quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Luciana Ayer - Comer melhor para pensar melhor



www.fb.com/horizonteampliado

Trecho do Café Filosófico com Luciana Ayer.

Será que aquilo o que escolhemos ingerir influencia nosso comportamento, nosso estado de espírito e nossas escolhas na vida?

Abordaremos a importância do entendimento sobre a alimentação como um processo e não como escolhas momentâneas.

Luciana Ayer, nutricionista clínica dedica-se há 20 anos na realização de atendimento clínico personalizado e a proferir palestras na área de Alimentação e Saúde. É co-autora do livro Nutrição Cerebral e docente da Unipaz-RJ.

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50 dicas para pensar melhor

50 dicas para pensar melhor


Estas são dicas retiradas de materiais utilizados no seminário "Poder Cerebral", desenvolvido por Karl Albrecht Internacional.

1. Respeite todos os níveis de sua mente ( por exemplo, a  experiência subjetiva e o conhecimento bem com o raciocínio verbal); lembre-se de que o raciocínio é uma função corporal.
2. Respeite todas as formas de saber, em si mesmo e também nos outros.

3. Pratique a humildade; intelectualmente, socialmente e emocionalmente

4. Promova o alto respeito pela evidência, em si mesmo e nos outros; muitos problemas contêm suas próprias soluções quando você as entende bem.

5. Anote suas ideias. Mantenha canetas e fichas de arquivo ao seu alcance, onde quer que você esteja.

6. Preste atenção a diferenças nos estilos de raciocínios; lembre-se de que cada pessoa tem sua forma única de elaborar a realidade.

7. Explique coisas no padrão de raciocínio da outra pessoa, quem nem sempre é o seu.

8. Combine seus palpites com sua lógica; eles são grandes parceiros.

9. Mantenha suas opiniões na forma de rascunho; isso pode torná-lo mais alerta para novas perspectivas

10. Verifique se o cérebro com o qual você está conversando está "online"

11. Ouça o subtexto: dados; sentimentos; valores e opiniões.

12. Adie suas reações sinalizadoras; não deixe sua amígdala ser sequestrada.

13. Suspenda o julgamento ao ouvir algo novo

14. Pratique uma atitude de gratidão, generosidade e altruísmo prático.

15. Tenha seus julgamentos de valor, suposições e inferências.

16. Pratique o raciocínio e a conversa em tom não absoluto ( minimize o uso de "tudo", "todo", "sempre", "todo mundo", etc.

17. Pratique o raciocínio relativo ("em que extensão...")

18. Pratique a auto-referência ("Parece..." ou "Pelo que sei...")

19. Lembre-se que discutir é uma das formas menos efetivas de mudar a opinião de alguém.

20. Lembre que o contexto tem uma comunicação tão forte quanto o conteúdo. Em uma reunião ou outra situação de grupo, note o processo bem como o conteúdo.

21. Use a linguagem da liderança e grandes ideias, e as pessoas estarão mais inclinadas a tratá-lo como líder.

22. Volte a assumir partes de seu corpo que você pode ter rejeitado antes.

23. Declare seus direitos cívis intelectuais: "Não sei", "Eu errei" e "Mudei de ideia".

24. Lembre-se de que sua noção de humor é seu barômetro de estresse; quando parece que não existe nada de que possa rir, provavelmente você esteja estressado demais.

25. Encontre pelo menos 5 minutos por dia para reflexão; encontre um lugar provado, feche suas ideias, entre na zona alfa e fique lá.

26. Conheça seus módulos mentais; observe-os em ação e aprenda quando e como eles querem ter influência em seu comportamento.

27. Lembre-se constantemente de que sue valor próprio não é algo que você tenha de provar, ou uma conclusão à qual você chega; é um pressuposto que você tem como ponto de partida.

28. Lembre-se de que frequentemente há mais de uma "resposta certa".

29. Cuidado com slogans; frequentemente eles são um convite à reação em reflexão.

30. Lembre-se de que a "verdade" se restringe ao sistema individual do cérebro-mente em que ele surge, e ao sistema de linguagem usado para elaborá-la.

31. Não tenha medo, nem evite o raciocínio lógico; os dados são seus amigos.

32. Pratique "sesorship" positiva; você pode preferir concentrar sua atenção em insumos positivos.

33. Gaste mais tempo lendo do que gasta assistindo televisão

34. Monitore constantemente sua fala interior; prefira a linguagen positiva.

35. Afaste-se de pessoas tóxicas e daquelas que o levam ao pensamento negativo;

36. Não banque a vítima ou o mártir; aceite a responsabilidade e autoridade pelas consequências em sua vida.

37. Monitore seu humor; mantenha-se otimista; quando você estiver de mau humor, não chute o cachorro, o gato ou qualquer coisa.

38. Para mudar sua forma de sentir, mude o que você está fazendo.

39. Aprenda sempre; tente descobrir alguma coisa nova todos os dias.

40. Não dê conselhos; sugira opiniões.

41. Note os hologramas culturais, os padrões e regras básicos não declarados que modelam seu comportamento todos os dias.

42. Evite a praga dos clichês; mantenha sua linguagem inovadora e original.

43. Não anule ideias ao ouvi-las pela primeira vez; use a fórmula "p.i.n" (Primeiro Positivo, então Interessante,  então os aspectos Negativos).

44. Faça bom uso de metáforas e palavras visuais; elas acrescentam cor e poder à sua linguagem.

45. Não confunda um "papo" casual com uma conversa; explique suas ideias claramente; use uma estratégia discursiva para levar os outros até sua verdade.

46. Use o poder do pensamento bivergente; saiba quando divergir e quando convergir, e faça isso por opção consciente.

47. Não se deixe intimidar pelo pensamento consensual; como Aldous Huxley disse: "O importante não é que está certo, mas o que é certo".

48. Use mapas e ideias e escreva fichas para fazer um inventário dos elementos de uma situação; use o pensamento que envolve o cérebro todo para combinar os fragmentos e partes com o quadro geral.

49. Um curso equilibrado entre o cinismo e a credulidade; não aceite tudo como lhe propõem, e não procure motivos diabólicos em tudo.

50. Esteja sempre pronto para sorrir no próximo segundo, e mantenha-se sempre sorridente.

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fonte: http://www.mundointerpessoal.com/2013/06/50-dicas-para-pensar-melhor.html

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JM SBT - Sobre a TIM, protestos, telefonia e liberdade econômica



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Quem mandou sequestrar Abílio Diniz, e porquê?

15 de janeiro de 2014


Quem mandou sequestrar Abílio Diniz, e porquê?
 
RECEBI O CONTEÚDO QUE SEGUE LOGO ABAIXO POR E-MAIL, MAS ANTES DE LEREM O CONTEÚDO, RECOMENDO QUE OS INTERNAUTAS ASSISTAM A ESSES VÍDEOS AQUI:



 
O ABÍLIO FOI SEQUESTRADO PARA ACEITAR SER INTEGRADO NO PLANO SOCIALISTA DO PT, PARA INTEGRAR O QUADRO DOS EMPRESÁRIOS SÓCIOS DO ESQUEMA DE PODER SOCIALISTA DO FORO DE SÃO PAULO.

ELE NÃO QUERIA FAZER PARTE DISSO, POR ISSO O SEQUESTRARAM, E O INTIMIDARAM.

DEPOIS DISSO PASSOU A COMPRAR TUDO QUE ERA REDE DE SUPERMERCADO, PARA FUNDIR EMPRESAS E TER CONTROLE DE TUDO, E ASSIM, ELIMINAR O LIVRE MERCADO, COMO É DE INTERESSE ESQUERDISTA. ASSISTA A ESSES VÍDEOS E ENTENDA MELHOR PORQUE OS REVOLUCIONÁRIOS ESQUERDISTAS FAZEM ISSO:


 

O MESMO SE APLICA AS EMPRESAS DE TELEFONIA, QUE FORAM "PRIVATIZADAS", MAS ENTREGUES PARA EMPRESÁRIOS AMIGOS DESSES PARTIDOS. E SE TORNOU UM MERCADO FECHADO, FORMADO PELO CLUBE DOS EMPRESÁRIOS AMIGOS DOS REVOLUCIONÁRIOS.


O CADE (CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA), É NA REALIDADE UM ÓRGÃO DE "PROTEÇÃO" DOS INTERESSES ESQUERDISTAS, NA VERDADE SERVE DE INSTRUMENTO REVOLUCIONÁRIO POLÍTICO PARTIDÁRIO IDEOLÓGICO, PARA AJUDAR NA PROMOÇÃO DA FUSÃO DE EMPRESAS, PARA ELIMINAR O LIVRE MERCADO, COMO EXPLICADO NOS VÍDEOS ACIMA.

DESDE QUE O PSDB CRIOU ESSE ÓRGÃO (PARA DEIXAR PARA O PT DAR CONTINUIDADE, POIS O PSDB É PARCEIRO REVOLUCIONÁRIO DO PT), NO BRASIL OCORRERAM MUITAS FUSÕES.

A SADIA SE FUNDIU COM A PERDIGÃO E VIROU BR ALIMENTOS.
A BRAHMA E A ANTÁRTICA SE FUNDIRAM E VIRARAM AMBEV.
O ITAÚ COMPROU A REPRESENTAÇÃO DO CARTÃO VISA NO BRASIL E SE FUNDIU COM O UNIBANCO, E AGORA COMPROU O CITICARD E O CITIFINANCIAL.
O SANTANDER QUE HAVIA COMPRADO O BANESPA SE FUNDIU COM O ABN ANRO BANK (BANCO REAL).
A FILHA DO SILVIO SANTOS FOI SEQUESTRADA PARA DEPOIS OBRIGAREM O SILVIO A COLOCAR GENTE DE ESQUERDA DENTRO DO BANCO PANAMERICANO, QUE DEPOIS VEIO A FALIR, E OS MEMBROS DO GOVERNO COMPRARAM.
A LOJA ELETRÔNICA SUBMARINO COMPROU A LOJA AMERICANA.
A TELEFÔNICA SE FUNDIU COM A VIVO.
A KROTON EDUCACIONAL SE FUNDIU COM A ANHANGUERA EDUCACIONAL.
A JBS COMPROU A SEARA E A ZENDA.
A OI SE FUNDIU COM A TELECOM.
O BANCO DO BRASIL COMPROU O BANCO NOSSA CAIXA NOSSO BANCO, DE SÃO PAULO.
A EMPRESA AÉREA TAM SE FUNDIU COM A LAN E VIROU LATAM.
A SHELL E A COSAN SE FUNDIRAM E VIRARAM RAÍZEM.

E RECENTEMENTE, TEVE UM EPISÓDIO EM QUE O ABÍLIO DINIZ, ESTAVA QUERENDO FUNDIR O GRUPO PÃO DE AÇÚCAR AO GRUPO CARREFOUR.
COMO PEGOU MUITO MAL A IMORALIDADE DO GOVERNO EMPRESTAR VERBA DO BNDES PARA AJUDAR NESSA FUSÃO (COMO SE AS DUAS EMPRESAS OU GRUPOS NÃO TIVESSE DINHEIRO SUFICIENTE), ELES RECUARAM, E NÃO CONCLUÍRAM ESSA FUSÃO.

É PRA ISSO QUE OS PARTIDOS DE ESQUERDA USAM SUAS FORÇAS AUXILIARES, COMO FARC, COMO MIR, COMO PCC, ETC... BEM COMO USAM SEUS MILITANTES QUE APARELHARAM O ESTADO DENTRO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS, AGÊNCIAS REGULADORAS, POLÍCIA FEDERAL, ABIN, ETC... PARA CHANTAGEAR E FORÇAR EMPRESÁRIOS A ADERIR AO SEU ESQUEMA DE PODER TOTALITÁRIO.
 





VEJAM



ESSE TIPO DE EPISÓDIO NÃO PODE DEIXAR DE HABITAR A CONSCIÊNCIA DOS BRASILEIROS SÉRIOS QUE QUEREM MUDAR O BRASIL. NÃO É POSSÍVEL ESQUECER A URDIDURA DESSE SEQUESTRO QUE FOI PLANEJADO NOS INTESTINOS PODRES DO PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), E QUE TINHA UM FILIADO ENTRE OS TERRORISTAS QUE SEQUESTRARAM O EMPRESÁRIO SEM CARÁTER, ABÍLIO DINIZ. SEM CARÁTER PORQUE ASSIM QUE LULA SE ELEGEU FOI DE PÚBLICO LHE "PEDIR DESCULPAS POR TER SIDO SEQUESTRADO A MANDO DELE", MAS PRECISAVA DE UM EMPRÉSTIMO DO BNDES E RESOLVEU SE HUMILHAR DIANTE DE SEU SEQUESTRADOR PRESIDENTE. VEJAM O ARTIGO DE RUI VICENTINI LOGO ABAIXO DESTE DA "VERDADE SUFOCADA".

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O SEQUESTRO DE ABÍLIO DINIZ



Notícias - Editoria do site
Pela editoria do site www.averdadesufocada.com

Na manhã do dia 11 de dezembro de 1989, o empresário Abilio Diniz, do grupo Pão de Açúcar, foi  sequestrado quando se dirigia a seu escritório. Seus sequestradores eram estrangeiros militantes do MIR - Movimento de Esquerda Revolucionária - organização chilena.
O sequestro fora planejado   quase um ano antes pelo MIR e pelas Forças Populares de Libertação - FPL, uma das facções da então guerrilha de El Salvador.
Uma Caravan disfarçada de ambulância foi usada para interditar o carro do empresário. Com  Diniz em suas mãos , os sequestradores pediram de resgate a quantia de  30 milhões de dólares.
Um cartão de uma oficina mecânica, esquecido na Caravan abandonada,  levou a polícia a prender o chileno Pedro Segundo Solar Venega. A partir dessa prisão, a polícia conseguiu identificar mais cinco sequestradores, que foram encontrados em um apartamento no Jabaquara . em São Paulo/SP.
Com as informações dadas pelos detidos, a polícia encontrou o cativeiro do empresário, na Zona Sul da capital paulista . No dia 17 de dezembro , depois de 36 horas de campana em torno do cativeiro, os sequestradores que lá se encontravam,  se renderam e o empresário Abílio Diniz foi libertado.Ao todo eram 4 chilenos, 3 argentinos , 2 canadenses  e 1 brasileiro - Raimundo Rosélio da Costa Freire. Presos, eles foram condenados a penas de 26 a 28 anos.
Texto completo
Descobriu-se entre outras coisas que no cativeiro os bandidos mantinham  um caixão funerário  para enterrar o prisioneiro caso ele morresse. No cubículo - de cerca de 3 metros quadrados -,  onde Diniz era mantido prisioneiro, não tinha banheiro e nem água encanada. De móveis, somente um colchão e uma banqueta. O som e as luzes ficavam ligados 24 horas. Diniz não tinha noção se era dia ou noite. A cela era subterrãnea e a ventilação era mantida por um precário duto. Tudo preparado antecipadamente pelos sequestradores.
Abílio Diniz foi libertado à véspera da primeira eleição direta para presidente da República após o regime militar, disputada por  Collor e Lula .  
As investigações levaram a polícia a nomes de vários petistas em agendas dos criminosos – todos eles integrantes de organizações de esquerda que haviam optado pela luta armada na América Latina. Isso levou a polícia a vincular o caso ao PT, que tinha em seu quadro vários  militantes da luta armada. Para complicar, os sequestradores foram apresentados à imprensa com camisetas da campanha de Lula, encontradas nas casas que haviam alugado.
Apesar de todo sofrimento causado ao empresário,  logo depois iniciou-se  uma movimentação, em nome dos direitos humanos, liderada pela embaixada canadense para transferir para o Canadá dois seqüestradores daquele país, Christine Lamont e David Spencer. O lobby acabou sendo apoiado pelo senador Eduardo Suplicy, do PT, pelo então Secretário de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, José Gregori, e pelo próprio ministro Renan Calheiros, que estava na pasta da Justiça.  .
Dez anos depois do sequestro, Lula, convencido pelo advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, visitou os presos em greve de fome - como Battisti faz agora  - , e passou a defender a expulsão dos prisioneiros . O  Senador Suplicy , como também age agora com Battisti, fez uma visita de cortesia aos “coitadinhos” presos. O  então Secretário de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, José Gregori, não sossegou  até que os bandidos fossem soltos. Dom Evaristo Arns, como sempre agiu com terroristas, levou suas  bênçãos  aos " pobres coitados". Na época, Lula chegou a pedir a interferência do então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Graças a um acordo de troca de presos entre o Brasil e o Canadá, aprovado pelo Congresso, os canadenses David Spencer e Christine Lamont foram extraditados para o Canadá. No início de 1999, os nove estrangeiros foram expulsos e o único brasileiro do grupo, Raimundo Rosélio da Costa Freire, foi indultado    Convém esclarecer que os sequestradores de Diniz queriam ser expulsos do Brasil porque sabiam que seriam libertados ao chegarem aos seus paises. Já Battisti não que ser extraditado porque sabe que vai cumprir pena na Itália.
Esse episódio precisa ser relembrado e cremos que influenciará na decisão de Lula sobre o caso do italiano Cesare Battisti, condenado na Itália por quatro assassinatos. O Supremo Tribunal Federal, aparentemente, lavou as mãos. Determinou a extradição, mas  apesar disso passou  a palavra final a Lula
Segundo o Jornal do Brasil, em matéria com o título: Memória JB: Lula apoiou sequestradores de  Abílio Diniz
:"Os parlamentares e ativistas de esquerda que apóiam Cesare Battisti apostam que Lula vai tomar uma decisão diferente da sentença proferida pelo STF, que mandou extraditar o italiano. Eles acham que o presidente será fiel ao compromisso com a esquerda internacional e pode repetir o gesto de 1998, quando se empenhou na campanha pela expulsão dos ativistas estrangeiros envolvidos no sequestro do empresário  Abílio Diniz, ocorrido dez anos antes e à custa de prejuízos eleitorais ao então candidato."
Battisti, provavelmente, ficará no Brasil, livre, leve e solto, como os presos expulsos do Brasil passaram a viver em seus paises .Afinal já não será o primeiro caso de criminosos  esquerdistas a serem premiados pela benevolência de nosso governo. Muitos, agora no poder,  entendem o que é ser um criminoso político!
Fontes: Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Folha de são paulo





O LULA SECRETO - POR ABÍLIO DINIZ


BRASIL- 2008

“Na comemoração dos 60 anos do grupo pão de açúcar [eu estive presente], a única coisa que se ouviu da ‘direita conservadora’ é a união do Brasil grande com Lula.
Está se formando na elite empresarial brasileira um pensamento de que o Lula é um homem que a elite pode confiar com segurança.

Empresários, banqueiros e ruralistas demonstraram ao Lula, pessoalmente, suas intenções e projetos de que o PT continue no governo por mais 8 anos.

O empresário Abílio Dinis, presidente do Grupo Pão de Açucar, foi pessoalmente se desculpar ao Lula pelo seu seqüestro em 1989 atribuído ao Lula e ao PT (o pedido de desculpa foi público). A imprensa de hoje já dá sinais de que o pedido de desculpas foi aceito e que, agora, vão em frente como aliados empresários e Lula].

O golpe que muitos temiam neste grupo da resistência e de militares não virá da DIREITA e sim da ESQUERDA e das elites corporativas.

Detalhe:

Havia muita gente da UDR e dos frigoríficos de carne bovina [setor a que eu pertenço] presente no encontro e todos, quase por unanimidade, estão embarcando neste projeto de ‘Lula mais 8 anos’,[DILMA!] no maior e mais rico estado da federação. Isto é um bom sinal do que poderá acontecer no futuro.

Rui Vicentini”




Postado por KRUEGGER CONTRA ESQUERDOPATAS

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74 - A história de uma alma: Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior



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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Bola De Ouro ✰ Luiz Carlos Prates ✰ 14.01.2014



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NOVAS MENTIRAS VELHAS OU NOVAS MENTIRAS EM LUGAR DAS VELHAS A Estratégia Comunista de Dissimulação e Desinformação Por ANATOLIY GOLITSYN




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Gestão de aprendizagem em eja numa visão psicopedagógica



Jefferson Falcão Sales

RESUMO

O presente trabalho teve como principal objetivo verificar, segundo a percepção de docentes da educação do trabalhador do SESI-CE, em que nível a psicopedagogia pode contribuir à educação de jovens e adultos. A metodologia baseou-se na aplicação de questionários a quatorze docentes da educação do Trabalhador do SESI-CE das empresas Kraftfoods I e III e Vicunha I com o intuito de adquirir informações sobre a contribuição e importância da psicopedagogia na gestão de aprendizagem em Educação de Jovens Adultos. Os docentes apresentaram conhecimentos prévios sobre a psicopedagogia e seu campo de atuação, porém necessitam aprofundar seus estudos sobre esta área da educação, pois muitas considerações demonstram superficialidade. No entanto, alguns docentes psicopedagogos apresentaram relatos significantes sobre a contribuição dos estudos psicopedagógicos na ação docente em Educação de Jovens e Adultos.
PALAVRAS CHAVES - EJA, SESI, PSICOPEDAGOGIA, EDUCAÇÃO, APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

SUMMARY

This work aimed to identify the perception of the SESI's professors about the contribution of Psycho pedagogy in the Adults Learning Management. Fourteen professors from SESI's -CE Worker Education responded to a questionnaire. The results showed that the knowledge of the professors about psycho pedagogy was superficial, but some of them that knew this methodology well, agree that it is very important and may contribute with success in the Adults Teaching. 

KEY WORDS - EJA, SESI, PSICOPEDAGOGY, EDUCATION, SIGNIFICANT LEARNING


INTRODUÇÃO

Ao ingressar em 1999, no Programa Educação do Trabalhador(8) do SESI-CE, havia a convicção de que seria uma experiência, onde desenvolveria competências profissionais no âmbito da educação que seriam fundamentais em outros momentos da trajetória profissional
As obras de Paulo Freire(10) pressupostos teóricos da EJA no Brasil e no mundo, foram na academia, fontes de estudos relevantes. Daí o interesse em aprofundar os estudos sobre as organizações de aprendizagem em EJA.
Este estudo se apresenta relevante, pois a EJA, atualmente, é uma modalidade de ensino ainda desprovida de uma política pública(8) específica, correndo o risco de continuar ficando à margem do processo educativo a nível nacional. Desse modo, afirmar e defender através de referenciais teóricos consistentes, o valor e a singularidade da gestão de aprendizagem em EJA(4,5,6,7,8), faz-se importante para todos os que atuam nesta modalidade da educação.
Dessa forma, pretendeu-se nesta monografia, propor e responder a seguinte questão: segundo a percepção de docentes em que nível a psicopedagogia pode contribuir para a educação de jovens e adultos? O objetivo geral da pesquisa é verificar, segundo a percepção de docentes, em que nível a psicopedagogia pode contribuir para educação de jovens e adultos. E os específicos são:1) Verificar segundo a percepção de docentes, o nível de conhecimento dos docentes sobre a psicopedagogia; 2) Conhecer, segundo a percepção dos docentes o nível de importância da psicopedagogia e suas contribuições para Educação de Jovens e Adultos. 3) Verificar, segundo a percepção de docentes, as contribuições que a psicopedagogia pode trazer a ação docente em Educação de Jovens e Adultos.
As contribuições da psicopedagogia foram abordadas neste ensaio como facilitadoras do processo de ensino e aprendizagem nas salas de aula de EJA. Este ensaio pretendeu desvelar as contribuições da psicopedagogia nas organizações de aprendizagem em Educação de Jovens e Adultos (EJA), já que estes atuam positivamente na práxis profissional abordada.
Atualmente muito se tem discutido, fomentado, comentado e escrito sobre esta intrigante área da educação que se coloca entre a pedagogia e a psicologia. 
A presente pesquisa pretendeu apresentar a identidade da psicopedagogia, enquanto área que busca ocupar-se dos problemas de aprendizagem e as suas diferentes formas de atuação preventiva e terapêutica no âmbito de salas de EJA. A compreensão e o conhecimento da psicologia do adulto(6,7,9) associados com a competência técnica didática resultam no processo ensino-aprendizagem singular à "psicoandragogia"(6,7,9).
A psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, os fatores externos e internos que o influenciam positivamente ou negativamente, buscando englobar eqüitativamente os aspectos cognitivos, afetivos e sociais. Então, o seu objeto de estudo se estrutura em torno do processo de aprendizagem humana. Este objeto de estudo deve ser entendido a partir de dois enfoques: preventivo e terapêutico. No primeiro enfoque, o seu objeto de estudo é o indivíduo a ser formado e seus processos de desenvolvimento no sentido amplo, envolvendo os aspectos familiares, institucionais e sociais. Já no segundo, enfoca o objeto de estudo que é o processo de diagnóstico e intervenção das dificuldades de aprendizagem. Neste sentido, o campo de atuação do psicopedagogo(12) relaciona-se com três vertentes distintas:
1. numa linha preventiva, podendo desempenhar uma prática docente direcionada à formação de profissionais, com intuito de subsidiá-los com técnicas e conteúdos relevantes às suas práxis;
2. numa linha terapêutica, onde atuará realizando diagnóstico de dificuldades e problemas de aprendizagem; 
3. numa linha clínica, onde além de realizar diagnósticos, conduzirá também uma intervenção, onde o diálogo com outras áreas do conhecimento será indispensável para o sucesso deste processo.
Assim, a função primordial do psicopedagogo(12) é de facilitar e promover a realização da aprendizagem, favorecendo a reestruturação do modelo de aprender a aprender, e estabelecendo vínculos que colaborarão com o desenvolvimento do aprendente. Na verificação do potencial de aprendizagem, este profissional considera como fatores intervenientes na sua análise: a ansiedade, o medo e a frustração do aprendente frente à aprendizagem. Nesta função, o psicopedagogo encontra muitos desafios, onde o conhecimento de si mesmo, de suas necessidades e potencialidades, será o seu primeiro suporte "técnico". 
Encontrou-se na formação psicopedagógica, subsídios para dinamização da sala de aula para entendimento e, por conseguinte, para intervenção nas dificuldades de aprendizagem dos aprendentes como também para compreensão totalizante de uma gestão em EJA.


2. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS

Este trabalho consistiu em analisar a percepção dos docentes da Educação do Trabalhador do SESI-CE, sobre a importância da psicopedagogia na gestão em sala de aula em EJA, buscando nos marcos teóricos a fundamentação de toda análise, garantindo o caráter epistêmico da pesquisa. 
A amostragem consistiu em quatorze docentes que atuam na educação do trabalhador do SESI-CE na educação básica: Alfabetização, Ensino Fundamental e Médio de Jovens e Adultos nas empresas Kraft foods I e III, e Vicunha I, no turno da noite. Foi deliberado por uma das categorias de amostra não-probabilística - amostra proposital, pois a população de participantes ficou reduzida aos atores educativos da Educação do Trabalhador do SESI-CE das empresas relacionadas acima, das cidades de Fortaleza e Maracanaú, respectivamente. 
A referente pesquisa é quantitativa, pois foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário com mix entre perguntas abertas e fechadas. Este foi elaborado, tendo como base os objetivos a serem alcançados na pesquisa. 
Os questionários foram entregues aos atores educativos participantes nas escolas-empresa onde exercem a função de educadores de adultos pelo SESI-CE. Foi estipulada uma data para entrega que proporcionasse aos participantes, tempo disponível para resolução do instrumental com tranqüilidade.
Os depoimentos e idéias dos questionários foram transcritos com muita fidedignidade. Foram selecionados os aspectos relevantes ao trabalho, e aglutinados, através das informações obtidas se transformando em tópicos. Foram construídas categorias através dos tópicos selecionados, onde foi realizada a triangulação entre as diferentes informações obtidas. Foi realizada com fidedignidade, a junção das informações de cada categoria, respeitando os limites da generalização de resultados. A discussão dos resultados foi enriquecida através de estudo dos teóricos que fundamentaram este trabalho. Assim os, os resultados serão apresentados através de categorias.


3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Nível de conhecimento dos docentes sobre a psicopedagogia

Analisando o gráfico 1 a seguir, onde foi traçado o nível de conhecimento dos docentes sobre o que é a psicopedagogia e o que ela estuda, ficando evidente, que a maioria deles já havia escutado falar nesta nova área de estudo da educação. No entanto, apresentam idéias estereotipadas sobre qual o seu objetivo de estudo e qual a sua funcionalidade no âmbito educacional. Os comentários, que muitos fizeram, reduziram os estudos psicopedagógicos à relação de problemas de aprendizagem e a distúrbios de aprendizagem. Nesse aspecto, percebem a psicopedagogia unicamente no âmbito terapêutico, omitindo a sua melhor funcionalidade quando é usada a nível preventivo.Um dos comentários pode ilustrar este resultado: 
"A psicopedagogia trabalha com os distúrbios psíquicos - emocionais de aprendizagem do aluno"


Gráfico 1. Conhecimento dos docentes sobre a psicopedagogia

Neste gráfico, percebe-se que dois docentes, nunca escutaram falar sobre a psicopedagogia, aproximadamente 14% do universo pesquisado, de onde se pode tirar duas conclusões possíveis: 1) o curso de licenciatura dos mesmos apresenta uma grave falha curricular, não contemplando pelo menos uma disciplina de psicologia da aprendizagem; 2) precisam enriquecer suas leituras sobre formação de educadores. Outros seis, aproximadamente 44% disseram que tinham conhecimentos prévios e destes, dois apresentaram idéias estereotipadas sobre psicopedagogia. Entretanto, cinco, aproximadamente 36%, disseram saber o que estudava a psicopedagogia de onde um (7,5%) apenas, apresentou idéias equivocadas sobre a mesma.
Vale ressaltar, conforme Goguelin(1), que em geral, o pedagogo prático (ensinador, educador) está preocupado em transmitir os seus conhecimentos, aos seus alunos, cujo critério é o da eficácia e cuja habilidade está ligada a metodologias específicas. No entanto, o psicólogo , seja este psicopedagogo, psicossociólogo ou psicanalista devido à sua formação experimental buscam na investigação metodológica, perspectivas possíveis para melhorar técnicas de ensino e aprendizagem. Daí, o resultado apresentado neste gráfico, que demonstra o conhecimento insatisfatório dos docentes sobre a psicopedagogia em seus conhecimentos profissionais, sobretudo, na gestão de sala de aula em EJA.


3.2. A importância da psicopedagogia para EJA

A interpretação do gráfico 2 é interessante, pois se for confrontado com os dados do anterior, percebe-se uma contradição entre as informações. Apesar de demonstrarem pouco embasamento em estudos psicopedagógicos, a maioria dos docentes (85,3%), doze, afirmaram que os estudos psicopedagógicos são importantes para gestão de sala em EJA. No entanto, dois (14,7%) não opinaram sobre o assunto, justamente os que nunca escutaram falar em psicopedagogia. É possível concluir que apesar de saberem da importância das investigações psicopedagógicas sobre a aprendizagem para seus ofícios, os educadores muitas vezes colocam em segundo plano, o aprofundamento desta temática. Provavelmente por autodefesa, pois podem encarar os seus limites enquanto professores e aprendentes também. Sobre o assunto afirma Goguelin:
"Deste modo o pedagogo fica em posição de defesa e nós entramos num autêntico problema de formação: o psicólogo (a psicologia) informou o pedagogo a cerca do resultado dos seus trabalhos, e, informando-o, instruiu. Por isso, o pedagogo, ser lógico, deveria aplicar sem reticências; mas não é isso o que sucede; a informação coloca o pedagogo em desequilíbrio psicológico apesar de todas afirmações tranqüilizadoras que lhe fazem e talvez mesmo por causa dessas afirmações. Informaram-no, mas não o formaram, visto que não integrou a informação na sua conduta, nos seus comportamentos, nos seus atos." (GOGUELIN, 1973, p- 20)

Gráfico 2. Importância da psicopedagogia para EJA



3.3. Contribuições da psicopedagogia a EJA

Nesta categoria analisada, é apresentada a opinião dos docentes sobre a psicopedagogia e sua contribuição na educação de jovens e adultos. Entre as opiniões, podemos destacar as seguintes: 
1. "Vai auxiliar o professor a detectar distúrbios ou onde o aluno está com problema de aprendizagem." 
2. "É uma forma mais complexa de desenvolver a educação, onde o indivíduo é trabalhado como um todo. Quanto mais abrangente o processo de educação, educando e educadores só terão a ganhar maior conhecimentos do ser humano." 
3. "Psicopedagogia é uma área que relaciona pedagogia e psicologia. E ela contribui na educação de jovens e adultos facilitando o processo de aprendizagem". 
4. "A psicopedagogia pode ser um importante instrumento facilitador da aprendizagem na EJA". 
5. "Contribui de forma a valorizar o potencial de cada indivíduo visando uma otimização do aprendizado e respeitando a individualidade de cada aluno". 
6. "Sabendo que a psicopedagogia estuda e lida com o processo de aprendizagem e suas dificuldades em uma sala de EJA, onde lidamos com a diversidade, é fundamental o olhar sistêmico do psicopedagogo, como um auxiliar que viabiliza as condições de aprendizagem, principalmente para quem quebrou o processo de evolução emocional, cognitivo e até mesmo psico-motor ".
7. "Psicopedagogia é a aplicação da psicologia experimental à pedagogia. Tem contribuído muito na EJA no sentido de que este profissional não terá apenas um olhar pedagógico, mas buscará detectar as causas pelas quais o sujeito não aprende, ou melhor, onde se localiza sua inadaptação e, dependendo do caso, fará encaminhamentos adequados a outros profissionais."
Nas duas primeiras considerações, as percepções dos docentes sobre as contribuições da psicopedagogia estão limitadas aos aspectos clínicos e terapêuticos (primeira consideração), holísticos (segunda consideração) da psicopedagogia. Demonstrando desconhecimentos sobre a área e pouca atuação da mesma em suas práxis. 
Na terceira e quarta consideração, os docentes afirmaram que a psicopedagogia como facilitadora do processo de aprendizagem dos alunos, no entanto, não disseram como isto se efetiva.
Já nas três últimas, foram encontradas percepções bem conscientes nestes docentes, pois apresentaram como a psicopedagogia se torna facilitadora do processo de gestão de sala em EJA. Vale ressaltar que as duas últimas considerações são de docentes especializados em psicopedagogia. Assim, é possível concluir que a formação psicopedagógica conduz o educador de adultos a uma visão crítica da própria postura como ensinante na sua sala de aula, pois o processo será guiado no sentido de atender as individualidades existentes no processo com suas singularidades cognitivas, afetivas e sociais. Afirma Goguelin:

"Perante o ensino pouco eficaz o pedagogo tende a fazer o seu exame de consciência no nível das técnicas que utilizou. O psicólogo terá mais inclinação para investigar os comportamentos dos alunos, as motivações destes, as suas atitudes, os seus móbeis, as eventuais frustrações, as necessidades,etc". (GOGUELIN, 1973, p- 22).

3.4. Contribuições da psicopedagogia à ação docente em EJA

No gráfico 3, foram abordados os resultados obtidos de acordo com a visão dos educadores com formação em psicopedagogia, pois somente eles foram contemplados a responderem a última parte do questionário que tratava justamente desta temática. Apresenta as categorias, onde a psicopedagogia mais colabora na gestão de sala em EJA, segundo os psicopedagogos participantes da pesquisa. Vale ressaltar que, além dos docentes psicopedagogos, outros seis docentes responderam esta parte do questionário, talvez, por falta de atenção nos enunciados ,ou porque não queriam ficar excluídos da finalização do processo.

Gráfico 3. Psicopedagogia e ação docente

A primeira categoria a ser analisada e refletida é a do olhar psicopedagógico para o aprendente adulto, pois segundo os psicopedagogos melhora a observação do educador frente às problemáticas apresentadas pelos aprendentes. Afirma um respondente:
"Após este curso passei a ter uma visão mais abrangente do ensino-aprendizagem. Os conhecimentos psicopedagógicos deram-me condição de acompanhar meu aluno no seu processo de construção, oferecendo-lhe meios facilitadores para essa construção respeitando-o em suas conquistas, em sua cultura, e crenças e valores componentes fundamentais de sua história".
Estas palavras nos remetem à aprendizagem significativa proposta por Rogers(2,3) que sua realização só é possível se o professor for capaz de aceitar o aprendente, tal como ele é, compreendendo os sentimentos que este manifesta, pois a aprendizagem autêntica é baseada na aceitação incondicional do outro. 
Ainda refletindo sobre o olhar psicopedagógico na aprendizagem de adultos, acrescenta outro respondente:
"Sim e muito. O olhar para o educando é totalmente diferente, aprendemos a observar como o outro aprende e como superar as dificuldades. Nossos alunos são vistos no individual e não como um número".
A segunda categoria a ser abordada é a questão do vínculo entre educador - aprendente que, segundo teóricos psicanalíticos, é o motor para aprendizagem. Afirma mais um respondente:
"A mais importante contribuição foi voltada para o vínculo, pois sem este não haveria outras".
A terceira categoria é a dinamização dos meios facilitadores à aprendizagem dos adultos(6,7,9), entre eles o trabalho emocional-afetivo feito em sala que estimula o desenvolvimento cognitivo dos aprendentes. Argumenta outro respondente:
"Acredito que em sala fazemos o papel preventivo e curativo. O respeito para com a dificuldade do outro aumenta porque nós temos como dinamizar meios para que o quadro se reverta e cada progresso é uma vitória, tanto para o educando como para nós. E uma coisa muito importante é o nível emocional que é trabalhado a cada dia, estimulando assim, o cognitivo." 
Estas palavras nos remetem a Knowles apud Moura(4,5) quando defende que a teoria de aprendizagem de adultos apresenta um desafio para os conceitos estáticos da inteligência, para as limitações padronizadas da educação convencional e para a teoria que restringe as facilidades educacionais alguma a uma classe intelectual.A educação de adultos é uma tentativa de descobrir um novo método e criar um novo incentivo para aprender suas implicações que são qualitativas, não quantitativas. Os aprendentes adultos são justamente aqueles cujas aspirações intelectuais são menos prováveis de serem despertadas pelas instruções de aprendizagem convencionalizadas, rígidas e inflexíveis.
Ora, é nesta busca de novos métodos e meios que está o centro da psicopedagogia preventiva que pretende conquistar o sucesso do aprendente adulto. Está evidente que a psicopedagogia é de suma importância na questão de aprendizagem em EJA, pois a especificidade da clientela exige do educador não apenas a capacidade técnica para o ensino, mas outras habilidades que envolvem uma interdisciplinaridade de conteúdos e ciências, as quais, a psicopedagogia referencia como colaboradoras para o conhecimento do seu objeto de estudo: aprendizagem e suas especificidades. Sobre o assunto opina um respondente:
"Antes eu tinha uma concepção apenas pedagógica da aprendizagem. Quando algo não ia bem eu buscava soluções apenas na pedagogia procurava rever questões metodológicas. Aprendi que o ensino-aprendizagem vai bem mais além do que simplesmente métodos. A psicopedagogia é de natureza interdisciplinar utiliza recursos das várias áreas de conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender." 
A partir desta análise, percebe-se a singularidade do educador de adultos como psicopedagogo, que conduz sua prática para uma visão multifocal e nunca linear do ensino-aprendizagem. Demonstra senso de curiosidade, de motivação(13) e criatividade frente aos desafios que encontra no cotidiano de sua práxis. Percebe que a problemática social interfere no processo não como determinante, e sim condicionante, e, com uma visão consciente do real, busca meios para que o processo não estagne, colocando em risco sua auto-estima e a de seus aprendentes. A psicopedagogia não é uma área investigativa exclusiva a curiosos que não estudaram Psicologia na academia, mas sobretudo, um conhecimento autêntico, que se legitima cada vez mais através de práticas excepcionais de profissionais especializados, como os citados acima; que unido às suas capacidades técnicas didáticas constroem uma gestão de aprendizagem em EJA com verdadeiros e eficientes princípios andragógicos. Conclui-se com o pensamento de Goguelin:

"O pedagogo definir-se-á como um ensinador, um mestre, um professor, um instrutor, um monitor (pessoa que dá opinião): há alunos discípulos (disciplina= ensino educação, mas igualmente obediência). Todas estas palavras se ligam aos pólos ensinar-instruir-educar. O psicólogo, e sobretudo, o psicossociólogo- definir-se-á mais como formador, animador, facilitador do jogo, condutor de grupo; dirige-se a sessionnaires, estagiários, a participantes, a assistentes, a membros do grupo." (GOGUELIN, 1973, p-22-23)
3.5. Visão dos docentes sobre aprendizagem significativa e sobre o que consideram indispensáveis à gestão de sala de aula em EJA
No gráfico quatro, percebe-se que onze dos docentes, aproximadamente 72%, escutaram falar de aprendizagem significativa(2,3) e comentaram de forma satisfatória sobre o assunto. Já dois(14,3%), dos submetidos ao questionário não haviam escutado nada sobre o tema e apenas um (7,4%) afirmou ter escutado sobre o assunto, mas seu comentário estava incongruente com o que foi proposto. O problema não é saber o que seja aprendizagem significativa, e sim, como mediá-la na gestão de sala de EJA, pois sem isto, o processo fica inadequado, não respeitando a inerência da andragogia. Argumenta Rogers (2,3):
"Por aprendizagem significativa entendo uma aprendizagem que é mais do que uma acumulação de fatos. É uma aprendizagem que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um aumento de conhecimentos mas que penetra profundamente em todas as parcelas de sua existência." (ROGERS, 1997, p-322)

Gráfico 4. Conhecimento dos docentes sobre aprendizagem significativa
No quinto gráfico, estão enfocados os cinco pontos indispensáveis à gestão de sala de EJA(6,7,9) na visão dos docentes. Com aproximadamente 34% dos votos(onze), ficou o tópico conhecer as problemáticas inerentes à realidade de vida do aluno. Isto demonstra a preocupação dos docentes sobre como avaliar seus aprendentes individualmente, pois se usarem a metodologia avaliativa tradicional não estarão respeitando a singularidade do aprendente adulto no processo ensino-aprendizagem. Com aproximadamente 28% (nove) ficou o tópico ter domínio do conteúdo ensinado empatado com o relacionar a história de vida do aluno com ensino. Ironicamente, estes dois tópicos são contraditórios entre si, pois existe a preocupação com o conteúdo ensinado e, por sua vez, este conteúdo ensinado deve ser relacionado com a história de vida dos alunos. Para solucionar este paradigma, é preciso a consciência pelos educadores de que a experiência é o recurso mais rico para a aprendizagem de adultos e que a orientação de adultos para a aprendizagem deve ser centrada na vida. Com aproximadamente 22% (sete) ficou o tópico planejar bem as aulas onde a reflexão deve se dirigir no mesmo sentido do tópico anterior. E em quinto lugar, com aproximadamente 16% (cinco) dos votos, ficaram empatados os tópicos: ser altruísta promovendo empatia positiva com os alunos, e a aprendizagem significativa; demonstrando a preocupação dos docentes com a questão do vínculo e da motivação dos aprendentes com o sucesso da aprendizagem dos mesmos durante o processo.

Gráfico 5. Fatores indispensáveis à gestão de sala de EJA na visão dos docentes


CONCLUSÃO

O presente trabalho teve como principal objetivo verificar, segundo a percepção de docentes em que nível a psicopedagogia pode contribuir à educação de jovens e adultos. Os objetivos específicos foram verificar, segundo a percepção dos docentes: 
- o nível de conhecimento dos docentes sobre a psicopedagogia;
- o nível de importância da psicopedagogia para EJA;
- as contribuições que a psicopedagogia pode trazer a EJA;
- as contribuições que a psicopedagogia pode trazer a ação docente em EJA.
Na primeira categoria analisada - nível de conhecimento dos docentes sobre a psicopedagogia - a maioria dos docentes apresentaram conhecimentos prévios sobre ela. Porém, algumas considerações demonstraram idéias estereotipadas sobre esta área da educação, reduzindo seu campo de atuação apenas ao nível terapêutico. 
Na categoria importância da psicopedagogia para EJA, encontrou-se um paradoxo, pois os docentes apesar de demonstrarem pouco conhecimento da área em análise, afirmaram sua importância a EJA. Na categoria - sobre as contribuições da Psicopedagogia a EJA - foi confirmado o pouco conhecimento da maioria dos docentes sobre a psicopedagogia, apesar de alguns deles terem apresentado excelentes considerações sobre como a psicopedagogia facilita o processo de aprendizagem nas salas de EJA.
Com relação ao tópico, contribuições da Psicopedagogia à ação docente(6,7,9) em EJA, foi evidenciado pelos docentes psicopedagogos, três categorias onde a psicopedagogia atua eficazmente na gestão de sala em EJA: 1) o olhar psicopedagógico - caracterizado pela observação apurada do educador frente ao potencial e à necessidade de aprendizagem dos aprendentes adultos; 2) o vínculo - caracterizado pela empatia e altruísmo do educador frente aos seus aprendentes e vice-versa; 3) meios de dinamização para facilitação da efetivação da aprendizagem - caracterizada por aplicação de jogos, técnicas e dinâmicas de grupo, mensagens reflexivas, teatro de bonecos, dramatizações e aulas de campo, onde é priorizado o aspecto afetivo-emocional dos aprendentes.
Na categoria - visão dos docentes sobre aprendizagem significativa - foi observado que a maioria dos docentes sabiam em que consistia este tipo de aprendizagem, no entanto, de acordo com as outras categorias analisadas talvez não consigam efetivá-la realmente em suas práxis.
Na última categoria - fatores indispensáveis(6,7,9) à gestão de sala de aula em EJA - foi percebido a preocupação dos docentes com relação ao ensino centrado no aprendente, e de como relacioná-lo com os conteúdos sistematizados do currículo, bem como planejar boas aulas para favorecimento da aprendizagem significativa(2,3) e do vínculo com os aprendentes. 
Pela análise realizada, conclui-se a necessidade dos docentes em buscar mais estudos sobre a Psicologia(1) da Aprendizagem e sobre a Psicopedagogia, para que possam realizar na prática muitos anseios que apresentam frente à aprendizagem de seus aprendentes. Com relação aos conhecedores e aplicadores dos conhecimentos psicopedagógicos, ficou evidente que estes apresentam um maior domínio e compreensão do processo de ensino e aprendizagem de seus aprendentes, de onde conquistam e adquirem mais satisfação interior frente ao magistério. 
Apesar do uso de apenas um instrumental de aferimento de dados, o questionário, os objetivos da pesquisa foram alcançados. Além desta limitação, é reconhecido que existem outras neste estudo: amostra reduzida e limitada apenas a uma mesma instituição de ensino; o estudo aborda apenas a percepção dos docentes não de outros intervenientes no processo (aprendentes, supervisores). Desta forma, seria importante que os próximos estudos levassem em conta estas limitações, com vista a aprofundar ainda mais esta temática. Porém, a participação dos docentes foi a grande colaboradora do sucesso deste trabalho, suas informações foram indispensáveis para análise crítica do referencial teórico selecionado.
Os pensamentos de teóricos da corrente humanista(2,3,4,5,13) estiveram implícitos em muitos relatos dos docentes, legitimando a necessidade de um conhecimento de teorias de aprendizagem que favoreçam o ensino centrado no aprendente e a aprendizagem significativa. No entanto, foi pontuada também por um dos docentes a questão vincular, que envolve a abordagem psicanalítica. A psicopedagogia(12) é uma área de estudo interdisciplinar que se detém no processo de ensino e aprendizagem, assim é recomendável que haja o aprofundamento sobre as contribuições da corrente psicanalítica na gestão de aprendizagem em EJA, já que os referenciais teóricos deste estudo foram as psicopedagogias do self(2,3,4,5,13) de Rogers, Maslow, Knowles - pensadores humanistas por excelência.
A repercussão na aprendizagem em EJA com o ensino centrado no aprendente(2,3) será o favorecimento da criação de um clima de confiança, no qual a curiosidade e o desejo natural de aprender poderiam ser alimentados e incentivados. Os aprendentes e os educadores se engajarão eqüitativamente, num processo ativo de tomada de decisão, proporcionando a realização da aprendizagem significativa(2,3). Um sentido de comunidade será desenvolvido, onde a competição destrutiva de hoje será substituída pela cooperação, pelo respeito ao outro e pelo auxílio mútuo. Os aprendentes pregarão a si mesmo e desenvolverão a autoconfiança e auto-estima. Surgirá também uma situação onde os aprendentes e educadores se descobrirão cada vez mais como fonte de valores, alcançando a consciência do que o bom da vida provém do interior e não depende de fontes externas. Assim, os aprendentes irão encontrar satisfação na descoberta intelectual e emocional, levando-os a se tornarem autênticos aprendizes, vencendo todos os seus limites.
É por demais necessário que os docentes em EJA conheçam os estudos sobre a especificidade da aprendizagem na andragogia(14,15,16), pois como foi abordado no presente discurso, existem princípios andragógicos que os educadores de adultos devem seguir para que a gestão de aprendizagem seja realmente realizada com êxito. Deste modo, aprendente e "ensinante" conduzirão um processo onde a experiência dos primeiros será a fonte inspiradora do trabalho do segundo; onde a aprendizagem tradicional dará lugar a uma aprendizagem contextualizada, por sua vez, significativa; e também, onde a motivação de ambos será a garantia da realização das metas e objetivos a serem alcançados.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. GOGUELIN, Pierre. A formação contínua dos Adultos. Póvoa de Vargim: Publicações Europa-América Lda, 1973.
2. ROGERS, Carl Ransom. Tornar-se Pessoa. 5.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
3.__________________. Um jeito de ser. São Paulo: EPU, 1988.
4 .MOURA, Rui Manuel. Processo de Aprendizagem Autodirigida em Adultos.Tese de Mestrado. Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, 1998.
5. ___________________. Desenvolvimento Pessoal e Profissional do Professor: uma reflexão da e para a Educação de Adultos. Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, 2000.
6 . MUCCHIELLI, Roger. A formação de Adultos. São Paulo: Martins Fontes, 1981.
7. PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre Educação de Adultos. 3.ed. São Paulo: Cortez Editora,1985.
8. CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE EDUCAÇÃO DE ADULTOS. Declaração de Hamburgo: agenda para o futuro. Brasília: SESI/UNESCO, 1999.
9. DÁLIA, Edna C. P. et al. Educação de Adultos - Textos e Pesquisas. Rio de Janeiro: Edições Achimé, 1983.
10.FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à Prática Educativa. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1997.
11. FURTER, Pierre. Educação e Vida. Petrópolis: Vozes, 1966.
12. KIGUEL, Sônia Moojen. Reabilitação em Neurologia Pediátrica e Psiquiatria Infantil - Ascpectos Psicopedagógicos. Congresso Brasileiro de Neurologia e Psiquiatria Infantil. Porto Alegre: Abenepe, 1983. 2v.
13. MASLOW, Abraham. Motivação e Personalidade. Nova Iorque: Harper, 1954.
14. CAVALCANTI, Roberto de Albuquerque. Andragogia: Aprendizagem nos Adultos. Revista de Clínica Cirúrgica da Paraíba, João Pessoa, n.6, p.33-41, jul, 1999.
15. PRATT, Daniel D. Andragogia após vinte cinco anos . In: PRATT, Daniel D.(org.) Teoria de Aprendizagem do Adulto.São Francisco: Jossey- Baixo, 1993. 
16. GOMES, Rita de Cássia Guarezi et al. Tecnologia e Andragogia: aliadas na educação à distância - Gestão de Sistemas de Educação a Distância. Laboratório de Ensino a Distância: UFSC, 2000.


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