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quinta-feira, 22 de maio de 2014
Hoje é dia de Santa Rita de Cássia 22 de maio de 2014
História
Caminho da santidade
Chamada Margherita, que originou o nome Rita, a Santa das Causas Impossíveis nasceu na Itália em 1381.
Um tanto contrariada, acabou fazendo o gosto dos pais: casou-se com um jovem temperamental e violento e tiveram filhos. Durante os 18 anos em que esteve casada, tudo fez para que a paz e a harmonia fossem mantidas. E à custa de muita oração conseguiu abrandar o temperamento do marido.
Um dia, entretanto, Paulo Ferdinando foi assassinado e jogado à beira de uma estrada. Os dois filhos juraram vingar o pai. Impotente ante o ódio dos filhos, pediu a Deus que os levasse antes que se manchassem de sangue. Seja lá por que desígnios de Deus, suas preces foram ouvidas.
Abalada pela morte do marido e dos filhos, quis recolher-se ao convento das Agostinianas de Cássia, mas não foi aceita. Rezou fervorosamente aos santos de sua devoção: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino. Conseguindo ingressar no convento, viveu ali por 14 anos até sua morte, trazendo na testa um estigma, associando-se assim à paixão de Cristo.
Morreu no mosteiro de Cássia em 1457 e foi canonizada em 1900.
Uma família de devotos trouxe a imagem de Cássia, na Itália. Foi o ponto de partida para a devoção de mais de um século que se espalhou pelo Vale do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais.
O Santuário de Santa Rita recebe romeiros ao longo de todo o ano. Há missas especiais para fiéis de outras paróquias todos os finais de semana com uma recepção especial pela equipe de acolhida. O Santuário possui três relíquias da santa italiana: uma partícula óssea, seu hábito e uma imagem em tamanho natural vinda de Cássia.
Chamada Margherita, que originou o nome Rita, a Santa das Causas Impossíveis nasceu na Itália em 1381.
Um tanto contrariada, acabou fazendo o gosto dos pais: casou-se com um jovem temperamental e violento e tiveram filhos. Durante os 18 anos em que esteve casada, tudo fez para que a paz e a harmonia fossem mantidas. E à custa de muita oração conseguiu abrandar o temperamento do marido.
Um dia, entretanto, Paulo Ferdinando foi assassinado e jogado à beira de uma estrada. Os dois filhos juraram vingar o pai. Impotente ante o ódio dos filhos, pediu a Deus que os levasse antes que se manchassem de sangue. Seja lá por que desígnios de Deus, suas preces foram ouvidas.
Abalada pela morte do marido e dos filhos, quis recolher-se ao convento das Agostinianas de Cássia, mas não foi aceita. Rezou fervorosamente aos santos de sua devoção: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino. Conseguindo ingressar no convento, viveu ali por 14 anos até sua morte, trazendo na testa um estigma, associando-se assim à paixão de Cristo.
Morreu no mosteiro de Cássia em 1457 e foi canonizada em 1900.
Uma família de devotos trouxe a imagem de Cássia, na Itália. Foi o ponto de partida para a devoção de mais de um século que se espalhou pelo Vale do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais.
O Santuário de Santa Rita recebe romeiros ao longo de todo o ano. Há missas especiais para fiéis de outras paróquias todos os finais de semana com uma recepção especial pela equipe de acolhida. O Santuário possui três relíquias da santa italiana: uma partícula óssea, seu hábito e uma imagem em tamanho natural vinda de Cássia.
Orações de Santa Rita
Hinos de Santa Rita
http://www.santuariodesantarita.com.br/historia-de-santa-rita-de-cassia
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quarta-feira, 21 de maio de 2014
Desafios do mundo contemporâneo: a educação num mundo de comunicação
Desafios do
mundo contemporâneo: a educação num mundo de
comunicação
Nelson Pretto
Estive em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, no mes de julho de
1998. Na UNIJUI, mais de uma vêz tenho estado junto em várias
oportunidades. Tudo por conta de contatos, básicamente feitos
via a rede mundial Internet. Como não acreditamos que estas
tecnologias afastam as pessoas, destes contatos temos articulados
inumeros projetos em comum, vários deles com a presença
física, seja no Rio grande do Sul, seja na Bahia. Coisas do
mundo contemporâneo. Um mundo em veloz transformação.
Estamos chegando ao ano 2000. O ano do bug do milênio,
onde as máquinas não vão dsabe se estamos na frente ou no
passado. A humanidade vive um momento especial. O processo
histórico do desenvolvimento da ciência e da tecnologia
universalizou o homem moderno, criando condições objetivas para
que ele seja, ao mesmo tempo, universal e tribal (não-local
e local). O filósofo italiano Gianni Vattimo, em seu
livro A sociedade Transparente, já dizia que apesar de
todos os esforços de concentração das grandes corporações
transnacionais "vivemos o mundo da comunicação
generalizada, da sociedade do mass media, com uma
multiplicação de valores locais". Esta
multiplicação de valores locais impõe-nos pensar de forma
diferenciada sobre o conceito de história, uma história
unitária, com um sentido privilegiado. Ainda de acordo com
Vattimo, o fim desta concepção unitária de história, da
história com H maísculo, está ligado a impossibilidade de se
ver o passado com um único conjunto de imagens. Para
Vattimo "existem imagens do passado propostas de pontos de
vistas diversos" e "é ilusório pensar que exista um
ponto de vista supremo, globalizante, capaz de unificar todos os
outros (como seria A História, que engloba a História da Arte,
da Literatura, da Guerra, da sexualidade etc.)."
Estas transformações e desafios que estamos vivendo estão
intimamente relacionadas com o desenvolvimento das novas
tecnologias da comunicação e informação que, mais
recentemente, ganham incremento a partir do movimento de
aproximação entre as diversas indústrias (de equipamentos,
eletrônica, informática, telefone, cabos, satélites,
entretenimento e comunicação). Este movimento, que é a
condição objetiva para o aperfeiçoamento destas tecnologias,
faz com que, potencialmente, aumentem as possibilidades de
comunicação entre as pessoas. No entanto, como em todo momento
de transição, ainda convivem, neste mesmo tempo, valores deste
mundo em transformação com os valores antigos,
vinculados aos velhos paradigmas da sociedade moderna. A
concentração do capital na esfera do sistema mundial de
comunicações é um destes elementos da modernidade ainda
presente no momento atual. Esta concentração, que se dá em
direção à constituição de impérios de comunicação, gera
uma centralização na produção das imagens, das notícias e da
informação. O caso brasileiro, que vie um momento especial em
função da existência de uma grande concentração da
propriedade dos meios junto ao fato de que grande parte do
Congresso nacional ser proprietário de emissoras de Rádio e
televisão o que permite por exemplo, grande concentração na
propriedade das emissoras por poucos e poderosos.
Matéria de Elvira Lobato, publicada pelo jornal Folha de São
Paulo de 12.6.94, intitulada Oito grupos dominam as TVs no
Brasil, mostrava claramente o quanto nem mesmo a legislaçao
em vigor à época era respeitada.Isto por que "a
legislação proíbe a concentração de mercado, estabelecendo
que nenhuma entidade ou pessoa pode ter participação em mais de
dez emissoras de TV em todo o país, das quais cinco, no máximo,
devem ser VHF (identificadas pelos canais até o número
13)." As famílias que dominam a mídia barasileira sãop d
enomes bem conhecidos de todos: Roberto Marinho (Rede Globo),
Sirotsky (Rede RBS), Saad (Bandeirantes), Abravanel (SBT, grupo
Silvio Santos) e Câmara (do grupo Anhanguera, da Região
Centro-Oeste).
Paralelamente, o processo de privatização do sistema de
telefônia brasileros colocva a questão na ordem do dia da
sociedade como um todo. Isto proque, com s=um sistema
privatizado, se não tivermos uma legislaçao bastante forte na
defesa dos interesses daqueles que não tem recursos para apagar
pelo sistema, teremos um incremento considerável na parcela dos
excluídos desta sociedade de informação.
Para nós, da educação estas são quest~es fundamentais por
mais do simples tecnologias, o que estamos vendo é o de ma nova
razão, um nova forma de pensare viver, que começa a ser
gestada, baseada em um outro logos, não mais operativo,
mas que tem na globalidade e na integridade seus vetores mais
fundamentais.
As novas redes planetária de comunicação crescem de forma
quase que alucinante e, com isso, coloca-se em cheque todos os
valores de um sistema educacional ainda calcado em velhos paradigmas.
O sistema educacional precisa, portanto, assumir uma outra
postura.
Países como o Brasil, com tantos problemas sociais a serem
enfrentados, depara-se com este novo desafio: construir uma
escola que forme o jovem profissional que viverá um novo
milênio, impregnado de comunicação, num mercado de trabalho em
constante transformação.
Os jovens, que já vivem plenamente este mundo alucinado, uma
vez que convivem mais intimamente com computadores, televisão,
videogames, terminam trazendo para a escola este mundo impregnado
de imaginação, emoção, raciocínios rápidos e velozes,
introduzindo, portanto, estes nos novos elementos, mais presentes
e mais determinantes do seu universo cultural.
A escola, no entanto, ainda resiste a estas transformações
desconhecendo o universo dos jovens que a ela chegam.
Estabelece-se, entao, um verdadeiro confronto.
As dificuldades de uma compreensão mais integral do
significado deste momento histórico atinge, evidentemente, a
sociedade como um todo e a escola em particular. O que se busca
é considerá-la como parte integrante deste movimento mais
global de transformações e, para tal, uma nova postura torna-se
necessária. Muitos problemas precisam ser enfrentados para uma
empreitada deste porte. Incorporar a imaginação, a afetividade,
uma nova razão, não mais operativa e sim baseada na integridade
e na globalidade, encontra inúmeras resistências. Para Pierre
Babin, "é difícil admitir que o imaginário e a
afetividade possam, de alguma forma, influenciar a escola, a
empresa ou a organização social. Na mente dos homens que detêm
o poder cultural, qualquer expressão imaginária ou afetiva
está ligada ao prazer, à arte, à manipulação."
É difícil, portanto, imaginar que esta articulação entre o
mundo da comunicação e o mundo escolar se dê de forma fluida e
transparente. No entanto, a escola - e a educação como um todo
- não pode permanecer apenas contemplando o movimento de
transformação que está ocorrendo na sociedade como um todo.
Ela própria precisa ser repensada e integrar-se neste conjunto
de transformações.
Não se pode continuar a pensar que incorporar os novos
recursos da comunicação na educação seja uma garantia, pura e
simples, de que se está fazendo uma nova educação, uma nova
escola, para o futuro. Ao contrário, observamos que esta
incorporação vem ocorrendo, basicamente, numa perspectiva instrumental,
com uma pura e simples introdução de novos elementos - ditos
mais modernos - em velhas práticas educativas. O que
precisamos é de uma integração mais efetiva entre a educação
e a comunicação e isso só se dará se estes novos meios
estiverem presentes nas práticas educacionais como fundamento
desta nova educação. Aí sim, estes novos valores, ainda em
construção, serão presentes e integrantes desta nova escola,
agora com futuro. Assim, esta escola estaria presente e
seria participante da construção desta nova sociedade e não
permaneceria, ou como uma resistência a estes valores em
declínio ou, talvez o pior, como mera espectadora a-crítica dos
novos valores em ascensão.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Os Quatro Tipos de Karma
Os Quatro Tipos de Karma
A Lei do Karma diz: você colherá o que você plantou. A Lei de Newton diz: para cada ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade. Então o Karma não é uma punição, e sim “o fruto de nossas sementes plantadas”, onde gira a Roda de Sansara (roda das encarnações).
Podemos dizer que o Mapa Astral é um mapa flexível de nosso Karma. Parte desse Karma é fixo e parte mutável, pois podemos alterá-la com o nosso livre-arbítrio, dependendo exclusivamente de cada um de nós.
De acordo os ensinamentos hindus, dois tipos de Karma representam nosso Destino, enquanto outros dois representam nosso livre-arbítrio. Assim que houve a separação de Prakriti (matéria) do Purusha (espírito), a Lei do Karma começou a operar para tudo e para todos.
É atribuída a Mahatma Gandhi a frase: “Após a invenção da Lei do Karma, Deus pode se aposentar”.
Os Karmas que representam nosso destino são:
1 – Sanchita Karma: corresponde ao nosso Karma acumulado, representado por todas nossas ações de vidas anteriores.
2 – Prarabdha Karma: corresponde ao Karma de nossa vida atual. Nosso Prarabdha Karma é a porção de todo o nosso Sanchita Karma que é distribuído para nossa vida atual.
Os que representam nosso livre-arbítrio:
3 – Kriyamana Karma: é o nosso livre-arbítrio tomando atitudes para mudar nossas situações na vida atual.
4 – Agama Karma: é o nosso livre-arbítrio traçando planos de ação para o futuro.
Sem os dois últimos, estaríamos aprisionados ao Karma de todas as nossas encarnações passadas, sem direito ao aprimoramento de nossa alma.
Existem 3 níveis de Karma nos 4 tipos acima descritos:
1 – Dridha (Karma Fixo) – é o Karma que não podemos mudar, não importa nosso esforço. Somente pela graça de Deus.
2 – Dridha/Adridha (Karma Misto) – esse Karma pode ser mudado, mas somente com muito esforço de nossa parte.
3 – Adridha (Karma Mutável) – esse Karma pode ser mudado sem muito esforço.
Segundo K N Rao: “Astrologia é somente a leitura do padrão do nosso Karma, que tem uma ligação de nossas vidas passadas com as vidas futuras. O padrão karmico é tecido habilidosamente pelo Mapa Astral, indicando o equilíbrio dos Karmas que o individuo está carregando, bem como sua missão nesta vida”.
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segunda-feira, 19 de maio de 2014
Milionários da China em fuga: prenúncio de uma nova Perestroika? Escrito por Francis Lauer
Escrito por Francis Lauer
| 16 Maio 2014
Artigos - Globalismo
Artigos - Globalismo
O leitor médio é porcamente ludibriado pela mídia nacional e global que trata de ocultar as informações sobre a verdadeira China.
Elogiar
o “modelo chinês” é elogiar o regime mais monstruoso, genocida e
desumano de toda a história da humanidade – tanto no seu passado quanto
no seu presente.
Duas visitantes tiram fotografias de uma banheira de ouro na Feira dos Milionários
em Xangai, China.
Com as seguintes palavras o Ion Mihai Pacepa descreve a realidade da nomenklatura (“a elite”) comunista:
“(...) Para a população romena normal, a palavra nomenklatura significa a elite, a superestrutura social reconhecível por seus privilégios.
As pessoas da nomenklatura não viajam de ônibus ou de carros. Eles
utilizam carros do governo. A cor e o modelo do carro indicam a
graduação do seu dono na hierarquia: quanto mais escuro, mais alta é a
sua posição (…) Os integrantes da nomenklatura não vivem em apartamentos
construídos no regime comunista. Tal como eu recebi, eles recebem
villas nacionalizadas ou apartamentos de luxo que anteriormente
pertenciam aos capitalistas (…) Durante o verão, as pessoas da
nomenklatura não são vistas nas lotadas e suadas praias públicas de
Bucareste. Eles vão a balneários em áreas especiais ou passam o fim de
semana numa villa em Snagov, um resort há 40 km de Bucareste. Os
integrantes da nomenklatura não passam suas férias aglomerados como
sardinhas nas colônias em estilo soviético. Eles possuem as suas
próprias casas de férias. Quanto mais escuro o automóvel, mais próxima à
casa de férias fica da casa de veraneio de Ceausescu (…) Eles não ficam
numa fila ao relento defronte uma policlínica de modelo soviético, onde
o tratamento é gratuito, mas você é mal tratado desde o porteiro e onde
não é possível gastar mais que 15 minutos com um doutor que tem de
atender pelo menos 30 pacientes no seu turno de oito horas. Eles não têm
de ir a hospitais normais, onde duas pessoas têm de dividir o mesmo
leito. Eles possuem hospitais luxuosos no estilo ocidental dos hospitais
Hellias, que foram construídos como uma fundação privada na época antes
do comunismo (...) Quantos hospitais só seus a Rainha da Inglaterra
tem? (…) Nenhum. Este é o número. O Camarada [Ceausescu] tem um hospital
só para si. E médicos que tratam exclusivamente dele e da família dele.
(...)”
(Red Horizons. Pg. 171-172 e 419)
(Red Horizons. Pg. 171-172 e 419)
Peço
ao leitor a gentileza de ler a notícia abaixo. Ela, por si só, é
imensamente interessante. Ao término dela farei alguns comentários sobre
o que essa movimentação oculta e sobre o inevitável colapso do sistema
chinês.
Uma avalanche de milionários chineses invade a Austrália
Laura Millan Lombraña
Tradução: Francis Lauer
Laura Millan Lombraña
Tradução: Francis Lauer
Uma
iniciativa do governo australiano de conceder residência permanente a
multimilionários estrangeiros fez disparar a presença de chineses
endinheirados no país. A chegada deles catapultou os preços do mercado
imobiliário assim como a demanda por produtos de luxo e por atividades
nos megacassinos na Austrália.
O
visto para investidores significativos (SIV na sigla em inglês) permite
que qualquer cidadão estrangeiro obtenha uma permissão para residência
permanente na Austrália caso invista 5 milhões de dólares australianos
(10 milhões de reais) no país durante quatro anos e que permaneça no
país, no mínimo, cem dias a cada ano.
Desde
a introdução dessa medida, em novembro de 2012, o governo recebeu um
total de 981 solicitações, 92% das quais oriundas de cidadãos chineses.
Em dezembro havia sido concedidos 88 vistos, o que equivale a um
investimento total de, no mínimo, 440 milhões de dólares australianos
(907 milhões de reais). Os dados do Departamento de Imigração mostram
que as solicitações de vistos em espera de aprovação equivalem a
aproximadamente 3 bilhões e 500 milhões de dólares (9 bilhões e 100
milhões de reais).
“Os
multimilionários chineses estão começando a olhar para fora, em busca
de economias estáveis para investir seu dinheiro e onde também exista
uma excelente qualidade de vida e um bom sistema educacional para seus
filhos”, explica Mark Wright, sócio da Deloitte Austrália e especialista
em fluxos migratórios.
Wright
assegura que “os benefícios são óbvios: a maior parte desse capital
destina-se à compra da dívida do Governo australiano, pois é um
investimento seguro”. Os multimilionários chineses normalmente gastam o
restante em infraestrutura ou em propriedades imobiliárias.
A “explosão” no mercado imobiliário
A Unique Estates é uma das agências que oferece oportunidades de investimento em propriedades de alto padrão em Sidney. Uma de suas agentes, Sally Taylor, afirma que o mercado vivenciou uma “explosão” desde que os novos vistos passaram a vigorar.
“Os
compradores chineses agora são nossos principais clientes”, tantos
aqueles que compram ativos imobiliários para investir como aqueles que
adquirem residências de luxo para morar, afirma ela. Os investidores
chineses entraram com tanta força no mercado que “restam poucos projetos
disponíveis para investir e a oferta é muito limitada”.
O
mercado de casas de luxo também começou a sofrer uma saturação. “Há um
ano a demanda era de casas de quatro a seis milhões de dólares, porém,
hoje, o movimento está em torno das de oito a dez milhões de dólares e
começamos a ver alguma movimentação em residências de mais de vinte
milhões que não enxergávamos fazia anos”, explica Taylor à reportagem.
A
compra intensiva de propriedades por parte de investidores chineses é
um dos fatos que tem elevado o preço de residências na Austrália e,
sobretudo, em Sidney. Auxiliado também pela taxa de juros na mínima
histórica, o preço dos imóveis naquela cidade subiram 15% apenas em
2013, frente a um aumento médio de 9,8% no restante da Austrália,
segundo um estudo da RP Data.
Ao
passo que o país debate a respeito da existência de uma bolha
imobiliária que poderia estourar a qualquer momento, Taylor argumenta
que “os preços seguirão subindo por existir demanda suficiente por parte
do investidor chinês que os sustentem”.
Em
uma cidade que, pouco a pouco, passa a ser propriedade de chineses
milionários e onde nas lojas de produtos de luxo fala-se mais mandarim
do que inglês, é difícil perceber esses investidores especialmente
opacos que, além disso, viajam em jatinhos particulares e deslocam-se em
carros com motorista. Os testemunhos mais confiáveis são daqueles que
tratam diretamente com eles.
No 'The Star' – o maior cassino de Sidney – chá e camarotes
Lisa Song administra uma casa de chá junto ao The Star, o maior cassino de Sidney e o segundo maior da Austrália. À Lisa foi - “desesperada”, recorda ela – uma pessoa encarregada de atender os clientes mais ricos do cassino. “Os milionários chineses que iam ao cassino não bebiam o seu chá”, explica essa jovem mãe que trabalhou no distrito financeiro da cidade até juntar o suficiente para abrir a casa de chá.
Song
resolveu o problema importando “o chá mais exclusivo da China; que
cresce apenas em uma montanha e cujo preço por uma grama pode ir de um a
dez dólares”, explica enquanto acaricia carinhosamente a caixinha onde
guarda as folhas secas.
Dentro
do cassino de Sidney, faz-se evidente a presença de jogadores asiáticos
num labirinto de 1500 máquinas caça-níqueis e umas trinta mesas de
black jack. A última novidade, uma máquina luminosa chamada Duo Fu Duo
Cai, atrai dezenas de pessoas com traços asiáticos.
Porém, os multimilionários chineses se escondem na sala Sovereign.
Esse lugar exclusivo e zelosamente vigiado por agentes de segurança com
cara de poucos amigos abriga as mesas de jogo onde a aposta mínima gira
em torno de 25.000 a 75.000 dólares australianos (51.000 a 155.000
reais) e uma terceira mesa onde a aposta mínima oscila entre 100.000 e
500.000 dólares australianos (205.000 a 1.030.000 reais).
A
quantidade de conversíveis e limusines estacionados frente à porta do
cassino em qualquer um dos dias e a ida e vinda de mulheres asiáticas
com cabelo esplendoroso e compridas unhas avermelhadas não parecem
indicar outra coisa a não ser uma pujante prosperidade. E, não obstante,
o The Star encontra-se em plena decadência.
O
governo australiano confirmou em outubro de 2013 a concessão dos
terrenos de Barangaroo, em pleno distrito financeiro de Sidney e uma das
zonas mais cobiçadas da Austrália, ao magnata do jogo James Packer, o
qual anunciou um investimento de 1 bilhão e 300 milhões de dólares
australianos (2 bilhões e 700 milhões de reais) para a construção de um
complexo de hotéis e cassinos com uma torre de 70 andares de altura. O
novo cassino de Barangaroo admitirá apenas os assim chamados
“apostadores VIP”, ou seja, aqueles que são capazes de apostar um mínimo
de 10.000 dólares australianos (21.000 reais).
Durante
a apresentação do projeto, que incluirá hotéis de seis estrelas, 120
mesas de jogo e dez salões de jogo privativo, Packer tratou de recordar
aos investidores – chineses em sua maioria – que os benefícios estão
assegurados. O magnata do jogo calculou os impostos dos primeiros 15
anos de atividade em 1 bilhão de dólares australianos (2 bilhões e 100
milhões de reais) e relembrou outra cifra chave: 75% dos jogadores VIP
no mundo provêm da China.
A
brecha aberta pelas autoridades (australianas) desencadeou uma
avalanche de capital chinês na Austrália. Enquanto o país esforça-se
para abrir amplamente as portas ao gigante asiático, tudo indica que a
transição de Sidney para uma nova Macau ou uma nova Hong Kong, ou outra
Xangai, não fez nada mais do que começar.
(Fonte: http://www.elconfidencial.com/mundo/2014-04-22/ganar-la-residencia-a-golpe-de-chequera-un-alud-de-millonarios-chinos-toma-australia_113903/)
(Fonte: http://www.elconfidencial.com/mundo/2014-04-22/ganar-la-residencia-a-golpe-de-chequera-un-alud-de-millonarios-chinos-toma-australia_113903/)
Ao leitor desavisado esta notícia indicaria a pujança econômica do “modelo chinês” e o seu bom sucesso na promoção de uma imensa e benéfica prosperidade à população da China. Nada mais falso. Este tipo de interpretação só ocorre pois o leitor médio é porcamente ludibriado pela mídia nacional e global que trata de ocultar as informações sobre a verdadeira China ao mesmo tempo em que trata a China comunista com uma dignidade que é – de todo – indigna. Elogiar o “modelo chinês” é elogiar o regime mais monstruoso, genocida e desumano de toda a história da humanidade – tanto no seu passado quanto no seu presente.
Um panorama da China real está disponível na entrevista dos Editores do jornal Epoch Times à Radio Vox
(1) onde ao longo de duas horas um cenário amplo, surpreendente,
realista e aterrador é descrito. Os editores do Epoch Times revelam, por
exemplo, que 27% dos milionários com mais de 18 milhões de dólares já
foram embora da China e que metade planejam sair do país. Entre os ricos
com mais de 1 milhão e 800 mil dólares, 60% já abandonaram o país (2). Mais
grave do que isso: 90% dos integrantes do Comitê Central do Partido
Comunista Chinês (“a elite da elite”) possui dupla cidadania ou já
enviou seus parentes para o exterior (3). Essas informações revelam que há por parte da nomenklatura
do regime comunista chinês uma percepção clara que o país está à beira
do total colapso da sua estrutura social, de um cataclismo ambiental sem
precedentes no mundo (4) e de uma acachapante falência econômica que
não tem como ser solucionada (5).
Estaríamos vendo os sinais prévios de uma nova Perestroika (“reestruturação”
ou mais vulgarmente “'queda' do regime comunista”)? As evidências
históricas, factuais e teóricas parecem indicar que sim. Em artigo
recente, o filósofo Roger Scruton fez uma reminiscência histórica condensada sobre o que se passou nos subterrâneos da “queda” da União Soviética. Disse ele:
“(...) Por que razão, de forma súbita e sem nenhum aviso prévio verdadeiro, a elite soviética abdicou do poder de mando e silenciosamente retirou-se do governo? A resposta é simples: porque era do interesse deles fazer tal coisa. (...) Ao longo de um período de setenta anos, a União Soviética construiu um sistema de espionagem e um sistema bancário subterrâneo que em essência conferiu à elite da KGB praticamente total liberdade de movimento no continente Europeu, bem como um sistema de finanças pessoais seguro. Já em 1989 os oficiais de alta patente (...) possuíam propriedades no Ocidente e já haviam transferido para suas contas em bancos suíços a sua parcela de bens furtados ao povo russo no decorrer de décadas. Então eles perceberam que esse processo poderia ser completado sem nenhum custo adicional. Através da privatização da economia soviética para si próprios e, pela adoção de uma máscara de governo democrático, a elite apartou-se do comunismo, ingressando no mundo das celebridades (...)”
(Artigo: O modo errado de lidar com o presidente Putin, publicado no MSM)
“(...) Por que razão, de forma súbita e sem nenhum aviso prévio verdadeiro, a elite soviética abdicou do poder de mando e silenciosamente retirou-se do governo? A resposta é simples: porque era do interesse deles fazer tal coisa. (...) Ao longo de um período de setenta anos, a União Soviética construiu um sistema de espionagem e um sistema bancário subterrâneo que em essência conferiu à elite da KGB praticamente total liberdade de movimento no continente Europeu, bem como um sistema de finanças pessoais seguro. Já em 1989 os oficiais de alta patente (...) possuíam propriedades no Ocidente e já haviam transferido para suas contas em bancos suíços a sua parcela de bens furtados ao povo russo no decorrer de décadas. Então eles perceberam que esse processo poderia ser completado sem nenhum custo adicional. Através da privatização da economia soviética para si próprios e, pela adoção de uma máscara de governo democrático, a elite apartou-se do comunismo, ingressando no mundo das celebridades (...)”
(Artigo: O modo errado de lidar com o presidente Putin, publicado no MSM)
O analista político Heitor de Paola aprofunda a questão (grifos do autor):
“(...) As relações dos EUA com os países comunistas sempre se pautaram pela oscilação entre enfrentamento e pacificação (...) Os soviéticos, e hoje os chineses, estão preparados para mudar sua tática de acordo com estas mudanças, porém perseguindo os mesmos objetivos estratégicos. A Perestroika não passou de uma continuação da mesma estratégia que desenvolve desde 1958. Como já disse anteriormente, o termo reestruturação não se aplica à aparência de 'profundas' transformações no mundo comunista, mas exclusivamente da reestruturação da visão que o Ocidente tem do mundo comunista, fazendo acreditar na dissolução da ideologia comunista (…) criar a impressão de que a burocracia soviética estava se tornando mais democrática e ocidentalizada (…) o que interessa é manter a Nova Classe no poder (...)”
(Livro: O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial, Cap. IX. Pg. 183-184. É Realizações.)
Ambas as referências indicam que está ligada à aparente dissolução de um regime comunista: 1) o fluxo de pessoas e capitais para o exterior, rumo a paraísos fiscais e refúgios capitalistas seguros; e 2) o desenvolvimento de uma estratégia de longo prazo multifacetada que engloba o uso de um estratagema de ocultação de uma velha ordem sob a roupagem de uma “nova ordem”.
O ex-chefe de espionagem da Romênia Comunista, Ion Mihai Pacepa,
logo no prefácio da edição de 1990 do seu primeiro livro publicado em
1987, num tom lúgubre e admonitório afirma (tradução e grifo meus):
“(...) A destituição de Ceausescu fora, no entanto, o fim de um tirano, e não o fim do sistema que o alçou ao poder. Muitos dos líderes do governo atual são mencionados [neste livro]. Na ausência da qualquer oposição organizada e de um modelo democrático, a estrutura comunista de governo da Romênia permanece essencialmente no mesmo lugar, apta a, talvez, com o tempo, produzir outro Ceausescu. Tenhamos esperança que isto não aconteça, mas se acontecer, tenhamos esperança que o Ocidente não cometa os mesmos erros que cometeu com Ceausescu – erros que eu documento neste livro.”
(Red Horizons. Ed. Regnery Gateway)
“(...) A destituição de Ceausescu fora, no entanto, o fim de um tirano, e não o fim do sistema que o alçou ao poder. Muitos dos líderes do governo atual são mencionados [neste livro]. Na ausência da qualquer oposição organizada e de um modelo democrático, a estrutura comunista de governo da Romênia permanece essencialmente no mesmo lugar, apta a, talvez, com o tempo, produzir outro Ceausescu. Tenhamos esperança que isto não aconteça, mas se acontecer, tenhamos esperança que o Ocidente não cometa os mesmos erros que cometeu com Ceausescu – erros que eu documento neste livro.”
(Red Horizons. Ed. Regnery Gateway)
Lamentavelmente, passados quase trinta anos, o Ocidente ainda não aprendeu a lição. A crítica do filósofo Roger Scruton, a eleição do Barack Hussein Obama (descrito pelo Dr. Alan Keyes com a frase: “O Obama é um comunista radical e ele irá destruir este país; ou nós o paramos ou os EUA deixarão de existir”) e ainda o sucesso do Foro de São Paulo na América Latina, e também a ampliação do abismo moral e espiritual do Ocidente são provas que os erros mencionados pelo Pacepa continuam sendo cometidos impunemente.
O
que esperar da dissolução traumática e inimaginada de um regime
comunista que rege a vida de 20% da população mundial num espaço pouco
maior que o Brasil, um país que possui arsenal nuclear, mas cujos
recursos naturais (terra, ar e água) estão profundamente contaminados e
espoliados? O que esperar de uma “nova era” pautada por um estado súbito
de maior ou menor anomia de uma população que foi monstruosamente
apartada das suas raízes e valores culturais, espirituais e
tradicionais? Como a cristandade fará para responder a uma súbita
liberação de uma imensa demanda reprimida por mais cristianismo? Quais
serão os novos desafios que uma possível dissolução dos “últimos” (?)
bastiões de um comunismo antigo e ortodoxo (China e Coréia do Norte) irá
impor a conservadores e anti-comunistas? Estas são algumas das diversas
questões que o avanço do projeto revolucionário na China descortinará
em todo o mundo.
Dentro
de três anos iremos rememorar os 100 anos (um século!) da Revolução
Russa e da Aparição de Nossa Senhora em Fátima que a precedeu, um
momento repleto de significação e de certo modo propício para novos
grandes abalos na história humana.
Notas:
(1) Um índice completo para a Entrevista da Radio Vox com os editores da Epoch Times com todos os assuntos tratados pode ser encontrado aqui: http://bit.ly/1jO0Ef7.
(2) e (3) Imigração dos ricos da China (Entrevista Radio Vox – Epoch Times: 51:23) e 90% do Comitê Central do PCC tem duplo passaporte ou já enviou a família (Entrevista Radio Vox – Epoch Times: 1:30:53)
(4) Questão ambiental na China (Entrevista Radio Vox – Epoch Times: 34:00). Poluição atroz, fim dos recursos naturais baratos (Entrevista Radio Vox – Epoch Times: 1:19:20).
(5) Situação econômica (Entrevista Radio Vox – Epoch Times: 1:16:00). Mão de obra escrava. Beco sem saída do aspecto econômico (Entrevista Radio Vox – Epoch Times: 1:34:40).
Francis Lauer é tradutor e aluno do Seminário de Filosofia do prof. Olavo de Carvalho.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/15197-2014-05-16-21-12-07.html
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domingo, 18 de maio de 2014
Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento”
Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento” from Emerson Mathias
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