. Journal of Allergy and Clinical Immunology, v. 137, n. 4, p. 998-1010, 2016.

Uma outra relação que pode ser feita, conforme a imagem 2, é sobre a vitamina D. Segundo Geoge Du Toit, níveis suficientes da vitamina somados a uma microbiota vasta e uma boa exposição aos alérgenos orais auxiliariam no desenvolvimento da tolerância. E o contrário aconteceria em situações de deficiência de vitamina D, microbiota escassa e uma exposição cutânea ao invés de oral, pois ocorreria a interrupção dos mecanismos reguladores e a consequente diminuição da barreira epidérmica, do trato gastrointestinal e das células T-reguladoras.

Conclusão

Logo, é possível concluir a clara relação entre a mudança de hábitos da população com a prevalência de certas enfermidades. Os estudos de Rook e Strachan ainda não passam de hipóteses, mas caso futuramente sejam comprovados talvez possamos reduzir drasticamente os casos de alergias e diversas doenças realizadas a nossa imunidade por meio da limpeza.

Não é necessário que voltemos à época sem saneamento básico ou a mínima higiene pessoal, porém, para que nossos descendentes cresçam com saúde, o ideal é que um alergista e imunologista seja consultado nos primeiros meses de vida da criança, assim como um bom pré-natal para que seja considerada a melhor opção de parto e obtenção da microbiota materna!

O texto é de total responsabilidade do autor e não representa a visão da sanar sobre o assunto.

Observação: material produzido durante vigência do Programa de colunistas Sanar junto com estudantes de medicina e ligas acadêmicas de todo Brasil. A iniciativa foi descontinuada em junho de 2022, mas a Sanar decidiu preservar todo o histórico e trabalho realizado por reconhecer o esforço empenhado pelos participantes e o valor do conteúdo produzido. Eventualmente, esses materiais podem passar por atualização.

Novidade: temos colunas sendo produzidas por Experts da Sanar, médicos conceituados em suas áreas de atuação e coordenadores da Sanar Pós.

Referências

  1. BENEDÉ, Sara et al. The rise of food allergy: environmental factors and emerging treatments. EBioMedicine, v. 7, p. 27-34, 2016.
  2. DU TOIT, George et al. Prevention of food allergy. Journal of Allergy and Clinical Immunology, v. 137, n. 4, p. 998-1010, 2016.
  3. Graham A. W. Rook, Christopher A. Lowry, Charles L. Raison, Microbial ‘Old Friends’, immunoregulation and stress resilience, Evolution, Medicine, and Public Health, Volume 2013, Issue 1, 2013, Pages 46–64, https://doi.org/10.1093/emph/eot004
  4. Grammatikos AP. The genetic and environmental basis of atopic diseases. Ann Med. 2008;40(7):482-95. doi: 10.1080/07853890802082096. PMID: 18608118
  5. GOEDICKE-FRITZ, Sybelle et al. Preterm Birth affects the risk of developing immune-mediated diseases. Frontiers in Immunology, v. 8, p. 1266, 2017.
  6. JENNEWEIN, Madeleine F. et al. Transfer of maternal immunity and programming of the newborn immune system. In: Seminars in immunopathology.
  7. Springer Berlin Heidelberg, 2017. p. 605-613.
  8. Matricardi PM. 99th Dahlem conference on infection, inflammation and chronic inflammatory disorders: controversial aspects of the ‘hygiene hypothesis’. Clin Exp Immunol. 2010 Apr;160(1):98-105. doi: 10.1111/j.1365-2249.2010.04130.x. PMID: 20415858; PMCID: PMC2841842.
  9. Rook GA, Martinelli R, Brunet LR. Innate immune responses to mycobacteria and the downregulation of atopic responses. Curr Opin Allergy Clin Immunol. 2003 Oct;3(5):337-42. doi: 10.1097/00130832-200310000-00003. PMID: 14501431.

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Acervo Comunidade Sanar
A comunidade Sanar, que encerrou suas atividades em julho de 2022, tinha como intuito colaborar na jornada de formação médica através do incentivo a produção de conteúdo de medicina de alta qualidade. Estudantes e ligas de medicina usam o Sanarmed.com para compartilhar os conhecimentos que adquiriam estudando e nas experiências práticas.
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