quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Currículo, movimento, percurso, caminho da vida


“O mais importante e bonito do mundo é isto;
que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram
terminadas, mas que elas vão sempre mudando.
Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou.”
João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas


A palavra curriculo é de origem latina e significa o caminho da vida, o sentido, a rota de uma pessoa ou grupo de pessoas. Currículo indicaprocesso, movimento, percurso, como a etimologia da palavra recomenda. Currículo é o ambiente do conhecimento, assim como, o espaço de contestação das relações sociais e humanas e também o lugar da gestão, da cooperação e participação. O currículo deve ser entendido como componente central do procedimento da educação institucionalizada.
O que é um currículo interdisciplinar? É o modo de viabilizar as interações e inter-relações entre as diferentes disciplinas existentes, consentindo que cada aluno perceba o conhecimento coletivo e construa o seu de maneira individual. Como vemos, currículo interdisciplinar não é apenas combinar algumas disciplinas em projetos, mas para que a interdisciplinaridade aconteça é necessário a colaboração e a parceria entre as disciplinas do currículo para se chegar a um finalidade única, que é a noção da realidade. O conceito de interdisciplinaridade foi organizado propondo-se restabelecer um diálogo entre as diversas áreas dos conhecimentos científicos. A interdisciplinaridade pode ser compreendida como sendo a troca de reciprocidade entre as disciplinas ou ciências, ou melhor, áreas do conhecimento. (FEREIRA in FAZENDA, 1993, p. 21-22).Nessa expectativa compete ao professor, articular teoria e prática, numa forma interdisciplinar sem perder de vista os objetivos fundamentais elencados para a sua disciplina. Ao buscarmos um novo olhar interdisciplinar chegaremos ao olhar transdisciplinar com mais entrosamento e fortalecimento.
A transdisciplinaridade considera o que está ao mesmo tempo entre as disciplinas, através das diferentes disciplinas e além de toda disciplina e sua finalidade é compreender o mundo atual. A transdisciplinaridade é a investigação da acepção da vida através de relações entre os diversos saberes das ciências exatas, humanas e artes, estimulando a vinculação e indicando uma visão contextualizada do conhecimento, da vida e do mundo. A transdisciplinaridade busca a compreensão do conhecimento, busca a inclusão, procura parceria, adiciona, compartilha, coopera, agrega. Citando Paulo Freire, constatamos que a fala desse educador nos elucida ao colocar que devemos aproximar a atitude interdisciplinar da atitude transdisciplinar: porque encontraremos nas duas o coletivo instituinte, o trabalho em grupo, a transversalidade, o diálogo.
O papel da educação como elemento de desenvolvimento social é reorientado, quando existe correlação entre as capacidades exigidas para o exercício da cidadania e para as ações produtivas. Devemos lembrar que a exclusão proveniente da sociedade do consumo e do capitalismo poderá sofrer diminuição através da idéia de currículos que privilegiem áreas que estão em crescimento no momento atual. Uma sugestão curricular de alcance para a sociedade contemporânea deverá agregar as tendências atuais da ciência e da tecnologia nas atividades produtivas e nas interações sociais.
Mediante as demandas contemporâneas, educadores de todo o país estão reunidos para discutir o entendimento do currículo no ensino infantil e fundamental, pois a idéia é modernizar o debate sobre a importância do currículo, principalmente após a ampliação do ensino fundamental para nove anos. Os estudos serão estruturados em seis eixos temáticos: currículo e desenvolvimento humano; educandos e o currículo; organização dos tempos e espaços escolares; currículo, conhecimento e cultura; diversidade e inclusão social; e currículo e avaliação.
Diante da constatação de necessidades contemporâneas, os eixos temáticos referentes aos estudos em andamento incorporam a preocupação dos educadores com a necessidade de um currículo que contemple a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, porque o ser humano é ser de múltiplas dimensões e aprendem em tempos e em ritmos diferentes, o conhecimento deve ser construído e reconstruído, processualmente e sucessivamente, e o conhecimento deve ser abordado em uma perspectiva de totalidade.
Referências:MEC
Amélia Hamze
Profª da FEB/CETEC e FISO-ISEB de Barretos



http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/curriculo-movimento-percurso-e-caminho-da-vida.htm

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A diferença entre Didática e Metodologia.

Didática e Metodologia

Tanto a Didática como a Metodologia estudam os métodos de ensino. Há, no entanto, diferença quanto ao ponto de vista de cada uma.
A Metodologia estuda os métodos de ensino, classificando-os e descrevendo-os sem fazer juízo de valor.
A Didática, por sua vez, faz um julgamento ou uma crítica do valor dos métodos de ensino.
Podemos dizer que a Metodologia nos dá juízos de realidade, e a Didática nos dá juízos de valor. Juízos de realidade são juízos descritivos e constitativos. Exemplos:
• Dois mais dois são quatro.
• Acham-se presentes na sala 50 alunos.
Juízos de valor são juízos que estabelecem valores ou normas. Exemplos:
• A democracia é a melhor forma de governo.
• Os velhos merecem nosso respeito.
A partir dessa diferenciação, concluímos que podemos ser metodologistas sem sermos didáticos, mas não podemos ser didáticos sem sermos metodologistas, pois não podemos julgar sem conhecer. Por isso, o estudo da Metodologia é importante por uma razão muito simples: para escolher o método mais adequado de ensino precisamos conhecer os métodos existentes.(Piletti, 1995)

A partir dos conceitos de Piletti podemos constatar também que metodologia é o "método como o ensino será aplicado", já a Didática é o "para que este ensino será utilizado", como exemplo é podemos utilizar o ensino superior que tem como didática o objetivo de capacitar os alunos para o mercado de trabalho e já a metodologia será utilizar aulas práticas.

Por Sueli Lopes Martins

Referencias bibliográficas

PILETTI, Claudino. Didática Geral. 18ª ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 43.








Gostaria de saber a origem das palavras:
1. didática
2. Aprender
3. Estudar
4. Ensinar

Resposta:

1) Do Grego DIDAKTIKOS, “apto para ensinar”, de DIDASKEIN, “ensinar”.
2) Olhe na Lista de Palavras.
3) Do Latim STUDIARE, de STUDIUM, “estudo, aplicação”, originalmente “ansioso por fazer algo, sério”, de STUDERE, “ser diligente”.
http://origemdapalavra.com.br/palavras/didatica/


Origem da Didática
A Didática deriva-se da expressão grega "techné didaktiké", que se traduz por arte ou técnica de ensinar. Enquanto adjetivo derivado de um verbo, o vocábulo referido origina-se do termo "didásko" cuja formação lingüística - notese a presença do grupo "sk" dos verbos incoativos - indica a característica de realização lenta através do tempo, própria do processo de instruir. 
Alguns teóricos marcaram época com suas obras: Hugo de San Víctor - Eruditio Didascalia - no século XII, de Juan Luis Vives - De Disciplinis - no século XVI, e de Wolfgang Ratke - Aporiam Didactici Principio – que estão associadas aos primeiros tratados sistemáticos sobre o ensino. É, entretanto, com Commenius, através de sua Didáctica Magna, escrita no século XVII e considerada marco significativo no processo de sistematização da Didática, que esta se populariza na literatura pedagógica. 
Sua obra deve ser analisada no contexto em que surgiu: o Renascimento e a Reforma Religiosa.

https://sites.google.com/site/ged0611/origem_didatica

Em: Consultório Etimológico

ETIMOLOGIA DA PALAVRA “METODOLOGIA”

Por favor, gostaria de obter a informação sobre a origem e significado da palavrametodologia.
Agradeço a atenção.

Resposta:

Ela vem do Latim METHODUS, “maneira de ir ou de ensinar”, do Grego METHODOS, “investigação científica, modo de perguntar”, originalmente “perseguição, ato de ir atrás”, de META-, “atrás, depois”, mais HODOS, caminho” acrescida de sufixo referente ao Grego LOGOS, “palavra, estudo, tratado”.
O significado está nos dicionários.
http://origemdapalavra.com.br/palavras/metodologia/


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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Blogs, para você professor e estudante dos cursos de licenciatura e pedagogia, prepararem-se. Dica do Blog do João Maria Andarilho utópico.



www.professorefetivo.com.br

professoressolidarios.blogspot.com.br

professortemporario.wordpress.com

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5 etapas para realizar uma boa pesquisa escolar


5 etapas para realizar uma boa pesquisa escolar


Confira o passo a passo do trabalho necessário para que seus alunos aprendam a investigar temas em todas as disciplinas, na Educação Infantil e no Ensino Fundamental

Anderson Moço (anderson.moco@fvc.org.br). Colaborou Camila Monroe




1 Formular uma boa pergunta
O primeiro passo para organizar uma situação de investigação que funcione como ferramenta didática é definir o tema de estudo e, em seguida, criar uma pergunta ou situação-problema que desperte na turma a vontade de saber mais (leia o exemplo de uma pesquisa em Ciências no quadro abaixo). Fechada a questão norteadora, antecipe dúvidas ou questões secundárias, que surgirão durante os debates e as descobertas realizadas. Uma boa estratégia é você realizar previamente a pesquisa, levando em conta o nível de conhecimento dos estudantes, as necessidades de aprendizagem e os obstáculos que deverão enfrentar. Essa simulação vai possibilitar ajustes na situação-problema (é possível perceber se o resultado não será o esperado e é preciso reformular a questão, por exemplo) e no planejamento das intervenções.

O tema da pesquisa deve ser atraente e estimulante. "É preciso certo grau de conhecimento sobre o que será investigado para ter a curiosidade despertada e querer se aprofundar no tema", explica Pedro Demo. Não adianta definir como foco a bolsa de valores, por exemplo, se os alunos nunca ouviram falar nesse assunto nem possuem um repertório básico para iniciar a procura. Por isso, antes de propor o trabalho, é importante falar sobre o assunto e exibir vídeos, fotos e outros materiais para aproximar a turma do assunto que será estudado.

O grande desafio é formular questões abrangentes e que permitam diferentes soluções e interpretações, sem ser genéricas ou apenas opinativas. Um exemplo, sobre a independência do Brasil: "Qual foi a importância, para a nossa independência, da reunião de deputados nas cortes portuguesas em 1822?" Para respondê-la, os alunos têm de ler diversos textos, que certamente apresentam diferentes pontos de vista sobre o período e fatores que explicam o fato em questão. É necessário pensar sobre essas diferenças de visão e, em seguida, formular e defender uma ideia própria.

Já a questão "Por que o Brasil se tornou independente?", por outro lado, não tem um foco claro e permite a apresentação de inúmeros argumentos e pontos de vista. Os alunos têm dificuldade de selecionar e ordenar as informações para respondê-la. Além de genérica, ainda permite uma resposta opinativa simples como esta: "Porque não queria mais ser comandado por Portugal" (que não está, necessariamente, certa ou errada).

Da Educação Infantil ao 2º anoCom alunos menos experientes, o ideal é pesquisar uma única questão coletivamente. É importante anotar num lugar visível, como um grande cartaz na parede, a questão principal e as demais dúvidas surgidas durante o trabalho para que todas sejam relembradas sempre que preciso. Isso permite avaliar os avanços ao longo do processo. As perguntas propostas são simples e muitas delas se referem à localização pontual de informações: "Onde vivem os leões e as girafas?", por exemplo. Como as criança não têm tanta prática nesse tipo de tarefa e ainda estão em fase de alfabetização, isso resolve uma necessidade de aprendizagem fundamental: buscar informações nos livros mesmo não sabendo ler convencionalmente.

Do 3º ao 5º ano As questões secundárias, feitas durante a investigação, devem incluir problemas interpretativos e abrangentes - e não somente questões pontuais. A ideia, nessa fase da escolaridade, é levar os alunos a selecionar nos textos lidos informações que ajudem a justificar seu ponto de vista, além de desenvolver a habilidade de fazer uma primeira leitura com base em índice, título, subtítulo e legendas.

Do 6º ao 9º anoA questão principal deve ser suficientemente abrangente para que os jovens, já mais experientes nesse tipo de atividade, ampliem as relações entre diferentes textos e pontos de vista apresentados pelos autores. Com a tarefa, eles devem se tornar capazes de relacionar dados obtidos em diversas partes do texto (epígrafes, gráficos, índice, ilustrações etc.) e de identificar o que é opinião e o que é fato.
Insetos, pequenos e intrigantes
Professora Valdiane Maria de Lima
Colégio Nacional, Uberlândia, MG
Disciplina: Ciências 
1º ano 
Pergunta "Por que há tantas formigas no quintal da escola?" Durante o estudo sobre as formas de vida no ambiente escolar, as crianças encontraram uma grande quantidade de insetos espalhados pela área externa. Isso levou a professora a formular a questão inicial. Dúvidas sobre a estrutura do formigueiro e as necessidades das formigas para sobreviver também surgiram e se transformam em objeto de pesquisa.

Busca As crianças pesquisaram em livros, assistiram a desenhos animados, entrevistaram biólogos e fizeram observações de campo.

Interpretação Os textos tratavam das necessidades biológicas dos insetos, e a observação do local fez a garotada identificar ali as condições necessárias para a sobrevivência deles.

Escrita A turma preparou uma entrevista com biólogos e anotou as respostas. Durante as observações, cada um fez seus registros.

Socialização Com base nas informações coletadas, os estudantes ajudaram a construir um formigário e uma grande formiga, que ficaram expostos para toda a escola.
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JM SBT - "Privatização" petista: O nosso petróleo será da China?



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