sábado, 19 de julho de 2014

O Lúdico no Auxilio do Ensino da Matemática: Uma Proposta Possível


O Lúdico no Auxilio do Ensino da Matemática: Uma Proposta Possível
RESUMO
O aspecto lúdico é uma característica fundamental do ser humano, por isso, podemos dizer que o desenvolvimento da criança está intimamente relacionado com a ação de jogar. O trabalho com jogos na escola apresenta-se como possibilidade de investigação, pelo aluno, sobre o modo como se dá o seu próprio processo de construção de conceitos matemáticos.
No âmbito da educação matemática, ao se propor um trabalho com jogos, visa-se também, desmistificar a matemática enquanto uma disciplina maçante, difícil, que envolve somente a memorização. Neste artigo, propõe-se expor reflexões acerca do trabalho com jogos na escola, partindo das experiências pedagógicas vivenciadas no período de prática de ensino. O foco da preocupação tem sido a matemática e o jogo apresentando-se como grande aliado.
Palavras-chave: Ludicidade. Educação Matemática. Aprendizagem
1 INTRODUÇÃO
O ensino da Matemática esteve por muito tempo, vinculado a simples memorização de regras e fórmulas. Dessa maneira, seu estudo, muitas vezes considerado desmotivador, foi adquirindo uma forma pouco apreciada por estudantes.
No entanto, sabe-se da importância da Matemática para a vida humana, suas regras fazem parte do cotidiano de todos e quanto mais a conhecemos, mais percebemos sua extrema relevância para as mais diversas funções exercidas pela sociedade.
Por esta razão, foi preciso buscar novas formas para que o educando tivesse a oportunidade de compreender a Matemática como elemento indispensável em sua vida e vivenciá-la de forma prazerosa e significativa. Para tal, encontramos o jogo como um excelente recurso utilizado como facilitador de aprendizagem.
Desde muito cedo, o jogo é de fundamental importância na vida da criança, pois, quando brinca, a criança explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, construindo, desse modo, a compreensão da realidade na qual está inserida. O jogo é reconhecido como meio de fornecer à criança um ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido, que possibilita a aprendizagem de várias habilidades.
Por serem considerados meios de compreender e intervir nos processos cognitivos das crianças, os jogos de regras merecem uma atenção especial. Eles possuem um conjunto de regras, um objetivo a ser atingido e um resultado dependente das ações utilizadas durante o jogo. O objetivo constitui um desafio ao pensamento do aluno, fazendo com que ele busque ou construa meios para atingir um resultado favorável, que ao ser alcançado, proporciona o desenvolvimento cognitivo.
A partir de uma prática pedagógica, vivenciada, este artigo foi elaborado, visando comprovar que por meio da utilização de jogos, as crianças podem melhorar seus desempenhos nas aulas de matemática, desenvolvendo também o raciocínio, habilidades motoras, cognitivas e sócio-afetivas.
2 A RELAÇÃO ENTRE A MATEMÁTICA E O JOGO
Atualmente, existe uma grande preocupação por parte de profissionais envolvidos em Educação, no sentido de insistir na idéia de que a prática pedagógica precisa valorizar as tarefas que promovam o desenvolvimento do pensamento matemático dos alunos. Neste sentido, também se pretende valorizar a prática onde as situações de aprendizagem sejam variadas, com aulas diversificadas. Há uma urgente necessidade de que a Matemática seja trabalhada dentro do contexto de vida dos alunos.
É nesse contexto que o jogo ganha um espaço como a ferramenta ideal da aprendizagem, na medida em que propõe estímulo ao interesse do aluno, que como todo pequeno animal adora jogar e desenvolve níveis diferentes da sua experiência pessoal e social. (ANTUNES, 1998, p. 36).
Desta forma, o trabalho com jogos pode estimular a curiosidade dos alunos para saber a origem dos assuntos que estudam. Cria ainda oportunidade de entrar em contato com idéias de outros colegas e de propor um conflito cognitivo que os façam evoluir em suas hipóteses de aprendizagem.
Ao analisar a História da Matemática, é possível perceber que esta ciência foi constituída pelo homem através dos tempos e que, sendo desenvolvida por meio de jogos, torna-se um poderoso instrumento didático para possibilitar que os alunos raciocinem e desenvolvam operações mentais criativas.
Sendo assim, não faltam argumentos que reforcem as potencialidades pedagógicas da utilização de jogos matemáticos como um excelente recurso didático.
Para Piaget (1989, p.5), “Os jogos não são apenas uma forma de divertimento, mas são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Para manter seu equilíbrio com o mundo, a criança necessita brincar, criar, jogar e inventa”.
De inicio, é importante explicar que foi utilizada a palavra jogo para referir-se ao “brincar”. Vocabulário predominante da Língua Portuguesa quando se trata de atividade lúdica infantil. A palavra “jogo” se origina do vocábulo latino ”ludus”, que significa diversão, brincadeira. O jogo é reconhecido como meio de fornecer à criança um ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido, que possibilita a aprendizagem de várias habilidades.
2.1 O JOGO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM
Aqui se pretende enfatizar a importância dos jogos na Educação Infantil e Séries Iniciais, como forma de facilitar a aprendizagem da matemática, desenvolvendo a originalidade, a criatividade dos alunos, enriquecendo seu conhecimento.
O jogo pode ser concluído no processo escolar de uma forma estimulante, resgatando o brincar e abrindo espaço para a expressão livre e envolvendo a criança num mundo cheio de fantasia.
Através dos jogos, as crianças desenvolvem o seu raciocínio e constroem o seu conhecimento de forma descontraída. Desta forma, dando uma contribuição e incentivo com significados também para o processo de aprendizagem da matemática.
A criança não é atraída por algum jogo por forças externas inerentes ao jogo e sim por uma força interna, pela chama acesa de sua evolução. É por esta chama que busca no meio exterior os jogos que lhe permitem satisfazer a necessidade imperiosa posta pelo seu crescimento. (ANTUNES, 2000, p.37).
Quando a criança entra num processo de construção de conhecimento, começa a despertar o faz-de-conta. A partir deste momento, vai trocar idéias e experiências, tornando-se um sujeito crítico e colocando-se em contato com as diferentes linguagens.
O jogo também proporciona uma melhor integração e um enriquecimento no vocabulário, adquirindo assim um hábito de aprender construtivamente e com uma visão ampla do mundo em sua volta.
Acredita-se que através do jogo, a criança constrói novos conhecimentos e facilita a sua socialização atingindo duas funções: lúdica e educativa. A atividade lúdica proporcionada pelos jogos deve ser o desencadeador de todo o processo de aprendizagem. O jogo na matemática desenvolve a imaginação e exige a tomada de iniciativas, desafiando a sua inteligência para encontrar soluções para os problemas.
No seu processo de desenvolvimento, a criança vai criando várias relações entre objetos e situações vivenciadas por ela e, sentindo a necessidade de solucionar um problema, de fazer uma reflexão, estabelece relações cada vez mais complexas que permitirão desenvolver noções matemáticas mais e mais sofisticadas. (SMOLE, 2000, p.63).
Nos jogos, os alunos são desafiados constantemente por problemas que lhes são estimulados a pensar rápido e a traçar inúmeras estratégias, para conseguir atingir seus objetivos.
A troca de opiniões que o jogo favorece, é de extrema importância para o desenvolvimento do pensamento mais lógico e coerente. Os alunos testam a lógica dos conhecimentos e são obrigados a organizar falas coerentes para se fazer entender pelos outros.
O jogo jamais pode surgir como um trabalho ou estar associado a alguma forma de sanção. Ao contrário, é essencial que o professor dele se utilize como ferramenta de combate à apatia e como instrumento de inserção e desafios grupais. O entusiasmo do professor e o preparo dos alunos para um momento especial a ser propiciado pelo jogo constitui um recurso insubstituível no estímulo para que o aluno queira jogar. (ANTUNES, 1998, p. 41).
Alguns professores acham que incluir jogos nos planejamentos é perda de tempo. A escola é lugar de trabalho, entendo como trabalho o ato de preencher inúmeros exercícios, sem considerar o interesse dos alunos por esse tipo de atividade.
Como se sabe que o uso do jogo contribui no processo ensino-aprendizagem, é certo que podem ser utilizados como recursos no cotidiano escolar nas aulas de matemática, permitindo ao professor desenvolver aulas criativas e permeadas de ricas experiências para o aluno. Possibilitando, desse modo, o aprender brincando, com mais prazer, maior significado e melhor resultado; são justificativas para a realização do presente artigo científico.
Enfim, os jogos, para serem utilizados no processo educacional, devem propor diversos tipos de atividades que possam ser praticadas em todas as matérias, de diversas maneiras, facilitando a aprendizagem, desenvolvendo a originalidade, a criatividade dos alunos, enriquecendo e vivenciando fatos.
2.2 A UTILIZAÇÃO DO JOGO COMO PRÁTICA EDUCATIVA
A partir do estudo realizado sobre a importância do jogo no ensino da Matemática, foi elaborado um projeto de ensino que serviu de base teórica para a realização das atividades propostas durante o estágio de prática de ensino.
O objetivo do projeto foi o de proporcionar às crianças um ambiente prazeroso, onde, por meio dos jogos, elas tivessem a oportunidade de compreender melhor a matemática, desenvolvendo o raciocínio, habilidades motoras cognitivas e sócio-afetivas. Durante a execução, constatou-se que os jogos lúdicos são um extraordinário instrumento de motivação, uma vez que transformam o conhecimento a ser assimilado em recurso de ludicidade e em sadia competitividade.
Os jogos lúdicos, além de motivadores contribuem seguramente para a criatividade, desinibição, coerente avaliação dos progressos da criança pelo professor, revisão dos conhecimentos adquiridos e, principalmente, favorecimento e fortalecimento da formação da personalidade do envolvido, na medida que o insere positivamente em um grupo de trabalho ou estudo.
De acordo com o RCNEI:
[...] para que as crianças possam exercer suas capacidades de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições, sejam elas voltadas às brincadeiras ou à aprendizagem que ocorrem por meio de uma intervenção direta. (BRASIL, 1998, p.27).
Daí a importância de inserir no cotidiano escolar, momentos de interação, divertimento e apropriação de novos conhecimentos por meio dos jogos. As crianças demonstraram ter um conhecimento lógico matemático adequado à idade. No entanto, a medida em que eram estimuladas as respostas foram cada vez mais positivas.
Com o desenvolvimento dos jogos propostos teve-se a oportunidade de constatar que, durante a realização deste tipo de atividade, a criança desenvolve a capacidade de observação do meio à sua volta, através de comparações de semelhanças e diferenças. Tudo isso permitindo a elaboração de certas estruturas: classificação, ordenação, estruturação de tempo e espaço, os primeiros elementos da lógica, através da resolução de problemas simples, buscando estratégias para vencer o jogo.
Teve-se uma grande preocupação para que cada criança tivesse seu próprio tempo para realizar a atividade, o que me fez compreender que a criança precisa ser respeitada, pois seu processo de aprendizagem é construído aos poucos, ela precisa do jogo e do objeto, bem como de espaço para que se sinta à vontade e segura.
A primeira relação da criança com a aprendizagem é justamente o fato de a criança aprender a brincar, o fato da brincadeira estar intimamente ligada à comunicação com outros indivíduos e ao contato com suas próprias emoções, o que favorece à criança, o desenvolvimento de sua auto-estima e a formação de vínculos. (DOHME, 1998, p. 163).
Percebe-se que professor que utiliza os jogos torna-se mais seguro, desenvolvendo também a sua criatividade, inovando suas aulas e criando outros jogos. Pois os jogos pedagógicos são excelentes recursos de que o professor poderá lançar mão no processo ensino-aprendizagem, porque contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual e social na criança.
O trabalho do professor, não consiste em resolver problemas e tomar decisões sozinho. Ele anima e mantém as redes de conversas e coordena ações. Sobretudo, ele tenta discernir, durante as atividades, as novas possibilidades que poderiam abrir-se à comunidade da classe, orientando e selecionando aquelas que não ponham em risco algumas de suas finalidades mais essenciais na busca por novos conhecimentos. (SMOLE, 2000, p.136).
Portanto, ao professor cabe o papel de mediador, orientando para que cada aluno tenha iniciativa em propor novas respostas para as situações-problema apresentadas.
Para Antunes (1998, p. 36),
O jogo ajuda o educando a construir suas descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.
As estratégias utilizadas durante o desenvolvimento do projeto, proporcionaram momentos de descontração e despertaram interesses dos alunos. O que novamente me fez constatar que brincando também se aprende, que o brincar pode desenvolver muitas habilidades e capacidades nos alunos.
Durante o jogo, fez-se presente a interação e pude constatar que a formação dos pequenos grupos foi facilitada em virtude das afinidades já estabelecidas entre eles.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Toda a realização de um trabalho de qualidade envolve fatores que passam por um bom planejamento, uma ação competente e eficaz e uma preocupação com coletas de resultados e avaliações.
Dentro do artigo apresentado, muito dos resultados aqui descritos podem ser sintetizados ao fato da comprovação que a educação de qualidade pode ser uma proposta possível.
Constatou-se que, ao utilizar-se de um recurso significativo dentro do contexto infantil, todo um processo de ensino e aprendizagem foi facilitado, não somente dentro da esfera do educando, mas também propiciou avanços na ação do educador, que teve a oportunidade de trabalhar com um grande aliado na prática educativa. Percebendo e comprovando quão maravilhoso é saber que uma boa intervenção, pode ser a única chance de um pequeno e frágil indivíduo compreender todo o processo matemático que está à sua volta.
Partindo do pensamento expresso neste documento, é que verifiquei que o professor tem mudado de concepção em relação à Matemática, assim como a concepção de ensino a que vinha sendo submetido. A concepção do aluno sujeito passivo, que repassa o conhecimento pronto, acabado, via memorização de regras, fórmulas e processos, se modifica para uma atitude de compreensão de que o aluno é, também, um construtor de conhecimentos.
REFERÊNCIAS
ANTUNES. Celso. Jogos para estimulação das inteligências múltiplas. 11. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
Brasil. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Formação pessoal e social. Brasilia: MEC, volume 1, 2, 1998.
DOHME, V. D’ Ângelo: 32 idéias divertidas que auxiliam o aprendizado. São Paulo: Informal, 1998.
KISHIMOTO. Tizuko Morchida. Jogos Infantis: o jogo, a criança e a educação. 6. ed. Rio de Janeiro: vozes, 1993.
PIAGET, J. & INHELDER, B. A psicologia da criança. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1989.
PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Trd. Por Dirceu Accioly Lindoso e Rosa Maria Ribeiro da Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.
RIZZO, Gilda. Jogos Inteligentes: A Construção do Raciocínio na Escola Natural.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
SANTA CATARINA, Secretaria do Estado da Educação e Desporto de. Proposta Curricular. Florianópolis: SED, 1997 e 1998.
SMOLE. Kátia Cristina Stocco. A matemática na educação infantil: a teoria das inteligências múltiplas na prática escolar. Porto Alegre: artmed, 2000.
VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
Autor: Daniela Maria Bernardes

http://pedagogiaaopedaletra.com/o-ludico-no-auxilio-do-ensino-da-matematica-uma-proposta-possivel/

Obrigado pela visita, volte sempre.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

O LÚDICO COMO MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL




O LÚDICO COMO MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Marlene Maria da Silva
Prof. Bruno Barreto
Centro universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI
Pedagogia (6191/6) Trabalho de Graduação
27/11/2010
2 INTRODUÇÃO
Os jogos são educativos, sendo assim, requerem um plano de ação que permita a aprendizagem de conceitos matemáticos e culturais de uma maneira geral. Já que os jogos em sala de aula são importantes, devemos ocupar um horário dentro de nosso planejamento, de modo a permitir que o professor possa explorar todo o potencial dos jogos, processos de solução, registros e discussões sobre possíveis caminhos que poderão surgir. Os jogos podem ser utilizados pra introduzir, amadurecer conteúdos e preparar o aluno para aprofundar os itens já trabalhados. Devem ser escolhidos e preparados com cuidado para levar o estudante a adquirir conceitos matemáticos de importância. Devemos utilizá-los não como instrumentos recreativos na aprendizagem, mas como facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos apresentam em relação a alguns conteúdos matemáticos. Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Devemos escolher jogos que estimulem a resolução de problemas, principalmente quando o conteúdo a ser estudado for abstrato, difícil e desvinculado da prática diária, não nos esquecendo de respeitar as condições de cada comunidade e o querer de cada aluno. Essas atividades não devem ser muito fáceis nem muito difíceis e ser testadas antes de sua aplicação, a fim de enriquecer as experiências através de propostas de novas atividades, propiciando mais de uma situação.


3 DESENVOLVIMENTO
A matemática dos sonhos da maioria dos professores se tornará realidade no momento que existirem dentre outros fatores salas apropriadas para realizar uma aula diferente, materiais adequados, professores preparados, motivados e atualizados que levem para a sala de aula materiais novos, atrativos e principalmente que trabalhem através da realidade de seus educandos. O jogo é um processo que auxilia a evolução da criança, utiliza a análise, a observação, a atenção, a imaginação, o vocabulário, a linguagem e outras capacidades próprias do ser humano. Por meio dos jogos as crianças passam a compreender e a utilizar regras que serão empregadas no processo de ensino-aprendizagem. Por meio do concreto, a criança adquire noções de proporções, como grande, pequeno, maior, menor, alto, baixo, comprido, curto, etc. Colocar as crianças em ordem crescente e decrescente, dos mesmos tamanhos, mais altos e os mais baixos. Medir as crianças, medir a sala, encher balões. O professor não deve impor o conteúdo, pois a aprendizagem se faz por meio da manipulação de diversos tipos de materiais. É importante o uso de jogos no processo de ensino e aprendizagem, pois o mesmo é considerado um instrumento auxiliar do processo educativo do ser humano. As atividades lúdicas são essenciais, é nelas que ocorrem as experiências inteligentes e reflexivas, e a partir disso se produz o conhecimento. Os jogos para os educandos são fundamentais para desenvolverem diferentes condutas e também a aprendizagem de diversos tipos de conhecimentos. Podemos, então, definir os jogos como experiências e liberdade de criação no qual as crianças expressam suas emoções, sensações e pensamentos sobre o mundo e também um espaço de interação consigo e com os outros. Através do brinquedo, o brincar e o jogar demonstram então as concepções e representações que as crianças têm do mundo que as cercam. Dentro deste contexto os jogos matemáticos são atividades importantes para o desenvolvimento das crianças, pois através do jogo as mesmas pensam e reorganizam as situações que vivenciam em seu cotidiano. Jogo tem vários objetivos dentre eles por desenvolver habilidades sensório-motor e a assimilação do conteúdo em sala de aula, o professor deve, inclusive aproveitar a realidade que cerca o educando para facilitar sua aprendizagem no dia a dia. Se o professor trabalhar os conteúdos escolares através de jogos matemáticos, então os alunos assimilarão com maior facilidade o que está sendo ensinado. Se o professor motivar os alunos em sala de aula, então os alunos desenvolverão as atividades com mais entusiasmo visando o conhecimento. A Matemática é, antes de tudo, um modo de pensar. Quanto mais cedo esse modo de pensar de raciocinar for trabalhado com as crianças, mais significativa será a aprendizagem dessa disciplina, principalmente se esta for trabalhada partindo de jogos e brincadeiras.
4 CONCLUSÃO

A participação em jogos de grupo também representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social. É importante o uso de jogos no processo de ensino e aprendizagem, pois o mesmo é considerado um instrumento auxiliar do processo educativo do ser humano. As atividades lúdicas são essenciais, é nelas que ocorrem as experiências inteligentes e reflexivas, e a partir disso se produz o conhecimento. Os jogos para as crianças são fundamentais para desenvolverem diferentes condutas e também a aprendizagem de diversos tipos de conhecimentos. Podemos, então, definir os jogos como experiências e liberdade de criação no qual as crianças expressam suas emoções, sensações e pensamentos sobre o mundo e também um espaço de interação consigo e com os outros. Percebe-se que os jogos matemáticos são essenciais para o processo de ensino e aprendizagem. É fundamental trabalhar a ludicidade com os educandos, pois aprendem de uma forma gostosa e prazerosa, resolvendo as situações-problema com mais facilidade. O jogo apresenta vários desafios através das atividades práticas para que os mesmos assimilem com maior facilidade estimulando-os a sua atenção e concentração. Por isso, usando jogos como quebra-cabeça, charadas, problemas curiosos, montagem de livros com peças geométricas, faziam com que seus alunos desenvolvessem habilidades de raciocínio, organização, atenção e concentração nas aulas de matemática e por conseqüência as aulas se tornam mais prazerosas, o aluno fica mais motivado para realizar as atividades propostas pelo professor sem falarmos de que as aulas são mais gostosas e atrativas.


5 REFERÊCIAS

CERQUETTI-ABERANKE, FRANÇOISE. O ensino da matemática na educação infantil./Aberkane e Catherine Berdonneau; trad.Eunice Gruman-PortoAlegre:Artes Médias, 1997
KISHIMOTO, TIZUCO M. (org). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 4. Ed São Paulo: Cortez, 2000



Obrigado pela visita, volte sempre.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

O livro “Matemática e Educação Infantil - Investigações e possibilidades de práticas pedagógicas”, organizado pelos professores Mercedes Carvalho e Marcelo Almeida Bairral


Livro aborda formação de professores de Matemática para educação infantil

Publicação é resultado do trabalho apresentado em reunião anual dos pesquisadores em educação
09 de Novembro de 2012
Livro aborda formação de professores de Matemática para educação infantil
Mercedes acredita que a saída melhorar o aprendizado é investir na formação de professores.
Lenilda Luna - jornalista
O livro “Matemática e Educação Infantil - Investigações e possibilidades de práticas pedagógicas”, organizado pelos professores Mercedes Carvalho e Marcelo Almeida Bairral, foi lançado na Ufal, no último 31 de outubro. A cerimônia ocorreu durante o Encontro sobre Educação Infantil de Alagoas, organizado pelo setor de Estudos da Educação Infantil do Centro de Educação (Cedu) da Ufal e pelo Fórum Alagoano em Defesa da Educação Infantil (Fadedi).
A obra é resultado do trabalho sobre Educação Matemática apresentado na 33ª reunião anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), realizada em 2010. "Nesse ano o tema foi sobre o ensino da matemática na infância. Ao final das apresentações, juntamente com o professor Marcelo Bairral, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), iniciamos o trabalho de reunir as apresentações em um livro, considerando que há poucas publicações nessa área", informou Mercedes Carvalho, doutora em Educação Matemática e professora do Cedu e do Programa de Pós-Graduação em Educação, na linha de pesquisa Processos Educativos.
Na obra, a professora escreveu um capítulo sobre sistema de numeração decimal e resolução de problemas, com exemplos das atividades que a estudante Viviane Lima realizou, sob a orientação dela, no Trabalho de Conclusão de Curso. Mas a temática, de forma geral, é voltada para a formação de professores de educação infantil. "Na verdade, o nosso desafio começa pela formação dos futuros professores de matemática que na prática serão os professores dos futuros pedagogos, os que irão ensinar as primeiras noções matemáticas às crianças, desmistificando o ensino da matemática, tornando-o mais interessante por meio de atividades que permitam aos alunos aprender e fazer matemática", ressaltou a pesquisadora.
Mercedes explica que a publicação é uma coletânea de oito capítulos sobre a concepção de infância, escrito por Claudia Pimentel, doutora em Educação, com ênfase na formação de professores. Além das informações sobre a legislação que orienta a educação infantil no Brasil, os demais capítulos foram escritos por educadores matemáticos de diferentes universidades do país que desenvolvem pesquisa na área, trabalhando com os conteúdos de geometria, números, medida, aritmética e álgebra.
A matemática nas escolas
Para a educadora, a melhor forma de motivar as crianças a aprenderem matemática é orientando-as a resolver problemas. Mas ela ressalta que, apesar do ensino partir da realidade da criança, não pode se limitar a ela. "Não podemos transformar a matemática em uma disciplina em que, obrigatoriamente, todas as questões tenham que estar relacionada ao cotidiano do aluno, pois caso contrário, ficaremos restritos a meia dúzia de situações e empobreceremos o conhecimento matemático tão necessário para o desenvolvimento intelectual do aluno. Mas, certamente, na educação infantil os problemas envolvendo situações lúdicas são os mais adequados", destacou Mercedes.
Sobre o que mudou na escola, em relação ao ensino da Matemática, a pesquisadora declara que ainda é preciso avançar muito. "Existem algumas ações em escolas que buscam arejar o ensino da matemática, mas, infelizmente, as pesquisas em Educação Matemática, incluindo as que estão sendo desenvolvidas nos programas de Pós-graduação na Ufal, sinalizam que ainda temos um ensino pautado em memorização de fórmulas e que os problemas matemáticos se restringem à aplicação de fórmulas ou algoritmos", alertou a pesquisadora.
Mercedes destaca ainda que os dados das avaliações oficiais como Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), Prova Brasil e Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) apontam que os alunos das escolas brasileiras sabem pouca matemática. "Essa deficiência no aprendizado da matemática é uma incoerência, pois temos no país centros de excelência como o Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), um dos mais respeitados centros de pesquisa em Matemática do mundo", destacou.
A saída, segundo a professora, é investir na formação de professores. "Sem bons professores de matemática não teremos matemáticos e sem matemáticos não temos desenvolvimento tecnológico. Cuidar dessa formação é um dos movimentos que os pesquisadores que compõem o livro ‘Matemática e Educação Infantil’ estão buscando realizar, mostrando que é possível trabalhar e aprender matemática desde a educação infantil", concluiu a pesquisadora Mercedes Carvalho.


brigado pela visita, volte sempre.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aprendizagem Matemática em Meio a Brincadeiras Infantis

  
Aprendizagem Matemática em Meio a Brincadeiras Infantis

Autor: Sidmara Pedroso Blaszak
Data: 27/04/2009
Resumo
Este artigo trata da importância do trabalho desenvolvido na escola de educação infantil voltado para a aprendizagem matemática das crianças relatando um projeto desenvolvido com crianças de 3 e 4 anos de idade.
Palavras-chave: Educação Infantil, Atividades Lúdicas, Jogos, Raciocínio Lógico-matemático
Para Kátia Smole (2003), uma "proposta de trabalho de matemática para a escola infantil deve encorajar a exploração de uma grande variedade de idéias matemáticas relativas a números, medidas, geometria e noções rudimentares de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e conservem um prazer e uma curiosidade acerca da matemática. Uma proposta assim incorpora contextos do mundo real, as experiências e a linguagem natural da criança no desenvolvimento das noções matemáticas, sem, no entanto, esquecer que a escola deve fazer o aluno ir além do que parece saber, deve tentar compreender como ele pensa e fazer as interferências no sentido de levar cada aluno a ampliar progressivamente suas noções matemáticas (p.62)."
Enfatizamos a importância de se desenvolver atividades matemáticas na escola infantil, uma vez que estamos inseridos no universo dos números desde que nascemos e que as crianças são capazes de desenvolver noções matemáticas mesmo antes de entrar na escola. Consideramos o conhecimento que utilizam na sua vida como, por exemplo, seriação, classificação, contagem numérica, etc. Partindo deste referencial acreditamos que freqüentar uma classe de Educação Infantil significa, além da convivência entre pares, ter acesso a muitas oportunidades para a construção de novos conhecimentos, graças às ações que a criança exerce sobre o mundo real.
Trabalhamos neste projeto a matemática sem se preocupar com a representação dos números ou com o registro no papel. Permitindo à criança criar, explorar e inventar seu próprio modo de expressão e de relação com o mundo. Tudo o que temos que fazer é criar condições para que a matemática seja descoberta, oferecer estímulo e estar atentos às descobertas das crianças.
Existem muitas formas de trabalhar com a matemática na escola Infantil. Ela está presente na arte, na música, em histórias, na forma como organizo o meu pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis, na hora de dividir porções de lanche, etc...é aí que são construídos conhecimentos matemáticos como tamanhos, distância, comprimento, cores e formas. Uma criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise ensiná-la. Descobrem coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam conjuntos, estabelecem relações, observam os tamanhos das coisas, brincam com as formas, ocupam um espaço e assim, vivem e descobrem a matemática.
Proporcionamos um ambiente "matematizador" com brincadeiras, jogos e atividades lúdicas, interativas e desafiadoras, capaz de encorajar os alunos a propor soluções, explorar possibilidades, levantar hipóteses, desenvolver noções matemáticas e raciocínio.
"De fato enquanto brinca a criança pode ser incentivada a realizar contagens, comparar quantidades, identificar algarismos, adicionar pontos que fez durante a brincadeira, perceber intervalos numéricos, isto é, iniciar a aprendizagem dos conteúdos relacionados ao desenvolvimento do pensar aritmético. Por outro lado, brincar é uma oportunidade para perceber distancias, desenvolver noções de velocidade, duração, tempo, força, altura e fazer estimativas envolvendo todas essas grandezas."(Smole, Diniz e Cândido, 2000, pg. 16).
Algumas situações vivenciadas na sala de aula:
- Brincamos livremente com os blocos lógicos, fazendo o reconhecimento de suas características. Seriando-os e classificando-os quanto à cor, forma, tamanho e espessura. Propomos criar novas figuras agrupando as peças aleatoriamente. Através de algumas formas como, por exemplo, um circulo grande, um quadrado grande e cinco retângulos pequenos compor a forma da figura humana;
- Exploramos a modelagem em diferentes circunstancias. Utilizando argila e massa de modelar criando figuras e formas, seriando e classificando. Confeccionamos massa de pão, estudando as medidas e as quantidades de ingredientes necessários para fazê-la. Compomos um bonequinho com a forma humana decoramos com olhos, nariz e boca, colocamos numa forma e assamos. Confeccionamos massa de negrinhos também observando as quantidades dos ingredientes compondo as bolinhas estudando as formas, tamanhos e quantidades;
                                   
- Utilizamos caixas de tamanhos e formatos diferentes com aberturas nas formas geométricas para colocar e tirar objetos explorando as diversas possibilidades. Fizemos um túnel utilizando uma caixa grande em formato retangular explorando possibilidades de atravessá-lo;
- Através da literatura "O ratinho e as cores" foi possível descobrir a formação de algumas cores e seus respectivos nomes;
- Confeccionamos dados com a representação de quantidades e cores, os quais foram instrumentos indispensáveis para contagem e observação de cores em brincadeiras com peças de jogos de encaixe;
                                         
- Propomos experiências com altura - Medimos a altura de nossos colegas identificando o maior e o menor, e comparamos entre si e com objetos presentes na sala de aula, através do olhar ou da utilização de instrumentos de medida, convencionais ou não. Com tiras de papel pardo representamos a altura de cada criança e compomos um gráfico de barras em ordem crescente;
                                     

Através destas atividades lúdicas, envolvendo jogos e brincadeiras, propiciamos trocas de informações, criamos situações que favoreceram o desenvolvimento da sociabilidade, da cooperação e do respeito mútuo entre os alunos, desenvolvendo também as noções de perto/longe, dentro/fora, pequeno/grande, grosso/fino, por baixo/por cima, na frente/atrás, cheio/vazio, maior/menor.
Notamos o crescimento diário de cada criança ao desenvolverem noções de tempo, quantidade, tamanho, classificação e comparação de formas, contagem identificação de algarismos, percepção espacial, entre outras.
Este tipo de abordagem, quando cuidadosamente preparada, se apresenta como um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento matemático.
No seu processo de desenvolvimento, a criança vai criando várias relações entre objetos e situações vivenciadas por ela e, sentindo a necessidade de solucionar um problema, de fazer uma reflexão, estabelece relações cada vez mais complexas que lhe permitirão desenvolver noções matemáticas mais e mais sofisticadas. (Smole, 2003 p. 63).
Desde cedo as crianças devem ser acostumadas a ouvir uma linguagem matemática empregada em diferentes contextos para que possam fazer a sua própria construção de significado na interação com os colegas e adultos do seu meio A professora de educação infantil deve dar à criança oportunidade para observar tudo que a rodeia, contando, comparando, medindo, etc. Dessa iniciação dependerá muito seu interesse pela Matemática no decorrer de sua vida. Devemos então, como educadores incentivar a criança, no seu universo povoado de sentidos, dos seres mágicos, de risos, de travessuras, de imagens, curiosidades e números que irão auxiliar a criança na exploração e compreensão do mundo da matemática.
O papel do professor é de grande importância nesse processo, uma vez que, além de deixar a criança livre para manipular e experimentar os materiais, como também observar as reações decorrentes, deve, em seguida, propor à criança problemas reais a serem resolvidos, criando, assim, uma situação de aprendizagem significativa.
Referências
Cerqueti-Aberanke, Françoise; Berdonneau Catherine. O ensino da matemática na educação infantil; tradução Eunice Gruman. Porto alegre: Artes Médicas,1997.
Reis, Silvia Marina Guedes dos. A matemática no cotidiano infantil: Jogos e atividades com crianças de 3 a 6 anos para o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. Campinas, SP. Papirus,2006.
SMOLE, Kátia. A matemática na educação infantil. a teoria as inteligências múltiplas na prática escolar  Porto Alegre: Artmed, 2003.
Smole, Kátia Stocco. Diniz Maria Ignez. Cândido, Patrícia. Brincadeiras matemáticas na educação infantil, vol 1. Porto Alegre: Artmed, 2000.





Obrigado pela visita, volte sempre.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Significação e Contexto: Uma Introdução a Questões de Semântica e Pragmática. Série Didática – Pós-Graduação em Lingüística (UFSC). Vol. 1 – Semântica. Florianópolis, SC: Editora Insular Ltda. 110p. ISBN 85-85949-74-0. Resenha.





DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada

Print version ISSN 0102-4450

DELTA vol.15 n.2 São Paulo  1999

http://dx.doi.org/10.1590/S0102-44501999000200013 

NOTAS SOBRE LIVROS/BOOKNOTES
D MOURA, Heronides Maurílio de Melo (1999) Significação e Contexto: Uma Introdução a Questões de Semântica e Pragmática. Série Didática – Pós-Graduação em Lingüística (UFSC). Vol. 1 – Semântica. Florianópolis, SC: Editora Insular Ltda. 110p. ISBN 85-85949-74-0.

Este é, segundo promete a editora, o primeiro de uma série de livros introdutórios na área de Lingüística que tem por objetivo apresentar, de forma sucinta, as tendências recentes e atuais nas mais diversas subáreas da disciplina. O autor desse primeiro livro da série se propõe enfocar as "questões situadas na interface da semântica e da pragmática".
São dois os capítulos que compõem o livro. O capítulo 1 é intitulado "Pressuposição" e o Capítulo 2 tem como título "Contexto".
No primeiro capítulo, o conceito de pressuposto é esmiuçado, contrastando-o com o posto, em seguida, com o acarrretamento e, por fim, com a implicatura. Há uma pequena incursão também nas questões relativas ao uso de descrições definidas. O capítulo 2 apresenta conceitos como sentido e significado, intensão e extensão, anáfora etc. São também discutidos os problemas em torno de referência, principalmente aqueles que desafiam a "divisão do bolo" entre a semântica e pragmática.
O livro de Moura é muito útil para aqueles que querem adquirir noções básicas da semântica lingüística – uma área que carece de livros de fácil acesso. No entanto, apesar do subtítulo do livro prometer atenção igual às questões relativas à pragmática, tópicos centrais e historicamente proeminentes da pragmática, como a Teoria dos Atos de Fala e a Teoria da Conversação oriunda das reflexões de Paul Grice, revelam-se conspícuos pela sua ausência. Trata-se, portanto, de uma promessa não cumprida – assunto, este sim, de alçada claramente de ordem pragmática. Nomes como os de Austin, Searle, Grice deveriam constar da bibliografia de um livro introdutório sobre significação, já que o usuário de livros dessa natureza tende a recorrer à bibliografia como primeiro passo em direção a um maior aprofundamento num campo pouco conhecido. Em outras palavras, no caso de um livro introdutório, a bibliografia também serve como convite para pesquisa futura por conta própria.
O ponto forte do livro de Moura está na clareza e simplicidade com que trata de questões complexas no campo de semântica. O autor também destaca, com êxito, as dificuldades no que tange à demarcação da fronteira entre a semântica e a pragmática.
Por/by Kanavillil RAJAGOPALAN (Universidade Estadual de Campinas)


fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-44501999000200013&script=sci_arttext

Obrigado pela visita, volte sempre.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Video aula Psicopatologia




Publicado em 03/04/2012

http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/cursos/300/curso-de-psicopatologi...

O curso de Psicopatologia da Infância e Adolescência por meio da Educação a Distância oferece ao profissional, o conhecimento sobre Autismo, Esquizofrênia Infantil, Transtornos Alimentares e muito mais.

Obrigado pela visita, volte sempre.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Língua Escrita e Oral




Língua Escrita e Oral

O programa aborda as variantes linguísticas e as diferenças entre linguagem oral e linguagem escrita.

Fonte:http://www.univesp.tv.br/site/program...­=29&media_id=165 - download 07/10/2011

Obrigado pela visita, volte sempre.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Educação e Sociedade




Enviado em 07/10/2011
Educação e Sociedade
Qual é o papel da escola, o professor no centro dos debates sobre Educação, o papel da família na escola e quais são os limites e as possibilidades da autonomia do professor em sala de aula.

Fonte:http://www.univesp.tv.br/site/program...­=29&media_id=165 - download 07/10/2011


Obrigado pela visita, volte sempre.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Hoje é dia de jejum de Sayana ou Padma jejum de Ekadasi 08/07/2014



Sayana ou Padma jejum de Ekadasi

Yudhishthira Maharaja disse:  "ó Keshava, qual o nome do Ekadashi que ocorre durante a quinzena clara do mês de Ashadha (jun/jul)?  Qual é a Deidade adorável para esse dia auspicioso, e qual o processo de observá-lo?"

O Senhor Sri Krishna respondeu:  "ó zelador deste planeta terreno, de bom grado contar-te-ei uma maravilhosa história que o Senhor Brahma certa vez narrou a seu filhoNaradaji.

Certo dia Narada perguntou a seu pai:  "Qual o nome do Ekadashi que vem durante a parte clara do mês de Ashadha?  Por gentileza conta-me como posso observar esteEkadashi e assim agradar o Senhor Supremo, Vishnu."

O Senhor Brahma respondeu:  "ó grande orador, ó melhor de todos sábios, ó mais puro devoto do Senhor Vishnu, tua pergunta é excelente.  Não há nada melhor queEkadashi, o dia do Senhor Hari, neste ou em qualquer outro mundo.  Ele nulifica até mesmo os piores pecados se observado corretamente.  Por esta razão vou contar-te sobre Ashadha-sukla Ekadashi.

Jejuar neste Ekadashi nos purifica de todos pecados e realiza todos nossos desejos.  Portanto, quem quer que deixe de obserar este sagrado dia de jejum é um bom candidato a entrar no inferno.  Ashadha-sukla Ekadashi também é famoso como Padma Ekadashi.  Só para agradar a Hrshikesha, o senhor dos sentidos, deve-se jejuar neste dia.  Ouça cuidadosamente, ó Narada, enquanto relato para ti uma história maravilhosa das escrituras sobre este Ekadashi.  Apenas por ouvir este relato já se destroem todos tipos de pecados, junto com todos obstáculos na senda da perfeição espiritual.

ó filho, certa vez havia um rei santo na dinastia solar cujo nome era Mandhata.  Porque sempre defendia a verdade, foi nomeado imperador.  Cuidava de seus súditos como se fossem seus próprios filhos.  Devido a sua piedade e grande religiosidade, não havia pestilência, seca, ou doença de qualquer tipo em seu reino. Todos seus súditos não só estavam livres de todos tipos de perturbaçöes mas também eram muito ricos.  O tesouro do próprio rei estava livre de dinheiro ganho por meios não-recomendados, e assim ele governou felizmente por muitos anos.

Certa vez entretanto, devido a algum pecado em seu reino, houve seca durante três anos. Os súditos viram-se atormentados pela fome.  A falta de grãos alimentícios tornava impossível para eles realizarem os sacrifícios védicos, oferecer oblaçöes a seus antepassados e semideuses, realizarem adoração ritualística, ou até mesmo estudar as literaturas védicas.  Finalmente, todos vieram diante do amado rei numa grande assebléia e disseram:  "ó rei, sempre tratas de nosso bem-estar, portanto humildemente imploramos vossa assistência agora.  Todo mundo e tudo neste mundo precisa de água.  Sem água, quase tudo se torna inútil ou morto.  Os Vedas chamam a água de nara, e porque a Suprema Personalidade de Deus dorme sobre a água, Seu nome é Narayana.  Deus faz Sua própria morada na água e ali faz Seu descanso. (1)  Na Sua forma como as nuvens, o Senhor Supremo está presente pelo céu afora e derrama a chuva, da qual crescem os grãos que mantém toda entidade viva.

ó rei, a severa seca causou uma falta de valiosos grãos; assim estamos sofrendo, e a população está diminuindo.  ó melhor governante da terra, por favor encontre alguma solução para este problema e traga-nos uma vez mais a paz e prosperidade."

O rei respondeu:  "Falais a verdade, pois os grãos são como Brahman, a Verdade Absoluta, que vive dentro dos grãos e assim sustenta todos seres.  De fato, é por causa dos grãos que o mundo inteiro vive.  Agora, porque está havendo uma terrível seca no nosso reino?  As escrituras sagradas discutem este assunto mui profundamente.  Se um rei é irreligioso, tanto ele como seus súditos sofrem.  Meditei na causa de nosso problema durante muito tempo, mas após examinar meu caráter passado e atual, honestamente posso dizer que não encontro pecado.  Ainda assim, para o bem de todos vós súditos, tentarei remediar a situação."

Pensando assim, o Rei Mandhata reuniu seu exército e séquito, prestou suas reverências a Mim, e depois entrou na floresta.  Vagou por aqui e por ali, buscando grandes sábios em seus ashramas e indagando sobre como resolver a crise em seu reino.  Afinal encontrou o ashrama de um de Meus outros filhos, Angira Muni, cuja refulgência iluminava todas direçöes.  Sentado em seu eremitério, Angira parecia um segundo Brahma.  O rei Mandhata estava muito feliz por ver esse exaltado sábio, cujos sentidos estavam completamente sob controle.

O rei imediatamente desmontou de seu cavalo e ofereceu suas respeitosas reverências aos pés de lótus de Angira Rishi.  Então o rei juntou suas palmas e orou por suasbençãos.  Aquela pessoa santa reciprocou abençoando o rei com mantras sagrados, depois perguntou-lhe sobre o bem-estar dos sete membros de seu reino. (2)

Após contar ao sábio como iam os sete membros de seu reino, o rei Mandhata perguntou sobre a felicidade do próprio sábio.  Então Angira Rishi perguntou ao rei porque empreendera tão difícil jornada na floresta, e o rei contou-lhe sobre a aflição que seu reino estava passando.  O rei disse:  "ó grande sábio, estou governando e mantendo meu reino enquanto sigo as injunçöes védicas, e assim não sei qual o motivo da seca.  Para resolver este mistério, aproximei-me de ti para tua ajuda.  Por favor ajuda-me a aliviar o sofrimento de meus súditos."

Angira Rishi disse para o rei:  "A presente era, Satya-yuga, é a melhor de todas eras, pois nessa era o Dharma se apoia nas quatro pernas. (3)  Nesta era todos respeitambrahmanas como os membros mais elevados da sociedade.  Também, todos cumprem com seus deveres ocupacionais, e apenas brahmanas duas-vezes nascidos podem realizar austeridades védicas e penitências.  Embora isto seja o padrão, ó leão entre os reis, há um shudra que ilegalmente realiza os ritos da austeridade e penitência em teu reino.  É por isso que não há chuva no teu país.  Por isso deves castigar este trabalhador com a morte, pois por assim fazer removerás a contaminação e restituirás a paz aos teus súditos."

O rei replicou:  "Como posso matar um realizador de austeridades sem ofensa?  Por favor dá-me alguma solução espiritual."

O grande sábio Angira disse:  "ó rei, deves observar um jejum no Ekadashi que ocorre durante a quinzena clara do mês de Ashadha.  Este dia auspicioso se chama PadmaEkadashi, e por sua influência abundantes chuvas certamente retornarão a teu reino.  Este Ekadashi confere a perfeição tanto aos fiéis observadores, como remove todo tipo de maus elementos, e destrói todos obstáculos na senda da perfeição.  ó rei, tu, teus parentes e teus súditos devem todos observar este sagrado jejum de Ekadashi. Então tudo em vosso reino irá indubitavelmente retornar ao normal."

Ao ouvir estas palavras, o rei ofereceu suas reverências e depois retornou a seu palácio.  Quando chegou Padma Ekadashi, o rei Mandhata reuniu todos os brahmanas,kshatriyasvaishyas e shudras em seu reino e instruiu-os a observarem estritamente este importante dia de jejum.  Depois que o haviam observado, caíram as chuvas, assim como o sábio havia predito, e no devido tempo houve colheitas fartas e uma rica safra de grãos.  Pela misericórdia do Senhor Supremo Hrishikesha, o senhor detodos sentidos, todos súditos do rei Mandhata se tornaram extremamente felizes e prósperos.

Portanto, ó Narada, todos devem observar este jejum de Ekadashi mui estritamente, pois confere toda sorte de felicidade, bem como a liberação final, ao devoto fiel."

O Senhor Sri Krishna concluiu:  "Meu querido YudhishthiraPadma Ekadashi é tão poderoso que se pode simplesmente ler ou ouvir suas glórias e ficar completamente sem pecado.  ó Pandava, quem deseja agradar-Me deve observar estritamente este Ekadashi, que também é conhecido como Deva-shayani Ekadashi. (1)  ó leão entre os reis, quem quer que queira liberação deve regularmente jejuar neste Ekadashi, que também é o dia em que o jejum de Chaturmasya principia."

Assim termina a narrativa das glórias de Ashadha-sukla Ekadasi, ou Padma Ekadasi, do Bhavishya-uttara Purana.

Notas:

(1) Dizem que três coisas não podem existir sem água:  pérolas, seres humanos, e farinha.  A qualidade essencial de uma pérola é seu brilho, e isso é devido à água.  A essência de um homem é seu sêmen, cujo principal componente é água.  E sem água, não se pode transformar farinha em massa  para depois cozinhar e comer.  Asvezes a água é chamada de jala narayana, o Senhor Supremo na forma da água.

(2) Os sete membros do domínio de um rei são o próprio rei, seus ministros, seu tesouro, suas forças armadas, seus aliados, os brahmanas, os sacrifícios realizados em seu reino, e as necessidades de seus súditos.

(3) As quatro pernas do Dharma são veracidade, austeridade, misericórdia e limpeza.

(4) Deva-shayani ou Vishnu-shayani, indica o dia em que o Senhor Vishnu vai dormir com todos semideuses.  É dito que depois desse dia não se deve realizar quaisquer novas cerimônias até Devotthani Ekadashi, que ocorre durante o mês de Kartika (out/nov), porque os semideuses, estando adormecidos, não podem ser convidados para a arena sacrificial e porque o sol está viajando no curso meridional.


Para fazer jejum na pratica procure um endereço perto de você na nossa Agenda

Para saber tudo sobre Jejum ou ekadasi clique nos links abaixo:
E
E
E


Para ler mais ou baixar livros gratis sobre este conhecimento clique aqui

http://radioharekrishna.com/Sayana_ou_Padma_jejum_de_Ekadasi_16.html

Obrigado pela visita, e volte sempre.
  pegue a sua no TemplatesdaLua.com

A Política de Aristóteles



Obrigado pela visita, volte sempre.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

TEMAS DE MONOGRAFIAS DE EDUCAÇÃO E ENSINO










 
O desenvolvimento de uma monografia de Pedagogia está ligado a diversos fatores, componentes de paradigmas educacionais bastante significativos e profundos
Nesta página você entenderá como desenvolver uma excelente pesquisa de Pedagogia ou um TCC de Educação. Da mesma forma, diversos temas estarão disponíveis.
Geralmente, muitos alunos de Pedagogia são surpreendidos ao saberem que deverão elaborar uma monografia ou um trabalho de conclusão dentro de sua área de atuação para serem aprovados em seus cursos. Muitos também não compreendem a razão de tal medida. Basicamente, o papel de uma pesquisa monográfica ou de um TCC estão aqui indicados - Papel do TCC.
Quer ver Temas de Monografia e TCC de Pedagogia?
Veja também Temas de Filosofia

A PEDAGOGIA CONTEMPORÂNEA

O mundo atual se encontra em verdadeira ebulição de conhecimento. As fontes em que este pode ser acessado cada vez mais estão disponíveis para um maior número de pessoas. A televisão, a internet, o próprio telefone: todas estas ferramentas podem ser a porta de entrada.
As redes sociais e as estruturas da sociedade humana, tanto nos níveis verticais como horizontais, não passam impunes a tal turbilhão, sofrendo o impacto direto proveniente de um novo modo de pensar, de sentir e de agir. Na própria vida cotidiana as pessoas cada vez mais devem apresentar capacidades e desenvolver habilidades nos mais diversos campos como a maior facilidade de locomoção entre locais distintos, a globalização cultural que é muitas vezes imposta, ou mesmo em trivialidades como o necessário contato com computadores ao ir ao banco, ou mesmo para obter documentos.
No campo do trabalho, as mais profundas modificações também se fazem sentir, com a necessidade da integralidade das competências por parte dos indivíduos, assim como a maior ou menor especialização do conhecimento preciso para a atuação profissional levam a novas necessidades de formação e aprendizado.
Desta feita, a Pedagogia tem novas bases, novos modelos e novos caminhos para um resultado também novo.
As escolas são cada vez mais cobradas pela sociedade para apresentarem resultados, com uma maior metodização do atuar docente, com maiores pressões por índices de aproveitamento e maior cerceamento, exigindo-se mais dos mesmos. Acaba-se a liberdade do professor em sua sala de aula, que se antes lhe pertencia, é agora somente um ambiente em que o profissional é um elemento a mais.
No entanto, há também uma maior compreensão da necessidade de se envolver o aluno no processo pedagógico. Não basta que ele decore ou aprenda, deve ser capaz de assimilar verdadeiramente a essência do conhecimento e usá-lo dialeticamente.
Desta feita, o futuro professor necessita também ser capaz de manejar mais elementos para triunfar em seu atuar no ensino.
Nas universidades, o aluno de Pedagogia tem contato com uma maior gama de teorias e modelos da Educação, assim como maiores campos de discussão, de pesquisa e aplicação teórico-prática das ferramentas necessárias para que ele se torne um excelente profissional do ensino.
Observando-se o nível das monografias produzidas nos cursos de graduação de Pedagogia, pode-se destacar que a área de abrangência dos temas se amplia de modo notável. Seja pela necessidade de se ampliar a qualidade do ensino, ou pelo melhor sucesso na educação de pessoas com necessidades especiais, na detecção e atendimento de problemas de déficit educacional, ou ainda pela ampliação da área profissional do pedagogo, como no caso da Pedagogia Empresarial, por exemplo, a produção monográfica nas instituições, e consequentemente o ganho científico - acadêmico de cada artigo ou TCC realizado.
Para solucionar o problema de eleger uma carreira para estudar, o melhor é analisar o que oferece cada uma das possibilidades disponíveis e ao conhecer mais a respeito das atividades que se acomodam aos gostos de cada um, poder escolher uma opção que se ajuste perfeitamente ao que se esta procurando.
Atendendo ao anterior, no presente artigo científico se oferecerá informação a respeito de uma das possíveis opções que se podem estudar e saber se isto se acomoda ao que se esta procurando ou simplesmente se deve ser descartado de sua lista. De tal forma se oferece a informação a respeito de estudar Pedagogia, opção que resulta muito útil graças a seus tantos campos de aplicação e o número quase infinito de possibilidades nas quais se pode atuar, além da grande quantidade de conhecimentos que se podem adquirir.
Falando mais a fundo a respeito do que se pode encontrar ao estudar Pedagogia, este campo permitirá atender um pouco de muitos temas, pois como se entende estudar Pedagogia de uma maneira geral permitirá a educação sobre muitos temas, isto principalmente se se tem a idéia de aplicar os conhecimentos adquiridos de estudar no que se refere à educação primária, no entanto também está presente a possibilidade de estudar Pedagogia para enfocá-la em alguma matéria específica, o que também é um grande opção.
Assim estudar Psicologia permitirá ser um excelente professor, já depois se lado em que matéria se especializa ou simplesmente aplicar em todos os ramos, para muitos o mero fato de ensinar aos demais resulta uma atividade muito gratificante
Quer saber mais sobre Psicologia e monografia?.
Estudar Pedagogia é ideal para aquelas pessoas que desfrutam de oferecer seus conhecimentos a outras pessoas e permitir-lhes que também se instruam, de tal forma o melhor é conhecer um pouco mais sobre qual é a forma devida na qual se deve ensinar, portanto é necessário preparar-se para poder desenvolver adequadamente as habilidades para instruir, além de ter a paciência e a inteligência para poder oferecer os conhecimentos da maneira mais adequada.
Os conhecimentos adquiridos ao estudar Pedagogia, permitirão aos estudantes a possibilidade de desenvolver-se em campos de ensino como a educação primária, educação infantil, mas se se enfatiza a tarefa de estudar magistério, podem-se dar conhecimentos referidos à educação física, línguas, já que se tenham os conhecimentos destas, entre as quais se destacam o uso adequado do Português e as diversas regras que acompanham o idioma e como uma segunda língua a ensinar se apresenta o Inglês ou o Espanhol.
Enfim, estudar Pedagogia oferecerá muitos campos de especialização.

PARA QUE SERVE ENTÃO UMA MONOGRAFIA OU UM TCC DE PEDAGOGIA

Muitas vezes, a elaboração da monografia, (ou um TCC, ou mesmo um artigo científico - conheça mais sobre o artigo científico) é uma fase essencial na vida do estudante graduando, já que muitas vezes é nessa fase em que ele aprende a manejar fontes bibliográficas de pesquisa, a redigir, verdadeiramente, um texto de profundidade científico-técnico, a se aprofundar na investigação de um questionamento
Se a afirmação acima é verdadeira em qualquer campo do conhecimento, para um estudante da área de Ensino tal afirmação é ainda mais séria, pela própria natureza da sua atuação profissional.
Seja em qualquer fase da atuação, mesmo no nífel fundamental, o professor terá como agir como orientador de trabalhos e pesquisas de seus alunos, se ele for um professor acadêmico, agirá como orientador de monografias dos mesmos, devendo saber manejar e avaliar os materiais produzidos pelos alunos.
Ao mesmo tempo, cada vez mais o professor é cobrado para se manter sempre atualizado, devendo ter contato com o que há de mais avançado na ciência educacional, habilidade trazida pela escrita monográfica.

TEMAS DE MONOGRAFIAS DE EDUCAÇÃO E ENSINO

Tal como afirmado acima, a temática das monografias de Pedagogia se expande. Isso demonstra uma maior necessidade de adequação e de expectativa em relação ao aluno de graduação, já que o mesmo poderá se servir da escolha correta do tema monográfico para o futuro, ou seja, poderá adequar o tema ao que espera fazer ao terminar o seu curso. Saiba mais sobre como escolher o tema de sua monografia de Pedagogia
Aqui estarão apresentados vários temas específicos de monografias de Pedagogia.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - Este tema de monografia ou de um TCC discute a população jovem e adulta que geralmente se insere nos programas de EJA, suas motivações e seu perfil. Observa-se um impacto diferenciado neste universo populacional nas salas de aula, já que suas motivações e suas estruturas mentais e emocionais são outras. Assim, urge a discussão acerca do movimento pedagógico envolvendo o ensino de jovens e adultos.
INVESTIMENTO EM PEDAGOGIA E EDUCAÇÃO NO BRASIL - Este artigo próprio para a fundamentação de um trabalho monográfico ou ainda um trabalho de conclusão de curso trata da defasagem no investimento educacional brasileiro se comparado aos demais países da América Latina
PSICANÁLISE E A EDUCAÇÃO - As possibilidades da teoria psicanalítica nas escolas públicas e privadas do Brasil são imensas. Apesar de ainda não haver a suficiente formação dos professores no sentido de se possibilitar diminuir os problemas pedagógicos dos alunos, suas famílias e a relação destes com as entidades escolares. Este é um excelente tema pedagógico para pesquisas, cabendo-se muitos olhares mais específicos.
A TEORIA DA APRENDIZAGEM - Como se dá o processo de ensino - aprendizagem em todas as áreas da sociedade em que está presente a Pedagogia.
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO - Este artigo aborda uma listagem de bibliografias muito interessantes para quem precisa se aventurar na pesquisa sobre este importante tema, que fundamenta todo e qualquer processo pedagógico de todas as sociedades humanas, estando em profundo aprimoramento contemporâneo, em que se discutem questões essenciais como a abrangência do fornecimento educacional, a qualidade do mesmo e os papéis dos novos agentes formadores.
FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR - Essência da importância do estudo continuado para a formação do professor. Como o docente deve sempre se aprimorar.
O ENSINO DA LINGUA HEBRAICA - Importância do ensino da lingua hebraica e do ensino de idiomas.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EAD - Como a Educação a Distância aumenta as possibilidades pedagógicas no ensino. A EAD e seu papel de popularização do conhecimento e da aprendizagem formal
O USO DE BLOGS NA EDUCAÇÃO - Este artigo trata da inserção dos blogs como ferramenta pedagógica na formação dos alunos.
A EDUCAÇÃO LIBERTADORA - Preceitos filosóficos da importância dos processos educacionais na libertação do indivíduo de suas amarras sociais e culturais em prol da plenitude.
A EDUCACAO FISICA EM PESQUISA DE MONOGRAFIA - Como o tema da Educação Física se aplica em uma monografia ou um TCC e como ela apreende diversas questões da Pedagogia. Como a Educação Física pode colaborar com o aprendizado.
INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A EDUCAÇÃO FÍSICA - Elementos interdisciplinares possíveis nas aulas de Ed. Física para o aprendizado ambiental.
PAPEL DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS E DA SALA DE AULA - Discute-se como o ambiente físico nos ambientes de aulas é importante para o sucesso dos processos de aprendizagem. A inflexão deste tema em uma monografia ou um trabalho de pesquisa de conclusão de curso é muito interessante para monografias prontas
A DEPRESSÃO INFANTIL E A INCLUSÃO ESCOLAR - Grassa entre nossas crianças e adolescentes o fenômeno da depressão, que tem marcadas diferenças da depressão adulta. Assim, o estudo monográfico de tal ocorrência é muito importante, pois pode gerar inflexões significativas nas exigências pedagógicas que os alunos depressivos podem apresentar. Da mesma forma, este artigo discute o papel inclusivo da escola em tais casos.
A AVALIAÇÃO NO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA - Apesar da variabilidade do curso, os processos avaliadores têm o mesmo papel, e fundamentam-se nas mesmas bases educacionais, que em qualquer outra disciplina ou área do conhecimento. As avaliações, no curso de graduação desta matéria, muitas vezes são desvirtuadas, perdendo-se pedagogicamente uma ótima oportunidade para reforçar o aprendizado nos alunos.
A FILOSOFIA MATEMÁTICA PLATÔNICA NA PEDAGOGIA - Platão tinha uma enorme consideração pelo ensino das ciências matemáticas. Veja como este filósofo se embasou no conhecimento matemático para construir suas ideias e seus conceitos. Além disso, saiba como utilizar a filosofia matemática deste autor na construção motivacional das aulas desta disciplina.
A DANÇA NA ESCOLA - Discute-se aqui o papel da dança na formação dos alunos. A aprendizagem de diversos estilos e modalidades de danças na escola pode auxiliar de diversas formas, desde o desenvolvimento da motricidade como o inculcamento de conceitos secundários ou transversais como cultura, entre diversos outros.
PNL OU PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA - A programação neurolinguística, também denominada PNL, é uma excelente possibilidade de fixação e processamento de conteúdos pedagógicos durante os processos educacionais. Observe nesta pesquisa monográfica publicada como se pode proceder para ampliar a compreensão dos alunos.

fonte\:  http://www.monografiaac.com.br/monografiapedagogia.html

Obrigado pela visita, volte sempre.

sábado, 5 de julho de 2014

Clemente V e a supressão da Ordem do Templo



 Palestra no XVIII CEOD-ES (Colatina) sobre o processo que suprimiu a Ordem dos templários, baseada em trabalho originalmente publicado em "Abacus 10 - El filo de la esencia. De la gloria al descenso a los infiernos. Número conmemorativo. 700 años del fin de un mito" (Abril-Junio de 2012), p. 42-57.


Obrigado pela visita, volte sempre.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cuidados na escolha da colônia de férias



Atualmente as crianças têm uma vida bastante atribulada, repleta de horários e compromissos: escola, esportes, cursos extras (inglês, informática, artes), terapia, médicos - hoje a medicina é preventiva, exigindo idas semanais aos consultórios. Como exemplo podemos citar os aparelhos ortodônticos, RPG - enfim, a agenda da criançada mais se parece com a de um profissional bastante ocupado.
Sem tempo para viver a infância e brincar, sofrendo pressões para as quais ainda não está preparada, a criança acaba estressada, correndo o risco de adoecer .
Daí a importância do período de férias. Ele tem todo um sentido para a criança, servindo para relaxar, descansar, estar em contato com a família, brincar, passear, ficar de preguiça. Sem perceber a criançada descansa, carregando as baterias e preparando-se para dar conta das obrigações do período letivo seguinte.
Os pais também levam uma vida atribulada e nem sempre é possível tirar férias junto com os filhos ( por mais que desejem fazê-lo ), além de que as férias escolares são mais longas que as férias dos pais. Muitos serviços direcionados às crianças surgiram para atender às necessidades dos pais e não das próprias crianças. Para aqueles que precisam trabalhar nas férias escolares dos filhos, colocá-los em uma colônia de férias pode ser uma ótima opção, capaz de proporcionar momentos muito agradáveis, mas os pais precisam estar atentos a algumas questões importantes:
  • Conheça a proposta do espaço e as pessoas responsáveis pelo projeto. Não hesite em tirar todas as dúvidas. Pergunte sobre as atividades oferecidas, procedimentos em caso de acidentes, segurança dos espaços oferecidos, formação dos profissionais que acompanham as crianças.
  • A criança deve conhecer o espaço e pelo menos um adulto responsável, que possa servir como referência; ficar com pessoas estranhas pode gerar insegurança e medo. Quanto menor a criança, maior se torna a importância desse item. Se for necessário disponha-se a enfrentar um período de adaptação.
  • Organização é fundamental para a criança; além de permitir que a proposta funcione, a organização e a rotina trazem segurança. Mas não esqueça que seu filho está em período de férias, onde os horários não devem ser tão rígidos. Se ele desejar faltar um dia ou dormir um pouco mais naquela manhã, procure respeitar; não o faça ficar tão preso ao relógio.
  • Alguns locais oferecem a colônia de férias fora da cidade. A proposta pode ser genial, o lugar maravilhoso, mas seu filho deseja fazer isso? Sente-se seguro para ficar tantos dias longe de casa? É capaz de ser responsável pelos seus pertences? Você pode entrar em contato com ele e ele com você quando desejar? Existem idades e idades, crianças e crianças. O que é bom para o filho de um amigo pode não ser muito bom para seu filho. Escute com atenção o que ele tem a dizer. É possível que seu filho escolha viver essa experiência e diante de uma dificuldade se arrependa e peça para voltar para casa – esteja consciente disso.
  • Procure tirar ao menos um final de semana prolongado para estarem juntos, fazendo algo de diferente do período letivo. Não é preciso nada de tão dispendioso ou mirabolante – seu filho deseja estar com você. Fazer biscoito; um piquenique em um parque diferente; jogar; contar histórias; ir à praia no final da tarde são exemplos de atividades que podem ser super prazerosas para a família e verdadeiramente relaxantes para a criança.
Por Heloisa Coutinho


http://www.criancaemfoco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=190:cuidados-na-escolha-da-colonia-de-ferias&catid=24:artigos&Itemid=90

Obrigado pela visita, volte sempre.

História do Varuthini Ekadasi O Dia no Calendário Védico . sabádo – 04 de Abril de 2024. Suddha Ekadasi – Varuthini Ekadasi.

VARUTHINI EKADASHI Yudhishthira Maharaja disse: “Ó Vasudeva, ofereço minhas mais humildes reverências a Ti. Por favor agora descreva o Ekada...