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sábado, 23 de novembro de 2013
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE IMAGENS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM EM ARTES VISUAIS. (MONOGRAFIA)
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As teorias da aprendizagem por associação
As teorias da aprendizagem por associação
O comportamentalista é uma teoria psicológica da aprendizagem que se baseia nos princípios da aprendizagem associativa.O
comportamentalismo é a teoria que diz que o comportamento se deve
explicar através de experiências observáveis e não por processos
mentais. A perspectiva comportamentalista é usada tanto pelo
Condicionamento Clássico (CC) como pelo Condicionamento Operante (CO)
para explicar a aprendizagem.
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO (PAVLOV)
As
famosas experiências de Pavlov com cães são o exemplo paradigmático
desta forma de aprendizagem. Pavlov observou que os cães salivavam
quando as glândulas salivares se punham em contacto com a carne, o que
classificou de reação incondicionada. Posteriormente os cães passaram
também a salivar apenas por verem a carne. Esta reação foi classificada
de resposta condicionada, que teria sido aprendida. Pavlov pensou que
tal aprendizagem era devida a uma associação de estímulos.
Comprovou
esta hipótese com uma série de experiências em que tentou associar um
Estímulo Neutro (ou seja, que não provocava qualquer resposta), o som
duma campainha, com um estímulo incondicionado (carne, que provocava a
resposta incondicionada da salivação). Após algumas associações, o som
da campainha tornou-se num estímulo condicionado, pois à sua presença,
os cães reagiam com a salivação, agora resposta condicionada.
O
CC é um tipo de aprendizagem em que um organismo aprende a transferir
uma resposta natural perante um estímulo, para outro estímulo
inicialmente neutro, que depois se converte em condicionado. Este processo se dá através da associação entre os dois estímulos (incondicionado e neutro).
Um conceito do CC é o reforço,
que significa a agregação contínua dos estímulos condicionados e
incondicionados, que ao não ser feita tende a fazer decrescer as
respostas condicionadas, podendo levá-las até à extinção.
Generalização é uma resposta à similaridade dos estímulos e discriminação é uma resposta às diferenças entre eles.
CONDICIONAMENTO OPERANTE (Skinner)
O
condicionamento operante é o processo de aprendizagem do comportamento
que implica ações deliberadas. Skinner e Thorndike produziram
experiências com animais. Thorndike formulou a lei do efeito que diz que
“qualquer ação que produza um efeito satisfatório será repetida”.
Skinner
que desenvolveu o conceito do CO descreve a relação entre o
comportamento e as conseqüências. Uma resposta operante é aquela que se
produz sem a presença de um estímulo incondicionado, ou seja, é um
comportamento voluntário. Será então um processo através do qual
aprendemos a dar respostas de forma a obter um benefício ou a evitar
algo desagradável. Consequentemente a freqüência das respostas depende
das suas consequências.
O
reforço positivo será a apresentação de um estímulo positivo. O reforço
negativo a supressão de um estímulo aversivo. Se as conseqüências de um
comportamento forem aversivas ou desagradáveis para o sujeito, o
comportamento tenderá a desaparecer. Ou seja, também se consegue
controlar o comportamento através de efeitos negativos. É o caso do
castigo. Há dois tipos de castigos. O castigo de Tipo I consiste na
apresentação de um estímulo negativo depois de emitido o comportamento
que se quer ver desaparecer. O castigo de Tipo II implica a remoção de
um estímulo agradável, o castigo ensina a não fazer algo, a suprimir uma
resposta, nada mais.
O
reforço deve ser dado sempre depois do comportamento que se quer
reforçar, nunca antes. Deve também ser dado imediatamente, para diminuir
o risco de o reforço ser associado a outro comportamento. Deve-se
também informar o que é que é reforçado e o que não é. A omissão de
recompensas produz efeitos de redução ou extinção dos comportamentos.
A
generalização, a discriminação e a extinção são as semelhanças mais
notórias entre o condicionamento clássico e o condicionamento operante.
Embora
existam diversos modelos comportamentalistas, há dois princípios
básicos que constituem o núcleo não só de todos os modelos
comportamentalistas como, em geral, das teorias da aprendizagem por
associação. O princípio da correspondência aceita que tudo o que
fazemos e conhecemos é um fiel reflexo da estrutura do ambiente, e
corresponde fielmente à realidade. Ou outro princípio é o de equipotencialidade, que
afirma que os processos de aprendizagem são universais, são os mesmos
em todas as tarefas, em todas as pessoas e inclusive em todas as
espécies.
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sexta-feira, 22 de novembro de 2013
A CONTRIBUIÇÃO DA IMAGEM PARA O DESENVOLVIMENTO ESTÉTICO DO ALUNO NO ENSINO DA ARTE NA ESCOLA JOSÉ DE FREITAS. MONOGRAFIA
A CONTRIBUIÇÃO DA IMAGEM PARA O DESENVOLVIMENTO ESTÉTICO DO ALUNO NO ENSINO DA ARTE NA ESCOLA JOSÉ DE FREITAS from Vis-UAB
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Discutindo acerca de algumas metodologias com ênfase na oralidade
O trabalho com gêneros orais valoriza os aspectos relacionados à fala
O assunto que ora nos propomos a discutir aponta um fato de extrema relevância, visto que se encontra amplamente disseminado no cotidiano escolar. Referimo-nos ao caráter hegemônico da escrita que, de forma acentuada, tende a se sobrepor à fala.
Tal hegemonia perdurou mediante os estudos linguísticos por bastante tempo, sob a concepção de que a fala era considerada o lugar do “erro”. Contudo, a situação começou a se reverter após a descoberta de uma ciência que pudesse descrever a linguagem tal qual ela se efetiva entre seus falantes – a Linguística, por intermédio do linguista suíço Ferdinand de Saussure. Suas contribuições, sobretudo no que tangem à Sociolinguística, deram um novo rumo à situação, ao retratar que os fatos linguísticos não se dissociam dos fatos sociais.
Partindo-se dessa premissa, o artigo em questão tem por finalidade enfatizar acerca do trabalho na sala de aula com base na oralidade, com vistas a valorizar as marcas que lhe são inerentes, tais como:
* características de registro de uma situação discursiva oral, concebendo-a como formal e/ou informal;
* tipificação dos gêneros orais, com vistas a adequar a fala de acordo com a circunstância comunicativa, podendo esta manifestar-se sob diferentes estilos: casual, espontâneo ou profissional.
Tal intento torna-se ainda mais reforçado ao citarmos alguns dos objetivos propostos pelo Guia PNLD/2005, os quais retratam:
* Favorecer o uso da linguagem oral na interação em sala de aula, como mecanismo de ensino e aprendizagem;
* Recorrer, portanto, à oralidade na abordagem da leitura e da produção de textos;
* Explorar as diferenças e semelhanças que se estabelecem entre a linguagem oral e a escrita;
* Valorizar e efetivamente trabalhar a variação e a heterogeneidade linguísticas, introduzindo a norma culta relacionada ao uso público ou formal da linguagem oral, sem, no entanto, silenciar ou menosprezar as outras variedades, quer regionais, quer sociais, quer estilísticas;
* Propiciar o desenvolvimento das capacidades envolvidas nos usos da linguagem oral próprios das situações formais e/ou públicas.
Com base em tais pressupostos, sugere-se como alternativa singular o trabalho com gêneros orais, tais como a entrevista, o debate, o seminário, entre outros, nos quais a proposta do educador se esmere não apenas na avaliação do conteúdo em si próprio, mas valorize também os traços que demarcam a língua falada. Nesse sentido, cabe ressaltar a importância das marcas presentes na oralidade, como, por exemplo, as pausas, hesitações, truncamentos, a linguagem corporal, manifestada pelos gestos e expressões faciais, entre outros aspectos.
Mediante tais elucidações, constatamos que a valorização da língua falada muito tem a contribuir para o ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar. Dessa forma, o objetivo maior da proposta em evidência é o de refletir sobre as adequações concernentes à modalidade em questão, levando-se em conta alguns pontos fundamentais: quando falar, o que falar e como falar, tendo em vista as diversas situações em que fazemos uso desta.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Graduada em Letras
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terça-feira, 19 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Ensinando impunidade
O Estado de S. Paulo, edição de 31 de dezembro de 2009
Luís Fernando de Lima Júnior
//
De acordo o último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em todo o Brasil, considerando as redes públicas estaduais, São Paulo ocupa a terceira colocação. No entanto, com um resultado de 4 como média para os ensinos fundamental e médio, não temos o que comemorar.
Desde a implantação da estrutura curricular de ciclos de quatro anos em regime de progressão continuada na rede de ensino básico do Estado de São Paulo, a realidade do cotidiano escolar aponta na direção de um aumento nos casos de indisciplina e violência dentro da escola. Talvez um dos efeitos mais nefastos desses 12 anos de uma política educacional equivocada seja a desconstrução de um dos principais valores da escola: o estudo. A necessidade de estudar para garantir a aprovação por boas notas foi substituída pela falta de perspectiva. Os alunos podem fazer o que quiserem na escola que sua aprovação está garantida.
Sem apologia ao passado, percebe-se que a pressão exercida sobre os estudantes, quanto à obrigação de se apresentar resultados, fazia os alunos demonstrarem melhor rendimento escolar, propiciando-lhes maior preparo para a competição do mercado de trabalho. Reconhecendo que essa pressão era, muitas vezes, exagerada, não se pode negar que tal necessidade desenvolvia nos alunos uma qualidade e um senso de responsabilidade que já não existem.
Com a radicalização de uma interpretação da progressão continuada, que em sua proposta original não excluía a retenção dos alunos com graves defasagens de aprendizagem, criou-se um vício que desestrutura a capacidade de aprender sozinho pelo estudo – justamente a principal habilidade requerida pela sociedade contemporânea.
Em razão disso, nossas crianças cresceram acreditando que não precisavam dedicar-se aos estudos, pois sua aprovação era apenas uma questão de tempo. Mesmo que ultrapassassem o limite legal de faltas, teriam ainda a possibilidade de compensá-las de uma forma simples e facilitada.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal nº 9394/96), a educação básica em todo o País deverá ter, no ensino fundamental e no ensino médio, uma carga horária mínima de 800 horas divididas em 200 dias letivos, com frequência mínima do aluno para aprovação de 75%, devendo a escola notificar os pais, o Conselho Tutelar e o promotor competente sobre os excessos de faltas dos alunos menores. A redação da lei é clara: mesmo que se adote o regime de progressão continuada, a promoção do aluno está condicionada ao cumprimento da frequência mínima no ano letivo.
Em vez disso, a maioria das escolas da rede pública simplesmente compensa a ausência desses alunos pela realização de trabalhos escritos, referentes ao conteúdo perdido, sem mesmo questionar as razões do excesso de faltas. Nos casos envolvendo alunos menores, os pais chegam a ser comunicados, mas a prática do trabalho é a mesma. Muitas vezes não existe um critério para orientação e regulamentação dessas atividades.
Será mesmo que um trabalho escrito (muitas vezes copiado da internet sem nenhuma leitura ou reflexão, para ser impresso e entregue ao professor, sem que se tenha a preocupação de retirar as propagandas e o endereço eletrônico da página reproduzida) realmente compensa as explicações e o conteúdo perdidos em sala de aula?
http://professortemporario.wordpress.com/ensinando-impunidade/Formados num ambiente pedagógico que não estimula o desempenho, os alunos com defasagem de aprendizagem são aprovados pela progressão continuada, mas não conseguem acompanhar seus colegas de sala de aula. Desestimulados e sentindo-se inferiorizados, manifestam apatia em relação aos estudos, o que tende a agravar ainda mais a situação, pois para sua autoestima é melhor acreditar que não querem do que admitir que não são capazes.
Com isso, indisciplina e violência explodem, já que a escola não consegue demonstrar um sentido para os estudos e as famílias não conseguem exercer sua autoridade, tornando professores e alunos reféns de um grupo de indivíduos, confusos e sem perspectivas, que, amontoados em salas de aula lotadas, interferem no desempenho escolar de todos os estudantes.
Sem a percepção de um objetivo para os estudos e sem as consequências disciplinares para suas atitudes, os alunos aprendem o pleno exercício da impunidade, acreditando que não existe consequência para seus atos e que mesmo em situações mais graves tudo pode ser resolvido com brincadeira.
Será mesmo possível convencer crianças e adolescentes sobre a importância de estudar e de frequentar as aulas, se a própria escola permite que sejam promovidos com rendimento e frequência insuficientes? Para qualquer estudante que questione essa situação a resposta soa como mais um incentivo para não se preocupar com os estudos.
E nesse contexto, o que faz o sistema? Além de propor paliativos como um manual de conduta para estudantes, ou impor uma série de medidas restritivas aos professores, como se fossem a única causa do problema, o Estado demonstra o seu ponto de vista nas propagandas institucionais, mas não modifica a política educacional que está na essência do problema.
Não é por acaso que nenhuma escola particular conceituada adota a progressão continuada. Não é por acaso que, de acordo com os números do Seade, atualmente a maior parcela da população economicamente ativa do Estado que enfrenta o desemprego tem entre 18 e 29 anos. São justamente os frutos dessa política.
Trata-se de uma geração condenada ao subemprego por não ter condições de se integrar ao mercado de trabalho competitivo. Pessoas jovens que não aprenderam a noção de regras e de consequências para seus atos, que certamente pesarão no orçamento de programas sociais do governo.
Luís Fernando de Lima Júnior é professor de História
em São José dos Campos
em São José dos Campos
http://professortemporario.wordpress.com/ensinando-impunidade/
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